discussÃo da proposta de enquadramento para a … · 2014-04-03 · atividades preliminares...
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DISCUSSÃO DA PROPOSTA DE ENQUADRAMENTO PARA A BACIA DO RIO
BENEVENTE
27/03/2014
Reunião CBH Benevente
LOCAL: CRAS – Alfredo Chaves
ATIVIDADES PRELIMINARES
• Oficina de contextualização (Atividade preliminar 1)
• Produto 1 - Plano de trabalho (Atividade preliminar 2)
• Campanha de campo
• Produto 2 - RT1 (Aspectos históricos, institucionais e legais, organização social, modelos de apoio a decisão e projeto de informação e mobilização).
FASE A
• Produto 3 - RT2 (Diagnóstico e prognóstico)
• Reunião com o CBH e IEMA (Debate e definição das variáveis, aprovação da proposta de divisão das unidades de gestão e validação dos resultados parciais do Diagnóstico/Prognóstico)
• Produto 4 – REA (Relatório da FASE A - Consolidação do Diagnóstico e Prognóstico)
• 1ª Consulta Pública (Diagnóstico e Prognóstico)
FASE B
• Produto 5 - RT3 (Processo de definição do enquadramento)
• Reunião com CBH (evento de “pré-enquadramento” estabelecimento do cenário tendencial e os usos preponderantes)
• 2ª Consulta Pública (definição dos usos futuros desejados)
• Consultas públicas setoriais
• Produto 6 - RT4 (Proposta de enquadramento, ações prioritárias e metas intermediárias)
• Reunião CBH (discussão da proposta de enquadramento)
• Produto 7 – REB (Relatório da FASE B – Proposta de enquadramento)
• 3ª Consulta Pública (Consolidação do Enquadramento)
FASE C
• Produto 8 - RT5 (Metodologia e proposta de operacionalização da cobrança, orçamentação dos programas e cronograma físico financeiro)
• Reunião com CBH (Apresentação da Orçamentação dos Programas e Consolidação da Proposta de Cobrança.)
• Reunião CBH (Oficinas de Validação do PRH)
• Produto 9 – REC (Relatório da FASE C - Plano de Recursos Hídricos)
• 4ª Consulta Pública (Apresentação do PRH)
• Produto 10 – RS (Relatório Síntese)
REFERÊNCIAS LEGAIS
Lei Estadual 10.179, de 18/03/2014: Dispõe sobre a
Política Estadual de Recursos Hídricos, institui o Sistema
Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do
Estado do Espírito Santo – SIGERH/ES e dá outras
providências.
Resolução CONAMA 357/430: Dispõe sobre a
classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais
para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá
outras providências.
Resolução CNRH Nº 91, de 5/11/2008: Dispõe sobre
procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de
água superficiais e subterrâneos.
ENQUADRAMENTO
LEI 10.179 DE 18/03/2014
Art. 15. Os corpos de água estaduais serãoenquadrados nas classes de qualidade segundo osusos preponderantes, objetivando:
I - assegurar qualidade compatível com os usospreponderantes nas bacias ou regiõeshidrográficas,
II – diminuir os custos de controle da poluição daságuas mediante ações preventivas permanentes,e;
III – estabelecer as metas de qualidade da água aserem atingidas.
PROCESSO DE ENQUADRAMENTO
É a definição dos usos preponderantes das águas
(existentes ou desejados) pela sociedade e
estabelecimento de objetivos de qualidade para
atendimento a esses usos.
Deve ser feito de forma participativa com a sociedade
e os usuários das águas da bacia.
Para o alcance desses objetivos e manutenção do
cenário final desejado, podem ser estabelecidas
metas intermediárias e progressivas (Metas
Intermediárias de Enquadramento).
Metodologia de trabalho
Processo de definição do
enquadramento
(Etapa 1)
Classificação da águas conforme os
usos preponderantes
Diagnóstico das fontes de poluição e
conflitos de uso
Classificação das águas conforme a qualidade atual
Classificação das águas conforme
o cenário tendencial
Avaliação do Índice de
Pressão sobre os Recursos
Hídricos - IPRH
Expectativas, vontades e anseios da comunidade e
usuários
Avaliação das intervenções
previstas identificadas
Atividades B.3 e B.4
ELABORAÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE ENQUADRAMENTO
Definição do cenário final de enquadramento
pelo CBH e ações necessárias
Definição das metas intermediárias e
prioridades de ações pelo Comitê
Apresentação da proposta de
enquadramento em reunião pública
Incorporação das ações no plano da bacia
Cenário de enquadramento B.3
Cenários intermediários de enquadramento B.4
RIO BENEVENTE
Trecho 1 - Rio Benevente - De suas nascentes até o início do
perímetro urbano do distrito de Matilde - DOCE
• Uso preponderante: Irrigação
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 2
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Tratamento dos efluentes do distrito de São Bento de Urânia
– Desinfecção das águas para abastecimento humano
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Indicação de práticas de racionalização do uso da água parairrigação
Trecho 2 - Rio Benevente - Do perímetro urbano do
distrito de Matilde (Alfredo Chaves) até o confluência
com o rio Salinas - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano dasede de Alfredo Chaves e Guarapari após tratamentoconvencional e do distrito de Jabaquara após tratamentosimplificado.
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Mapa
• Modelagem: Classe 2
• Proposta de enquadramento: Classe 2 (Qualidade da água)
• Ações:– Tratamento convencional de água para o distrito de Jabaquara (Anchieta)
– Adoção de medidas para proteção do manancial
– Tratamento de todos os efluentes do município de Alfredo Chaves
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de agrotóxicos efertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
Trecho 3 - Rio Benevente - Da confluência com o rio
Salinas até sua foz no oceano - SALOBRA
• Uso preponderante: Aquicultura e Atividade de pesca
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Mapa
• Modelagem: Classe 2 (Salobra)
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Monitoramento da ictiofauna
– Implantação de emissário da ETE Anchieta
Trecho 4 - Foz do rio Benevente - Praia do Centro ou
Castanheiras. Incluem-se as praias de Quitiba, do
Canto, do Porto Velho e Boca da Baleia - SALINA
• Uso Preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Condições de Balneabilidade (2007/2012) –Praia do Centro– 32,4% - Própria
– 67,6% - Imprópria
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Implantação de emissário da ETE Anchieta
– Caça-esgotos clandestinos
– Gestão dos resíduos sólidos
– Drenagem urbana
– Monitoramento da Balneabilidade em todas as praias
RIO MARAVILHA
Trecho 5 - Rio Maravilha - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário(Turismo)
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Tratamento dos efluentes dos estabelecimentos turísticos eresidências
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Monitoramento da balneabilidade
– Desinfecção das águas para abastecimento humano
RIO IRIRITIMIRIM
Trecho 6 - Ribeirão São Pedro - De suas nascentes até
a confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano
do distrito de Matilde sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1 (Pressão antrópica)
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Adoção de medidas para proteção do manancial
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Desinfecção das águas para consumo humano
Trecho 7 - Ribeirão Matilde - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano do distrito de Matilde sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1 (Pressão antrópica)
• Ações:– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Desinfecção das águas para consumo humano
– Adoção de medidas para proteção do manancial
Trecho 8 - Rio Iriritimirim - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Mapa
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
RIBEIRÃO SÃO
JOAQUIM
Trecho 9 - Rio Santa Maria - De suas nascentes até a
confluência do rio Benevente. Inclui-se o córrego
Santa Luzia - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 1 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 1
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Retirada do lançamento de efluentes a montante da Cachoeira
Vovó Lúcia
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Monitoramento da balneabilidade
Trecho 10 - Córrego Santa Luzia - De suas nascentes
até a captação do distrito de Ibitiruí - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano dodistrito de Ibitiruí sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe Especial
• Ações:– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Desinfecção das águas para consumo humano
– Adoção de medidas para proteção do manancial
OBS: Foi confirmado pelo Tiago a existência do ponto de captação dodistrito (ver foto a seguir)
Ponto de captação para o abastecimento humano do distrito de Ibitiruí
(Alfredo Chaves).
Fonte: Lume, 2013.
Trecho 11 - Córrego São Sebastião - De suas nascentes
até a confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Irrigação
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Indicação de práticas de racionalização do uso da água para
irrigação
Trecho 12 - Ribeirão São Joaquim - De suas nascentes
até a confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidade
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Mapa
• Modelagem: Classe 1
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
Trecho 13 - Córrego da Assunta - De suas nascentes
até a confluência com o ribeirão São Joaquim - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano do
distrito de São João de Crubixá sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1 (Pressão antrópica)
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Tratamento simplificado das águas para abastecimento do distrito
de São João de Crubixá
– Adoção de medidas para proteção do manancial
RIO BATATAL
Trecho 14 - Rio Batatal - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente. Incluem-se o rio
Piripitinga, córrego Aparecida e Santo Antônio e
ribeirão do Cristo - DOCE
• Uso preponderante: Irrigação
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Classe 3 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 2
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Tratamento dos efluentes do distrito de Aparecida e de Ribeirão do Cristo
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Indicação de práticas de racionalização do uso da água para irrigação
Trecho 15 - Córrego da Serra - Das nascentes até a
confluência com o rio Batatal - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano
da localidade rural de Aparecida sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1 (Pressão antrópica)
• Ações:
– Tratamento simplificado das águas de abastecimento do distrito de
Aparecida
– Adoção de medidas para proteção do manancial
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
RIO CRUBIXÁ
Trecho 16 - Rio Crubixá - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Monitoramento da balneabilidade
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
RIO CACO DE POTE
Trecho 17 - Rio Caco de Pote - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 1
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
Trecho 18 - Córrego Caeté - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo
humano da sede de Alfredo Chaves após tratamento
convencional
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 1 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Adoção de medidas para proteção do manancial
Trecho 19 - Córrego da Família - De suas nascentes até
a confluência com o rio Caco de Pote - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humanodo distrito de Sagrada Família sem tratamento
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe 1 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe Especial
• Ações:
– Preservação das matas ciliares e implantação de bebedouros
– Verificar a possibilidade de criação de unidade de conservação
– Adoção de medidas para proteção do manancial
– Desinfecção das águas para abastecimento para consumo humanodo distrito de Sagrada Família
– Promover ações de melhoria no ponto de captação e adução deágua
De acordo com IBGE o nome do córrego é da Família.
RIO JOÉBA
Trecho 20 - Rio Joéba - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidadesaquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 3 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Tratamento de efluentes dos distritos de Cachoeira Alta, Joébae Boa Vista
– Gestão dos Resíduos Sólidos
RIO CORINDIBA
Trecho 21 - Rio Corindiba - De suas nascentes até a
confluência com o rio Benevente. Inclui-se o córrego
Indepedência - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano do
distrito de Todos os Santos após tratamento simplificado.
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Classe 1 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Tratamento dos efluentes do distrito de Todos os Santos
– Gestão dos resíduos sólidos do distrito de Todos os Santos
– Adoção de medidas para proteção do manancial
Trecho 22 - Ribeirão de Olivânia - De suas nascentes
até a confluência com o rio Corindiba - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano dalocalidade rural de Olivânia após tratamento simplificado.
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe Especial
• Ações:
– Preservação das matas ciliares e implantação de bebedouros senecessário
– Verificar a possibilidade de criação de unidade de conservação
– Adoção de medidas para proteção do manancial
– Avaliação do processo de desinfecção das águas paraabastecimento para consumo humano
– Promover ações de melhoria no ponto de captação e adução deágua
Trecho 23 - Córrego Dois Irmãos - De suas nascentes
até a confluência com o rio Corindiba - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humano dalocalidade de Dois Irmãos de Olivânia após simplesdesinfecção.
• Classificação: Classe Especial
• Qualidade: Classe Especial (Coliformes termotolerantes)
• Proposta de enquadramento: Classe 1 (Pressão antrópica –Vazão pequena)
• Ações:
– Tratamento simplificado para as águas de abastecimento dalocalidade de Dois Irmãos de Olivânia
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Adoção de medidas para proteção do manancial
RIO PONGAL
Trecho 24 - Rio Pongal - De suas nascentes até o ponto
de captação para a sede municipal de Anchieta - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumo humanodo distrito de Alto Pongal após tratamento simplificado
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 2
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Tratamento dos efluentes do distrito de Alto Pongal
– Gestão dos resíduos sólidos do distrito de Alto Pongal
– Adoção de medidas para proteção do manancial
Trecho 25 - Rio Pongal - Do ponto de captação para a
sede municipal de Anchieta até a confluência com o rio
Benevente - DOCE
• Uso preponderante: Abastecimento para consumohumano da sede municipal de Anchieta após tratamentoconvencional
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Classe 2 (Coliformes termotolerantes)
• Modelagem: Classe 2
• Proposta de enquadramento: Classe 2
• Ações:– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Adoção de medidas para proteção do manancial
RIO SALINAS
Trecho 26 - Rio Salinas - De suas nascentes até a
confluência com o rio Grande. Inclui-se o rio Grande - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
Trecho 27 - Rio Salinas – Da confluência com o rio Grande
até a confluência com o rio Benevente - SALOBRA
• Uso preponderante: Pesca amadora
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Mapa
• Proposta de enquadramento: Classe 2
• Ações:
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Monitoramento da ictiofauna
– Garantir a implantação do emissário da CSU
BAIXO RIO BENEVENTE E
BACIAS COSTEIRAS
Trecho 28 - Córrego Iriri – De suas nascentes até o
local classificado como água salobra - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2 (considerando o
desenvolvimento regional)
• Ações:
– Desenvolver pesquisas para definição do trecho de água salobra
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
Trecho 29 - Córrego Iriri – Do local classificado como
água salobra até a sua foz no oceano – Inclui-se a
lagoa da Conceição (lagoa de Iriri) - SALOBRA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Monitoramento de balneabilidade na lagoa
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Controle da poluição da drenagem pluvial da rodovia BR-101
– Sinalização rodoviária preventiva
Trecho 30 - Foz do Córrego Iriri - Praia da Areia Preta -
SALINA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Condições de Balneabilidade (2007/2012)
– 92,4% - Própria
– 7,6% - Imprópria
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Coleta e tratamento dos efluentes do Balneário de Iriri
– Gestão dos resíduos sólidos do Balneário de Iriri
– Avaliação da qualidade da areia
Trecho 31/32 - Afluente da margem direita do Córrego Iriri -
Das suas nascentes até a confluência com o Córrego Iriri
(Parque Natural Municipal dos Puris) - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2 (Pressão antrópica no
trecho à montante e vocação para o desenvolvimento
regional)
• Ações:
– Reflorestamento de matas ciliares
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas que cortam
o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com o enquadramento
(expansão urbana)
Trecho 33 - Córrego formador da Lagoa Tanharú - De sua
nascente até a lagoa. Inclui-se a lagoa de Tanharú - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Reflorestamento de matas ciliares
– Monitoramento da ictiofauna
– Monitoramento da balneabilidade
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas quecortam o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com oenquadramento (expansão urbana)
Trecho 34 - Córregos formadores das lagoas de Icaraí - De
sua nascente até a lagoa. Inclui-se a lagoa de Icaraí - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Reflorestamento de matas ciliares
– Monitoramento da ictiofauna
– Monitoramento da balneabilidade
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas quecortam o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com oenquadramento (expansão urbana)
Trecho 35 - Foz dos córregos formadores das lagoas
de Tanharú e Icaraí - Praia de Guanabara e Praia de
Castelhanos - SALINA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Condições de Balneabilidade (2007/2012)
– Ponto 68 - Praia dos Castelhanos
• 97,7% - Própria
• 2,3% - Imprópria
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Avaliação da qualidade da areia
– Monitoramento da ictiofauna
Trecho 36 - Córrego Parati - De suas nascentes até a
sua foz no oceano - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2
• Ações:
– Reflorestamento de matas ciliares
– Monitoramento da balneabilidade
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas que
cortam o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com o
enquadramento (expansão urbana)
Trecho 37 - Foz do Córrego Parati - Praia de Parati e
Praia de Ubu - SALINA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Condições de Balneabilidade (2007/2012)
– Ponto 66 - Praia de Ubu• 97,1% - Própria
• 2,9% - Impropria
– Ponto 67 - Praia de Parati• 89,5% - Própria
• 10,5% - Impropria
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Avaliação da qualidade da areia
– Monitoramento da ictiofauna
Trecho 38 - Córregos formadores da lagoa de Ubu - De suas
nascentes até a lagoa. Inclui-se a lagoa de Ubu - DOCE
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: Quadro
• Proposta de enquadramento: Classe Especial
• Ações:
– Criação de Unidade de conservação de proteção integral
– Avaliar a necessidade de dividir o trecho ou ponte
– Reflorestamento de matas ciliares
– Monitoramento da ictiofauna
– Monitoramento da balneabilidade
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas quecortam o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com o enquadramento(expansão urbana)
Condição média de qualidade – Lagoa de Ubu –
2007/2008.
Parâmetro
300m da
SAMARCO
Parte central
da lagoa
Ponto mais próximo à
rodovia do Sol
Época de
chuva
Época de
estiagem
Época de
chuva
Época de
estiagem
Época de
chuva
Época de
estiagem
pH Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1
OD Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Coliformes
termotolerantesClasse 2 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1
Fósforo total Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Nitrogênio
amoniacal totalClasse1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Nitrato Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Turbidez Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Ferro dissolvido Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Chumbo total Classe 1 - Classe 1 - Classe 1 -
Fenóis totais Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1 Classe1
Trecho 39 - Praia de Tiquiçaba e Praia do Além - SALINA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Monitoramento da balneabilidade
– Avaliação da qualidade da areia
– Monitoramento da ictiofauna
– Implantação de emissário caso a CSU seja viabilizada
Trecho 40 - Córregos formadores da lagoa de Maimbá -
De suas nascentes até a lagoa - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades
aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2
• Ações:
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de
agrotóxicos e fertilizantes
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Compatibilizar o plano diretor do município com o
enquadramento (expansão urbana)
Trecho 41 - Lagoa de Maimbá - Da lagoa até o oceano -
SALOBRA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:– Monitoramento da balneabilidade na lagoa
– Monitoramento da ictiofauna (Piscicultura)
– Reflorestamento de matas ciliares e implantação de bebedouros
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Caça esgotos clandestinos
– Controle da poluição da drenagem pluvial da rodovia JoséRibeiro
– Sinalização rodoviária preventiva
Trecho 42 - Lagoa de Maimbá, braço norte - SALOBRA
• Usos: Abastecimento industrial e lançamento de
efluentes industriais da SAMARCO
• Classificação: Classe 3
• Qualidade: Quadro
• Proposta de enquadramento: Classe 3
• Ações:
– Garantir condições de lançamento que não prejudiquem a
qualidade de água na lagoa Maimbá.
Condição média de qualidade – Lagoa Maimbá, no braço do
vertedouro da barragem Norte da SAMARCO - 2013
Parâmetro
Lagoa Maimbá
Superfície
Lagoa Maimbá
Fundo
Época de
chuva
Época de
estiagem
Época de
chuva
Época de
estiagem
pHFora de
classe
Fora de
classe
Fora de
classeClasse 1
OD Classe 1 Classe 1
Coliformes termotolerantes Classe 1 Classe 1
Fósforo total Classe 1 Classe 1
Nitrogênio amoniacal total Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1
Nitrato Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 2
Turbidez Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1
Ferro dissolvido Classe 1 Classe 1 Classe 1 Classe 1
Surfactantes Classe 3 Classe 1
Chumbo total Classe 2 Classe 1 Classe 1 Classe 1
Cobre dissolvido Classe 2 Classe 2 Classe 2 Classe 2
Fenóis totais Classe 1 Classe1
Trecho 43 - Córregos formadores da lagoa de Aubaía –
De suas nascentes até a lagoa. Inclui-se a lagoa de
Aubaía - SALOBRA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2 (Presença decianobactérias – PDLC) como meta intermediária e Classe 1 comometa final.
• Ações:– Reflorestamento de matas ciliares
– Monitoramento da ictiofauna
– Monitoramento da balneabilidade (Proibição da recreação de contatoprimário)
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas que cortam otrecho
– Sinalização rodoviária preventiva
– Compatibilizar o plano diretor do município com o enquadramento(expansão urbana)
• Segundo IBGE, o nome correto da lagoa é Aubaía
Trecho 44 - Rio Meaípe - De suas nascentes até o local
classificado como água salobra - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2 em trechos nãocanalizados e Classe 3 nos canalizados
• Ações:
– Desenvolver pesquisas para definição do trecho de água salobra
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso deagrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Controle de plantas invasoras
– Compatibilizar o plano diretor do município com o enquadramento(expansão urbana)
Trecho 45 - Rio Meaípe - Do local classificado como
água salobra até a sua foz no oceano - SALOBRA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Caça esgotos clandestinos
– Monitoramento da balneabilidade
– Reflorestamento de matas ciliares
– Controle de qualidade da drenagem da área urbana
– Manutenção adequada da rede de drenagem
– Compatibilizar o plano diretor do município com o
enquadramento (expansão urbana)
Trecho 46 - Córrego Sarimoré - De suas nascentes até
o local classificado como água salobra - DOCE
• Uso preponderante: Proteção das comunidades aquáticas
• Classificação: Classe 2
• Qualidade: -
• Proposta de enquadramento: Classe 2
• Ações:
– Desenvolver pesquisas para definição do trecho de água salobra
– Adoção de práticas adequadas de manejo do solo e uso de agrotóxicos e fertilizantes
– Reflorestamento de matas ciliares
– Combate à erosão em estradas vicinais
– Compatibilizar o plano diretor do município com o enquadramento (expansão urbana)
– Controle da poluição da drenagem pluvial das estradas quecortam o trecho
– Sinalização rodoviária preventiva
Trecho 47 - Córrego Sarimoré - Do local classificado como água
salobra até a confluência com o rio Meaípe - SALOBRA
• Uso: Lançamento de efluentes da ETE Meaípe
• Classificação: Classe 3
• Qualidade: Fora de Classe
• Modelagem: Fora de Classe
• Proposta de enquadramento: Classe 3 como
intermediária e Classe 2 como meta final.
• Ações:
– Implantação de emissário da ETE Meaípe.
– Compatibilizar o plano diretor do município com o
enquadramento (expansão urbana)
– Controle de qualidade da drenagem da área urbana
– Manutenção adequada da rede de drenagem
Trecho 48 - Foz do rio Meaípe - Praia de Meaípe. Inclui-
se a Praia de Maimbá - SALINA
• Uso preponderante: Recreação de contato primário
• Classificação: Classe 1
• Qualidade: Condições de Balneabilidade (2007/2012)
– Praia de Meaípe• 61% - Própria
• 39% - Imprópria
• Proposta de enquadramento: Classe 1
• Ações:
– Avaliação da qualidade da areia
– Monitoramento da ictiofauna
OBRIGADO PELA ATENÇÃO
www.lumeambiental.com.br/prhbenevente
(31)3282-0353 / 2551-0510
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