ementa brasileira ii ernani 201402

Universidade Federal do Rio de JaneiroInstituto de EconomiaCurso de Graduao em EconomiaIEE 302 - Economia Brasileira Contempornea IIProf. Ernani Teixeira Torres Filho2 Semestre de 2014

OBJETIVO

O Brasil foi um dos melhores exemplos de desenvolvimento econmico acelerado,particularmente no perodo de vai do fim 2 Guerra Mundial (1945) at o incio dos anos80. A partir da crise da dvida externa, a economia atravessou um perodo de baixocrescimento que s foi superado em meados da dcada passada com a reduo dafragilidade externa. Diante desse cenrio, o curso pretende realizar uma anlise econmicadesses quase 70 anos, focando o desempenho, os problemas e as solues econmicasadotadas no perodo 1950-2010. Discute-se assim a travessia da economia brasileira faceaos constrangimentos externos, persistente instabilidade inflacionria, aos modelos deindustrializao adotados e ao papel do governo. Todo esse esforo ser feito tendo comopano de fundo os panoramas gerais da economia mundial para cada um desses perodos, deforma a ilustrar os limites, as possibilidades e os desafios enfrentados pelo Brasil. Pretende-se abordar tambm alguns dilemas atuais, como o da desindustrializao e dofinanciamento de longo prazo.

A bibliografia bsica o livro Economia Brasileira Contempornea da Editora Campus.Os captulos desse livro so leitura obrigatria, exceo do Captulo 8,Rompendo com aRuptura. Haver outros textos. Ser feita utilizao de dados histricos e, por essemotivo, recomenda-se aos alunos familiarizarem-se com o IPEADATA, as Sries Temporais do Banco Central e o site do IBGE , .A avaliao ser feita por meio de 3 notas.

PROGRAMA TENTATIVO

Colocando o Brasil no Mapa do Desenvolvimento a Longussimo Prazo: o que os dadosmostram?

Maddison, The World Economy, a Millenium Perspective , OECD, (2001), ), pgs 27a 31 e 125 a 167 (*) Maddison, The West and The Rest, World Politics 2008

Brasil: Aspectos Estruturais (1945-2010)

Anlise de Dados Disponibilizados com Formao em Grupos (Renda Nacional,Setor Externo, Emprego e Distribuio de Renda, Fiscal e Inflao, Moeda eCrdito)Bielschowsky e Mursi, Padres de investimento e de transformao estrutural naeconomia brasileira: a era desenvolvimentista e depois. 2011 (mimeo)1. Avaliao

O Governo Dutra e o 2 Vargas

Vianna e Villela (2011): O Ps-Guera (1945-1955) em Economia Brasileira

Contempornea. Vianna (1990): Poltica Econmica Externa e Industrializao: 1946-1951, em

Ordem do ProgressoVianna (1990): Duas Tentativas de Estabilizao: 1951-1954 em Ordem do

Progresso.Pinho Neto (1990): O Interregno Caf Filho:1954-55 em Ordem do Progresso

1.

2.

3.

JK e o Plano de MetasVillela (2011): Dos Anos Dourados de JK Crise no Resolvida (1956-63) em

Economia Brasileira Contempornea.Orenstein. e Sochaczewski, (1990.): Democracia com Desenvolvimento: 1956-

1961 em A Ordem do Progresso, Abreu, M. (1990) "Inflao, Estagnao e Ruptura: 1961-67", Ordem do Progresso.Tavares, M. (1979): Da Substituio de Importaes ao Capitalismo Financeiro,

cap. II

Jnio e Jango e a Desacelerao

Villela (2011): Dos Anos Dourados de JK Crise no Resolvida (1956-63) emEconomia Brasileira Contempornea.

Abreu, M. (1990) "Inflao, Estagnao e Ruptura: 1961-67", Ordem do Progresso.

2. Avaliao

Castelo a Geisel: Estabilizao, Milagre e o II PND:

Hermann, J. (2011): Reformas, Endividamento Externo e o Milagre Econmico(1964-1973) em Economia Brasileira Contempornea

Hermann, J. (2011): Auge e Declnio do Modelo de Crescimento comEndividamento e a Crise da Dvida Externa em Economia BrasileiraContempornea.

Serra, Jos: Ciclos e Mudanas Estruturais na Economia Brasileira do Ps-Guerraem Belluzzo LG e Coutinho, R. (orgs) Desenvolvimento Capitalista no Brasil,vrios autores, Editora Brasiliense, vol 1,1982, pp 58-72

Carneiro. D. (1990): "Crise e Esperana: 1974-1980 em A Ordem do ProgressoLago, L. (1990): "A Retomada do Crescimento e as Distores do Milagre em A

Ordem do Progresso* Resende (1990): Estabilizao e Reforma em A Ordem do Progresso.Tavares, M. (1979): "Alm da Estagnao" em Da Substituio de Importaes ao

Capitalismo Financeiro.

De Figueiredo a Itamar: Crise da Dvida Externa, Baixo Crescimento e a AltaInstabilidadeCastro, L. (2011): Esperana, Frustrao e Aprendizado: A Histria da Nova Repblica

(1985-1989) em Economia Brasileira Contempornea.Castro, L. (2011): Privatizao, Abertura e desindexao: a Primeira Metade dos Anos 90em Economia Brasileira Contempornea

Carneiro, D. e Modiano, E: "Ajuste Externo e Desequilbrio Interno: 1980-1984" em AOrdem do Progresso, Organizao de Marcelo de Paiva Abreu, Editora Campus,1990

Castro, A. B. e Souza, F. E. P.: A Economia Brasileira em Marcha Forada, op.cit.,Cap.3

Lara Resende, A., A moeda indexada: uma proposta para eliminar a inflao inercialRevista de Economia Politica, Vol. 5, n? 2, abril-junho 1985

Arida, P. e Resende, A.: Inflao Inercial e Reforma Monetria: Brasil em P. Arida(org.) Inflao Zero Brasil, Argentina e Israel ; Paz e Terra. 1986

Modiano, Eduardo: "A Opera dos tres cruzados: 1986-1989" em A Ordem do

Progresso, Organizao de Marcelo de Paiva Abreu, Editora Campus, 1990 Sinz, P. e Calcago, A. (1999) La Economa Brasilea ante el Plan Real y su Crisis.

CEPAL, Srie Temas de Coyuntura no.4, caps 1, 2 (pp. 9-17) e 5, 6 e 7 (pp. 39-72)

2. Avaliao

Os anos FHC

Giambiagi (2011): Estabilizao, Reformas e Desequilbrios Macroeconmicos. Os AnosFHC (1995-2000) em Economia Brasileira Contempornea.

Carneiro, Ricardo. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no ltimo quartodo sculo XX. So Paulo: Ed. Unesp/Ed. Unicamp, caps. 8 e 9

Freitas, M. e Prates, D. A abertura financeira no governo FHC: impactos econseqncias Economia e Sociedade, Campinas, (17): 81-111, dez. 2001

http://www.eco.unicamp.br/docdownload/publicacoes/institu

4.

5.

6.

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8.

to/revistas/economia-e-sociedade/V10-F2-S17/04-Cristina%20e%20Daniela.pdf

Biancarelli, A. A abertura financeira no Brasil: um balano crtico. In Carneiro, R. &Marcolino, L. C. Sistema financeiro e desenvolvimento no Brasil: do Plano Real crise financeira. So Paulo: 2010.

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SARTI, F e LAPLANE, M O Investimento Direto Estrangeiro e a internacionalizaoda economia brasileira nos anos 1990. Economia e Sociedade, v. 11, n. 1 (18), p.63-94, jan./jun. 2002.

Bacha, E.; BONELLI, R. Uma interpretao das causas da desacelerao econmicado Brasil. Revista de Economia Poltica, v. 25, n. 3 (99), p. 163-189, jul./set. 2005.

Franco, G H. B A insero externa e o desenvolvimento. Revista de Economia PolticaVol 18, n 3, Jul-Set 1998

Os Anos Lula

Barbosa e Souza (2010): A inflexo do governo Lula: poltica econmica, crescimento

e distribuio de renda (internet)Castro (2010): No Espelho da China (internet)Morais, L e Saad Filho, A, Da economia poltica poltica econmica: o novo

desenvolvimentismo e o governo Lula, Revista de Economia Politica, vol 31, No4, out-dez 2011

Carcanholo, M.D. Insero externa e vulnerabilidade da economia brasileira nogoverno Lula, in Magalhes, J. P. a. e outros, Os anos Lula: contribuies paraum balano crtico. Ed. Garamond, 2010.

Oreiro, J. L. e Feij, C. Desindustrializao: causas, efeitos e o caso brasileiro, inRevista de Economia Poltica, vol. 30, n 2 (118).

Bielschowsky, R e Souza, J.A.P., Evoluo macroeconmica e estratgia de

desenvolvimento, em CGEE, 2010, Projeto Brasil 2003-2010 Bonelli, Regis e Pinheiro, Armando Castelar. Abertura e crescimento econmico no

Brasil, in Barros, O. e Giambiagi, F., Brasil globalizado. Ed. Campus, 2008Partido dos Trabalhadores: Carta ao Povo Brasileiro, 22/6/2002Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA), Macroeconomia para o

desenvolvimento: crescimento, estabilidade e emprego, IPEA, 2010, caps. 3 a 5.

http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/Livro_macroeconomiadesenvol.pdf

Torres, Ernani Investimento na Economia Brasileira: A Caminho do CrescimentoSustentado, Perspectiva do Investimento 2007-2010, BNDES

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/liv_perspectivas/01.pdf

Vrios, Ensaios sobre Economia Financeira, BNDES, 2009, caps 1, 4, 5 e 7

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Publicacoes/Consulta_Expressa/Tipo/Livro/200906_2.html

3. Avaliao

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