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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO
PARA APRESENTAÇÃO DE SOLUÇÕES INOVADORAS - Pitch Gov.SP 2.0 -
O Secretário de Estado de Governo, nos termos do Decreto nº 61.492, de 17 de setembro de
2015, com as alterações determinadas pelo Decreto nº 62.711, de 20 de julho de 2017,
TORNA PÚBLICO o início do procedimento para apresentação, análise e teste de soluções
inovadoras que contribuam com questões de interesse público nas áreas de educação,
estatística e análise de dados, finanças públicas, habitação, saneamento básico e energia,
transparência e controle interno, saúde e transporte.
1. Introdução
O Governo do Estado de São Paulo busca, constantemente, soluções inovadoras que possam
contribuir para a solução dos desafios enfrentados pela Administração Pública nas suas
diversas atividades cotidianas, melhorando, assim, a qualidade dos serviços prestados aos
cidadãos. Ao mesmo tempo, o Poder Público, com sua grande capacidade de mobilização,
deve apoiar e fomentar tais iniciativas, possibilitando que questões de relevância pública
sejam constantemente enfrentadas por soluções tecnológicas. Neste sentido, o Governo do
Estado editou o Decreto nº 61.492/2015, que possui por objetivo a realização de recorrentes
chamamentos públicos, para que interessados apresentem soluções inovadoras a demandas
especificadas nos respectivos editais. A fim de destacar essa postura, é lançado este segundo
chamamento, sob as regras do Decreto nº 61.492/2015 e com as alterações introduzidas pelo
Decreto nº 62.711/2017, que será objeto de grande divulgação e destinado às soluções
oriundas de pessoas jurídicas de direito privado nascentes (“startups”). Para tanto, este
procedimento contará com o apoio da Associação Brasileira de Startups e do Sebrae-SP, e as
soluções melhor avaliadas, segundo os critérios estabelecidos neste edital, serão convidadas a
se apresentar em evento (“Pitch Gov.SP 2.0”) no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo
do Estado, em 09 de novembro de 2017.
2. Objetivo:
Chamar interessados a apresentarem soluções inovadoras, de acordo com procedimento
abaixo descrito e com os termos do Decreto nº 61.492/2015, com as alterações introduzidas
pelo Decreto nº 62.711/2017, nas áreas de educação, estatística e análise de dados, finanças
públicas, habitação, saneamento básico e energia, saúde, transparência e controle interno, e
transporte, conforme desafios expressos no item 3 seguinte e Anexos I, II, III, IV, V, VI, VII e
VIII.
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3. Objetivos específicos:
3.1. Receber soluções inovadoras que resolvam ou contribuam com os desafios nas áreas
abaixo indicadas e detalhados nos Anexos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII:
A) Educação (melhor detalhados no Anexo I):
I. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Desafio 1. Como potencializar as atividades de reforço e recuperação nas escolas,
através do uso de tecnologia?
Desafio 2. Como realizar a supervisão de infraestrutura das escolas à distância?
Desafio 3. Como melhorar o compartilhamento de boas práticas entre as escolas da
rede e entre as Diretorias de Ensino, de forma a englobar também a
participação de alunos?
Desafio 4. Como implementar um sistema de tutoria virtual para os professores e
funcionários? (EFAP/DETED)
Desafio 5. Como utilizar a tecnologia para fornecer programas de aprendizagem
complementar para alunos com autismo?
II. Centro Paula Souza
Desafio 6. Como viabilizar um registro automático da presença ou ausência dos alunos
nas aulas?
Desafio 7. Como atender, registrar e acompanhar grandes volumes de manifestações
de alunos que acessam hoje o Fale Conosco?
Desafio 8. Como dar acompanhamento a um aluno egresso durante o primeiro
emprego?
Desafio 9. Como dar acompanhamento à gestão da qualidade dos alimentos
produzidos pelas nossas cozinhas e servidos nas nossas escolas?
Desafio 10. Como prover um sistema de segurança às escolas visando garantir
integridade dos alunos e do patrimônio físico?
Desafio 11. Como disponibilizar um sistema de acompanhamento da evolução do
conteúdo, de acordo com o plano de ensino do professor?
B) Estatística e Análise de Dados (melhor detalhados no Anexo II):
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Fundação SEADE - Sistema Estadual de Análise de Dados
Desafio 12. Como o cidadão pode utilizar informações estatísticas existentes nas bases
do Seade para criar novos negócios e melhorar os serviços públicos?
Desafio 13. Como extrair dados demográficos de imagens e documentos, para sua
inserção e vinculação a um banco de dados?
C) Finanças Públicas (melhor detalhados no Anexo III):
Secretária da Fazendo do Estado de São Paulo
Desafio 14. Como a SEFAZ pode reduzir a sonegação de impostos, de forma a garantir
uma arrecadação constante e consequentemente a qualidade da prestação
dos serviços públicos, com melhor uso das informações disponíveis?
Desafio 15. Como o cidadão pode resolver obrigações e dúvidas tributárias sem
necessidade de presença no Posto Fiscal da SEFAZ?
D) Habitação (melhor detalhados no Anexo IV):
Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo
Desafio 16. Como prover aos beneficiários dos programas da CDHU informações sobre
os serviços urbanos locais e da sua situação contratual?
Desafio 17. Como estabelecer uma rede de relacionamento que possa auxiliar os
gestores condominiais dos empreendimentos habitacionais da CDHU a
compartilhar e adotar práticas exitosas, bem como estimular novas
iniciativas de gestão e sustentabilidade?
E) Saneamento e Energia (melhor detalhados no Anexo V):
Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo
Desafio 18. Como possibilitar ao usuário autogestão eficiente do consumo de água, gás e
energia elétrica?
Desafio 19. Como fomentar o desenvolvimento sustentável, por meio da autogeração de
energia, reúso de água e reciclagem de resíduos?
Desafio 20. Como ampliar e facilitar o acesso dos usuários à Arsesp e às discussões do
processo regulatório, indo além do registro de reclamações nas áreas de
Serviço e da Ouvidoria?
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F) Saúde (melhor detalhados no Anexo VI):
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Desafio 21. Como diminuir o número de abstenções em consultas ou procedimentos
agendados?
Desafio 22. Como utilizar inteligência artificial para identificar possíveis epidemias e
direcionar estratégias para controle das doenças?
Desafio 23. Como agilizar o procedimento de triagem dos pacientes em unidades de
saúde?
Desafio 24. Como tornar o monitoramento de doenças mais eficiente e disseminar
informações técnicas e confiáveis por meio de aplicativos para auxiliar na
prevenção de doenças?
Desafio 25. Como automatizar a distribuição dos recursos ambulatoriais?
Desafio 26. Como concentrar em um único portal todas as informações dos pacientes?
G) Transparência e Controle Interno (melhor detalhados no Anexo VII):
I. Corregedoria Geral da Administração
Desafio 27. Como otimizar a identificação de condutas ilícitas de agentes públicos e
empresas utilizando as bases de dados disponíveis?
Desafio 28. Como monitorar licitações e contratos buscando integrar base dados abertos
com bases da SEFAZ (BEC, SIAFEM) e JUCESP para detectar fraudes e indícios
de irregularidades de empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de
produtos ao Estado?
Desafio 29. Como automatizar a análise dos itens necessários e do checklist adotada
pela CGA para verificação de procedimentos licitatórios?
Desafio 30. Como desenvolver canal de comunicação exclusivo para que os agentes
públicos tenham contato direto com a CGA?
II. Ouvidoria Geral da Administração
Desafio 31. Como o cidadão pode ter acesso às informações do cadastro de serviços
oferecidos pelo Governo do Estado de São Paulo (Guia de Serviços Públicos)
localizando os serviços e as informações de forma simples, rápida e
intuitiva?
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Desafio 32. Como potencializar o acesso à Rede de Ouvidorias para que os cidadãos
tenham um canal de relacionamento mais eficiente no qual possam fazer
suas manifestações (críticas, reclamações, denúncias, sugestões e elogios),
recebam respostas e acompanhem o andamento de suas solicitações, de
forma transparente, ampliando também a governança do sistema pela
equipe de ouvidores?
H) Transportes (melhor detalhados no Anexo VIII):
I. Agência de Transporte do Governo do Estado de São Paulo
Desafio 33. Como melhorar os serviços prestados pelas concessionárias e a fiscalização
executada pela ARTESP com uso de informações do sistema de rodovias?
Desafio 34. Como garantir a comunicação entre os usuários, a Artesp e as
Concessionárias em qualquer ponto das rodovias concedidas, seja através de
redes de Telefonia, Redes sem fio, Rádio Web e/ou Rádio FM ou outra
tecnologia possível?
Desafio 35. Como facilitar a implantação de arrecadação automática de pedágio
conforme trecho percorrido?
Desafio 36. Como realizar de forma mais rápida e fácil a pesagem de veículos nas
rodovias?
Desafio 37. Como melhorar os serviços de transporte coletivos intermunicipais de
passageiros?
II. Movimento Paulista de Segurança no Trânsito
Desafio 38. Como garantir que as melhores intervenções viárias estão sendo adotadas,
nos pontos corretos, conciliando mobilidade, segurança, custo e
efetividade?
Desafio 39. Como diagnosticar de forma mais efetiva as causas dos acidentes?
Desafio 40. Como viabilizar iluminação mais eficiente e econômica para vias municipais e
rodovias?
Desafio 41. Como engajar a sociedade em prol de um trânsito mais seguro?
Desafio 42. Como implementar formas alternativas de desestimular a má conduta,
incentivando atitudes adequadas no trânsito?
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3.2. Analisar e selecionar soluções inovadoras para participação do evento Pitch Gov.SP 2.0.
3.3. Testar soluções inovadoras no âmbito da Administração Pública.
4. Participação
4.1. Poderão participar deste procedimento as pessoas jurídicas de direito privado inscritas
com Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ válido há menos de 7 (sete) anos da data
de publicação deste edital.
4.2. O interessado deverá acessar a plataforma Pitch Gov.SP 2.0 por meio do endereço
eletrônico www.pitchgov.sp.gov.br – o qual também estará disponível no sítio eletrônico da
Secretaria de Governo (www.governo.sp.gov.br) – e observar as seguintes instruções:
I. Acessar o link “inscreva sua startup”, fazendo seu login ou se cadastrando;
II. Preencher o formulário de inscrição, atentando-se ao que prevê este Edital e os
desafios descritos no item 3 acima (e detalhados nos Anexos I, II, III, IV, V, VI,
VII e VIII);
III. Submeter arquivo com apresentação em formato eletrônico PDF, tamanho inferior
a 5 MB (cinco megabytes), que deverá conter descrição detalhada da solução
inovadora e demonstração clara de como o desafio será enfrentado;
IV. Submeter, opcionalmente, um link de vídeo no youtube que mostre o
funcionamento da solução com duração mínima de 01 minuto e 30 segundos e
máxima de 02 minutos.
4.3. As inscrições são gratuitas e terão início às 10h00 do dia 15 de setembro de 2017 e se
encerrarão às 23h59 do dia 15 de outubro de 2017, horário de Brasília, não sendo admitidas as
inscrições fora do prazo ou enviadas de qualquer outra forma.
4.4. Observando-se as condições de inscrição, as soluções inovadoras serão analisadas de
acordo com o item 5 abaixo.
4.5. Proponentes que possuem solução para mais de uma área descritas neste edital, deverão
realizar, obrigatoriamente, uma inscrição específica por área.
4.6. Ao submeterem as respectivas inscrições, os participantes assumem o compromisso de
manter, durante a participação no programa, todos os requisitos estabelecidos neste Edital.
5. Análise das soluções inovadoras
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5.1. A análise das soluções inovadoras obedecerá ao quanto determinado no Decreto nº
61.492/2015, com as alterações introduzidas pelo Decreto nº 62.711/2017, observadas as
regras e os critérios estipulados neste Edital.
5.2. Para analisar as soluções inovadoras, serão instituídas as respectivas Comissões,
observando-se o disposto nos artigos 5º e 6º do Decreto nº 61.492/2015, com as alterações
introduzidas pelo Decreto nº 62.711/2017.
5.3. A Comissão de Análise manifestar-se-á, preliminarmente, a respeito da existência de
risco tecnológico nas soluções propostas pelos interessados, observando, para tanto, a
definição de “risco tecnológico” prevista no Decreto nº 62.817, de 04 de setembro de 2017.
5.4. Após a avaliação do risco tecnológico, a Comissão de Análise deverá avaliar as soluções
conforme os seguintes critérios e pontuações (sem casas decimais):
I. Maturidade em que se observará o estágio de desenvolvimento do interessado,
podendo as empresas se inscreverem em uma das seguintes fases, sendo a
pontuação neste critério não cumulativa:
o Operação: interessado que já possui clientes pagantes – 5 pontos
o Tração Semente: interessado que possuiu faturamento bruto anual no ano de
2016 entre R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais) ou que já captou entre R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e
R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) em investimentos – 10 pontos
o Tração Série A: interessado que possui faturamento bruto anual no ano de 2016
acima de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) ou que já captou mais de R$
4.000.000,00 (quatro milhões de reais) em investimentos – 20 pontos
II. Modelo de Negócio, em que se observará:
a. A viabilidade técnica de implementação da solução, incluindo as barreiras de
entrada e restrições legais, de acordo com o órgão responsável pelo teste - até
10 pontos
b. A capacidade de a solução ser implementada em grande escala, sendo a
pontuação neste critério não cumulativa, considerando:
o Baixa – 0 pontos
o Média – 5 pontos
o Alta – 10 pontos
c. O modelo de monetização da solução, considerando a aderência à escala e ao
orçamento público - até 10 pontos
III. Equipe, em que se observará:
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a. A experiência profissional e acadêmica. Considera-se neste item tantos os
títulos acadêmicos da equipe, quanto a participação em projetos, em outras
startups e iniciativas que demonstrem conhecimento na área de atuação da
solução – até 10 pontos
b. A complementariedade técnica da equipe e a diversidade de gênero – até 10
pontos
IV. Compatibilidade, Inovação e Benefícios, em que se observará:
a. Compatibilidade da solução apresentada com o desafio proposto - até 10 pontos
b. Inovação, criatividade e singularidade da proposta (incluindo vantagens competitivas
em relação aos concorrentes) - até 10 pontos
c. Benefícios esperados com a solução - até 10 pontos
5.5. Em eventual empate, a Comissão de Análise priorizará a solução inovadora que tiver
apresentado maior pontuação na seguinte ordem: “Compatibilidade, Inovação e Benefícios”,
“Maturidade”, “Modelo de Negócios” e “Equipe”.
5.6. Finda a avaliação mencionada nos três itens precedentes, os 16 interessados que
obtiverem a maior pontuação nos critérios do item 5.4 serão consideradas finalistas,
divulgando-se no sítio eletrônico da Secretaria de Governo (www.governo.sp.gov.br) a lista
de Interessados Finalistas do presente procedimento.
5.7. Os Interessados Finalistas detentores das soluções de maiores pontuações participarão do
evento Pitch Gov.SP 2.0, a se realizar, no Palácio Bandeirantes, no dia 09 de novembro de
2017, ocasião em que as soluções serão avaliados pela Comissão de Análise, que contará com
o auxílio de Banca Examinadora composta por especialistas convidados pelo Governo do
Estado de São Paulo.
5.7.1. A Secretaria de Governo publicará em sítio eletrônico, a lista dos especialistas
convidados para participarem da Banca Examinadora.
6. Pitch Gov.SP 2.0
6.1. Os 16 (dezesseis) Interessados Finalistas a que se refere o item 5.6 acima se apresentarão
no evento Pitch Gov.SP 2.0, tendo direito a uma exposição de 5 (cinco) minutos, além de
outros 5 (cinco) minutos para responder perguntas formuladas pela Banca Examinadora,
formado por representantes do Governo do Estado e profissionais da área de tecnologia,
inovação e da área do Governo demandante de soluções.
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6.2. Os 16 (dezesseis) Interessados Finalistas poderão ser convidados a participar do evento
GovTechs e CivicTechs organizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a
ser realizado no primeiro semestre de 2018.
6.3. Caso interessados habilitados a apresentar sua soluções no evento Pitch Gov.SP 2.0
desistam de participar da seleção até 1 (uma) semana antes do evento, a Secretaria de
Governo poderá chamar os interessados classificados na ordem subsequente.
6.4. Os interessados que, classificados para o Pitch Gov.SP 2.0, não comparecerem ao evento
estarão desclassificados para as próximas fases do procedimento.
7. Resultado do Chamamento Público e Convocação
7.1. Após o evento Pitch Gov.SP 2.0, os Interessados Finalistas e a Comissão de Análise irão
especificar o objeto e o ambiente de teste, de acordo com a solução apresentada e com o
desafio proposto, devendo conjuntamente elaborar uma proposta de Plano de Trabalho,
conforme Anexo IX deste Edital.
7.2. A Comissão de Análise deverá formalizar sua análise em relatório e divulgar no sítio
eletrônico da Secretaria de Governo, o resultado do chamamento público, no qual serão
indicados os Interessados Selecionados e respectivas soluções inovadoras sugeridas para teste
pela Administração Pública, observando-se o previsto no §4º do Artigo 6º do Decreto nº
61.492/2015, com redação determinada pelo Decreto nº 62.711/2017.
7.3. As soluções inovadoras dos Interessados Selecionados que sejam consideradas como
detentoras de risco tecnológico serão encaminhadas para a Secretaria de Governo, que as
remeterá ao Comitê de Análise de Risco Tecnológico.
7.3.1. Para cada solução que lhe for encaminhada, o Comitê de Análise elaborará relatório
motivado a respeito da existência, ou não, de risco tecnológico na solução analisada.
7.3.1.1. Caso o Comitê de Análise entenda necessário ou útil, poderá propor ao Secretário de
Governo que convide para integrar o órgão, na qualidade de membro “ad hoc”, pessoa com
reputação ilibada e com notórios conhecimentos técnicos relacionados a propostas de solução
inovadora a ser examinada, nos termos do artigo 6º-A do Decreto nº 61.492/2015, com a
redação determinada pelo Decreto nº 62.711/2017.
7.3.2. A(s) solução(ões) inovadora(s) detentora(s) de risco tecnológico, nos termos avaliados
pelo Comitê de Análise, bem como o(s) respectivo(s) relatório(s) de análise, serão
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encaminhados, pela Secretaria de Governo, ao órgão ou entidade interessada, para ciência e
eventual contratação, nos termos do artigo 20 da Lei federal n. 10.973, de 02 de dezembro de
2004, com a redação determinada pela Lei federal n. 13.243, de 11 de janeiro de 2016,
observada o Decreto nº 62.817, de 04 de setembro de 2017.
7.3.3. Caso o Comitê de Análise de Risco Tecnológico avalie que a solução inovadora
apresentada não é detentora de risco tecnológico, remeterá o relatório para a Secretaria de
Governo que o encaminhará à Comissão de Análise das Soluções Inovadoras, para a
finalidade de definição do ambiente de teste, Plano de Trabalho, bem como as demais
providências previstas nos itens 7.1 e 7.2 deste Edital.
7.4. A Comissão de Análise reserva-se o direito de não recomendar a convocação dos
Interessados Finalistas cujas soluções apresentem dificuldades técnica de implementação que
não foram observadas nas etapas anteriores.
7.5. As convocações para testes de soluções inovadoras ocorrerão mediante publicação no
Diário Oficial do Estado dos Interessados Selecionados em terem suas soluções testadas no
âmbito da Administração, observando-se o previsto no artigo 6º, §3º, do Decreto nº
61.492/2015, com redação determinada pelo Decreto nº 62.711/2017.
8. Teste de soluções no âmbito da Administração
8.1. Havendo convocação, o teste das soluções inovadoras será realizado no âmbito das
Secretarias de Estado ou entidades da Administração Pública indireta e formalizado, no que
couber, mediante celebração de convênio conforme dispõe anexo IX deste Edital.
8.2. Não haverá transferência de recursos financeiros ou materiais por parte do Estado para as
empresas convocadas para o teste das soluções inovadoras.
8.3. O BID, a seu exclusivo critério, poderá apoiar financeiramente o desenvolvimento das
soluções propostas de até 3 (três) empresas convocadas para teste.
8.4. Para o teste das soluções, serão disponibilizados os necessários dados e informações de
caráter público, não atingidos por sigilo legal.
8.5. As empresas convocadas para testes que alcançarem as metas definidas no Plano de
Trabalho do Acordo de Convênio a ser assinado junto a Secretaria participante, receberão um
certificado de participação e atestação técnica demonstrando a capacitação tecnológica da
mesma.
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8.5. Ainda que o produto, serviço ou protótipo testado cumpra as metas de desempenho
previstas no Plano de Trabalho, não haverá qualquer tipo de compromisso de a Administração
celebrar contrato para a aquisição, em escala ou não, do produto ou protótipo.
9. Cronograma Geral
Abertura das Inscrições 15/09/2017
Encerramento das Inscrições 15/10/2017
Divulgação dos Interessados Finalistas 27/10/2017
Apresentação evento Pitch Gov.SP 2.0 09/11/2017
Convocação para Testes Após o evento Pitch Gov.SP 2.0
10. Disposições Gerais
10.1. Todo o procedimento descrito neste Edital de chamamento público submete-se ao
Decreto Estadual nº 61.492/2015 e com redação determinada pelo Decreto nº 62.711/2017.
10.2. A participação no procedimento descrito neste Edital implica, por parte do interessado:
(i) a leitura, compreensão e aceite de todas as suas regras;
(ii) o reconhecimento, atendimento e submissão a todos seus itens e condições;
(iii) a autorização do uso e cessão de direitos de imagem e voz decorrentes de eventual
filmagem e fotografias realizadas no âmbito das ações do evento Pitch Gov.SP 2.0, para
reprodução e composição de material do Governo do Estado.
10.3. Quaisquer dúvidas e pedido de informações complementares referentes a este Edital, seu
procedimento ou o evento Pitch Gov.SP 2.0 poderão ser enviados para o e-mail:
pitchgovsp@sp.gov.br.
10.4. A Secretaria de Governo reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações
não previstas neste Edital.
São Paulo, 15 de setembro de 2017.
_______________________________________
Saulo de Castro Abreu Filho
Secretário de Estado de Governo
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ANEXO I
DESAFIOS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO
I. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE) é o órgão responsável por gerir toda estrutura
de educação, por meio da implementação, monitoramento e gerenciamento de todas as políticas
educacionais do Estado de São Paulo. Sua estrutura física é dividida da seguinte forma:
A Sede Central da SEE, localizada na Capital, tem a responsabilidade de definir, implantar,
monitorar, avaliar e auxilia quanto às diretrizes educacionais que deverão ser seguidas pela
rede de ensino;
As Diretorias de Ensino (DE) são responsáveis por disseminar as práticas desenvolvidas na
SEE e facilitar a comunicação com as Escolas, dentre elas: gerir o processo de ensino-
aprendizagem no cumprimento. Atualmente, existem 91 DE, sendo que algumas delas
acumulam a função de Coordenação de Polo (um agrupamento para facilitar a comunicação
entre Diretorias);
As 5.598 escolas1 são as responsáveis pelos alunos e sua aprendizagem. Elas possuem um
elevado grau de autonomia, mas, de forma geral, seguem as diretrizes definidas pela SEE.
A Secretaria da Educação possui, aproximadamente, 300 mil funcionários que atendem cerca de 3,7
milhões2 de alunos da rede estadual, primordialmente nos anos finais do ensino fundamental e no
ensino médio.
Se por um lado a política educacional possibilitou que a escola estivesse à disposição de todos, por
outro incutiu à SEE responsabilidades ainda maiores: o desafio permanente de aprimorar o ensino e
oferecer uma formação básica de qualidade. O Governo do Estado criou um currículo oficial,
permitindo, por meio de materiais didáticos apropriados, uma base curricular única e disponível a
todos.
Neste processo, a participação da sociedade no acompanhamento e avaliação das ações é determinante
para que os resultados sejam efetivamente alcançados, com o olhar atento sobre os principais atores
deste processo: os alunos.
Contexto sobre a Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Professores (EFAP)
1 Fonte: EduDados, Janeiro de 2017
2 Fonte: EduDados, Janeiro de 2017
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Considerando as atuais atribuições da EFAP e o trabalho que vem sendo desenvolvido pelas Equipes
Técnicas da Coordenadoria, as demandas da EFAP à Secretaria de Governo/Programa Pitch Gov SP,
poderiam se centrar em subsidiar a Política de Formação Continuada dos Profissionais da Secretaria de
Estado da Educação, incluindo o Quadro do Magistério – QM (224.969) -, Quadro da Secretaria da
Educação – QSE – (5.556) e o Quadro de Apoio Escolar – QAE (44.886), em um total de 275.411
profissionais3.
Pressupostos para as soluções que utilizam tecnologia:
Serem desenvolvidas de forma que possam ser acessadas por usuários em todo o Estado de
São Paulo;
Serem responsivas, ampliando as plataformas de acesso aos conteúdos;
Considerarem a diversidade dos dispositivos existentes entre os usuários da rede SEE
(capacidade, atualidade e qualidade);
Serem modulares e desenvolvidos de acordo com as necessidades, tendo como eixo central o
processo de formação de Recursos Humanos da SEE. Os aplicativos deveriam ser
desenvolvidos individualmente – cada um com seu objeto próprio - mas, ao mesmo tempo,
deveriam “conversar entre si” e manter essa unidade em torno do processo de formação de
RH;
Possibilitarem interação “online”, com compartilhamento de texto, imagem e vídeos;
Possibilitarem contagem de acessos;
Possibilitarem que o usuário avalie a pertinência da informação veiculada.
DESAFIOS:
Desafio 1. Como potencializar as atividades de reforço e recuperação nas escolas, através
do uso de tecnologia?
Benefícios esperados:
Reduzir custos (papel, impressão, logística);
Acompanhar o impacto das atividades e número de alunos utilizando as mesmas;
Melhorar o desenvolvimento das capacidades dos alunos;
3 Fonte: Relatório de pagamento emitido pela PRODESP / Secretaria da Fazenda. Data Base: Maio de 2016.
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Melhorar o desempenho dos alunos de forma a aumentar significativamente os resultados
educacionais;
Diminuir as lacunas de aprendizagem;
Resultado em tempo real;
Diminuir o tempo para correção e obter resultados para análise.
Desafio 2. Como realizar a supervisão de infraestrutura das escolas à distância?
Benefícios esperados:
Otimizar a supervisão;
Diminuir custos com deslocamento;
Ter uma base de informações de cada uma das escolas de fácil acesso.
Desafio 3. Como melhorar o compartilhamento de boas práticas entre as escolas da rede e
entre as Diretorias de Ensino, de forma a englobar também a participação de
alunos?
Benefícios esperados:
Maior reconhecimento das boas práticas, incentivando as escolas a buscar soluções
inovadoras;
Maior troca de informação entre as escolas da rede, possibilitando o compartilhamento de
informações importantes;
Maior participação dos alunos e disponibilização de um espaço para que eles também deem
suas opiniões;
Maior participação dos alunos na identificação e/ou solução de problemas;
Democratizar o acesso à informação.
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Desafio 4. Como implementar um sistema de tutoria virtual para os professores e
funcionários? (EFAP/DETED)
Benefícios esperados:
Diminuir o custo humano e operacional, tendo em vista que hoje este acompanhamento é
realizado a partir de levantamento de banco de dados e envio de comunicados por e-mail
manualmente;
Maior acompanhamento formativo dentro do curso, pois o participante seria comunicado
automaticamente sobre as pendências por meio de lembretes de prazo, atividades, feedbacks,
entre outros;
Maior rapidez no retorno das dificuldades do cursista, pois as dúvidas seriam respondidas
imediatamente mediante identificação de palavras chave;
O cursista teria a sensação de um acompanhamento mais próximo e individualizado,
incentivando-o durante o percurso do curso;
Garantir que as atividades propostas sejam realizadas e ao mesmo tempo, em caso de dúvidas,
que o cursista receba retorno automático e significativo.
Desafio 5. Como utilizar a tecnologia para fornecer programas de aprendizagem
complementar para alunos com autismo?
Benefícios esperados:
Aprimoramento do atendimento ao aluno autista;
Redução da taxa de evasão de alunos autistas;
Integração com a comunidade escolar, reduzindo as barreiras atitudinais.
II. Centro Paula Souza
O Centro Paula Souza (“CPS”) é uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo, vinculada à
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (“SDECTI”).
A instituição administra as Escolas Técnicas Estaduais (“Etecs”), atendendo mais de 208 mil
estudantes nos Ensinos Técnico, Médio e Técnico Integrado ao Médio, para os setores industrial,
agropecuário e de serviços, incluindo habilitações nas modalidades presencial, semipresencial, online,
Educação de Jovens e Adultos (EJA) e especialização técnica.
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Nas 66 Faculdades Fatecs, cerca de 80 mil alunos estão matriculados em cursos de graduação
tecnológica, em diversas áreas, como a Construção Civil, Mecânica, Informática, Tecnologia da
Informação, Turismo, entre outras.
O mundo atual da tecnologia e dos respectivos processos tem nos desafiado a acompanhar a questão
do mundo regido por informação de qualidade. Certamente este item nos arremete a prover todo o
sistema de infraestrutura com qualidade e quantidade. Principalmente quando o nosso protagonista é
um jovem que vive num mundo rodeado de informações variadas e altamente persuasivas. A escola
não pode perder o seu lugar na preferência do jovem.
DESAFIOS:
Desafio 6. Como viabilizar um registro automático da presença ou ausência dos alunos nas
aulas?
Benefícios esperados:
Possibilitar uma avaliação detalhada sobre políticas efetivas na motivação dos alunos;
Permitir ao aluno visualizar seu status durante sua trajetória acadêmica;
Acompanhar tendência de evasão dos alunos, turmas e cursos, permitindo atuar com maior
agilidade no sentido de diminuir a evasão.
Desafio 7. Como atender, registrar e acompanhar grandes volumes de manifestações de
alunos que acessam hoje o Fale Conosco?
Benefícios esperados:
Fazer, através de um canal apropriado e estruturado, um atendimento ao público, dentro de um
padrão exigido pelas boas práticas (SLA);
Possibilitar o gerenciamento de dados registrados para o benchmark e melhoria dos serviços
prestados;
Criar indicadores de melhoria do nível de serviços prestados.
Desafio 8. Como dar acompanhamento a um aluno egresso durante o primeiro emprego?
Benefícios esperados:
Obter dados mais preciosos sobre a empregabilidade do egresso e a qualidade do emprego
conquistado;
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Confirmar premissas de formação planejado e projetado na formação acadêmica do egresso.
Desafio 9. Como dar acompanhamento à gestão da qualidade dos alimentos produzidos
pelas nossas cozinhas e servidos nas nossas escolas?
Benefícios esperados:
Possibilitar a gestão e controle sobre a qualidade dos alimentos fornecidos aos alunos;
Possibilitar a correção da não conformidade no menor prazo de tempo.
Desafio 10. Como prover um sistema de segurança às escolas visando garantir integridade
dos alunos e do patrimônio físico?
Benefícios esperados:
Reduzir a vulnerabilidade do patrimônio material das escolas que são dotadas principalmente
de laboratórios de pesquisa;
Promover sensação de segurança aos alunos e colaboradores das unidades escolares.
Desafio 11. Como disponibilizar um sistema de acompanhamento da evolução do conteúdo,
de acordo com o plano de ensino do professor?
Benefícios esperados:
Dar transparência ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos junto à comunidade
acadêmica e escolar.
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ANEXO II
DESAFIOS NA ÁREA DE ESTATÍSTICA E ANÁLISE DE DADOS
FUNDAÇÃO SEADE – SISTEMA ESTADUAL DE ANÁLISE DE DADOS
A Fundação Seade - Sistema Estadual de Análise de Dados - é um centro de referência na produção e
disseminação de análises e estatísticas socioeconômicas e demográficas. Vinculada à Secretaria de
Planejamento e Gestão do Estado de São Paulo, realiza pesquisas e levantamentos de informações,
compondo um amplo acervo que permite a caracterização de diferentes aspectos da realidade
socioeconômica do estado, de suas regiões e municípios e de sua evolução histórica.
DESAFIOS:
Desafio 12. Como o cidadão pode utilizar informações estatísticas existentes nas bases do
Seade para criar novos negócios e melhorar os serviços públicos?
Benefícios Esperados:
Racionalização e simplificação da busca de informações;
Permitir que o usuário utilize sua própria linguagem na busca;
Fomentar a utilização das bases do Seade para geração de negócios;
Aumento da produtividade;
Maior facilidade para reutilização da informação;
Diminuição dos custos de pesquisa.
Outras Informações Necessárias:
As informações estão armazenadas em diversos bancos de dados com diferentes modelagens;
Existem também informações contidas em arquivos de diversos formatos e extensões (pdf, xls,
doc, txt, etc.);
As informações estão, em parte, organizadas por temas e assuntos;
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Ao conseguir informações rapidamente os usuários poderiam dedicar o tempo ganho para
tarefas mais importantes e de maior valor agregado como a elaboração de análises e o desenho
de ações e políticas setoriais tanto no setor público como no privado.
Desafio 13. Como extrair dados demográficos de imagens e documentos, para sua inserção e
vinculação a um banco de dados?
Benefícios Esperados:
Inovar a forma de transferência realizada manualmente para o formato automático, a partir da
leitura ótica das informações presentes nas imagens das declarações de óbito e de nascimento;
Reduzir o tempo de produção das estatísticas vitais paulistas, com maior agilidade na entrada
de dados;
Conhecer com maior rapidez as causas de morte e possibilitar o desenho de intervenções
públicas adequadas para enfrentá-las.
Conhecer com maior rapidez as condições dos nascimentos e possibilitar o desenho de
intervenções públicas adequadas para melhorá-las.
Divulgar com maior agilidade as informações demográficas para todos os municípios paulistas
e distritos da Capital;
Eliminar o arquivamento das declarações impressas, que somam aproximadamente um milhão
em um ano, modernizando sua guarda;
Solucionar problemas decorrentes do acúmulo de material em papel, tornado mais saudável o
ambiente de trabalho e beneficiando o meio ambiente em geral.
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ANEXO III
DESAFIOS NA ÁREA DE FINANÇAS PÚBLICAS
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo realiza primordialmente as funções de controlar a
arrecadação de tributos estaduais e controlar a despesa do Estado.
Nos termos do Decreto 60.812/14, constitui o campo funcional da Secretaria da Fazenda:
I - política e administração tributária;
II - política e administração financeira;
III - controle interno do Poder Executivo;
IV – gestão de compras e serviços do Estado;
V – execução orçamentária;
VI – administração da área previdenciária do Estado;
VII– administração da área de fomento do Estado.
Entre outros tributos administrados pela SEFAZ estão o ICMS (imposto sobre circulação de
mercadorias), o IPVA (imposto sobre a propriedade de veículos automotores) e o ITCMD (imposto
sobre transmissão causa mortis e doação). A arrecadação total desses três impostos em 2015 superou a
cifra dos 137 bilhões de reais, contribuindo com mais de 70% para o orçamento paulista.
A SEFAZ encontra-se em constante modernização para melhor atender ao cidadão e ao contribuinte.
Seguindo um novo modelo de gestão pública, fundamentado em transparência e prestação de serviços
de qualidade, a SEFAZ objetiva fornecer ao contribuinte orientação e serviços eficientes;
disponibilizar à sociedade instrumentos de acompanhamento e informação sobre as contas públicas;
promover a inclusão social através da educação fiscal e divulgação de informações e estimular a
prática da cidadania e promover o despertar da consciência tributária no cidadão.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
DESAFIOS:
Desafio 14. Como a SEFAZ pode reduzir a sonegação de impostos, de forma a garantir uma
arrecadação constante e consequentemente a qualidade da prestação dos serviços
públicos, com melhor uso das informações disponíveis?
Benefícios Esperados:
Aumento da arrecadação do Estado;
Melhorar a participação da sociedade nos assuntos tributários, pois ela é a principal
beneficiária dos recursos advindos dos tributos;
Incentivar a voluntariedade dos contribuintes quanto ao cumprimento de suas obrigações
tributárias;
Apoio da sociedade nas ações da Secretaria da Fazenda.
Outras Informações Necessárias:
O Estado de São Paulo, via sua Secretaria da Fazenda, participa do Programa Nacional de
Educação Fiscal, em parceria com a Receita Federal do Brasil, Ministério da Educação entre
outros. O Portal da Educação Fiscal é o www.educacaofiscal.sp.gov.br.
Desafio 15. Como o cidadão pode resolver obrigações e dúvidas tributárias sem necessidade
de presença no Posto Fiscal da SEFAZ?
Benefícios Esperados:
Minimizar a necessidade de deslocamento dos contribuintes até os Postos Fiscais da Secretaria
da Fazenda;
Possibilitar, ao cidadão, conhecimento sobre a situação de adimplência com as obrigações
tributárias de forma rápida e simplificada, facilitando também o entendimento dos benefícios
da formalidade;
Apresentar a legislação aplicada a cada operação comercial (obrigações principais e
acessórias, alíquotas, etc) para um contribuinte sem conhecimento em tributos;
Diminuir a quantidade de recursos anualmente apresentados à Secretaria da Fazenda,
sobretudo referente ao IPVA. Sobretudo, visando aumentar a clareza para o contribuinte sobre
ser ou não devido o tributo e as suas chances reais de eventual reversão do lançamento;
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Melhorar utilização dos recursos humanos e materiais da Secretaria da Fazenda, com a
diminuição dos Postos Fiscais;
Melhorar a comunicação entre a Secretaria da Fazenda e seus contribuintes.
Outras Informações Necessárias:
O Portal da Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br) possui muitas informações,
acesso às legislações e até um Posto Fiscal Eletrônico, com serviços diretos aos contribuintes.
Nesse ano, a Secretaria da Fazenda lançou seu novo Portal, com nova identidade visual e
novas integrações de sistemas.
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ANEXO IV
DESAFIOS NA ÁREA DE HABITAÇÃO
SECRETARIA DA HABITAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Política Habitacional do Estado de São Paulo é desenvolvida no âmbito da administração direta pela
Secretaria de Estada da Habitação e da Agência Paulista de Habitação Social – Casa Paulista, sendo
entidade da administração indireta, vinculada à Secretaria da Habitação, a Companhia de
Desenvolvimento Habitacional e Urbano S.A – CDHU.
A CDHU, sociedade por ações, de economia mista e capital autorizado tem vinculação à Secretaria da
Habitação à qual cabe a definição de suas diretrizes de atuação, sendo as funções/objetivos da
Companhia discriminados no seu Estatuto Social, com destaque para:
Agente promotor e financeiro de habitação, nas diversas modalidades de atendimento
habitacional necessárias ao desenvolvimento da política habitacional do Estado, em
consonância com as diretrizes de desenvolvimento urbano e habitacional estabelecidos nos
níveis Estadual e Municipal e outros planos similares.
Agente Técnico, podendo, entre outras, assumir as responsabilidades de:
o Apoio à realização de Planos e Programas Estaduais e/ou Municipais de habitação
prioritários para o atendimento à população de baixa renda, em conformidade com as
diretrizes estabelecidas pela Secretaria da Habitação do Estado de São Paulo,
mediante prestação de serviços de assistência técnica, jurídico legal, comunitária e
financeira aos programas estaduais e municipais de habitação;
o Prestação de serviços de projetos para equipamentos urbanos e/ou comunitários e
outras edificações destinadas a prestação de serviços públicos, mediante convênios
com outros entes públicos;
o Elaboração ou promoção de projetos de empreendimentos habitacionais.
Agente operador:
o Do Sistema Financeiro de Habitação, podendo para isso celebrar convênios e contratar
serviços junto a instituições financeiras, bem como com entidades internacionais,
tendo em vista a obtenção de recursos e gerir os créditos de financiamentos
concedidos aos beneficiários dos programas habitacionais promovidos pela
Companhia.
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MISSÃO:
A questão habitacional no Estado de São Paulo, especialmente nas últimas décadas, aponta dois
grandes desafios para o poder público. O primeiro diz respeito à necessidade de provisão de novas
moradias para a população de baixa renda, não atendida pelo mercado formal, no âmbito de uma
política estruturada de Habitação de Interesse Social – HIS, que oriente as ações das três esferas de
governo. O segundo desafio refere-se à necessidade de recuperar e qualificar os passivos urbanos e
ambientais gerados pelo crescimento intenso e precário das cidades, característicos do processo
excludente de urbanização e apropriação do solo, dos bens e serviços urbanos, confirmados pelos mais
de 3 milhões de domicílios paulistas com carências, conforme estudo da Fundação Seade - FSEADE4.
Soma-se a esse já complexo quadro, a exigência de compreensão das diversidades regionais desse
estado-nação que é o território paulista.
Tendo em vista esse quadro a missão da pasta Habitação pode ser resumida nos seguintes itens:
Promover o combate ao déficit habitacional de interesse social no Estado de São Paulo,
garantindo o atendimento às demandas prioritárias locais e regionais, considerando suas
especificidades;
Contribuir para a redução da inadequação habitacional, diretamente e por meio da mobilização
de demais órgãos de governo e atores sociais do Estado de São Paulo;
Garantir o atendimento habitacional às famílias de baixa renda com soluções dignas que
promovam a sua qualidade de vida;
Promover a inclusão social e a cidadania, por meio da provisão de novas moradias e de ações
de recuperação urbana, integradas às políticas sociais locais e regionais no Estado de São
Paulo;
Promover o desenvolvimento local em parceria com a sociedade civil organizada, mediante a
implementação de soluções urbanas e habitacionais integradas ao planejamento urbano do
município e região;
Apoiar o desenvolvimento técnico-institucional dos agentes da política de habitação de
interesse social;
Garantir fontes orçamentárias estáveis para financiamento e subsídios, ampliadas com
captações de recursos internacionais, federais, privados e de contrapartidas municipais.
A realização dessa missão tem como pressuposto a seguinte VISÃO:
4 Fundação Seade. Relatório I – Estimativa de necessidades habitacionais no Estado de São Paulo. Fundação Seade, São
Paulo, outubro de 2009
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Promover o atendimento de famílias de baixa renda, no território paulista, com a oferta de
soluções habitacionais de interesse social, em conformidade com as diretrizes da Política
Habitacional do Estado de São Paulo, em três dimensões:
o Social: ação social inclusiva, para o atendimento às famílias de maior vulnerabilidade
social, resultando na melhoria da qualidade de vida;
o Econômica: oferta de soluções habitacionais, garantindo o acesso ao financiamento e
subsídios compatíveis com a capacidade de pagamento das famílias, respeitando o
equilíbrio econômico-financeiro da Companhia;
o Qualidade e Sustentabilidade: viabilização de imóvel urbano, com projetos de
qualidade, infraestrutura e integrado à cidade. Garantia de solução de moradia, que
propicie o uso e manutenção adequados nas condições de: habitabilidade,
acessibilidade, sociabilidade e qualidade urbana e ambiental.
Uma importante vertente do desenvolvimento e implantação dos programas e ações habitacionais da
CDHU, essencial a sua efetivação refere-se a:
Ações e projetos para desenvolvimento sócio organizativo de comunidades em áreas de
intervenção urbano-habitacional;
Capacitação para organização condominial e orientação para uso, gestão e manutenção dos
empreendimentos habitacionais, desde a implantação do empreendimento até seu uso, com
capacitação para gestores de condomínios e cursos de manutenção predial;
Projetos para educação socioambiental, capacitação para cidadania, geração de trabalho e
renda, e fomento à cultura, esporte e lazer;
Gestão da carteira de mutuários, incluindo campanhas e ações para promover a regularidade
contratual, redução de inadimplência, regularização de transferências (com a minimização dos
“contratos de gaveta”), envolvendo visitas, plantões e diversas dinâmicas de contato com os
beneficiados pelos atendimentos habitacionais.
Esses trabalhos são desenvolvidos em todo o território paulista, uma vez que a Cia. tem
empreendimentos implantados em 626 municípios dos 645 do Estado, e a carteira de mutuários atual é
composta por mais de 355.000 mutuários ativos.
Esse conjunto de ações implica constante relacionamento com os beneficiários do atendimento
habitacional, para o qual a Cia. tem buscado contínuo aprimoramento, tendo iniciado a implantação de
um CRM (Costumer Relantionship Managent).
Informações complementares - CRM
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A ferramenta Microsoft Dynamics CRM foi definida como solução, em substituição aos diversos
sistemas utilizados atualmente pela empresa. Está disponível na nuvem e integrado ao sistema de
Gestão de Carteira, sendo possível o acesso via internet para usuários previamente autorizados com
login e senha. Através da solução CRM é possível:
Estabelecer uma visão 360º para acompanhar as interações com os clientes da CDHU;
Estabelecer uma visão 360º para acompanhar as interações relacionadas a cada um dos
empreendimentos da CDHU;
Abrir e gerenciar chamados;
Contatar mutuários (e-mail, sms);
Realizar pesquisas;
Proceder a atualizações cadastrais;
Gerar 2ª via de boleto;
Executar acordos;
Executar amortização do saldo devedor;
Executar amortização de parcelamento de prestações atrasadas;
Executar quitação do saldo devedor;
Executar redução de prestações com o FGTS;
Executar negociação de dívida;
Executar o endereçamento de pagamentos indevidos;
Executar a renegociação contratual;
Executar a revisão das prestações;
Executar a transferência de titularidade;
Solicitar escritura;
Solicitar planta do imóvel;
Solicitar autorização para reforma;
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Efetuar cessão temporária do imóvel;
Efetuar Regularização contratual;
Solicitar seguro habitacional;
Solicitar termo de quitação do financiamento;
Solicitar cópia de contrato;
Solicitar declaração da situação do imóvel;
Registrar denúncia;
Registrar reclamação;
Visão centralizada dos chamados do mutuário;
Visão centralizada das prestações vencidas e a vencer;
Visualizar correspondências enviadas aos mutuários;
Executar campanhas (recomercialização, cobrança, ...).
Pressupostos para as soluções que utilizam tecnologia:
Estabelecer no possível funções complementares às ferramentas/soluções já implantadas/em
implantação na Cia;
Ser desenvolvidas de forma que possam ser acessadas por usuários em todo o Estado de São
Paulo;
Ser responsivas, ampliando as plataformas de acesso aos conteúdos;
Considerar a diversidade dos dispositivos existentes entre os usuários;
Possibilitar interação “online”, com compartilhamento de texto, imagem e vídeos;
Possibilitar contagem de acessos;
Possibilitar que o usuário avalie a pertinência e a qualidade da informação veiculada.
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DESAFIOS:
Desafio 16. Como prover aos beneficiários dos programas da CDHU informações sobre os
serviços urbanos locais e da sua situação contratual?
Benefícios esperados:
Propiciar acesso aos mutuários da CDHU aos serviços oferecidos pelas prefeituras e
concessionárias locais, como por exemplo, informações e soluções em caso de entupimento de
bueiros e bocas de lobo, queda de árvores, vazamento de gás, falta de iluminação pública,
coleta e reciclagem de lixo, dentre outros;
Propiciar condições para permanência do beneficiário no imóvel, facilitando o conhecimento e
acesso a soluções ágeis de resolução dos problemas que ocorrem ao longo do financiamento;
Agilizar o processo de regularização contratual de ocupação (transferência, conversão
contratual, quitação, acordos financeiros) e propiciar orientações para questões de uso,
reforma e manutenção da moradia;
Promover a melhoria da qualidade da carteira da CDHU e com isso a maximização de
recursos para reinvestimento no programa habitacional.
Outras Informações Necessárias:
Requisitos para a transferência de unidades habitacionais – regida pela Lei nº 16.105, de 13 de janeiro
de 2016 que permite transferências após 18 meses da assinatura do contrato, que tem por base as
seguintes questões:
A CDHU tem como diretriz fundamental a regularização contratual das unidades habitacionais por ela
comercializadas. Entretanto, a comercialização irregular dessas moradias, ou seja, a venda de imóveis
por parte de seus mutuários por meio de “contratos de gaveta” é uma prática amplamente conhecida e
que tem demandado importantes esforços para sua coibição.
A matéria foi objeto da Lei Estadual 12.276/2006 e respectivo Decreto regulamentador, substituída
pela Lei Estadual nº 14.672 de 26 de dezembro de 2011, seguida pela Lei nº 16.105, promulgada no
início de 2016.
Vale lembrar, que essa transferência tem requisitos a serem atendidos, regulados pelo Decreto nº
51.241/2006, que são:
Coibir a especulação imobiliária;
Inviabilizar a transferência automática dos subsídios; e
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Garantir que o novo mutuário preencha os critérios de atendimento habitacional e
comercialização da Política Estadual de Habitação.
Tais exigências incluem:
Que o mutuário original esteja adimplente para que a transferência possa ser efetuada;
Que, a partir dessa transferência, esse mutuário não poderá adquirir outro imóvel financiado
pelo Estado.
A regularidade da transferência efetiva do contrato é muito importante, uma vez que nos casos de
irregularidade, mesmo que o novo beneficiário esteja pagando o financiamento regularmente, estará
sujeito a retomada do imóvel pela CDHU, caso não tenha cumprido o lapso temporal ou, retomado
pela família do mutuário original, pois há embutido na parcela do financiamento o seguro de vida em
caso de falecimento.
Desafio 17. Como estabelecer uma rede de relacionamento que possa auxiliar os gestores
condominiais dos empreendimentos habitacionais da CDHU a compartilhar e
adotar práticas exitosas, bem como estimular novas iniciativas de gestão e
sustentabilidade?
Benefícios esperados:
Fomentar a propagação das experiências exitosas e de estratégias para busca de soluções e
alternativas para a melhoria da vida em condomínio;
Dar maior apoio no desenvolvimento da gestão condominial dos Conjuntos Habitacionais da
CDHU e da Casa Paulista.
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ANEXO V
DESAFIOS NA ÁREA DE SANEAMENTO E ENERGIA
AGÊNCIA REGULADORA DE SANEAMENTO E ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
A Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo atua na regulação, controle e
fiscalização, no âmbito do Estado, dos serviços de gás canalizado e de saneamento básico de
titularidade estadual, preservadas as competências e prerrogativas municipais, e dos serviços de
saneamento básico de titularidade municipal quando delegados à Arsesp. A Agência, por intermédio
de convênio com a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, também realiza a fiscalização das
distribuidoras de energia elétrica e de pequenas centrais termoelétricas e hidroelétricas.
Atualmente, a Agência regula e fiscaliza os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário
em 286 municípios paulistas, por meio de convênios de cooperação e também atua em municípios das
Regiões Metropolitanas do Estado (São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral
Norte e Ribeirão Preto). Do total de municípios conveniados, dois não são operados pela Sabesp
(Santa Gertrudes e Mairinque). Na área de energia, a Arsesp regula e fiscaliza os serviços de
distribuição de gás canalizado de três concessionárias paulistas - Comgás, Gás Natural Fenosa e Gás
Brasiliano – e fiscaliza 14 distribuidoras de energia elétrica que operam no estado de São Paulo.
Atendimento aos Usuários
O Serviço de Atendimento aos Usuários (SAU) da Arsesp é destinado ao acolhimento das
reclamações, sugestões, críticas ou elogios referentes aos serviços prestados pelas concessionárias de
energia elétrica, gás canalizado e saneamento básico. Também orienta os cidadãos sobre os serviços,
procedimentos e a legislação pertinente.
O SAU tem a missão de conduzir, de forma imparcial e independente, a tarefa pública de respeitar e
fazer ser respeitada a legislação que disciplina esses serviços públicos, contribuindo para a difusão dos
direitos e deveres tanto do consumidor como da concessionária, intervindo para a solução dos
conflitos sempre que o entendimento entre usuário e concessionária/prestador não tenha sido possível.
Essa interface com os usuários é muito importante para a Agência, pois é uma das formas de avaliar o
desempenho das prestadoras de serviços, o que pode resultar em mudanças e melhorias nos setores
regulados. O registro das manifestações gera subsídios para que a Arsesp identifique o
descumprimento de obrigações contratuais ou legais dos setores. Por isso, é muito importante que os
usuários sejam incentivados a apresentar as suas manifestações sempre que detectarem um problema
na prestação do serviço prestado no município.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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Para atender os usuários são disponibilizados canais de comunicação por telefone 0800, e-mail e
formulário no site. Além disso, é realizado atendimento presencial na sede da Arsesp. O telefone do
SAU está disponível nas faturas emitidas pelas prestadoras de serviços.
Em março deste ano, a Arsesp lançou um aplicativo de smartphone, com interface simples de
navegação. No APLICATIVO ARSESP o usuário poderá registrar a sua reclamação sobre os
serviços de saneamento básico, gás canalizado ou energia elétrica, consultar seu andamento, registrar
fotos e, também, conhecer os principais direitos e deveres dos usuários.
Baixando o aplicativo em seu celular ou tablet, o usuário irá visualizar logo na primeira tela os setores
regulados pela Arsesp. Em saneamento básico e gás canalizado o procedimento é o mesmo: o usuário,
por exemplo, que desejar “registrar uma reclamação” poderá entrar com o protocolo da concessionária
ou prestador de serviços que, no caso, não o atendeu satisfatoriamente e, assim, continuar o seu
cadastro. Mas, se o usuário ainda não tiver contatado a concessionária ele também poderá registar a
sua reclamação sem qualquer problema. Lembrando que com o protocolo em mãos é mais fácil e
rápido o cadastramento da demanda.
O APLICATIVO ARSESP tem dois grandes diferenciais: o primeiro é que todos os registros e
protocolos ficarão armazenados no celular, assim o usuário não precisa se preocupar em anotar os
números de protocolo. O segundo diferencial é que os usuários poderão consultar o passo a passo de
todas as suas queixas registradas, como por exemplo: se a Arsesp já analisou o pedido, se já solicitou
análise de sua reclamação à concessionária e qual a posição final sobre cada caso.
Para registrar reclamação sobre energia elétrica, o aplicativo redirecionará o usuário direto para o
Espaço do Consumidor no site da Aneel- Agência Nacional de Energia Elétrica. Vale ressaltar que a
Arsesp atua, por meio de delegação da ANEEL, na fiscalização das distribuidoras de energia elétrica,
PCHs e PCTs, situadas no Estado de São Paulo. Por este motivo, as solicitações de reclamação são
registradas no sistema da Agência Federal.
Vale ressaltar que a Arsesp também disponibiliza uma segunda instância de atendimento, que é a
Ouvidoria da Agência. O papel principal da Ouvidoria da Arsesp consiste em acompanhar, como
representante da sociedade, as atividades da Agência, zelando pela qualidade e eficiência de sua
atuação, bem como receber, apurar e cobrar solução para as reclamações dos usuários.
Estabelecida como um canal permanente de comunicação, a Ouvidoria está disponível para prestar
informações, receber sugestões, críticas, reclamações e elogios.
Histórico
A Arsesp foi instituída pela Lei Estadual n° 1.025, de 7 de dezembro de 2.007, sucedendo a Comissão
de Serviços Públicos de Energia – CSPE, autarquia criada em 1998 e com atuação bem-sucedida na
regulação e fiscalização dos serviços de energia elétrica e gás canalizado.
A experiência técnica e institucional adquirida pela CSPE foi fundamental para o desenvolvimento da
regulação do setor de saneamento básico pela Arsesp, no âmbito de suas competências.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
A Arsesp é uma autarquia de regime especial, vinculada à Secretaria de Governo do Estado de São
Paulo, que conta com independência decisória e autonomia administrativa, orçamentária e financeira,
condições estas que lhe possibilitam atuar de forma autônoma no desenvolvimento de suas atividades.
DESAFIOS:
Desafio 18. Como possibilitar ao usuário autogestão eficiente do consumo de água, gás e
energia elétrica?
Benefícios esperados:
Empoderamento do usuário no contexto da prestação dos serviços públicos regulados,
especialmente ao que tange os valores gastos com os pagamentos das faturas dos serviços;
Aproximação do usuário com a prestação dos serviços regulados e aprendizagem sobre as
especificidades dos serviços públicos consumidos/utilizados (energia elétrica, gás canalizado e
água);
Estimular o uso racional dos recursos naturais e contribuir com a sustentabilidade do planeta.
Outras informações necessárias:
Os usuários enfrentam dificuldades na autogestão do consumo de energia elétrica, gás
canalizado e água por desconhecerem as regras tarifárias, as formas de cálculos da operação
dos serviços, os impostos incidentes e formas de uso eficiente.
Desafio 19. Como fomentar o desenvolvimento sustentável, por meio da autogeração de
energia, reúso de água e reciclagem de resíduos?
Benefícios esperados:
Ensinar formas de uso racional dos recursos naturais por meio da autogeração de energia,
reúso de água e reciclagem de resíduos;
Empoderamento da população em relação à prestação dos serviços, especialmente nos casos
de energia e água;
Redução de consumo e diminuição de gastos domésticos com os pagamentos de energia
elétrica e abastecimento de água;
Diminuição do volume de lixo destinado aos aterros;
Estimular o uso racional dos recursos naturais e contribuir com a sustentabilidade do planeta;
Conservação do meio ambiente.
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Outras informações necessárias:
Autogeração de energia, reúso de água e reciclagem de resíduos:
São ações ecologicamente responsáveis;
Estimulam práticas de sustentabilidade ecológica nas construções;
Proporcionam economia de energia;
Promovem diminuição dos impactos ambientais.
Desafio 20. Como ampliar e facilitar o acesso dos usuários à Arsesp e às discussões do
processo regulatório, indo além do registro de reclamações nas áreas de Serviço
e da Ouvidoria?
Benefícios esperados:
Contribuição para o controle, regulação e fiscalização dos serviços públicos regulados;
Contemplar a visão dos usuários nas normas regulatórias encurtando a distância entre o órgão
regulador e a população;
Assegurar que a diversidade da população esteja representada nos dados que o gestor público
dispõe para balizar suas ações e atividades;
Criar canais de comunicação com os cidadãos menos rígidos, aproximando os usuários dos
serviços públicos regulados consumidos/utilizados (energia elétrica, gás canalizado e água) e
as especificidades de cada um deles.
Outras informações necessárias:
Os usuários dos serviços públicos regulados pela Arsesp interagem com a Agência
especialmente por meio das áreas de atendimentos (Serviços de Atendimentos aos Usuários e
Ouvidoria). Essa experiência marca um viés de relacionamento por intermédio de reclamações
e de solicitações de informações, reduzindo as possibilidades de contribuição num contexto
mais amplo;
Acredita-se que, ao contrário dos mecanismos comumente adotados pela ARSESP - como
audiências e consultas públicas e conselhos orientativos - com dia e local definidos que
exigem o deslocamento do cidadão até a instituição pública para ser ouvido, uma nova solução
é necessária para traçar o caminho inverso: o Estado ir até o cidadão para escutá-lo.
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ANEXO VI
DESAFIOS NA ÁREA DE SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
A Secretaria da Saúde (“SES”) é responsável pelas ações e políticas para a prevenção e atenção
médica à população do Estado de São Paulo. Abaixo estão listados os temas relacionados à chamada
pelo Governo do Estado de São Paulo voltada a soluções inovadoras desenvolvidas por startups.
DESAFIOS:
Desafio 21. Como diminuir o número de abstenções em consultas ou procedimentos
agendados?
Benefícios Esperados:
Otimizar a utilização dos leitos e dos recursos hospitalares;
Estabelecer canal de comunicação permanente e interativo com o cidadão para aumentar a
satisfação com o sistema de saúde. Acompanhando as demandas antes, durante e depois do
atendimento;
Reduzir o tempo entre a indicação do procedimento e sua realização;
Ampliar o acesso do cidadão aos serviços de saúde;
Aumento da capacidade de atendimento.
Outras Informações Necessárias:
Mensalmente são oferecidos em média 1.400.000 primeiras consultas e exames pela rede
estadual;
Entre 10% e 15% do volume ofertado desses serviços não é agendado;
Entre 10% e 15% dos serviços agendados não são realizados;
Cerca de 400 unidades ofertam serviços por meio do Portal CROSS.
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Sistema que consiga integrar e georreferenciar as consultas agendadas, permitindo ao cidadão
se deslocar de maneira eficiente nas cidades;
Desafio 22. Como utilizar inteligência artificial para identificar possíveis epidemias e
direcionar estratégias para controle das doenças?
Benefícios esperados:
Construir modelo que possa ser utilizado em outras doenças;
Apoiar a definição e otimização de recursos destinados à políticas de saúde pública, tais como:
priorizar regiões que devem realizar campanhas de imunização, definição de áreas para
controle químico e físico de vetores, entre outros.
Outras informações necessárias:
Modelo inicial pode ser testado com a Febre Amarela e deve considerar fatores como presença
e diversidade de hospedeiros e vetores, fragmentação florestal, clima, ocupação humana e
diversidade viral, de modo que permita atualização constante e recalcule dinamicamente áreas
de risco à medida que as variáveis forem atualizadas;
A modelagem temporal e espacial da distribuição dos agravos requer, em geral, grande
capacidade computacional e um complexo nível de integração de modelos matemáticos que
expliquem os diversos fenômenos biológicos envolvidos, assim como a integração com
variáveis abióticas.
Desafio 23. Como agilizar o procedimento de triagem dos pacientes em unidades de saúde?
Benefícios esperados:
Maior celeridade no encaminhamento dos pacientes.
Outras informações necessárias:
Sugestão de utilização de software para fazer anamnese prévia do pacientes, classificando-o
em um grupo de diagnóstico.
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Desafio 24. Como tornar o monitoramento de doenças mais eficiente e disseminar
informações técnicas e confiáveis por meio de aplicativos para auxiliar na
prevenção de doenças?
Benefícios Esperados:
Redução de custos em tratamento e atendimento uma vez que se aprimora a prevenção;
Maior empoderamento do cidadão para tomada de decisões que impactem a prevenção de
doenças;
Outras Informações Necessárias:
Ferramentas de comunicação e criação de tendências de saúde são vistas como opções.
Desafio 25. Como automatizar a distribuição dos recursos ambulatoriais?
Benefícios esperados:
Otimizar a utilização dos recursos;
Reduzir a perda primária;
Facilitar o processo de planejamento de compras identificando itens com pedidos de compras
em andamento;
Ampliar o acesso do cidadão aos serviços.
Outras informações necessárias:
Distribuir e redistribuir (quando houver necessidade) os recursos de forma automatizada e
equânime, considerando a oferta, a demanda e o desperdício. Considerando:
o A série histórica de distribuição praticada nos respectivos DRS;
o O desperdício primário em função da distribuição inadequada ou da falta de
distribuição das cotas;
o O total de agendamentos;
o O desperdício primário (recurso não agendado);
o Os recursos direcionados para o Bolsão, por unidade solicitante;
o Agendamentos realizados por meio do Bolsão;
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o As solicitações pendentes de agendamento.
Desafio 26. Como concentrar em um único portal todas as informações dos pacientes?
Benefícios esperados:
Construção de um “Registro Eletrônico de Saúde” para a SES que integre informações
provenientes de múltiplas fontes, como, por exemplo, dados de laboratórios, exames e
procedimentos, medicamentos;
Propiciar facilidade aos profissionais de saúde, médicos, etc., para conseguirem ver todos os
dados clínicos dos pacientes, deste a UBS (e-SUS), lab, hospitais, etc.;
Identificar pacientes falecidos e duplicidade de entrega de medicamentos quando este estiver
cadastrado em mais de um programa.
Outras informações necessárias:
A Secretaria de Saúde conta com aproximadamente 70 sistemas, como o S-CODES, Banco de
óbitos CCD, MEDEX, GSNET/estoque e compras.
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ANEXO VII
DESAFIOS NA ÁREA DE TRANSPARÊNCIA E CONTROLE INTERNO
I. CORREGEDORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
A Corregedoria Geral da Administração – CGA, integrante da estrutura básica da Secretaria de
Governo e vinculada ao Governador do Estado, tem por finalidade preservar e promover os princípios
da legalidade, impessoalidade, moralidade, economicidade e publicidade dos atos de gestão, bem
como da probidade dos agentes públicos estaduais, nos termos do Decreto n.º 57.500, de 8 de
novembro de 2011.
A atividade correcional consiste em: (i) fiscalização e monitoramento dos atos da Administração
Pública Estadual e de seus respectivos agentes; (ii) realização de atividades investigatórias,
objetivando a apuração de irregularidades administrativas, com a busca de elementos identificadores
da materialidade e autoria infracional.
O órgão também promove ações de natureza didática e preventiva nos diversos órgãos que compõem a
Administração Centralizada e Descentralizada, oportunidade em que são tratadas questões relativas às
boas práticas administrativas e discutidos alguns equívocos e irregularidades comuns no trato das
questões públicas.
A CGA está organizada em 09 (nove) Departamentos Técnicos; 3 (três) Unidades Setoriais; 1 (uma)
Assistência Polícia Civil; 1 (uma) Assessoria da Polícia Militar; 1 (uma) Assessoria da Presidência; e
1 (um) Centro Administrativo.
Os desafios da CGA foram divididos em 3 grupos sendo relacionados: maior integração dos cidadãos;
aprimoramento interno; e maior integração com os servidores públicos.
DESAFIOS:
Desafio 27. Como otimizar a identificação de condutas ilícitas de agentes públicos e
empresas utilizando as bases de dados disponíveis?
Benefícios esperados:
Com base em dados abertos e utilizando-se técnicas de aprendizado de máquina, data mining,
análise de redes sociais e análise de vínculos pretende-se criar um mecanismo alternativo,
rápido e automatizado de obtenção de informações que sejam relevantes para as investigações
em andamento na CGA;
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Ferramenta para monitorar licitações e contratos disponibilizados nas bases de dados abertas,
como a Bolsa Eletrônica de Compras (BEC) e do Sistema Integrado de Administração
Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM) da Secretaria da Fazenda e da Junta
Comercial (JUCESP) para a detecção de fraudes e indícios de irregularidades de empresas
prestadoras de serviços e fornecedoras de produtos para o Estado. Identificando possíveis
conluios, cartel e vínculos entre licitantes;
Ferramenta para propiciar maior agilidade e eficácia na análise no monitoramento do acúmulo
de cargos envolvendo servidores públicos estaduais;
Ferramenta para agilizar a identificação dos indícios de irregularidades nas despesas dos
agentes públicos com diárias e passagens aéreas.
Outras informações necessárias:
Buscar uma avaliação mais ampla de informações necessárias à instrução dos procedimentos
correcionais, tendo como base somente a coleta de dados abertos e de acesso do Governo do
Estado;
Hoje, as pesquisas quanto às despesas com diárias e passagens aéreas são realizadas no site
www.transparencia.sp.gov.br, de forma manual, não havendo ferramentas que emitam sinais
de alertas que permitam a detecção de eventuais distorções de forma automática.
Desafio 28. Como monitorar licitações e contratos buscando integrar base dados abertos com
bases da SEFAZ (BEC, SIAFEM) e JUCESP para detectar fraudes e indícios de
irregularidades de empresas prestadoras de serviço e fornecedoras de produtos
ao Estado?
Benefícios esperados:
Permitir um melhor monitoramento dos procedimentos licitatórios e contratações realizadas
no âmbito do Estado de São Paulo, a fim de se evitar ocorrência de irregularidades;
Agilidade em detecção de conluio e cartel;
Minimizar o tempo de análise e identificar potenciais fraudes, corrupções e licitações com
possíveis irregularidades;
Possibilitar análise de dados que identifiquem vínculos entre licitantes, subcontratantes, itens
de planilha e aditivos contratuais;
Gerar relatórios extraídos das planilhas em Excel, que podem demonstrar, de maneira gráfica,
relacionamentos entre os licitantes, como também podem identificar potenciais fraudes.
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Outras informações necessárias:
Há um sistema (Radar) utilizado pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo que
poderia servir de protótipo, mas com enfoque nas contratações do Estado de São Paulo.
Desafio 29. Como automatizar a análise dos itens necessários e do checklist adotada pela
CGA para verificação de procedimentos licitatórios?
Benefícios esperados:
Permitir maior rapidez na tramitação dos procedimentos em andamento;
Uniformidade no tratamento dado à análise correcional;
Utilização de força de trabalho humano em outras atividades correcionais (oitivas, diligências,
reuniões).
Outras informações necessárias:
Hoje essa análise é realizada manualmente, o que demanda dispêndio de tempo considerável
por parte de técnicos da CGA;
Os itens verificados na análise correcional poderão ser obtidos mediante solicitação junto à
CGA.
Desafio 30. Como desenvolver canal de comunicação exclusivo para que os agentes públicos
tenham contato direto com a CGA?
Benefícios esperados:
Permitir uma maior aproximação dos servidores com a CGA, facilitando a apresentação de
informações de interesse do órgão correcional.
Outras informações necessárias:
O sistema deve ser de acesso exclusivo aos servidores, permitindo, inclusive, envio de
documentos, imagens, vídeos.
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II. OUVIDORIA GERAL DO ESTADO
A Ouvidoria Geral do Estado (OGE) foi instituída pelo Decreto nº 61.175, de 18 de março de 2015, e é
vinculada à Secretaria de Governo. A OGE é o órgão central da Rede Paulista de Ouvidorias que
congrega, atualmente, mais de 390 ouvidorias estaduais.
Dentre as atribuições da OGE estão:
Promover a proteção e a defesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo;
Fomentar a transparência pública e contribuir para a aplicação das normas de acesso à
informação, previstas em lei;
Realizar a orientação normativa e o acompanhamento das ouvidorias, sugerindo ações para
melhoria do atendimento ao usuário e do funcionamento do serviço público estadual;
Sistematizar informações e produzir estatísticas indicativas do nível de satisfação dos usuários
dos serviços públicos;
Promover treinamento para capacitação dos servidores no atendimento ao cidadão;
Administrar o Portal da Transparência Estadual (www.transparencia.sp.gov.br), que
disponibiliza dados relevantes da Administração Direta e Indireta;
Gerenciamento e orientação do uso do Portal Governo Aberto SP.
A estrutura da OGE é composta por: Gabinete do Ouvidor; Grupo Técnico; Centro de Apoio
Administrativo; e 3 colegiados – Comitê Gestor do Portal da Transparência, Comissão de
Centralização das Informações do Serviço Público e Conselho da Transparência.
DESAFIOS:
Desafio 31. Como o cidadão pode ter acesso às informações do cadastro de serviços
oferecidos pelo Governo do Estado de São Paulo (Guia de Serviços Públicos)
localizando os serviços e as informações de forma simples, rápida e intuitiva?
Benefícios esperados:
Direcionamento do cidadão ao serviço desejado e as informações necessárias de forma mais
rápida e intuitiva, permitindo o acesso ao conteúdo constante no "Guia de Serviços Públicos
do Estado de São Paulo" das instituições prestadoras de serviços, além de possibilitar a
utilização de critérios como a proximidade, utilização de semântica na pesquisa efetuada e a
capacidade de geolocalização;
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Pesquisar os serviços que são prestados pela Administração Pública e saber que entidades
prestam estes serviços;
Possibilitar a utilização de critérios como a proximidade, utilização de semântica na pesquisa
efetuada e a capacidade de geolocalização.
Outras informações necessárias:
Os dados do Guia de Serviços já estão disponíveis em formato aberto no Portal do Governo
Aberto no endereço: http://catalogo.governoaberto.sp.gov.br/dataset/837-cidadao-sp-guia-de-
servicos-publicos-do-governo-do-estado-de-sao-paulo/resource/f61f2cb2-efa6-4a9e-bf86-
4da9064d0206;
Atualmente, os serviços indicados no Guia de Serviços podem ser encontrados em um portal
denominado Cidadão.SP (http://www.cidadao.sp.gov.br/).
Desafio 32. Como potencializar o acesso à Rede de Ouvidorias para que os cidadãos tenham
um canal de relacionamento mais eficiente no qual possam fazer suas
manifestações (críticas, reclamações, denúncias, sugestões e elogios), recebam
respostas e acompanhem o andamento de suas solicitações, de forma
transparente, ampliando também a governança do sistema pela equipe de
ouvidores?
Benefícios esperados:
Facilitar o contato direto do cidadão com as Ouvidorias para que efetue críticas, reclamações,
sugestões, denúncias e elogios, podendo acompanhar essas manifestações;
Propiciar um meio de comunicação direto com o qual as equipes das Ouvidorias da rede
estadual e a própria Ouvidoria Geral possam contatar os cidadãos para, além de dar respostas,
comunicar sobre informações importantes, como por exemplo, relatórios, informação sobre
aperfeiçoamentos do sistema de registro de manifestações, dados estatísticos, dentre outros;
Sistematização mais constante dos dados de forma a gerar estatísticas que possam ser
informadas ao cidadão e que também possam trazer informações às Secretarias para auxílio à
tomada de decisão.
Outras informações necessárias:
A Rede de Ouvidorias do Estado de São Paulo, coordenada pela Ouvidoria Geral do Estado,
possui 394 Ouvidorias e constitui um mecanismo primordial de comunicação entre cidadão e
governo. Em todo o ano de 2016 foram recebidas mais de 1.100.000 manifestações, sendo a
Secretaria da Saúde a mais demandada;
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O trabalho de consolidação dos dados relativos a essas manifestações é realizado duas vezes
por ano e enviado ao Governador e aos respectivos secretários para que atue como uma
ferramenta de apoio à gestão;
O Sistema no qual consolidamos tais dados é o sistema usado pela Ouvidoria Geral e por
algumas secretarias. No entanto, importante esclarecer que há secretarias que usam outros
sistemas e repassam as informações para a OGE para referida consolidação;
Atualmente, as manifestações, em geral, são realizadas mediante uso do Portal Ouvidoria SP
(https://www.ouvidoria.sp.gov.br).
Abaixo um exemplo de resumo das manifestações:
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ANEXO VIII
DESAFIOS NA ÁREA DE TRANSPORTES
I. AGÊNCIA DE TRANSPORTE DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
A ARTESP - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São
Paulo foi criada pela Lei Complementar nº 914, de 14 de janeiro de 2002, e instituída como autarquia
de regime especial, dotada de autonomia orçamentária, financeira, técnica, funcional, administrativa e
poder de polícia, com a finalidade de regulamentar e fiscalizar todas as modalidades de serviços
públicos de transporte autorizados, permitidos ou concedidos a entidades de direito privado, no âmbito
da Secretaria de Estado de Logística e Transportes, pelo decreto 46.708, de 22 de abril de 2002.
A instituição da ARTESP veio dar caráter definitivo à exigência da Lei Estadual de Concessões e
Permissões de Serviços Públicos (lei nº 7.835, de 08 de maio de 1992), com o objetivo de regular e
fiscalizar o Programa de Concessões Rodoviárias, implementado pelo Governo do Estado de São
Paulo a partir de 02 de março de 1998, assim como os serviços permissionados de transporte
intermunicipal de passageiros e todos os serviços de transporte que eventualmente venham a ser
delegados no futuro.
PAPEL
Implementar a política estadual de transportes; exercer poder regulador; elaborar modelos de
concessões, permissões e autorizações; garantir a prestação de serviços adequados; zelar pela
preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos e estimular a melhoria da prestação dos
serviços públicos de transporte.
MISSÃO
Incentivar o desenvolvimento e assegurar a excelência da prestação dos serviços de transporte, por
meio da regulação e fiscalização, mediando os interesses dos usuários, entidades reguladas e poder
concedente.
VISÃO
Ser reconhecida como referência de instituição pública na sua área de atuação.
OBJETIVOS (DENTRE OUTROS)
fiscalizar o cumprimento dos contratos de concessão, permissão ou autorização de prestação
de serviços públicos de transportes;
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promover e zelar pela eficiência econômica e técnica dos serviços públicos de transporte,
autorizados, permitidos ou concedidos, submetidos à sua competência regulatória;
proteger os usuários do abuso de poder econômico que vise à dominação dos mercados, à
eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros;
fixar regras procedimentais, inclusive em relação ao estabelecimento, revisão, reajuste e
aprovação de tarifas e taxas, que permitam a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro
dos contratos de concessões e termos de permissões de serviços públicos de transporte;
atender, por intermédio das entidades reguladas, as solicitações razoáveis de serviços
essenciais à satisfação das necessidades dos usuários;
promover a estabilidade nas relações entre poder concedente, entidades reguladas e usuários;
estimular a expansão e a modernização dos serviços delegados, de modo a buscar a sua
universalização e a melhoria dos padrões de qualidade, ressalvada a competência do Estado
quanto à definição das políticas setoriais e seu caráter de intermodalidade;
propiciar, estimular e assegurar a livre, ampla e justa competição entre as entidades reguladas,
quando pertinente, e reparar os efeitos da competição imperfeita;
estabelecer padrões de serviço adequado, garantindo ao usuário regularidade, continuidade,
eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das
tarifas;
zelar pela prestação de serviço adequado, considerando-se como tal todo aquele que satisfaça
as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade,
cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas;
autorizar reajustes periódicos de tarifas, previstos em contrato;
avaliar permanentemente a política tarifária, propondo revisões ditadas pelo interesse público;
aplicar as penalidades regulamentares e as definidas nos contratos, e nos termos de permissão
ou autorização;
zelar pela preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;
atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários e dos demais agentes afetados pelos
serviços públicos de transporte sob seu controle, recebendo petições, representações,
reclamações, e promovendo as devidas apurações;
estimular a melhoria da qualidade e aumento de produtividade dos serviços públicos de
transporte;
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estimular a competitividade e a livre concorrência quando pertinentes, visando tornar mais
adequados os serviços públicos de transporte e reduzir os seus custos;
acompanhar o desenvolvimento tecnológico e organizacional dos serviços públicos de
transporte;
interagir com as autoridades federais, estaduais e municipais responsáveis pela
regulamentação e fiscalização dos serviços públicos de transporte, bem como por outras
atividades que afetem esses serviços;
autorizar a instalação e regulamentar o funcionamento de equipamentos e serviços na faixa de
domínio e na área "non aedificandi" da malha viária, e definir os padrões operacionais e os
preços pela utilização dos bens públicos;
definir, em benefício dos usuários, a forma de partilha de receitas adicionais não previstas nos
contratos de concessão e associadas à exploração da concessão;
arrecadar e aplicar suas receitas;
definir parâmetros e indicadores para a manutenção e atualização dos equipamentos e
instalações necessários à prestação dos serviços públicos de transporte;
zelar pela contínua preservação das condições de manutenção dos bens inerentes à prestação
dos serviços públicos de transporte, tendo em vista seu adequado estado de conservação à
época da reversão desses bens ao Estado, quando for o caso;
promover estudos e pesquisas, visando ao desenvolvimento dos serviços públicos de
transporte;
fiscalizar e assegurar o cumprimento de suas determinações e das normas contratuais e legais
que disciplinam os serviços públicos de transporte;
autorizar cisão, fusão e transferência de controle acionário da empresa concessionária,
permissionária ou autorizada, garantindo sempre a permanência da concorrência e a não-
formação de monopólios;
disciplinar e fiscalizar as atividades auxiliares, complementares ou decorrentes dos serviços
delegados;
exercer as funções de órgão executivo rodoviário, hidroviário, aeroportuário e ferroviário na
circunscrição dos serviços concedidos, permissionados ou autorizados.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
PROGRAMA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS
CONCESSÕES REALIZADAS ATÉ 2015
ETAPAS
NÚMERO DE
MUNICIPIOS
ATENDIDOS
NÚMERO DE
CONCESSIONÁRIAS
INVESTIMENTOS
1ª Etapa
(1998-2000) 170 12
Valores atualizados
(1998/março2017):
R$ 109.292.798.772,83
2ª Etapa
(2008-2011) 101 7
3ª Etapa
(2015) 6 1
NOVAS CONCESSÕES - 2017
LOTE
NÚMERO DE
MUNICIPIOS
ATENDIDOS
NÚMERO DE
CONCESSIO
NÁRIAS
INVESTIMENTOS
STATUS
Rodovias do
Centro-Oeste
Paulista
30 1
R$ 3,9 bilhões
Início da
Concessão:
Julho 2017
Rodovias dos
Calçados 16 1
R$ 5 bilhões
Em fase da
entrega da
documentação
para assinatura do
contrato
Rodoanel
Norte 3 1
Valores finais em
fase de fechamento
Em fase de
fechamento do
edital
SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS
MODALIDADES
Regular (Decreto
29.913/89) Rodoviário: operação efetuada entre terminais rodoviários ou agências de
venda de passagens, utilização de veículos com poltronas individuais
numeradas, porta única para embarque e desembarque, bagageiro externo e
proibição de transporte de passageiros em pé.
Suburbano: cobrança de passagens no interior do veículo, paradas efetuadas
em pontos e abrigos dispostos ao longo do trajeto, utilização de veículos tipo
ônibus urbano convencional com portas independentes para embarque e
desembarque, assentos não numerados e é permitido o transporte de
passageiros em pé.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
Fretamento
(Decreto
29.912/89)
Contínuo: utiliza veículos tipo ônibus rodoviário e se caracteriza,
basicamente, pela prestação de serviços de transporte à pessoa jurídica,
instituição de ensino ou agremiação estudantil legalmente estabelecida, para
um grupo usuários definidos para um determinado número de viagens
mediante contrato escrito.
Eventual: utiliza ônibus rodoviário e se caracteriza pela prestação de serviço
a um cliente ou grupo de pessoas mediante um contrato escrito, para a
realização de uma única viagem.
Estudantes
(Decreto
48.073/03 e Lei
11.258/02)
Contínuo: trata-se de modalidade de Fretamento de uso exclusivo para
transporte intermunicipal de estudantes prestado por pessoa física ou jurídica
e que utiliza veículos com capacidade de 6 a 20 lugares, excetuando-se o
motorista.
ANO 2016
DESCRIÇÃO RODOVIÁRIO SUBURBANO REGULAR
(TOTAL) FRETAMENTO ESCOLAR
Empresas 99 992 99
Frota 2.472 1.293 3.765 13.046 82
Idade Média da
Frota 5 6,3 - 5,9 2,4
Número de
Linhas 597 397 994 - -
km Percorridos 286.569.141 103.255.272 389.824.413 - -
Passageiros
Transportados 44.874.562 79.182.679 124.057.241 - -
Número de
Viagens 1.895.619 2.803.766 4.699.385 - -
A ARTESP publicou o edital de concessão do Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros do
Estado de São Paulo. A licitação envolve viagens em todo Estado e de alta demanda como Santos –
São Paulo, Bauru – Campinas e Jundiaí – São Paulo. A licitação está suspensa desde agosto de 2016.
Atendendo as recomendações do Tribunal de Constas do Estado, a Artesp procedeu a revisão de todo
o conjunto de linhas fixadas para as cinco áreas de operação licitadas.
Os estudos identificaram necessidade de alteração na distribuição regional dos lotes e decorrente
mudança nos valores de outorga. Os novos valores preliminares de outorga assim como as alterações
realizadas foram apresentados e aprovadas na reunião do Conselho Diretor do Programa de
Desestatização - CDPED realizada em 23/02/2017 cuja ata foi publicada em 25/03/2017.
O Edital revisado será submetido à consulta pública e publicado nas próximas semanas.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
CONCESSÃO DE AEROPORTOS
DADOS
LOTE NÚMERO DE
CONCESSIONÁRIAS
INVESTI
MENTOS STATUS
1ª Lote:
5 aeroportos regionais com
vocação executiva: Comandante
Rolim Adolfo Amaro (Jundiaí),
Arthur Siqueira (Bragança
Paulista), Campos dos Amarais
(Campinas), Gastão Madeira
(Ubatuba) e Antônio Ribeiro
Nogueira Jr. (Itanhaém).
1 R$ 93
milhões
Contrato assinado
em 24/07/17
Extrato do
Contrato
publicado em
01/08/17
Prazo da Concessão: 30 anos
Benefícios:
Melhorias nos sistemas de pistas, pátios e sinalização
Reformas nos terminais de passageiros
Ampliações na infraestrutura de hangares
Adequação, operação, equipagem e manutenção dos equipamentos.
DESAFIOS:
Desafio 33. Como melhorar os serviços prestados pelas concessionárias e a fiscalização
executada pela ARTESP com uso de informações do sistema de rodovias?
Benefícios Esperados:
Agilizar o contato dos usuários/cidadãos com as empresas reguladas pela ARTESP, por
exemplo, por meio da centralização dos canais de atendimento de contatos em uma única
ferramenta;
Otimizar o processo de fiscalização do estado de conservação da sinalização e dos elementos
de proteção viária, garantindo rapidez no retorno da resposta da concessionária quanto a
superação da irregularidade;
Otimizar o processo de fiscalização do estado de conservação das edificações e dos
equipamentos de operação viária, garantindo rápida resposta da concessionária quanto a
superação de qualquer irregularidade e pronto retorno aos padrões estabelecidos pela ARTESP
para a prestação dos serviços;
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
Estabelecer o processo de identificação sistêmica de falhas técnicas nas rodovias,
identificando e mapeando em todo o sistema concedido pontos com potencial risco aos
usuários de forma sistêmica;
Sistematizar as informações técnicas do sistema rodoviário em um ambiente único.
Desafio 34. Como garantir a comunicação entre os usuários, a Artesp e as Concessionárias
em qualquer ponto das rodovias concedidas, seja através de redes de Telefonia,
Redes sem fio, Rádio Web e/ou Rádio FM ou outra tecnologia possível?
Benefícios Esperados:
Os usuários poderão acessar as informações e condições das rodovias, assim como interagir
com o servidor, solicitando os serviços disponibilizados pelas concessionárias;
Os usuários terão condições de saber antecipadamente as condições das rodovias e em casos
emergências, poderão se comunicar através do aplicativo, sem custos;
A comunicação deverá permitir o compartilhamento de informações entre os usuários, com a
ARTESP e também com as concessionárias.
Desafio 35. Como facilitar a implantação de arrecadação automática de pedágio conforme
trecho percorrido?
Benefícios Esperados:
Eliminar as filas das praças de pedágio;
Os veículos terão maior fluidez com ganho expressivo de tempo.
Desafio 36. Como realizar de forma mais rápida e fácil a pesagem de veículos nas rodovias?
Benefícios Esperados:
Evitar a formação de filas nos postos de pesagem e rabos-de-fila nas rodovias, com maior
segurança e fluidez dos veículos comerciais, garantindo segurança e conforto para todos os
usuários;
Outras informações necessárias:
Sugestão de realizar a pesagem com os veículos em movimento nas rodovias.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
Desafio 37. Como melhorar os serviços de transporte coletivos intermunicipais de
passageiros?
Benefícios Esperados:
Permitir aumentar a eficiência das ações de melhorias, na fiscalização e planejamento, do
Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros;
Efetuar a modelagem dos dados estatísticos, para subsidiar os estudos de planejamento,
visando proporcionar melhorias no Serviço de Transporte Coletivo Intermunicipal de
Passageiros no Estado de São Paulo;
Executar atividades de monitoramento e avaliação dos serviços com base nos dados obtidos do
sistema SGTR - Sistema de Gestão do Transporte Rodoviário na ARTESP, executadas através
de:
o Eficiência operacional que abrange indicadores que medem a disponibilidade da
oferta, através do acompanhamento permanente da realização de viagens e
disponibilidade de frota frente ao referencial planejado, considerando os seguintes
índices: Índice de Cumprimento de Viagens, Índice de Cumprimento de Horários,
Índice de Veículos em Operação e Índice de Inspeção de Frota;
o Percepção do usuário que abrange indicadores que medem a visão que o usuário tem
dos serviços prestados através do acompanhamento do histórico de reclamações e de
pesquisas de opinião, considerando os seguintes índices: Índice de Satisfação do
Usuários e Índice de Atendimento;
o Fornecer informações aos usuários, obtidas “on-line” das Concessionárias, referentes
aos serviços de transporte intermunicipal em operação, tais como horários de partida e
chegada, locais de embarque e desembarque, itinerários, tempos de viagem,
características do serviço (rodoviário convencional, rodoviário executivo, rodoviário
leito e suburbano convencional) empresas operadoras, entre outras.
II. MOVIMENTO PAULISTA DE SEGURANÇA NO TRÂNSITO
Com 5.727 pessoas perdendo a vida só em 2016, a acidentalidade viária tornou-se a principal causa
externa de morte no estado de São Paulo. Isso implica que o atendimento dos acidentes viários já
ocupa grande parte das UTI’s do SUS e geram perdas financeiras anuais estimadas em R$ 4 bilhões no
Estado de SP.
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O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito é um programa do Governo do Estado de São Paulo
que tem como principal objetivo reduzir pela metade as vítimas fatais de acidentes de trânsito no
Estado de São Paulo até 2020.
Instituído pelo Decreto 61.442 em agosto de 2015, o programa nasceu inspirado na Década de Ação
Pela Segurança Viária estabelecido pela Organização das Nações Unidas para chamar atenção para a
questão da violência no trânsito.
Para que a meta seja alcançada, o Governo intensificou esforços em ações voltadas para educação no
trânsito, segurança das vias e veículos, além de gestão nas respostas pós acidente.
Uma frente importante do Movimento é o trabalho integrado e a atuação planejada das principais
instituições que compartilham responsabilidades relacionadas ao tema, além do envolvimento da
sociedade civil. Já são diversos parceiros e o objetivo é que as adesões aumentem. Afinal, o Governo
acredita que segurança no trânsito é para todos.
Para atingir sua meta, o programa conta com cinco frentes de trabalho:
Gestão da Informação (INFOSIGA SP e INFOMAPA SP)
Uma importante ferramenta para auxiliar na elaboração de políticas públicas relacionadas à segurança
no trânsito é o INFOSIGA SP (http://www.infosiga.sp.gov.br), um banco de dados público que reúne
informações de acidentes de trânsito de diversas fontes. Outra solução inovadora é o INFOMAPA SP
(http://www.infosiga.sp.gov.br/InfoMapa) que traz a localização das ocorrências em um mapa
interativo.
Municípios
Atualmente, 67 municípios são parceiros do programa para que iniciativas locais sejam aplicadas e
seus resultados sirvam de modelo para outras cidades do Estado. Verbas provenientes de multas de
trânsito foram destinadas para obras e ações, um investimento de R$ 110,5 milhões.
Rodovias
Trabalhando junto à ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do
Estado de São Paulo), DER (Departamento de Estradas e Rodagem), PMRv (Polícia Militar
Rodoviária) e PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Movimento identifica os trechos mais críticos de
segurança viária na malha estadual e avança com ações que contribuam para a diminuição da
mortalidade nesses trechos.
Comunicação
A área de Comunicação do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, além de gerir as redes
sociais do movimento, estruturou diversas atividades durante 2016 e 2017 incluindo a campanha
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“Foca no Trânsito”. Foram realizados diversos eventos de segurança viária em todo o estado com a
distribuição de kits de conscientização.
Plano de Ação Estadual
Diversas ações estaduais vêm sendo executadas por diferentes órgãos e pelo Movimento Paulista
incluindo: Sistema de Classificação de Boletim de Ocorrência, Estudo do Custo dos Acidentes de
Trânsito, Apoio aos CONSEGs (Conselhos de Segurança), entre outros.
DESAFIOS:
Desafio 38. Como garantir que as melhores intervenções viárias estão sendo adotadas, nos
pontos corretos, conciliando mobilidade, segurança, custo e efetividade?
Benefícios esperados:
Maior eficácia das ações de segurança implantadas pelo Estado, Municípios e Órgãos de
Trânsito;
Inclusão do impacto sobre a mobilidade na análise de custos benefícios da ação. Estimativa
do impacto econômico trazido pelo aumento ou diminuição do fluxo;
Maior embasamento técnico-teórico na hora da escolha por uma ação;
Maior agilidade na tomada de decisão e na priorização de ações de segurança viária;
Maior eficiência nos gastos públicos, ou seja, melhoria do uso do dinheiro para salvar mais
vidas;
Menor quantidade de mortes e acidentes em decorrência dos acidentes de trânsito.
Outras informações necessárias:
Cada ponto crítico de segurança viária apresenta causas e perfis diferentes, o que dificulta a
escolha das melhores ações de segurança viária. Possuímos diversos dados sobre o acidente:
dados da vítima, do veículo, horário dos acontecimentos, local, etc... Mas encontrar a solução
que melhor se adeque as necessidades do local, com baixo impacto sobre a mobilidade e com
um custo adequado é um desafio compartilhado por diversas entidades do governo.
Desafio 39. Como diagnosticar de forma mais efetiva as causas dos acidentes?
Benefícios esperados:
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Maior precisão e escalabilidade na avaliação das causas-raiz e dos fatores de risco envolvendo
acidentes de trânsito.
Outras informações necessárias:
Encontrar as causas por trás dos acidentes de trânsito é uma tarefa complexa, principalmente
quando consideramos todos os 645 municípios do estado de São Paulo. Atualmente, a análise
é feita por meio da leitura do histórico dos boletins de ocorrência. Desta forma, a metodologia
depende da subjetividade do preenchimento do Boletim e o processo de leitura manual impede
a escalabilidade da atividade.
Desafio 40. Como viabilizar iluminação mais eficiente e econômica para vias municipais e
rodovias?
Benefícios esperados:
Uma maior capacidade de implementar com agilidade mecanismos de iluminação em pontos
críticos de acidentes viários.
Outras informações necessárias:
A literatura aponta para uma alta efetividade da iluminação de vias para a redução de
acidentalidade viária. Porém, a iluminação urbana ou rodoviária é muitas vezes cara de ser
implementada e apresenta altos custos de manutenção, relacionada principalmente ao custo da
energia elétrica.
Desafio 41. Como engajar a sociedade em prol de um trânsito mais seguro?
Benefícios esperados:
Mudança de comportamento dos motoristas e pedestres em favor de atitudes mais seguras no
trânsito;
Maior cobrança da população dos órgãos responsáveis por rodovias e rua seguras;
Valorização das ações de segurança viária implementadas.
Outras informações necessárias:
A redução da mortalidade no trânsito só conseguirá ser alcançada com o apoio da sociedade
civil. Seja através de cobrança dos órgãos competentes, seja através da mudança de suas
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atitudes no trânsito. Porém, engajar pessoas para esta causa é um desafio para o estado e
pesquisas indicam que os métodos tradicionais de comunicação em massa estão perdendo
efetividade neste sentido.
Desafio 42. Como implementar formas alternativas de desestimular a má conduta,
incentivando atitudes adequadas no trânsito?
Benefícios esperados:
Mudança de comportamento dos motoristas e pedestres em favor de atitudes mais seguras no
trânsito.
Outras informações necessárias:
Pensar em formas alternativas de diminuir os casos em que direção imprudente resulta em
acidentes é chave para a segurança viária. Diminuir os casos de alcoolemia, excesso de
velocidade e direção perigosa é um dos principais pilares para um trânsito mais seguro;
Atualmente a percepção de estar sendo fiscalizado é um importante motivador para um
comportamento mais prudente, porém, as estratégias clássicas de fiscalização, com oficiais e
radares, são custosas, pouco escaláveis e socialmente mal vistas. Fiscalização por velocidade
média no trecho e fiscalização social (feitas pela população) são utilizadas em outros países,
mas ainda não foram implementadas no Brasil com sucesso;
Novas maneiras de fomento ao bom comportamento no trânsito e dissuasão do mal
comportamento se fazem necessárias.
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ANEXO IX
MODELO DE CONVÊNIO
CONVÊNIO QUE CELEBRAM O ESTADO DE SÃO PAULO, POR
INTERMÉDIO DA [nome do órgão], E A EMPRESA [nome da
pessoa jurídica da startup], OBJETIVANDO A REALIZAÇÃO DE
TESTE E DESENVOLVIMENTO DE IMPLEMENTAÇÕES DE
SOLUÇÕES INOVADORAS SELECIONADAS NO PITCH GOV.SP
2.0 NA ÁREA DE [área do Pitch Gov.SP 2.0] NO ÂMBITO DO
[ambiente de teste].
CONVÊNIO nº /2017
O ESTADO DE SÃO PAULO, por intermédio da [Nome do órgão],
com sede [Endereço do órgão], inscrito no CNPJ sob nº [CNPJ do órgão] doravante
denominado [Denominação órgão], neste ato representado por seu [Cargo do responsável
pelo órgão], [Nome do responsável pelo órgão], RG nº [RG responsável órgão], conforme
delegação de competência conferida pela Portaria [Portaria de nomeação do responsável], de
[data de nomeação], e a empresa [Nome da pessoa jurídica da startup], sociedade empresarial
limitada, com sede na [Endereço startup], inscrita no CNPJ/MF sob o n.º [CNPJ startup],
doravante denominada [Nome startup] neste ato representada por seu [Cargo do responsável
pela startup], [Nome do sócio], portador do R.G. n.º [RG do sócio] e do CPF/MF n.º [CPF do
sócio], resolvem celebrar o presente CONVÊNIO, que será regido pelas normas da Lei federal
nº 8.666, de 21 de junho de 1993, no que couber pela Lei nº 6.544, de 21 de novembro de
1989, pelo Decreto nº 59.215, de 21 de maio de 2013 e pelo Decreto nº 61.492, de 17 de
setembro de 2015, com as alterações determinadas pelo Decreto nº 62.711, de 20 de julho de
2017, mediante as seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO
O presente convênio tem por objeto a realização de teste e
desenvolvimento de implementações de soluções inovadoras selecionadas no Pitch Gov.SP
2.0 na área de [Área do Pitch Gov.SP 2.0], no âmbito do [Ambiente de teste], com a finalidade
de [Benefício do teste], nos termos do Plano de Trabalho, que integra o presente instrumento
como Anexo I.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO – O [Responsável pelo órgão], mediante
prévia manifestação técnica, poderá autorizar modificações incidentes sobre o Plano de
Trabalho para sua melhor adequação técnica, vedada a alteração objeto da avença.
PARÁGRAFO SEGUNDO – As modificações de que trata o
parágrafo primeiro desta cláusula serão formalizadas mediante a celebração de termo aditivo
ao presente instrumento.
CLÁUSULA SEGUNDA – DAS OBRIGAÇÕES DOS
PARTÍCIPES
Para a execução do objeto deste convênio, o [Nome do órgão] e a
[Nome da startup] terão as seguintes obrigações:
I– Compete ao [Nome do órgão]:
a) fornecer à [Nome da startup] [Explicitar documentos e base de
dados que deverão ser fornecidos à startup para realização dos testes]
b) fiscalizar a execução do objeto do convênio, propondo, dentro de
suas atribuições legais, as reformulações que entender cabíveis para o alcance das finalidades
visadas;
c) realizar, ao final do convênio, [Explicitar atividades que deverão
ser realizadas pelo órgão]
d) realizar, ao final do convênio, a auditoria dos resultados, expedindo
o atestado a que se refere o artigo 8º-A do Decreto nº 61.492, de 17 de setembro de 2015, com
as alterações determinadas pelo Decreto nº 62.711, de 20 de julho de 2017. [Detalhar a forma
como será dimensionado o resultado do teste].
II – Compete à [Nome da startup]:
a) [Descrever obrigações da startup]
b) [Descrever obrigações da startup]
c) [Descrever obrigações da startup]
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d) [Descrever obrigações da startup]
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A execução das atividades a que se
refere os itens I e II da presente Cláusula, ocorrerá conforme Cronograma de Trabalho.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A execução do objeto do ajuste será
acompanhada pelo responsável indicado pelo [Nome do órgão] que, ao final do convênio,
encaminhará Relatório Conclusivo ao Secretário de Governo, conforme disposto no artigo 8º,
inciso IV, do Decreto nº 61.492, de 17 de setembro de 2015, com as alterações determinadas
pelo Decreto nº 62.711, de 20 de julho de 2017.
III – São obrigações comuns aos partícipes:
a) designar, no prazo de 15 (quinze) dias após a assinatura do presente
instrumento, seus respectivos representantes, os quais serão responsáveis pelo cumprimento
das cláusulas estipuladas neste instrumento;
b) efetuar por escrito as comunicações que se fizerem necessárias.
CLÁUSULA TERCEIRA – DOS RECURSOS
A execução do presente convênio não envolverá a transferência de
recursos financeiros e materiais entre os partícipes, arcando, cada qual, com as despesas
decorrentes da adoção das providências sob sua responsabilidade.
CLÁUSULA QUARTA – DA VIGÊNCIA
O prazo de vigência do presente convênio é de [Prazo de vigência do
convênio], contados da data da assinatura do presente instrumento.
PARÁGRAFO ÚNICO – Havendo motivo relevante e manifesto
interesse dos partícipes, o presente convênio poderá ter seu prazo de vigência prorrogado,
mediante termo aditivo.
CLÁUSULA QUINTA – DA DENÚNCIA E RESCISÃO
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O presente convênio poderá ser denunciado pelos partícipes a
qualquer tempo, mediante notificação prévia com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, e
será rescindido por infração legal ou descumprimento de quaisquer de suas cláusulas.
CLÁUSULA SEXTA – DA CONFIDENCIALIDADE E DA
DIVULGAÇÃO
A [Nome da startup] manterá sigilo sobre as informações recebidas e
processadas, assegurando que nenhuma informação acerca dos dados pessoais fornecida pelo
usuário seja distribuída ou divulgada por qualquer meio magnético, eletrônico, escrito,
mecanográfico ou outro, bem como adotando todas as medidas de proteção dos dados
fornecidos, salvo àquelas informações essencialmente úteis para a execução das atividades do
projeto, respeitados os termos do Acordo de Confidencialidade que integra o presente ajuste
como Anexo II.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A [Nome da startup] compromete-se a
assegurar que os seus funcionários e colaboradores, envolvidos na execução do presente
ajuste, adotem as medidas necessárias de proteção ao sigilo dos dados e informações de que
dispuser.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A divulgação total ou parcial de
quaisquer dados, informações, resultados, relatórios, trabalhos estatísticos ou congêneres, que
sejam juntados ou citados, tendo como fonte de pesquisa a execução do presente ajuste,
dependerá de prévia e expressa autorização do [Nome do órgão].
CLÁUSULA SÉTIMA - DA AÇÃO PROMOCIONAL
Em qualquer ação promocional, relacionada com o objeto do presente
convênio, deverá ser, obrigatoriamente, consignada a participação do Estado de São Paulo,
pelo [Nome do órgão], ficando vedada a utilização de nomes, símbolos ou imagens, que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, nos termos do
parágrafo primeiro, do artigo 37 da Constituição Federal.
CLÁUSULA OITAVA – DO FORO
Fica eleito o foro da comarca da Capital do Estado de São Paulo para
dirimir quaisquer dúvidas ou questões oriundas ou relativas à execução ou interpretação do
presente ajuste, não resolvidas na esfera administrativa, com expressa renúncia de qualquer
outro, por mais privilegiado que seja.
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
E, por estarem de acordo, firmam os partícipes o presente instrumento
em 02 (duas) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo subscritas.
São Paulo, de de 2017.
Nome do responsável pelo órgão
Cargo do responsável pelo órgão
Nome do órgão
Nome do sócio
Cargo do responsável pela startup
Nome startup
TESTEMUNHAS:
1.______________________________ 2.________________________________
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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ANEXO X
PLANO DE TRABALHO
ANEXO I
PLANO DE TRABALHO
1. IDENTIFICAÇÃO
Nome do Projeto Pitch Gov.SP 2.0 – [Área do Pitch Gov.SP 2.0]
Interessado:
CNPJ:
Endereço:
Endereço postal (CEP)
Representante legal
Responsável pelas equipes técnicas
Nº de telefone fixo (com DDD)
Nº de telefone fixo (com DDD)
Nº de celular (com DDD)
Endereço eletrônico (e–mail)
Sítio Internet (home page)
2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
[...]
3. OBJETIVOS
3.1. [...]
4. EQUIPES ENVOLVIDAS
4.1. [...]
4.1.1. [...]
4.2. [...]
4.2.1. [...]
5. LOCAL
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
5.1. [...]
6. EXECUÇÃO DOS TESTES
6.1.1.1. [...]
7. INDICADORES
7.1. [...]
8. METAS
8.1. [...]
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ETAPAS DURAÇÃO RESPONSÁVEL OBSERVAÇÃO
A partir da
assinatura do
Convênio
A partir da etapa
anterior (APENAS
COMO EXEMPLO)
10. CUSTO TOTAL DO PROJETO
a) [...]:
a.1) Repasse de Material: não haverá qualquer tipo de repasse material;
a.2) Repasse Financeiro: não haverá qualquer espécie de repasse financeiro.
b) [...]:
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE GOVERNO
b.1) Contrapartida: não haverá qualquer espécie de parcela de colaboração financeira
da [...] para a execução do projeto.
São Paulo, de de 2017.
Nome do responsável pelo órgão
Cargo do responsável pelo órgão
Nome do órgão
Nome do sócio
Cargo do responsável pela startup
Nome startup
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
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ANEXO XI
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
ANEXO II
ACORDO DE CONFIDENCIALIDADE
Pelo presente Acordo de Confidencialidade,
De um lado, a [Nome do órgão], inscrita no CNPJ sob o n.º [....], com sede na cidade de São
Paulo, Estado de São Paulo, na Rua [endereço], CEP [...], por seus representantes legais infra-
assinados, doravante designada simplesmente [Nome do órgão]; e
De outro lado, a [Nome da startup], pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF
sob nº [...], com sede, com sede na rua [....], representada por [....], inscrito no CPF/MF sob nº
[....], doravante denominada [Nome da startup] e, em conjunto com a [Nome do órgão],
Partes,
Considerando que:
I. o Governo do Estado de São Paulo editou o Decreto nº 61.492, de 17 de setembro de 2015,
com as alterações determinadas pelo Decreto nº 62.711, de 20 de julho de 2017, que possui
por finalidade instituir procedimento administrativo para “análise e teste de soluções
inovadoras que contribuam com questões de relevância pública”;
II. por meio do Edital de Chamamento Público para Apresentação de Soluções Inovadoras
(doravante “Edital”) foi instaurado procedimento público que teve por objetivo chamar
interessados a apresentar soluções inovadoras que resolvam ou contribuam com os desafios da
Administração Pública descritos em tal Edital (doravante “Pitch Gov.SP 2.0”);
III. como resultado de tal procedimento público, houve a seleção, pelo Estado de São Paulo,
das soluções que melhor atenderam aos desafios estipulados no Edital, entre elas a solução
apresentada pela empresa [Nome do órgão];
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IV. após a seleção mencionada, a [Nome do órgão] convocou a [Nome da startup] para a
realização da fase de testes da solução apresentada, a que se refere o inciso V do artigo 2º do
Decreto nº 61.492/2015, com as alterações determinadas pelo Decreto nº 62.711/2017; e
V. as Partes possuem materiais, documentos, dados e informações de caráter sigiloso e
estratégico, que somente podem ser veiculadas entre as partes no âmbito da fase de testes do
Pitch Gov.SP, bem como devem ter o sigilo regrado para os diálogos e comunicações iniciais
das Partes.
Resolvem estipular o presente Acordo de Confidencialidade, que será regido pelas seguintes
Cláusulas:
1. Todas as informações trocadas entre as Partes para a realização da fase de testes da solução
inovadora possuem caráter confidencial e somente podem ser veiculadas e utilizadas no
âmbito restrito de tais testes, devendo ser mantidas em sigilo pelas Partes durante e após a
fase de testes.
1.1. Para os fins do presente Acordo, considera-se informação qualquer tipo de comunicação
entre as partes, de quaisquer formas, não limitada às formas oral, escrita, gráfica ou
eletromagnética, incluindo os dados de informática.
1.2. Incluem-se na proteção ao sigilo, sem a elas se limitar:
1.2.1. As informações referentes a segredos comerciais, modelos de negócio, dados
individuais dos cidadãos, ideias, esboços e técnicas empregadas;
1.2.2. Os materiais, inclusive documentos, desenhos, modelos, protótipos, dispositivos,
esboços, projetos, listas de componentes, programas, mapas, propostas, informações
financeiras ou comerciais, e dados (juntamente com quaisquer meios de suporte, como discos
e fitas), fornecidos por uma parte a outra, permanecendo como de exclusiva propriedade da
parte que a transferiu, naquilo que não conflitar com direitos preexistentes da outra parte.
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2. As informações trocadas entre as Partes devem ser mantidas em sigilo por prazo
indeterminado, independentemente do prazo de realização dos testes da solução inovadora.
3. Não estão incluídos no sigilo de que trata este Acordo:
3.1. os materiais, documentos, dados e informações resultantes da aplicação do teste da
solução inovadora, utilizados para o planejamento e implementação de políticas públicas pela
[Nome do órgão] ou qualquer outro órgão ou entidade do Estado de São Paulo que possua
pertinência com o resultado do teste realizado;
3.2. os materiais, documentos, dados e informações que as Partes, por escrito, incluindo
comunicação por e-mail, convencionarem como passíveis de divulgação pública;
3.3. os materiais, documentos, dados e informações que já estavam no domínio público
quando da assinatura do presente Acordo, ou que tenham entrado no domínio público após a
assinatura deste Acordo, mas sem culpa de quaisquer das Partes;
4. Ao final da fase de testes da solução inovadora, todos os documentos, materiais e
informações fornecidos pela [Nome do órgão] à [Nome do startup] para a realização do teste
deverão ser destruídos ou devolvidos àquela, de acordo com os critérios por ela fixados no
momento oportuno.
4.1. Independente da devolução ou destruição dos documentos, materiais e informações
fornecidos, a [Nome do startup] permanecerá com a obrigação de não divulgação dos
mesmos, mantendo a obrigação de confidencialidade, nos termos do presente Acordo.
5. As Partes se comprometem a proteger, por todos os meios juridicamente possíveis, as
informações confidenciais, comprometendo-se a protegê-las da mesma forma e no mesmo
grau de zelo com que protegem suas próprias informações confidenciais.
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6. A assinatura do presente Acordo não implica a transferência do direito de propriedade e
licença dos materiais, documentos, dados e informações transmitidos entre as Partes para
permitir a realização dos testes da solução inovadora.
7. Qualquer aditamento a este Acordo deve ser feito por escrito e assinado pelos
representantes legais ou procurador bastante.
8. Este Acordo é exclusivo para as partes signatárias e não é extensivo aos seus sucessores,
subsidiárias, controladas, filiadas, acionistas e controladoras.
9. O presente Acordo será parte integrante do Convênio a ser firmado entre as Partes, com a
finalidade de regulamentar a execução da fase de testes da solução inovadora.
10. Os casos omissos serão solucionados de comum acordo entre as Partes.
11. Fica eleito o Foro da Comarca de São Paulo – SP para dirimir quaisquer divergências
decorrentes do presente instrumento.
E, por estarem de acordo com o estipulado, assinam o presente Acordo em 02 (três) vias de
igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo assinadas.
São Paulo, [..] de [.......] de [....]
...................................
[Nome do órgão]
....................................
Nome startup
Testemunhas:
____________________ _____________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:
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