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Controle biológico com o uso de

insetos benéficos e técnicas

inovadoras na distribuição de

inimigos naturais

Ivan Cruz

Controle Biológico

Spodoptera frugiperda

Lagarta do cartucho

Exemplo:

Controle Biológico

Plantas comerciais

utilizadas como

hospedeiras

30

Motivo 1

Plantas comerciais utilizadas como hospedeirasMotivo 1

Controle BiológicoSpodoptera frugiperda : pressão populacional o ano todo

0

5

10

15

20

25

1-jan 1-fev 1-mar 1-abr 1-mai 1-jun 1-jul 1-ago 1-set 1-out 1-nov 1-dez

Ma

rip

osa

s/a

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ilh

a/d

iaSete Lagoas, 2011 (três áreas)

mariposa o ano todo

Motivo 2

Controle Biológico

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0M

arip

osa

/arm

ad

ilh

a/d

ia

Sete Lagoas, 2012, quatro áreas

Spodoptera frugiperda: pressão populacional o ano todo

Motivo 2

Controle Biológico

Motivo 3

Controle Biológico

Controle Biológico

Motivo 4

Controle Biológico

Monitoramento

Controle Biológico

Monitoramento Controle biológico

X

Controle Biológico

aceleração após a Segunda Guerra Mundial

a partir de 2007/2008

maior conscientização a partir de 2012

Controle de Pragas

Controle Biológico

Inseticidas químicos

Plantas Geneticamente Modificadas

Controle Biológico

Método predominante de “controle”

Muitas formulações disponíveis

Tradição no uso

Co

ntr

ole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Inseticidas químicos

Controle Químico

Controle Biológico

Insetos

pragas

em milho

23 de maio 2015

276

Milho

Insetos pragas

Inseticidas

para a

lagarta

do cartucho152

Lagarta-do-cartucho

55%

457

Algodão

Insetos pragas

Inseticida Classe I

Extremamente tóxico

108

433

Tomate

Insetos pragas

89

Extremamente

tóxico

Efeitos colaterais (não alvo)

Resistência da praga

Eliminação de agentes de controle biológico

Desperdício de água

Efeito letal sobre organismos benéficos

que ajudam a controlar as pragas naturalmente.

Co

ntr

ole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Inseticidas químicos

Quebra de resistência

Efeito colateral (redução de alguns

benéficos)

Pragas não alvo ocupando o espaço

deixado pela praga principal

Co

ntr

ole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Plantas Geneticamente Modificadas

Dichelops melacanthus

Con

trole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Pragas não alvo

de milho Bt:

Plantas Geneticamente Modificadas

Interesse comercial:

Poucas espécies vegetais transformadas

(cultivares Bts)

Con

trole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Plantas Geneticamente Modificadas

Fluxo constante de mariposas

Co

ntr

ole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Plantas Geneticamente Modificadas

Microrganismos:

vírus, bactérias, fungos,

protozoários, nematoides

Insetos e ácaros

Co

ntr

ole

de

Pra

ga

s

Controle Biológico

Controle Biológico

1895: Proposta para uso de Trichogramma na agricultura

1929: Criação de Trichogramma em hospedeiro alternativo

1949: Colonização de Chrysoperla

1956: Ácaros predadores, para o controle de ácaros em morango

1968: Criação da Koppert

1975: Trichogramma liberado para controlar Ostrinia nubilalis

Controle Biológico

1981: IOBC (Organização Internacional de Controle Biológico)

1988: Parasitas de mosca-branca, estufas Europa

1990: Associação dos Produtores de Agentes Biológicos de

Controle Natural (ANBP ) criada na Califórnia

1995: Disponibilidade Comercial de dieta artificial para

predadores

1995: Criação da Associação Internacional de Produtores de

Biocontroladores (IBMA) na França

Controle Biológico

Controle Biológico

Fundada em

07/11/2007:

empresas

produtoras e

comerciantes de

produtos

biológicos para

controle de pragas.

Controle Biológico

Liberar ACB

DISPONIBILIDADE COMERCIAL (EUA)

Controle Biológico

Liberar ACB

DISPONIBILIDADE COMERCIAL (EUA)

NEMATOIDES

Heterorhabditidae: Heterorhabditis

Steinernematidae: Steinernema

ARACNIDEOS

Laelapidae: Hypoaspis

Phytoseiidae: Amblyseius,

Galendromus,

Mesoseiulus,

Neoseiulus,

Phytoseiulus

COLEOPTERA

Coccinellidae: Cryptolaemus,

Delphastus,

Hippodamia

Rhyzobius

Stethorus

Cybocephalidae: Cybocephalus

Histeridae: Carcinops

Staphylinidae: Dalotia (= Atheta)

Controle Biológico

Liberar ACB

DISPONIBILIDADE COMERCIAL (EUA)

DIPTERAAphidoletes, Feltiella

HEMIPTERAOrius, Podisus

NEUROPTERAChrysoperla

HYMENOPTERA

Aphelinus, Aphytis, Encarsia,

Eretmocerus, Aphidius, Cotesia,

Dacnusa, Leptomastix,

Metaphycus, Diglyphus,

Pediobius, Muscidifurax,

Nasonia, Splangia,

Trichogramma (3 spp)

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Inseticidas biológicos registrados no MAPA

Trichogramma pretiosum

Fonte: Knutson, A. The Trichogramma manual

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Distribuição dos insetos na área alvo

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Diatraea Spodoptera Mosca da espiga

Uso de armadilha detecção da chegada da praga na área alvo

Fêmea virgemFeromônio

Atraente alimentar

Controle Biológico

Controle Biológico

Liberar ACB

“Formulações” de Trichogramma

• Trichogramma é fornecido como pupas em desenvolvimento

dentro de ovos da traça-das-farinhas (Anagasta kuehniella).

• As pupas são colocadas em cartelas (única ou subdivididas

em cápsulas) ou fornecidas sem estarem agregadas (“ovo

solto”).

• Ovos soltos são vendidos por grama (por exemplo, 50.000

ovos por grama)

Controle Biológico

Controle Biológico

Métodos de liberação de Trichogramma

Controle Biológico

• Cartelas (com 60 cápsulas) para distribuição individual.

• Cada cápsula mede cerca de 30 mm x 30 mm com 3 mm de

espessura contendo mais de 1000 vespas.

• As vespas emergem da cápsula através de pequenos orifícios de

saída cerca de 4 dias após o envio pelo fabricante.

Cartelas/Cápsula

Controle Biológico

Cartelas/Cápsula

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Liberação a campo de vespas adultas

Controle Biológico

Trichogramma deve ser liberado quando as

mariposas estão ativas e fazendo postura.

O pico de postura geralmente ocorre logo após

um pico no número de mariposas capturados

em armadilhas de feromônio.

Momento da liberação

Controle Biológico

Número de liberações

10 dias

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Cápsulas de liberação

• Método prático de distribuição de Trichogramma.

• Úteis em áreas onde as chuvas são comuns ou onde os ovos

parasitados precisam de proteção contra predadores.

• As vespas começam a emergir em torno do tempo indicado na

embalagem se mantidas em temperatura ambiente, sem incidência

direta de raios solares

• Em tempo mais frio, a emergência pode demorar mais tempo.

Controle Biológico

Frasco indicador

• O pacote também poderá será acompanhado por um pequeno frasco

transparente contendo ovos parasitados.

• Este frasco é utilizado como um indicador do surgimento de vespa.

• As vespas no frasco claro surgirão cerca de 24 horas antes de as das

cápsulas. Então, começar a colocar as cápsulas no campo quando as

vespas emergir no frasco indicador claro.

Controle Biológico

Atraso na emergência das vespas

• Se as condições de campo não estão adequadas para a liberação

(chuvas ou muito calor), o frasco indicador e as cápsulas podem

ser armazenadas numa geladeira comum por até 3 dias.

• Porém, não deixar a temperatura da geladeira cair abaixo 3 oC.

Controle Biológico

Local de colocação das cápsulas

• Grampeadas em um canto da folha ou talo (tomate) ou jogá-las

dentro do cartucho do milho.

• Algodão/soja podem ser colocadas na sombra sob as plantas.

• Temperatura alta: selecionar um local sombreado.

Controle Biológico

Controle Biológico

Liberações Inoculativas

• Para liberações de taxas mais baixas e em áreas maiores

(por exemplo, algodão, milho, sorgo, soja) as cápsulas

podem ser colocadas em faixas (bandas), em vez do grid.

• Isso reduz consideravelmente o tempo de aplicação.

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

16 m

Pontos de liberação em faixa

25 cápsulas/ha

16 m

Controle Biológico

Controle Biológico

• Os ovos parasitados contendo pupas de Trichogramma são colocados em solução aquosa

• Eles são aplicados em água com um agente dispersante de poliacrilato. O dispersante mantém as pupas em suspensão com agitação mínima.

• A mistura pode então ser dosada na folhagem.

Ovos soltos via pulverização

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Aplicação mecanizada

• Nos EUA a aplicação de Trichogramma em milho tem sido realizada

via água com equipamentos que permite aplicação em até 50 hectares

utilizando uma mistura de 25 litros, em 2 horas.

• Pode ser adaptado a um trator ou pulverizador costal de modo a que

as vespas possam ser aplicadas do mesmo modo que outros produtos.

• Método rápido e adequado para áreas maiores, mas para melhores

resultados precisa ser mais bem calibrado.

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Liberação de Trichogramma formulado em cápsulas por avião agrícola

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico Conservativo

Redesenhar a paisagem agrícola

Controle Biológico

Controle Biológico

Conhecer a Dinâmica Populacional das

Pragas que se quer controlar

Controle Biológico

Telenomus remus, parasitoide de ovos

Mudança de Paradigma

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Controle Biológico

Ivan Cruz31 3027 1244

ivan.cruz@embrapa.br

Obrigado!

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