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Embaixada do Brasil na Haia
Clipping de Notícias
Edição nr. 52 03 de fevereiro de 2015 Notícias desta edição:
*Brasil vai atrair mais investimentos estrangeiros para setor produtivo em 2015, dizem analistas do mercado Página 2 (Banco Central/Portal Brasil 26/01/2015)
*Brasil e Alemanha discutem projeto de energia heliotérmica Página 3 (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 28/01/2015) *Desemprego atinge o menor nível da história em 2014 Página 5 (IBGE/Portal Brasil 29/01/2015)
*Brasil é fundamental para integração dos países da CELAC Página 7 (Blog do Planalto 27/01/2015)
*Inflação deve entrar em “longo período de declínio” ainda em 2015, diz ata do COPOM Página 9 (Portal Brasil/Banco Central 29/01/2015)
*Ministro recebe grupo de investidores estrangeiros Página 11 (Secretaria de Assuntos Estratégicos 29/01/2015)
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Brasil vai atrair mais investimentos estrangeiros para setor produtivo
em 2015, dizem analistas do mercado
26/01/2015 - Banco Central - Boletim Focus
Projeção para entrada de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no País neste ano subiu de US$
58,2 bi para US$ 60 bilhões, de acordo com Boletim Focus do Banco Central
Os investidores do mercado financeiro, consultados semanalmente pelo Banco Central, preveem que o setor produtivo
da economia brasileira vai continuar a atrair investidores internacionais em 2015. A projeção dos analistas para a
entrada de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no País neste ano subiu de US$ 58,2 bilhões para US$ 60 bilhões,
de acordo com o Boletim Focus. Para 2016, a estimativa dos analistas para a entrada de recursos ficou estável em US$
60 bilhões.
Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão do mercado para 2015 ficou estável, em 12,5% ao ano. Na
última quartafeira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, que
passou de 11,75% para 12,5% ao ano. Para 2016, a projeção dos analistas para a taxa de juros é de 11,5% ao ano.
A previsão para o câmbio também mostrou estabilidade, em R$ 2,80 em 2015. Para o término de 2016, a aposta dos
analistas avançou de R$ 2,85 para R$ 2,90 por dólar.
A projeção para o resultado da balança comercial (total de exportações menos importações) em 2015 permaneceu
estável, com superávit de US$ 5 bilhões. Para 2016, a previsão de superávit comercial se manteve em US$ 10 bilhões.
A estimativa da dívida líquida do setor público é de que ficaria em 37% do Produto Interno Bruto (PIB), sigla que
representa a soma dos bens e serviços produzidos no País em um determinado período. A projeção do déficit em
contacorrente, que registra o resultado das contas externas do País, se manteve estável, em US$ 78 bilhões.
Crescimento e inflação Os economistas reduziram a estimativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015,
de 0,38% para 0,13%. Para 2016, a estimativa de avanço da economia passou de 1,8% para 1,54%, segundo o Focus.
O mercado financeiro aposta que a inflação vai encerrar 2015 com 6,99% na taxa oficial, medida pelo Índice de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA). Foi a quarta alta seguida nas estimativas do mercado financeiro para a inflação deste
ano. A previsão da semana anterior era de uma taxa 6,67% em 2015. Para 2016, a previsão é de 4,5% no ano.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/economiaeemprego/2015/01/brasilvaiatrairmaisinvestimentosestrangeirosparasetorprodutivoem2015dizemanalistasdomercado
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Brasil e Alemanha discutem projeto de energia heliotérmica
28/01/2015 - Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Cooperação
Projeto integra o acordo que pretende contribuir para a introdução desse tipo de energia na matriz brasileira
Gestores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e representantes da Agência Alemã de Cooperação
Internacional (GIZ, na sigla original) realizaram na terçafeira (27), em Brasília (DF), a primeira reunião do ano para o
planejamento de ações no âmbito do Projeto de Apoio ao Desenvolvimento de Energia Heliotérmica no Brasil
(DKTICSP).
"Os esforços brasileiros na área de geração de energia a partir do vento e do sol são, provavelmente, o tom dessa
questão energética do século 21", disse o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Armando
Milioni.
"Fico muito entusiasmado em ver o País trabalhando em parceria com a Alemanha, que tem domínio tecnológico [nessa
área]. A gente pode estar dando o passo necessário para transformar a indústria nacional", continuou o secretário.
O DKTICSP integra o acordo firmado entre o MCTI e a GIZ que deverá resultar em alternativas sustentáveis de
geração de energia no País. O projeto visa estabelecer prérequisitos, capacitação e instrumentos para contribuir para a
introdução da energia heliotérmica na matriz energética brasileira, promovendo o desenvolvimento da pesquisa e da
indústria nacional.
Para o diretor da área de energias renováveis e eficiência energética da GIZ no Brasil, Torsten Schwab, a parceria visa
"formar um pacote" de desenvolvimento tecnológico conjunto, e não somente trazer ao País a tecnologia que é
desenvolvida no exterior.
"Estamos preparando uma tecnologia que é tão inovadora que não está consolidada em nenhuma parte do mundo",
afirmou o diretor. "O Brasil e a Alemanha vêm desenvolvendo em conjunto esse pacote tecnológico."
Pioneirismo
Uma das iniciativas que recebem reforço da cooperação bilateral é a primeira usina heliotérmica do Brasil, a ser
construída em Petrolina (PE).
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"Estamos construindo uma usina experimental de um megawatt que permite abastecer até mil residências", explicou o
coordenadorgeral de Tecnologias Setoriais da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Setec) do
MCTI, Eduardo Soriano. "A ideia é que, no futuro, isso se transforme em um centro de pesquisa ou de testes de
tecnologia".
A previsão é a de que a usina seja entregue ao final de 2016. O empreendimento conta com investimentos do MCTI da
ordem de R$ 18 milhões e do governo de Pernambuco, de R$ 5 milhões.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/ciencia-e-tecnologia/2015/01/brasil-e-alemanha-discutem-projeto-de-energia-heliotermica
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Desemprego cai a 4,3% em dezembro e atinge menor nível da
história em 2014
29/01/2015 - IBGE/Portal Brasil - Pleno Emprego
Taxa anual ficou em 4,8%, abaixo dos 5,4% de 2013. Em relação a 2003 (12,4%), redução chegou a 7,5 pontos percentuais, informa o IBGE
O desemprego brasileiro caiu a 4,3% em dezembro, mantendo a mínima histórica para o mês e ficando 05 ponto
percentual abaixo da taxa registrada em novembro, que foi de 4,8%. Com isso, a taxa média de desemprego do ano
passado ficou em 4,8%, abaixo dos 5,4% de 2013 e atingindo também o menor nível da série histórica, iniciada em
março de 2002.
Em relação a 2003 (12,4%), a redução chegou a 7,5 pontos percentuais, segundo dados da Pesquisa Mensal de
Emprego (PME) divulgada nesta quintafeira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior queda no desemprego em 2014 foi registrada na região metropolitana do Rio de Janeiro, de 23,4%. Seguida de
São Paulo (16,5%) e Belo Horizonte (12,5%). Nas seis regiões pesquisadas pelo IBGE, os salários médios das
pessoas ocupadas subiu 2,7% em relação a 2013 e chegou a R$ 2.104,16.
Na comparação com 2003, o aumento foi de 33,1%. Em dezembro de 2014, o rendimento médio era de R$ 2.122.10, ou
seja, 1,8% abaixo do pago em novembro, 1,6% acima do de dezembro de 2013.
A média anual da massa de rendimento real mensal habitual em 2014 (R$ 49,3 bilhões) cresceu 3,0% em relação a
2013 e 66,0% contra 2003.
População desocupada e ocupada
Em 2014, a média anual da população desocupada foi estimada em e 1,176 milhão de pessoas desocupadas,
contingente 54,9% menor que o de 2003 (2,608 milhões) e 10,8% abaixo da média de 2013 (1,318 milhão).
Em dezembro de 2014, a população desocupada nas seis regiões pesquisadas (1,051 milhão) recuou 11,8% em relação
a novembro (1,192 milhão) e 0,9% contra dezembro de 2013 (1,061 milhão).
A média anual da população ocupada nas seis regiões pesquisadas em 2014 foi estimada em 23,087 milhões de
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pessoas, recuando 0,1% em relação a 2013, quando este contingente era de 23,116 milhões. Em dezembro de 2014, a
população ocupada nas seis regiões pesquisadas chegou a 23,224 milhões, recuando 0,7% em relação a novembro e
ficando estatisticamente estável (0,5%) frente a dezembro de 2013.
A pesquisa mostra que, no ano passado, a indústria tinha 69,7% dos trabalhadores com carteira assinada, 8,1% sem
carteira, 16,7% trabalhando por conta própria e 4,1% como empregador. Em 2003, o emprego com carteira era da de
60,7% na indústria.
Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/01/desemprego-cai-a-4-3-em-dezembro-e-atinge-menor-nivel-da-historia-em-2014
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Brasil é fundamental para integração dos países da Celac
27/01/2015 - Blog do Planalto - Relações Exteriores
Reunião de países da Comunidade de Estados LatinoAmericanos e do Caribe será pautada pelo tema “A Luta contra a Pobreza”
O papel do Brasil como agregador e catalisador das relações internacionais contribuiu para que os países da América
Central e do Caribe estivessem hoje mais integrados com a América do Sul trabalhando em prol do desenvolvimento
regional.
Esta foi a avaliação feita pelo embaixador Antônio José Ferreira Simões, subsecretáriogeral da América do Sul, Central
e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto.
“É sobretudo interessante notar que a América Central e Caribe estão agora muito conectados com América do Sul e
conectados dentro de uma lógica de trabalhar os países para melhorar o seu próprio desenvolvimento. O Brasil tem um
papel, eu diria, sobretudo de catalisador. É isso que nós queremos trabalhar, aquele papel de trabalhar pela agregação”,
disse Simões.
Ele também destacou que foi em reunião preparatória da criação da Celac no Brasil que se ratificou a participação de
Cuba na cúpula, marcando a origem do entendimento entre este país e os EUA.
“Foi na reunião preparatória que criou a Celac, na Costa do Sauípe em 2008, foi a primeira reunião em que apenas os
países da região, sem a participação de um país desenvolvido, puderam se reunir. Veja que interessante, algo que
levou quase 200 anos para acontecer.”
Simões explicou que naquele momento ficou claro que para os países reunidos, só existia a região com a participação
de Cuba.
Contra a Pobreza
Na entrevista, o subsecretáriogeral também comentou sobre o tema desta 3ª Reunião de Cúpula que está sendo
realizada. “Vai tratar da questão da luta contra a pobreza e do que os países podem fazer para cooperar para diminuir a
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pobreza e trazer mais pessoas a ter uma vida melhor".
Segundo Simões, o Brasil tem muito a apresentar sobre tecnologia social e que o País quer tornála disponível para
todos os países da Celac.
Ele explicou que este tema faz parte de uma das três áreas de de atuação da Celac, a de cooperação. Nela os países
trabalham para diminuir problemas como a pobreza, melhorar o rendimento da agricultura familiar, promover o
desenvolvimento sustentável e criar melhores condições de vida para suas populações.
Há também a área de concentração política, na qual os países discutem os pontos da realidade internacional,
reforçando posições comuns e debatendo ideias convergentes; e a área do relacionamento externo, que trata da relação
dos países da América Latina e Caribe com os países de fora da região.
“Nesta área nós tivemos em janeiro uma importante reunião do foro CelacChina, em Pequim, e vamos ter uma cúpula
da Celac com a União Europeia em junho próximo”, relatou.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/governo/2015/01/brasil-e-fundamental-para-integracao-dos-paises-da-celac
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Inflação brasileira deve entrar em “longo período de declínio” ainda
em 2015, diz ata do Copom
29/01/2015 - Portal Brasil/Banco Central - Cenário Econômico
Patamar atual ainda é elevado devido, em grande parte, ao realinhamento dos preços domésticos em
relação aos internacionais e preços administrados em relação aos livres
A inflação brasileira se encontra atualmente em patamares elevados devido, em parte, à ocorrência de dois importantes
processos de ajustes de preços relativos na economia – realinhamento dos preços domésticos em relação aos
internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres. Por isso, a taxa tende a permanecer
elevada em 2015, “porém, ainda este ano entra em longo período de declínio”, afirma o Comitê de Política Monetária do
Banco Central (Copom), em ata divulgada nesta quintafeira (29).
No documento, o comitê reconhece que esses ajustes de preços relativos têm impactos diretos sobre a inflação, mas
“reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes”. A
ata é referente à reunião do órgão na semana passada, quando o Copom decidiu elevar a taxa básica de juros da
economia brasielira, a Selic, em 0,5 ponto percentual (de 11,75% para 12,25%).
“O comitê não descarta a ocorrência de cenário que contempla elevação da inflação no curto prazo, antecipa que a
inflação tende a permanecer elevada em 2015”, informa o documento. Para o Copom, o cenário de convergência da
inflação ao centro da meta, que é 4,5% em 2016, “tem se fortalecido”. No entanto, “sinais benignos vindos de
indicadores de expectativas de médio e longo prazo ainda não se mostraram suficientes”.
“Entre outros fatores, essa projeção considera hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte,
reflexo da incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e do PIS/Cofins; de 3% no preço do
gás de bujão; de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às
tarifas do custo de operações de financiamento, contratadas em 2014, da Conta de Desenvolvimento Energético”, diz a
ata.
Demanda permanece robusta e crédito é moderado
O Copom avalia que a demanda agregada tende a se apresentar relativamente robusta no horizonte relevante para a
política monetária. “De um lado, o consumo das famílias tende a registrar ritmo moderado de expansão, devido a fatores
como o crescimento da renda e a expansão moderada do crédito; de outro, condições financeiras relativamente
favoráveis, notadamente no caso de financiamento imobiliário, concessão de serviços públicos, ampliação das áreas de
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exploração de petróleo, entre outros, tendem a favorecer os investimentos”, afirma.
Por sua vez, as exportações tendem a ser beneficiadas pelo cenário de maior crescimento de importantes parceiros
comerciais e pela depreciação do real. “Para o comitê, esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito parafiscal e
no mercado de ativos são partes importantes do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão
tomadas”, com vistas a assegurar, no próximo ano, a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN).
Fonte:http://www.brasil.gov.br/economiaeemprego/2015/01/inflacaobrasileiradeveentrarem201clongoperiododedeclinio201daindaem
2015dizatadocopom
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Ministro recebe grupo de investidores estrangeiros
29/01/2015 - Secretaria de Assuntos Estratégicos - Cenário Econômico
Investidores pediram ao ministro que fizesse uma análise sobre o cenário econômico e social brasileiro
atual e prospectivo
O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR), Marcelo Neri, recebeu nesta
quintafeira (29) em seu gabinete um grupo de investidores da TransNational Research, grupointernacional de
consultores econômicos e políticos que atua no mundo todo prestando consultoria com foco em decisões de
investimento.
Representados por Wendy Polanco, diretora do Grupo Latino Americano da TransNational, os consultores vêm ao
Brasil encontrar, além do ministro Marcelo Neri, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson
Barbosa, e o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini.
No encontro na SAE, os investidores pediram ao ministro que fizesse uma análise sobre o cenário econômico e social
brasileiro atual e prospectivo, apontando também para os principais desafios.
Ao ser perguntado sobre os percalços e avanços brasileiros, Neri ressaltou que existe uma divergência entre a trajetória
de indicadores econômicos e sociais que vem desde 2003, independente de ajustes.
“Desde 2003, temos um crescimento da renda das pessoas, medidas pelas pesquisas domiciliares, muito acima do
crescimento do PIB, apesar de ambos estarem crescendo. Mesmo com a desaceleração econômica no período recente,
o que se viu foi um aumento dessa divergência, com a renda das pessoas crescendo a níveis significativos. O que
explicou e continua explicando essa divergência é basicamente a diferença entre deflatores usados: o deflator do PIB
cresceu bem acima do INPC ou do IPCA, que são usados para as pesquisas domiciliares”.
O ministro Neri destacou os maiores progressos sociais que o Brasil teve nos últimos anos: “Tivemos grandes avanços
estruturais nos últimos anos, tendo a renda do trabalho como principal motor das mudanças. O símbolo da ascensão
social no Brasil foi a carteira de trabalho, a expansão trabalho formal. Também tivemos marcados avanços na
educação, apesar de ainda apresentarmos níveis inaceitáveis. As mulheres estão tendo menos filhos, esses estão indo
para a escola e ao se formarem conseguindo um emprego formal. A fotografia brasileira ainda é ruim, mas o filme
recente nos mostra mudanças estruturais”.
Marcelo Neri também disse acreditar que o choque de credibilidade dado com a nova equipe econômica do governo
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pode ajudar o Brasil a fazer uma transição mais rápida e menos custosa para um novo ciclo de crescimento econômico.
“Temos um longo caminho pela frente, escorregadio e cheio decurvas, mas estamos em uma melhor posição hoje para
traçálo”.
Neste momento de ajuste fiscal, é preciso trabalhar na agenda de reformas,destacou o ministro. Dentre as reformas
necessárias, citou o desafio deaumentar a produtividade e a poupança no País, não só a poupança pública e externa,
mas principalmente a poupança das famílias, que é muito baixa.
O ministro também destacou a importância de investir na inclusão financeira no Brasil, iniciativa que a SAE está
desenvolvendo em parceria com o Banco Central.
Por fim, o ministro da SAE ressaltou que essa agenda, apesar de necessária,deve ser realizada da forma mais eficiente
e equitativa possível. Para isso, apontou é preciso avaliar os programas e políticas, para cortar gastos da melhor
maneira.
“Precisamos definir quais são as melhores regras e dar os melhores incentivos para melhorarmos nossa situação fiscal.
Existe uma diferença entre políticas sociais e direitos da sociedade, e o governo não vai reduzir os direitos das pessoas.
O que está sendo feito é uma mudança de instrumentosde política e não de direitos”.
Fonte:http://www.brasil.gov.br/economiaeemprego/2015/01/ministrorecebegrupodeinvestidoresestrangeiros
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