empreendedorismo prof. rafael damé andretti. vivemos um novo momento!

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EMPREENDEDORISMOEMPREENDEDORISMO

Prof. Rafael Damé AndrettiProf. Rafael Damé Andretti

VIVEMOS UM NOVO MOMENTO!

QUE NOVIDADE...QUE NOVIDADE...

PRODUTOS PRODUTOS CADA VEZ CADA VEZ

MAIS IGUAISMAIS IGUAIS

PREÇOSPREÇOSCADA VEZ CADA VEZ

MAIS IGUAISMAIS IGUAIS

CLIENTES CLIENTES CADA VEZ BEMCADA VEZ BEM

MAIS MAIS INFORMADOSINFORMADOS

O mercado, que antes era um espaço de oferta e procura entre

concorrentes diretos...

8

O MICROAMBIENTE DA EMPRESA

EMPRESA

DPTOS. DA EMPRESA

INTERMEDIÁRIOSCONCORRENTES

FORNECEDORESPÚBLICOS

CLIENTES

Mercados Consumidores; industriais;revendedores; governamentais einternacionais

Com. Financeira e localÓrg defesa cons. Mídia; GovernoPúblicos gerale interno

9

MACROAMBIENTE EXTERNO

EMPRESA

Condiçõeseconômicas

Condiçõesdemográficas

Forças culturais e

sociais

Forçaslegais epolíticas

ForçasNaturais

Tecnologia

10

O MICRO E MACROAMBIENTE DA EMPRESA

EMPRESA

Clientes

Intermediários

Fornecedores

Departamentos

Concorrentes

Públicos

TecnologiaForças legais

e políticas

Forças culturais

e sociais

Condições Demográficas

Forças

Naturais

Condições

econômicas

Organização

Governo

Alta Administração

Fornecedores

Mídia

Associações e Entidades de Classe

Representantes da Comunidade

Concorrência

Consumidores

Comunidade Financeira

Sindicatos

Grupos de pressão

Empregados

Stakeholders

CONCORREMOS COM O BOLSO DO CONSUMIDOR!!!

Mega-Tendências do mercado atual

– Retorno às origens (fuga do stress)

– 99 Vidas ( 1000 coisas ao mesmo tempo)

– SOS ( Guardiões da Sociedade)

– Consumidor Vigilante ( Não tolera +)

– Liderança das Mulheres

– Renovação religiosa

O foco hoje em dia está nos SERVIÇOS!

Que é altamente dependente de conhecimento!

O MUNDO ESTÁ À CAÇA DE GRANDES TALENTOS

• DESAPARECIMENTO DO EMPREGO

• AUMENTO DO TRABALHO COM NOVOS VÍNCULOS

• MAIS TRABALHO JUST IN TIME (Temporários)

Fonte: IBM

FALTARÃO TALENTOS

A NOVA REALIDADEA NOVA REALIDADE

• 25% dos profissionais permanecem na mesma empresa por mais de um ano

• Segundo a ONU os estudantes de hoje passarão por dez a catorze empregos até os 38 anos de idade.

• Mais de 3.000 novos livros são publicados diariamente e quando são lançados já estão velhos

• A quantidade de informação técnica nova dobra a cada dois anos.

A NOVA REALIDADEA NOVA REALIDADE

Isso quer dizer que metade do que você aprendeu no primeiro ano da faculdade já estava ultrapassado no

terceiro ano

• Segundo o Programa de Avaliação de Sistemas Educativos mais difundido no mundo o Brasil é número 54 em Matemática entre 57 países

• E é número 49 entre 56 países se considerarmos a leitura

EDUCAÇÃO NO BRASILEDUCAÇÃO NO BRASIL

O QUE ACONTECE EM NOSSA O QUE ACONTECE EM NOSSA REGIÃO DIANTE DISSO TUDO?REGIÃO DIANTE DISSO TUDO?

ESTAMOS ESTAMOS PREPARADOS?PREPARADOS?

Tendências de Consumo

Ou vc pega...

Ou ela te pega.

Se alguém aqui ainda duvida disso...

Não é necessário

criar um único

produto ou serviço

para gays, mas é

possível

customizar e

também ajustar

sua propaganda.

PINK PROFITS ou O MERCADO GAY

A população com mais de 50 anos é a que mais cresce no mundo e as

previsões de expectativa de vida são as mais elevadas.

A cada sete segundos um cidadão americano faz 50 anos.

Estima-se que o gasto anual dos Baby Boomers seja de mais de 2

trilhões de dólares.BOOMING BUSINESS ou A SEGUNDA JUVENTUDE

50% da população, 80% das decisões de compraas mulheres têm cada vez mais controle em categorias que antes não eram

tradicionalmente objetivadas a elas, como carros, computadores, serviços financeiros,

reforma da casa e produtos eletrônicos.

Lancia Ypsilon B-Kini 2004

Cerveja funcional (nutritiva), leve (1% de álcool), que mistura o sabor da cerveja com suco de fruta, e vem sendo promovida como uma bebida saudável para mulheres.

GERAÇÃO C(conteúdo)

Mais de 65.000 vídeos são publicados no YouTube POR DIA!

Está tudo bem em produzir, escrever, bloggar, desenhar, compor, dirigir!

A INFORMAÇÃO ESTÁ NA A INFORMAÇÃO ESTÁ NA MÃO DE TODOSMÃO DE TODOS

TODOS OS MERCADOS TODOS OS MERCADOS PODEM SER POTENCIAISPODEM SER POTENCIAIS

Por falar em preço, ATENÇÃO!

Os clientes podem lhe trocar por descontos

melhores ou iguais aos que você oferece.

O Barato do Barato

NÃO VENDEMOS MAIS NÃO VENDEMOS MAIS PARA UMA PESSOA SÓPARA UMA PESSOA SÓ

NUNCA HOUVE NUNCA HOUVE UMA GERAÇÃO UMA GERAÇÃO

MAIS NOVA MAIS NOVA ““ENSINANDO”...ENSINANDO”...

A maior mudança...

• A maior mudança foi justamente no Mercado (marketing e vendas)

• Isto porque o “poder” mudou das mãos da empresa para as mãos do cliente

ORGANOGRAMA TRADICIONALORGANOGRAMA TRADICIONAL

Alta Administração

Gerencia de Nível Médio

Profissionais de Linha-de-frente

Clientes

Clientes

Pessoal de linha-de-frete

Gerencia de Nível Médio

Alta adminis-tração

Clien

tesClientes

Organograma de empresa Orientada Organograma de empresa Orientada para o Clientepara o Cliente

49

CRIANDO VALOR PARA OS CLIENTESMarketing voltado para o valor

BENEFÍCIOS

CUSTOS

Valorsuperior

ValorInferior

QUANDO OS BENEFÍCIOS DO PRODUTO PESAM MAIS QUE OS CUSTOS O VALOR É SUPERIOR

Filosofias das Administração de Marketing

SOCIEDADE(bem-estar do homem)

Conceito deMarketingSocietário

CONSUMIDORES EMPRESAS(satisfação de desejos) (lucros)

NOSSOS AVÓS FALARAM MUITA

COISA BOA!

A GRAMA DO VIZINHO É SEMPRE MAIS VERDE QUE A

NOSSA

HOJE, É OBRIGAÇÃO QUE SUA GRAMA SEJA MAIS

VERDE QUE A GRAMA DO VIZINHO

MAS OS VELHOS FALARAM MUITA

BOBAGEM TAMBÉM

DEVEMOS TRATAR NOSSOS CLIENTES

COMO NÓS GOSTARÍAMOS DE SER

TRATADOS

DEVEMOS TRATAR NOSSOS CLIENTES

COMO ELES GOSTARIAM DE SER

TRATADOS

57

ESTÁ TUDO ÀS CLARAS: NÃO SE ENGANA MAIS

NINGUÉM !

58

OS CLIENTES “FIÉIS” ESTÃO DANDO UMA

EXPERIMENTADINHA EM OUTRAS OPÇÕES...

59

VAMOS TIRAR A BUNDA DA CADEIRA !

E SAIRMOS DA E SAIRMOS DA ZONA DE ZONA DE

CONFORTO!CONFORTO!

6161

A GENTE NÃO SE LIVRA MAIS DO CLIENTE.

6262

E HOJE SOMOS TODOS

VENDEDORES.

AFINAL, O QUE O CLIENTE COMPRA?

SOLUÇÕES PARA SEUS PROBLEMAS!!!

E NÓS VENDEMOS E NÓS VENDEMOS BENEFÍCIOS!!!!BENEFÍCIOS!!!!

EM UM MUNDO DE TANTAS TECNOLOGIAS, TALVEZ O QUE

DIFERENCIE O ÓTIMO DO MEDÍOCRE SEJAM DETALHES

ACREDITEM!SÃO DETALHES!!!

Empreendedorismo

Empreendedorismo é o envolvimento de pessoas e processos

O empreendedor é aquele que percebe uma oportunidade e cria meios (nova empresa, área de negócio, etc.) para persegui-la.

O processo empreendedor envolve todas as funções, ações, e atividades associadas com a percepção de oportunidades e a criação de meios para persegui-las.

O empreendedor

“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais” Joseph Schumpeter (1949)

“É aquele que faz acontecer, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização” José Dornelas (2001)

O empreendedor

Em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:

– Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz

– Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive

– Aceita assumir os riscos e a possibilidade de fracassar

72

INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMOINTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO

Substituir a Síndrome do empregado pelo vírus do empreendedor.

Síndrome da dependência.

Interpretar o mercado e identificar oportunidades

Conhecer a cadeia econômica, o ciclo produtivo.

Entender do negócio

Transformar conhecimento em RIQUEZA.

72

73

Afinal quem é oAfinal quem é o empreendedorempreendedor ??

• É alguém - uma pessoa - que empreende – que constrói algo novo;

• Alguém que possui uma visão à frente - enxerga o futuro - e se propõe a construi-lo;

• Alguém que tem motivação e energia para promover mudanças;

• É um agente de transformação !

• O empreendedor é alguém que não está satisfeito com o estado das coisas e deseja construir o novo através de mudanças.

73

74

Quem e quais são osQuem e quais são os empreendedoresempreendedores ??

• O empreendedor tem visão de futuro, planeja o empreendimento, reúne os recursos e constrói o novo;

• Reflita e responda:

1. O empreendedor é sempre um empresário ?

2. Um professor pode ser empreendedor? Como ?

3. Um funcionário de uma empresa pode ser empreendedor?

4. O Padre da sua igreja pode ser empreendedor?

5. Pense nas pessoas que você conhece - quem você reconhece como uma pessoa empreendedora?

6. E quem você acha que não é empreendedor ?

74

75

Empreendedor X EmpresárioEmpreendedor X Empresário

• Os termos são muitas vezes utilizados “incorretamente” como sinônimos.

• O empresário para ter sucesso precisa ser empreendedor - uma pessoa de atitudes, com visão, energia, etc.

• Um empreendedor nem sempre é um empresário - dono do seu próprio negócio.

• Mas pessoas com perfil empreendedor é o que o mercado de trabalho esta à procura!

• Pense nisto: você quer alguém ao seu lado esperando que as coisas aconteçam ou alguém que faz as coisas acontecerem?

75

Empreendedores de sucesso

Quem é o empreendedor?

*Fonte: Dornelas, JCA. Empreendedorismo na Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Tipos de empreendedores*

• Nato• Que aprende (inesperado)• Serial• Corporativo• Social• Necessidade• Herdeiro (sucessão familiar)• “Normal” (planejado)

*Fonte: Dornelas, JCA. Empreendedorismo na Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Mitos sobre o empreendedorMito 1: Empreendedores são natos, nascem para o sucesso

– Realidade:• Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nível de

inteligência, empreendedores de sucesso acumulam relevantes habilidades, experiências e contatos com o passar dos anos.

• A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades aprimora-se com o tempo.

Mito 2: Empreendedores são “jogadores” que assumem riscos altíssimos

– Realidade:• tomam riscos calculados• evitam riscos desnecessários• compartilham o risco com outros• dividem o risco em “partes menores”

Mitos sobre o empreendedor

Mito 3: Os empreendedores são “lobos solitários” e não conseguem trabalhar em equipe

– Realidade:• São ótimos líderes• Criam times• Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho

com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros

Mitos e verdades (Fonte: livro “Empreendedorismo na Prática”)

• Experiência anterior no ramo: VERDADE

• Relacionamento/networking: VERDADE

Mitos e verdades

• Planejamento: VERDADE– intuição x planejamento

• Risco calculado: VERDADE

Mitos e verdades

• Ganhar dinheiro: MITO

• Trabalhar menos: MITO

O que eles/elas buscam...

Realização de seus sonhos

85

Visão empreendedoraVisão empreendedora

• Variáveis Econômicas:Variáveis Econômicas: incentivos de mercado (novas necessidades

sociais) e estoque de capital.

• Variáveis Sociais: Variáveis Sociais: legitimidade social, estrutura legal, cultural e

mobilidade social.

85

O processo empreendedor

Gerenciar o negócioestilo de gestãofatores críticos de sucessoidentificar problemas atuais e potenciaisimplementar um sistema de controleprofissionalizar a gestãoentrar em novos mercados

Identificar eavaliar a oportunidadecriação e abrangência da oportunidadevalores percebidos e reais da oportunidaderiscos e retornos da oportunidadeoportunidade versus habilidades e metas pessoaissituação dos competidores

Determinar e Captaros recursosnecessáriosrecursos pessoaisrecursos de amigos e parentesangelscapitalistas de riscobancosgovernoincubadoras

Desenvolver o Plano de Negócios1. Sumário Executivo2. O Conceito do Negócio3. Equipe de Gestão4. Mercado e Competidores5. Marketing e Vendas6. Estrutura e Operação7. Análise Estratégica8. Plano FinanceiroAnexos

Fatores ambientais e pessoais

inovação evento inicial implementação crescimento

AmbienteoportunidadecriatividadeModelos (pessoas) de sucesso

Ambientecompetiçãorecursosincubadoraspolíticas públicas

Ambientecompetidoresclientesfornecedoresinvestidoresbancosadvogadosrecursospolíticas públicas

Fatores Pessoaisrealização pessoalassumir riscosvalores pessoaiseducação experiência

Fatores Pessoaisassumir riscosinsatisfação com o trabalhoser demitidoeducaçãoidade

Fatores Sociológicosnetworkingequipes influência dos paisfamíliaModelos (pessoas) de sucesso

Fatores Pessoaisempreendedorlídergerentevisão

Fatores Organizacionaisequipeestratégiaestruturaculturaprodutos

Processo empreendedor(modelo de Timmons)

Recursos

Equipe

Oportunidade

CriatividadeLiderança

Comunicação

Ambiguidade

Incerteza

Forças

externas

Mercado

de capitais

“Fits and Gaps”

business plan

© Jeffry Timmons and Steven Spinelli, Babson College

A equipe, o time

• O empreendedor líder

• O time gerencial

• Experiência e know-how

• Habilidades gerenciais e competências

• Objetivos pessoais e valores

• Atitudes e filosofia

A oportunidade• Busca, formatação, criação• A janela: tempo• Requisitos de implementação• Análise e avaliação• Retorno econômico• Recompensa X Risco• Perspectiva de retorno

Empreendedores potenciais que não sabem identificar o mercado alvonão estão preparados para implementar seus projetos empresariais.

Eles apenas tiveram uma idéia, mas não identificaram uma necessidade de mercado!

Fontes de idéias para novos negócios

Experiência prévia no ramo 43%Aperfeiçoamento de negócio atual 15%Identif. de oport. de negócios /nec. mercado 11%Busca sistemática 7%Brainstorming ou hobby 5%

Fonte: Inc. magazine

Sorte?

Em empreendedorismo sorte é o encontro da preparação com a oportunidade!

Implicações para a carreira

• Trabalhe em um setor que você goste

• Pesquise o setor

• Obtenha um trabalho em uma empresa de rápido crescimento neste setor

• Seja paciente: aguarde a oportunidade certa bater à porta

Encontrando oportunidades de alto potencial

• Ganhe experiência relevante no ramo

• Construa seus contatos profissionais (network)

• Saiba onde detectar oportunidades

• Leia tudo e de tudo, Converse com todos

• Boas oportunidades são difíceis de encontrar, seja paciente!

95

3. A PRÁTICA DO EMPREENDEDORISMO3. A PRÁTICA DO EMPREENDEDORISMO

96

Tipos de EmpreendedoresTipos de Empreendedores

• Bolton destaca 3 tipos de empreededores:

– Empreendedor de negócios : aquele que identifica oportunidades no mercado, planeja e constrói novas empresas;

– Empreendedor interno: [intra-preneuship]o indivíduo que promove as mudanças dentro da empresa em que trabalha; re inventa a emprese e os negócios, etc;

– Empreendedor Comunitário ou social: aquele que promove mudanças, reune recursos e constrói em benefício da comunidade – voluntariado; terceiro setor

96

97

CARACTERISTICAS BÁSICASCARACTERISTICAS BÁSICAS

a) Necessidade de Realização:

As pessoas com alta necessidade de realização gostam de competir com certo padrão de excelência e preferem ser pessoalmente responsáveis por tarefas e objetivos que atribuíram a si próprias.

Os empreendedores apresentam elevada necessidade de realização.

98

b) Disposição para assumir riscos:

O empreendedor assume vários riscos ao iniciar seu negócio, entre eles: financeiros; familiares; psicológicos.

Assumem riscos até o ponto que podem exercer determinado controle pessoal sobre o resultado. A preferência pelo risco moderado reflete a autoconfiança do empreendedor.

c) Autoconfiança:

Quem possuiu confiança sente que pode enfrentar os desafios que existem ao seu redor e tem domínio sobre os problemas que enfrenta. Acreditam em suas habilidades pessoais para superar os problemas.

98

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5. OS TIPOS DE EMPREENDEDORES5. OS TIPOS DE EMPREENDEDORES

100

EMPREENDEDOR ARTESÃOEMPREENDEDOR ARTESÃO

São pessoas que iniciam um negócio basicamente comhabilidades técnicas e um pequeno conhecimento de gestão denegócios.

Tem experiência técnica mas pouca capacidade de gerir o negócio

Sem visão de futuro.

• Não efetua planejamento, é paternalista;

• Reluta em delegar autoridade, é centralizador;

• Não tem estratégias de Marketing e é responsável direto pelas vendas.

101

EMPREENDEDOR OPORTUNISTAEMPREENDEDOR OPORTUNISTA

Tem educação técnica, com estudos em administração,economia, legislação, etc. Procura sempre estudar e apreender,caracteriza-se por:

• Evita o paternalismo na condução da equipe;

• Delega autoridade necessárias ao crescimento;

• Emprega estratégias de marketing

• Planeja o crescimento da empresa

• Efetua o controle através de pesquisas e estudos do mercado.

101

102

OS CAMINHOS DO EMPREENDEDOROS CAMINHOS DO EMPREENDEDOR

SUCESSO

EXPERIÊNCIA

APRENDIZADO

ERRO

FRACASSO

O empreendedorencara o fracasso e o erro como etapas

de um processode aprendizado e

aquisição deexperiência nocaminho rumo

ao sucesso

103

CAUSAS DE INSUCESSOCAUSAS DE INSUCESSO

Incompetência do empreendedor

Desconhecimento do mercado

Falta de experiência gerencial

Falta de qualidade

Localização errada

Problemas societários

Sucessão familiar

103

104

CAUSAS DE INSUCESSOCAUSAS DE INSUCESSO

Suprimento de matéria-prima

Planejamento operacional e estratégico

Tecnologia ultrapassada

Excesso de imobilização financeira

Falta de controle nos custos

Qualificação do pessoal

Confusão entre pessoa física e jurídica

105

FATORES CRÍTICOS - DecisãoFATORES CRÍTICOS - Decisão

Qual será o negócio ? ( produtos e serviços).

Qual o tipo de cliente a ser atendido?

Forma legal de sociedade.

Necessidades financeiras

Local é adequado ?

Como encantar os clientes?

106

Como administrar as operações cotidianas do negócio? Como produzir bens e serviços com qualidade e custo compatível ?

Como obter conhecimentos sobre o mercado?

Como vender e promover?

Como dominar o mercado fornecedor ?

FATORES CRÍTICOS - DecisãoFATORES CRÍTICOS - Decisão

107

Possibilidades de NegóciosPossibilidades de Negócios

Negócios existentes

Franquias

Licença de produtos

Revista de negócios

Universidades e Institutos de pesquisa

Feiras e exposições

Contatos com compradores

108

Consultorias e contatos profissionais

Mudanças demográficas

Imitação

Transformar problemas em oportunidades

Obs. Idéia é diferente de Oportunidade

Possibilidades de NegóciosPossibilidades de Negócios

109

Outras PossibilidadesOutras Possibilidades

Pequenos nichos de mercado que envolvem um pequeno volume de negócios;

Atendimento às necessidades individualizadas e personalizadas de acordo com cada cliente;

Surgimento de oportunidades passageiras de mercado que envolvem agilidade e prontidão para rápidas decisões e alterações em produtos/serviços.

109

110

ETAPAS DO PROCESSO VISIONÁRIOETAPAS DO PROCESSO VISIONÁRIO

PLANEJAMENTO

1 – Imaginar e definir um contexto organizacional.

2 – Visar um nicho de forma diferenciada.

3 - Descobrir uma oportunidade.

4 – Compreender um setor de negócios.

5 – Identificar um interesse por um setor de negócios.

110

111

EVITAREVITAR

Paixão pelo produto.

Paranóia do negócio.

Perfeccionismo.

Muito tarde ou muito cedo.

Evitar a concorrência.

Preço baixo como estratégia de entrada.

Impaciência.

Desejo e necessidade de obter lucros rápido.

112

7. AS EMPRESAS7. AS EMPRESAS

113

Empresas Atacadistas e VarejistasEmpresas Atacadistas e Varejistas

1 – Comércio Atacadistas: Produtos alimentícios, de roupas e vestuário, de microinformática, de papel e papelão de combustível, etc.

2 – Comércio Varejista : Supermercados, lojas de roupas e vestuários, casa de carnes, restaurantes e fast-foods, postos de gasolina, etc.

Taxa de extinção de negóciosMortalidade empresarial

• 1º ano varia entre 30% e 61%

• 2º ano varia entre 40% e 68%

• 3º ano varia entre 55% e 73%

Causas de morte prematura

• Desconhecimento do mercado• Falta de capital de giro• Concorrência mais ágil e preços melhores• Desconhecimento técnico• Modismo• Saque de dinheiro para despesas pessoais• Descontroles contábeis e administrativos• Baixa qualificação de mão-de-obra• Nível de dívidas bancárias insustentável

Mudanças que favorecem o empreendedorismo

• Papel da mulher empreendedora – maior índice de criadores de empresas

• Reconhecimento oficial de que micro e pequenos novos negócios são produtores de trabalho, exportações e inovações

• Reconhecimento de que empreendedorismo – estudo, pesquisa, ensino e promoção é um fenômeno internacional

Principais Desafios do Empreendedor

• Entender o ambiente

• Tornar-se líder no ambiente

• Promover inovações constantes

• Desenvolver relações de confiança

• Promover o desenvolvimento de toda a Sociedade

O espírito empreendedor pode estar em qualquer atividade:

• No serviço Público;• No terceiro setor;• Nas atividades pessoais;• Nos relacionamentos familiares;• Etc

Identificamos o empreendedor pela sua forma de ser, não pela atividade que exerce

Teoria Empreendedora dos SonhosFernando Dolabela

• O sonho mencionado é aquele que se sonha acordado, que tem a capacidade de gerar auto-realização e representar um projeto de vida.

• Ao buscar a realização do seu sonho, o indivíduo gera uma grande emoção, que produz a capacidade empreendedora.

• Empreendedor é aquele que busca.

Influências

• Os empresários de sucesso são influenciados por empreendedores do seu circulo de relação.

• O empreendedor vê nas pessoas uma das suas mais importantes fontes de aprendizado, e não se prende, como profissionais de algumas áreas, somente a fontes “reconhecidas”.

Processos que envolvem fatores críticos

• Aprender a aprender;• Aprender a ser;• Aprender a fazer;• Aprender a conviver;• Aprender a conhecer;• Aprender a ouvir

Aprender significa adquirir

• Conhecimento sobre o negócio;

• Habilidade para montar, manter e desenvolver um empreendimento;

• Atitude de quem sabe aonde quer chegar e se preocupa em fazer bem-feito.

Como age o empreendedor?

• Identifica a oportunidade;

• Agarrar a oportunidade;

• Aproveita a oportunidade

“ Não fui procurar emprego, fui procurar clientes” Dilma Abidias

Desempregada, ela decidiu vender salgadinhos na praia. Após um dia cansativo, sem vender

nada, sentou-se na areia e ficou OBSERVANDO o movimento. Descobriu que as mães têm a obsessão de lavar as mãos sujas das crianças

antes que comam alguma coisa.

“ Não fui procurar emprego, fui procurar clientes” Dilma Abidias

Começou então a carregar um isopor com água potável. Depois ampliou seus negócios. No

posto 9 de Ipanema e começou a alugar óculos escuros, bronzeadores. PERCEBEU que os pais separados não lembravam do protetor

para os filhos.

Visão de Mercado• Economia brasileira em desenvolvimento gerando

expectativas de mudanças

• Sociedade em busca de alternativas para superar seus dilemas, contando com pouco recurso financeiro

• Profissionais cada vez mais capazes de atuar nas mais diversas áreas com elevada competência

• Grandes e pequenas empresas geridas por profissionais empreendedores

127

Tipos básicos de negóciosTipos básicos de negócios

1 – Industrial – engajado na produção, extração e construção.

2 – Comercial – envolvendo marketing, finanças e serviços.

Todo negócio envolve duas formas de capital:

1 – Fundos de Capital – refere-se a moeda necessária para operar a empresa.

2 – Bens de Capital – dizem respeito aos equipamentos, prédio, máquinas, ferramentas,etc.)

127

128

Tipos de EmpresasTipos de Empresas

• Limitadas

• Empresa individual

• Sociedades anônimas

• Cooperativas

128

129

Classificação das empresas por empregados(SEBRAE)Classificação das empresas por empregados(SEBRAE)

Indústria Comércio• Pequena empresa 20 a 99 10 a 49

• Média empresa 100 a 499 50 a 99

• Grande empresa acima 499 acima 99

129

130

O ciclo de vida das empresasO ciclo de vida das empresas

1 – Fase Pioneira – é a fase inicial da organização, seus processos são facilmente supervisionados e controlados, a capacidade da empresa realizar inovações e mudanças é bastante elevada.

2 – Fase de Expansão – crescimento e expansão da organização, intensifica suas operações e aumenta o número de funcionários. A preocupação básica é o aproveitamento de oportunidades e nivelamento da produção.

130

131

3 - Fase da regulamentação – com gradativo crescimento das atividades, ela é obrigada a estabelecer normas de coordenação entre os diversos departamentos ou setores, bem como definir rotinas e processos de trabalho.

4 – Fase da burocratização – com a sua nova dimensão, a organização passa a necessitar de uma rede de regulamentação burocrática. Desenvolve uma hierarquia com cadeia de comando e divisão do trabalho baseado na especialização. A empresa se torna piramidal com pouca flexibilidade.

131

O ciclo de vida das empresasO ciclo de vida das empresas

132

5 – Fase da reflexibilização – é o reencontro com a capacidade inovadora perdida, por meio da introdução consciente de sistemas organizacionais flexíveis.

A empresa se fragmenta em unidades estratégicas de negócios, buscando o retorno às características peculiares às pequenas

empresas, a fim de fazer frente a um ambiente mutável e competitivo.

132

O ciclo de vida das empresasO ciclo de vida das empresas

133

GERENCIANDO A EQUIPEGERENCIANDO A EQUIPE

a) Escolha da equipe – recrutar e selecionar os candidatos – busca de talentos

b) Desenho de atividades – o que o cargo faz – adaptação das pessoas aos cargo – avaliação do desempenho.

c) Treinamento – treinar, capacitar e desenvolver o potencial

134

GERENCIANDO A EQUIPEGERENCIANDO A EQUIPE

d) Liderança - conduzir equipes , orientar, definir rumos e metas, ajudar a equipe.

e) Motivação – através dos meios financeiros e meios não financeiros.

f) Remuneração – com base no desempenho individual e grupal.

g) Avaliação do desempenho – monitorar e avaliar a equipe, trocar idéias e aceitar opiniões.

134

135

O SIGNIFICADO DO TRABALHOO SIGNIFICADO DO TRABALHO

MUITAS EMPRESA RECOMPENSAM TAREFAS: “ Seu Trabalho é fazer isso “

Descrição de cargo .

OUTRAS EMPRESAS RECOMPENSAM RESULTADOS“ Seu trabalho é conseguir isso “.

Avaliação de desempenho

MAS SÓ ALGUMAS EMPRESAS RECOMPENSAM INICIATIVAS

“ Seu trabalho é agregar valor “.Comportamento empreendedor

136

Localização da área de TrabalhoLocalização da área de Trabalho

1 – LOCALIZAÇÃO INDUSTRIALproximidade de mão de obra, dos mercados, de transporte, infra-estrutura energética, incentivos fiscais, custo do terreno, facilidade de localização, etc.

137

2 – LOCALIZAÇÃO COMERCIAL2 – LOCALIZAÇÃO COMERCIAL

Proximidade dos clientes, facilidade de acesso, de transporte, de estacionamento, infra-estrutura de recreação, adequação do local, visibilidade, baixo custo imobiliário, baixo custo de condomínios, aparência do local, etc.

138

Fluxo de Materiais - EstoquesFluxo de Materiais - Estoques

1 Matérias-primas: insumos e os materiais básicos que ingressam no processo de produção.

2 Materiais em processamento: processo ao longo das diversas seções.

3 Materiais semi-acabados: materiais parcialmente acabados.

4 Materiais acabados: componentes prontos para serem anexados ao produto.

5 Produtos acabados: processo completo.

139

Custos dos EstoquesCustos dos Estoques

Aluguel do espaço para almoxarifado ou depósito.

Salários e encargos sociais do pessoal.

Seguros contra roubo e incêndio.

Máquinas e equipamentos de movimentação de materiais.

Despesas financeiras geradas pelo estoque parado.

140

Processo de CompraProcesso de Compra

1 – Pesquisa de mercado de fornecedores

2 – Recebimento da ordem de compra

3 – Cotação de preços e condições

4 – Escolha do fornecedor

5 – Pedido de compra

6 – Acompanhamento do pedido de compra

7 – Recebimento e conferência do material.

141

GERENCIANDO RECURSOS EMPRESARIAISGERENCIANDO RECURSOS EMPRESARIAIS

GERENCIANDO AS FINANÇAS

Fontes de financiamento

Capital de giro da empresa

Fluxo de caixa

Ativos circulantes

Demonstrações financeiras

142

Atribuições do Gerenciamento FinanceiroAtribuições do Gerenciamento Financeiro

1 – Obter recursos financeiros – funcionamento ou expansão de suas atividades.

2 – Utilização dos recursos financeiros- operações comuns da empresa

3 – Aplicar recursos financeiros – mercado de capitais, monetário, aquisição bens, etc.

143

Recursos FinanceirosRecursos Financeiros

• ENTRADAS DE RECURSOS – contas a receber, recursos próprios, empréstimos e financiamentos, vendas do ativo imobilizado, mercado de capitais, ações, etc.

• SAIDA DE RECURSOS – contas a pagar, dividendo a acionistas, pessoal, impostos, empréstimos, ativos imobilizados, aplicação de capitais e fundos, etc.

144

• CAPITAL FIXO – ativos imobilizados efetuados a longo prazo, são estáveis e sofrem poucas alterações: prédios, instalações, máquinas, equipamentos, etc.

• CAPITAL DE GIRO – quantidade de dinheiro que a empresa utiliza para movimentar seus negócios: caixa, estoques, capital fixo, etc.

Recursos FinanceirosRecursos Financeiros

145

• FLUXO DE CAIXA – constituiu no tempo necessário para que uma aplicação de dinheiro em insumos circule inteiramente, desde a compra de insumos, pagamento de pessoal, impostos, etc. até o recebimento pela venda do produto/serviço ao cliente.

Recursos FinanceirosRecursos Financeiros

146

• DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO: serve para exprimir com clareza o resultado que a empresa obteve no exercício social.

• Mostra as conseqüências – lucro ou prejuízo – das operações da empresa realizadas em um determinado período, bem como os fatores – despesas e receitas – que determinam esse resultado.

Recursos FinanceirosRecursos Financeiros

147

Reflexão

“Qualquer individuo que tenha a frente uma decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e se

comportar empreendedorialmente. O empreendimento é um comportamento, e não um

traço de personalidade. E suas bases são o conceito e teoria, e não a intuição.”

Peter Drucker

147

CONSTRUINDO UM PLANO DE NEGÓCIOSCONSTRUINDO UM PLANO DE NEGÓCIOS

Visão GeralVisão Geral

Business PlanBusiness PlanBusiness PlanBusiness Plan

1. Objetivos e fatores básicos1. Objetivos e fatores básicosO objetivo de um “Business Plan” (B.P.) ou plano de negócios é ajudar o administrador a ter sucesso em seus negócios.Os principais fatores que orientam um B.P. são:

a ) Conceito de negócio “Colocar os produtos, serviços, tecnologia etc. no mercado e obter resultados “positivos”

O sucesso de um plano de resultados (B.P). depende de elementos como:Algo novoAlgo melhorMercado não atendidoNovo canal de distribuiçãoIntegração ampliada de produtos e serviços em uma área

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)

b ) Conhecer o mercado

Avaliar se a demanda do mercado é adequada para suportar a sua companhia.

Qual a receptividade do mercado a novo produto?

O seu negócio não é isolado; normalmente experimenta as mesmas interferências da indústria.

Se a indústria está em expansão, os investidores serão mais receptivos.

c ) Forças e tendências da indústria

d ) Posição estratégica clara e consistente de foco de negócios

Diferenciação do competidor e manutenção do foco nessa posição.

Ex.: Cadeia fast-food x restaurante formal

.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)

e ) Administração competente

Cada empregado (e você próprio) deve ser avaliado segundo critérios de:

f ) Habilidade de atrair, motivar e reter talentos

A habilidade de encontrar, atrair e manter empregados competentes é crucial para a competitividade e viabilidade da companhia (pagamento justo, benefícios, moral, ética etc.).

.

ExperiênciaRealismoFlexibilidade (sem perder o foco)Habilidade de tratar bem o público

g ) Controle financeiro

Uma das chaves do negócio é como trabalhar com recursos financeiros.

Cumprir compromissos e construir colchões financeiros para emergências.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)1. Objetivos e fatores básicos (Cont.)

h ) Antecipação de mudanças

A mudança é inevitável – e cada vez é mais rápida. A cia. tem de antecipar-se e responder muito rapidamente, bem como treinar empregados para serem adaptáveis à nova realidade.

i ) Valores e integridade da cia.

Cada cia. tem de fazer dinheiro (gerar negócios).

Estudos concluem que cias. que enfatizam objetivos são melhor sucedidas do que as que possuem motivação apenas monetária.

.

Mudanças tecnológicasMudanças sociológicasMudanças na concorrência

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

2. Estruturando e tornando atrativo o B.P.2. Estruturando e tornando atrativo o B.P.

a ) Os primeiros minutos

O tempo é precioso para o investidor, principalmente se banqueiros, “venturers capitalist” que possuem muitos BPs a serem analisados.

Apesar de se dispender vários meses preparando o B.P., um investidor ou banqueiro pode descartá-lo em poucos minutos.

Se ultrapassar essa etapa ele será avaliado mais detalhadamente.

b ) Como o B.P. é lido?

A seqüência normal de leitura é:

Sumário executivoAspectos financeirosAdministraçãoPlano contigencialTermos de acordo

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)

A idéia central do plano deve responder às seguintes questões:

c ) Coloque os dados corretamente

O pior erro em um B.P. é cometer um erro!

Se o investidor entender que uma afirmação não é verdadeira, perde-se a credibilidade.

Os fatos não só precisam ser corretos, mas tem de ser originários de fonte respeitável e reconhecida.

A idéia do negócio é sólida ?Há mercado suficiente para o produto ou serviço?As posições financeiras são saudáveis, realistas e em linha com as

condições de mercado?A administração é competente?O plano descreve claramente como e quando os investidores recuperarão

seu investimento?

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)

d ) Tamanho do plano

Sem incluir considerações financeiras e apêndices, o plano deve ter entre 15-35 páginas.

Somente um plano muito complexo deve ter mais de 30 páginas.

e ) Horizonte de tempo do plano

Depende do interesse da administração.

Pode ser para 3 ou 6 meses, um ano, 3 ou 5 anos. Quanto mais longo for o prazo, mais genérica deverão ser as informações.

f ) Linguagem

A linguagem dever ser profissional, sem ser ufanista (superlativos) ou ingênua.

O objetivo fundamental é conferir um realismo "otimista" e um entusiasmo nas propostas.

2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)2. Estruturando e tornando atrativo o B.P. (Cont.)

g ) Estilo

Apesar da linguagem apropriada, devem ser usados números que suportam as propostas, pois dão maior credibilidade. Principalmente se os números vierem de fonte fidedigna. P. ex.: x% de nossa produção é vendida para a G.M.

h ) Elementos visuais

Um gráfico ou figura representa mais do que mil palavras: Sempre que possível devem ser colocadas:

Fotos e ilustrações

Gráficos e tabelas.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P.3. Componentes do B.P.

a ) Sumário Executivo

É a parte mais importante do B.P. Somente uma apresentação clara, concisa e encorajadora feita de forma condensada irá persuadir os leitores a analisar o resto do plano e despenderem tempo em conhecer os produtos, mercados e técnicas.

É imperativo que o sumário executivo seja feito ao final do trabalho. Apesar dele aparecer em primeiro lugar, reflete os resultados de todo o plano.

b ) Descrição da companhia

A principal informação ao leitor refere-se aos detalhes do negócio.

Devem ser consideradas informações sobre a situação legal da cia., acionistas/sócios controladores, produtos ou serviços, objetivos etc.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

c ) Análise e tendências da indústria

Nenhuma cia. opera isolada. As forças que afetam a indústria, inevitavelmente irão afetar o seu negócio.

O plano deve conter:

d ) Conhecer e definir o mercado alvo

A análise do mercado difere do plano de marketing. A análise permite identificar e entender seus consumidores; o plano de marketing mostra como deve alcançar os consumidores.

Com base nessa visão, deve ser definido o mercado alvo que se pretende operar.

Descrição da indústriaAspectos econômicosTendênciasOportunidades

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

e ) ConcorrênciaNo mundo dos negócios é importante saber quem está ganhando de você. É melhor estar prevenido do que ser surpreendido por um repentino desaparecimento das vendas.

Os administradores de empresas novas tendem a subestimar o impacto da concorrência e quase sempre falham.

Se um BP não considerar a concorrência, os investidores poderão considerar que o plano não é realista ou não há mercado para o seu produto.

f ) As condições da empresa e a avaliação dos riscos

Além de saber administrar uma empresa é importante saber qual é o tipo de negócio que está sendo administrado. Qual é o market-share, relação com clientes, com canais de distribuição, e que vantagens possui sobre os concorrentes diretos.

É importante também avaliar os riscos de mercado (há mercado para os produtos/serviços), da concorrência, tecnologia, produtos concluídos a tempo, operacionais (administrativos) e de capital.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

g ) Plano de MarketingUm plano de marketing efetivo deve motivar e fidelizar os clientes.

Atrair os clientes custa mais do que mantê-los satisfeitos.

O plano de marketing deve conter:

Como fazer com que os clientes conheçam os produtos/serviços.Que mensagem deve ser passada sobre os produtos e a companhia.Veiculação e reforço da mensagem.Como manter o volume real de vendas.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

h ) Operações

Explicar claramente como são desenvolvidas as atividades diárias. É neste momento que as teorias são transformadas em práticas.

Examinar as operações básicas é muito importante para o sucesso do planejamento e controle dos resultados (orçamento). Cada passo do processo deve ser avaliado e implementado.

São essenciais para os resultados da cia.

Eficiência de custos e produtividade

Proporciona vantagem competitiva

“90% do sucesso vem da execução apropriada dos planos”

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

As operações requerem recursos financeiros, que devem ser avaliados sobre:Localização do negócio (loja de varejo tem de ser bem localizada)

Produção (método do processo)

Controle de estoques

Suprimentos e distribuição dos produtos (seleção de fornecedores, parcerias, eficiente distribuição etc.)

Serviços de atendimento ao cliente (assistência técnica, marketing de relacionamento etc.)

Pesquisa e desenvolvimento

Controle financeiro

Plano contigencial (cedo ou tarde a cia.enfrentará uma emergência e deverá estar preparada)

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

i ) Plano de Tecnologia

Toda empresa precisa atualizar-se tecnologicamente.

As inovações tecnológicas são cada vez mais velozes e podem proporcionar diferenças competitivas; porém custam muito dinheiro e tem de ser recuperadas muito rapidamente.

Atualmente a empresa possui redes de comunicação (intranets), redes neurais, sistemas integrados (ERP, SAP) etc.

Considerações sobre Internet, “e-businesses”

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

i ) Plano de Tecnologia (Cont.)

A Internet faz parte dos negócios.

Cada cia. precisa ter no mínimo um “website”, com 4 objetivos principais:

TransacionalTransacional:: capacidade de fazer negócios pela Internet (e-commerce). Ex: Amazon.com

ConteúdoConteúdo:: Alguns sites contém informações gratuitas, cobradas pelo uso ou ambas que permitem o acesso do usuário a notícias, esportes etc.

PromocionalPromocional:: objeto de atrair consumidores em potencial. Em essência o website contém propaganda da cia. e é útil em vários tipos de negócios (p. ex.: viagens)

Relacional:Relacional: é um método efetivo de reduzir custos e providenciar serviços aos clientes, parceiros, empregados etc.)

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

j ) Administração e Organização

O pessoal é a essência do sucesso. Muitos investidores aceitam o negócio pela qualidade das pessoas que irão dirigí-lo.

ExperiênciaCapacidadePersonalidade

As pessoas devem ser escolhidas muito profissionalmente, inclusive contratando-se "head hunters" ou preparando "trainees" para o cargo.

Os dirigentes e os funcionários devem ser adequadamente remunerados, cada vez mais adota-se a participação nos resultados (bônus, stock option etc.) como maior parcela da remuneração.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

k ) Responsabilidade Social

A cia. possui diversas responsabilidades, além de obter resultados. Terá mais sucesso se for:

Boa para negócios (éticos, sérios, etc.)Boa para a comunidadeBoa para a economia

Isso permite maior visibilidade da cia. imagem mais positiva, recrutamento de pessoal mais fácil, empregados mais motivados etc.

l ) Desenvolvimento, objetivos e metas intermediárias

Devem ser feitas avaliações sobre os resultados na implantação dos planos, a fim de verificar se estão no caminho certo (objetivos de longo prazo). O estabelecimento de estratégias e prioridades é fundamental na execução dos planos.

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

3. Componentes do B.P. (Cont.)3. Componentes do B.P. (Cont.)

m ) Finanças

Há duas categorias de negociantes: os que são fascinados pelos números e os que se apavoram com eles. Cada decisão reflete em números, quer no business plan quer nos demonstrativos financeiros (balanços).

Os números devem ser resultantes de cuidadoso planejamento econômico-financeiro.

Dentro do business plan, os 3 itens financeiros mais importantes são:

Mesmo que você não seja o responsável pela preparação de relatórios financeiros, deve conhecer e saber interpretar um balanço para poder melhor controlar a sua companhia.

Demonstração do ResultadoPlanejamento do CaixaBalanço

E como peças auxiliares: Origens e aplicações de recursosMutações do patrimônioGerenciamento dos custosNotas explicativas e princípios contábeis adotadas

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.)4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.)

a ) Preparação, apresentação e divulgação do B.P.

O B.P. é usado para:

Deve ser considerado quem deve receber o B.P., de maneira a causar o maior impacto e alcançar os objetivos pretendidos.

Antes de circular o plano deve ser mencionada sua confidencialidade, principalmente para que seus concorrentes venham a conhecer seus planos e estratégias.

Caso seja enviado externamente deve ser assinado um "Acordo de Confidencialidade".

Porém, a melhor maneira de proteger a sua informação é a seletividade para quem o plano é enviado e manter uma codificação das cópias distribuídas.

Após a edição e divulgação do plano, não é conveniente colocá-lo na Internet, exceto se houver uma "password" muito bem protegida.

instrumento para levantar fundos (investimentos ou financiamentos) documento interno da cia. para guiar a implantação do orçamento anual ou

plurianual recrutamento de pessoal chave todas as acima

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.) (Cont.)4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.) (Cont.)

b ) A execução do plano orçamentário para empresas em operação (plano periódico)

Após a preparação do orçamento e a sua viabilização, a cia. precisa examinar mais detalhadamente a implantação dos seus planos setoriais (marketing, produção, pessoal, serviços de terceiros etc.).

Geralmente, o plano interno, pode tornar uma das três formas:

Business Plan Periódico (Detalhamento do plano orçamentário)

Permite informações mais acuradas para a tomada de decisões. São feitas recomendações sobre ações específicas e objetivos esperados de desempenho em um determinado período (trimestre, p.ex.: Quartely Business Plan).

Business PlanBusiness Plan Business PlanBusiness Plan

4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.) (Cont.)4. A Execução do Plano de Resultados (B.P.) (Cont.)

b ) A execução do plano orçamentário para empresas em operação (plano periódico) (Cont.)

Goal Setting Plan

Um problema a ser resolvido pode ser confiado a um departamento ou a uma força tarefa. O processo consiste de:

É provavelmente o mais largamente utilizado plano corporativo, com propósitos anuais ou periódicos.

A função deste plano não é somente avaliar as condições presentes e passadas, mas estabelecer uniformemente objetivos específicos e mensuráveis que se espera de cada um dos departamentos e dos indivíduos que as dirigem.

Plano para solução de problemas

Definir o problema e os obstáculos para resolvê-lo. Nomear uma força tarefa, com integrantes de diversas áreas. Alternativas viáveis de solução. Recomendação de atividades específicas, responsáveis e prazos.

O que você está propondo fazer ?O que você está propondo fazer ?

Quem irá comprar ? Existe vantagem competitiva ?Quem irá comprar ? Existe vantagem competitiva ?

Como será feito ?Como será feito ?

Quem irá fazer e gerenciar ?Quem irá fazer e gerenciar ?

Isto dá dinheiro ???Isto dá dinheiro ???

PRINCIPAIS QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS POR UM PLANO DE NEGÓCIOS

O QUE VOCÊ ESTÁ PROPONDO FAZER?

Produto / ServiçoProduto / Serviço• Proposta de valor• Posicionamento na cadeia de valor

QUEM IRÁ COMPRAR?EXISTE VANTAGEM COMPETITIVA?

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado• Estrutura• Competição

• Estratégia de atuação• Potencial de mercado

COMO SERÁ FEITO?

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado

OperacionalizaçãoOperacionalização• Tecnologia• Processos de produção e distribuição• Relação com fornecedores e distribuidores

QUEM IRÁ FAZER E GERENCIAR?

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado

OperacionalizaçãoOperacionalização

OrganizaçãoOrganização• Equipe Gerencial• Modelo organizacional

ISTO DÁ DINHEIRO?

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado

OperacionalizaçãoOperacionalização

OrganizaçãoOrganização

FinançasFinanças• Balanço, P&L, Fluxo de Caixa• KPI’s (IRR, ROCE, payback)• Necessidade de financiamento

O CONTEÚDO DO PLANO DE NEGÓCIOS: OS 5 PILARES

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado

OperacionalizaçãoOperacionalização

OrganizaçãoOrganização

FinançasFinanças

• Proposta de valor• Posicionamento na cadeia de valor

• Estrutura• Competição

• Tecnologia• Processos de produção e distribuição• Relação com fornecedores e distribuidores

• Equipe Gerencial• Modelo organizacional

• Balanço, P&L, Fluxo de Caixa• KPI’s (IRR, ROCE, payback)• Necessidade de financiamento

• Estratégia de atuação• Potencial de mercado

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

$ Mercado Alvo

CompetidoresEmpresa

Processos

Pessoas

Ativos

Fornecedores

Produto/ Serviço

Distribuidores

Financiadores

$$

Modelo de Negócios:

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

Mercado Alvo

Competidores

FinanciadoresEmpresa

Processos

Pessoas

Ativos$

$$

Fornecedores

Produto/ Produto/ ServiçoServiço

Pilar 1 – Produto / Serviço

Distribuidores

Mercado AlvoMercado Alvo

CompetidoresCompetidores

FinanciadoresEmpresa

Processos

Pessoas

Ativos$

$$

FornecedoresFornecedores

Produto/ Serviço

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

Pilar 2 - Mercado

DistribuidoresDistribuidores

AtivosAtivos

FornecedoresFornecedores

Mercado Alvo

Competidores

FinanciadoresEmpresa

$

$$

ProcessosProcessos

Pessoas

Produto/ Serviço

Pilar 3 - Operacionalização

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

DistribuidoresDistribuidores

Processos Mercado Alvo

Competidores

FinanciadoresEmpresa

Ativos$

$$

Fornecedores PessoasPessoas

Produto/ Serviço

Pilar 4 - Organização

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

Distribuidores

$

$$

Mercado Alvo

CompetidoresEmpresa

Processos

Pessoas

Ativos

Fornecedores

Produto/ Serviço

Pilar 5 - Finanças

OS 5 PILARES SÃO ENCONTRADOS NO MODELO DE NEGÓCIOS

Distribuidores

FinanciadoresFinanciadores

AMARRANDO TODAS ESTAS IDÉIAS ...

Anál

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e de

Ris

cos

Produto / ServiçoProduto / Serviço

MercadoMercado

OperacionalizaçãoOperacionalização

OrganizaçãoOrganização

FinançasFinanças

Sumário ExecutivoSumário Executivo

Proposta deProposta deInvestimentoInvestimento

AnexosAnexos

Plano dePlano deImplementaçãoImplementação

22

33

44

55

66

11

88 99

77

1010

Refletindo...

A jornada empreendedora passa poruma estrada longa, cheia de imprevistos, e aparentemente sem fim. Mas a recompensa é gratificante e trazsentido ao esforço empreendido. Afinal:

“A vida é uma oportunidade de ousar”...

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