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Direito Constitucional

Professor: Luis Alberto

CF/88, art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicosentre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

Qual a diferença entre poder,função e órgão?

PODER FUNÇÃO ÓRGÃO

Atributo do Estado. Modo do Estadomanifestar suavontade.

Instrumento de que sevale o Estado paraexercitar suas funções.

Montesquieu (O espírito das Leis).

Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PC-GO

Prova: Delegado de Polícia Substituto (Adaptada)

Adotada por diversos países, entre eles o Brasil, a ideia de tripartiçãodos poderes do Estado em segmentos distintos e autônomos entre si— Legislativo, Executivo e Judiciário — foi concebida por Aristóteles.

As expressões poder, função e órgão são sinônimas.

22

ÓRGÃO FUNÇÃO TÍPICA FUNÇÃO ATÍPICA

LEGISLATIVO

EXECUTIVO

JUDICIÁRIO

▪ FISCALIZAR ▪JULGAR: CRIMES DERESPONSABILIDADE

▪ LEGISLAR ▪ADMINISTRAR: LICENÇA, FÉRIAS,PROVER CARGOS ETC.

ATOS DE ADMINISTRAÇÃO LEGISLAR: MEDIDA PROVISÓRIA (ART. 62)

JULGAR: APRECIAR DEFESA E RECURSOS ADMINISTRATIVOS.

FUNÇÃO JURISDICIONAL LEGISLAR: REGIMENTO INTERNO (ART.96, I, a)

ADMINISTRAR: LICENÇA E FÉRIAS(ART. 96, I, f)

Previsão Constitucional

Cheksandbalances

Proporcionar uma harmonia entre os poderes do Estado

Pressupõe a existência de mecanismos de controle externo

Observa-se, principalmente, limites estabelecidos diretamente na Constituição.

É um exemplo de controle da administração.

Controle administrativo Controle da Administração

É controle que a própriaAdministração Pública realizasobre suas atividades, semcontar, portanto, com aingerência externa dos PoderesLegislativo (controle parlamentar)e Judiciário (controlejurisdicional).

Engloba todas as formas decontrole que a AdministraçãoPública possui: o controle interno,externo* e o popular.

* Controle externo: compõe osistema constitucional cheks andbalances.

Atividade fiscalizatória do Poder Legislativo(Controle externo dos atos dos demais Poderes estatais)

Exemplo 1 Exemplo 2

✓Fiscalização contábil,financeira, orçamentária,operacional e patrimonial doPoder Executivo.

✓Comissões parlamentares deinquérito (CPIs) investigandofatos determinados.

✓CPIs controlando mérito deato administrativo.

Banca: CESPE Órgão: TJ-RRProva: Administrador

5) O sistema checks and balances, criado por ingleses e norte-americanos, consiste no método de freios e contrapesos adotado noBrasil. Nesse sistema, todos os poderes do Estado desempenhamfunções e praticam atos que, a rigor, seriam de outro poder, de modoque um poder limita o outro.

1

Banca: CESPE Órgão: TRE-GOProva: Analista Judiciário - Área Judiciária

7) Conforme a doutrina dos checks and balances, apreservação do equilíbrio das instituições democráticas,inclui-se entre os objetivos do controle administrativo.

2

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos DeputadosProva: Analista Legislativo

8) No Brasil, o Poder Executivo exerce a função jurisdicionalde forma atípica quando julga seus próprios servidores porinfrações cometidas no exercício do cargo. Esse exercício épossível graças ao sistema de pesos e contrapesos adotado nopaís.

2

PODER LEGISLATIVO CARACTERÍSTICAS ÓRGÃO REPRESENTANTE

Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional,que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

Federal Bicameral

Congresso Nacional

Estadual Unicameral Assembléia LegislativaDistrital Unicameral Câmara Legislativa

Municipal Câmara MunicipalUnicameral

Funcionamento do Congresso Nacional

02 FEV

17 JUL

01 AGO

22 DEZ

RECESSORECESSO RECESSO1ª Período Legislativo 2ª Período Legislativo

Sessão Ordinária* Sessão Ordinária*

Aprovação Lei deDiretrizes

Orçamentárias*

Aprovação LeiOrçamentária

Anual

Art. 57 § 6º

Art. 57 § 6º

Art. 57 § 6º

SESSÃO LEGISLATIVA

Sessão Extraordinária

Sessão ExtraordináriaSessão Extraordinária

* Alguns doutrinadores também utilizam a terminologia sessãolegislativa ordinária.

SESSÃO LEGISLATIVA

OBS. Durante o recesso, haverá uma Comissão Representativa doCongresso Nacional, com atribuições definidas no regimentocomum (art. 57§ 4º).

LEGISLATURA

2011 2012 2013 2014 2015

SESSÃO LEGISLATIVA

SESSÃO LEGISLATIVA

SESSÃO LEGISLATIVA

SESSÃO LEGISLATIVA

IMUNIDADESPARLAMENTARES

MATERIAL, REAL OU SUBSTANTIVA

(INVIOLABILIDADE)ART. 53, CAPUT

PROCESSUAL, FORMAL OU

ADJETIVAART. 53, §§ 2º a 5º

PRISÃO PROCESSO

QUESTÕES RELEVANTES

➢ As imunidades parlamentares não podem ser renunciadas, poisdecorrem da função exercida e não da figura do parlamentar (inq510/DF, Rel. Min. Celso de Mello, Plenário, RTJ 135/509);

➢ A imunidades parlamentares e o foro privilegiado não se estendemaos suplentes a não ser que assumam o cargo ou estejam em seuefetivo exercício (Inq. 2800, Rel. Min. Celso de Mello, decisãomonocrática, DJE de 19.08.2010, Inf. 595/STF);

QUESTÕES RELEVANTES

➢ O parlamentar federal que exercer o cargo de Ministro deEstado, manterá a prerrogativa de foro, mas não a imunidade, aqual, ficará suspensa (STF - MS 25.579-MC, Rel. Min. JoaquimBarbosa, Plenário, DJ de 24.08.2007)

➢A competência originária por prerrogativa de função dostitulares de mandatos eletivos firma-se a partir da diplomação.

STJ. 5ª Turma. HC 233.832-PR, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/9/2012.

2

Restrição ao foro por prerrogativa de função (parlamentares federais)

O foro por prerrogativa de função aplica-seexclusivamente para as infrações penaiscometidas durante o exercício do cargo epertinentes às funções desempenhadas.

STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018.

ATENÇÃO !!!!

2

Marco para o fim do foro: término da instrução (parlamentares federais)

Após o final da instrução processual, com apublicação do despacho de intimação paraapresentação de alegações finais, a competênciapara processar e julgar ações penais não será maisafetada em razão de o agente público vir a ocuparoutro cargo ou deixar o cargo que ocupava,qualquer que seja o motivo.

STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em03/05/2018.

ATENÇÃO !!!!

2

resumão

FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

A partir da diplomação ao término do mandato

RESTRIÇÃO

Pertinência Temática com o mandato

Término da Instrução

MANUTENÇÃO DO FORO

Publicação do despacho para as alegações finais

2

Foro por prerrogativa de função: Governadores e Conselheiros do TCE

O foro por prerrogativa de função no caso de

Governadores e Conselheiros de Tribunais de Contas dosEstados deve ficar restrito aos fatos ocorridos durante oexercício do cargo e em razão deste.

Assim, o STJ é competente para julgar os crimespraticados pelos Governadores e pelos Conselheiros deTribunais de Contas somente se estes delitos tiverem sidopraticados durante o exercício do cargo e em razão deste.STJ. Corte Especial. APn 857/DF, Rel. para acórdão Min. JoãoOtávio de Noronha, julgado em 20/06/2018.STJ. Corte Especial. APn 866/DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão,julgado em 20/06/2018.

2

Desembargadores: foro por prerrogativa de função

Os Desembargadores dos Tribunais de Justiçacontinuam sendo julgados pelo STJ mesmo que ocrime não esteja relacionado com as suas funções.Assim, o STJ continua sendo competente para julgarquaisquer crimes imputados a Desembargadores, NÃOAPENAS os que tenham relação com o exercício do

cargo.STJ. APn 878/DF QO, Rel. Min. Benedito Gonçalves,julgado em 21/11/2018.

1) Imunidade Material ou Inviolabilidade ou imunidade absoluta ouimunidade Real ou imunidade substancial ou indenidade.(art. 53 CF)

Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente,por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pelaEmenda Constitucional nº 35, de 2001)

1) Imunidade Material ou Inviolabilidade ou imunidade absoluta ouimunidade Real ou imunidade substancial ou indenidade.(art. 53 CF)

B) Exclui a responsabilidade penal, civil, administrativa e política.

CONDIÇÕES

Se houver manifestações por opiniões, palavras ou votos

No exercício do mandato ou em razão deste

Dentro ou fora do Congresso Nacional

DESTINATÁRIOS DA IMUNIDADE MATERIAL :

* NA CIRCUNSCRIÇÃO DO MUNICÍPIO

IMUNIDADE

MATERIAL

SENADORES

(ART. 53 CF)

DEPUTADO FEDERAL

(ART. 53 CF)

DEPUTADO

DISTRITAL

DEPUTADO ESTADUAL

VEREADOR*

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

Req

uis

ito

s p

ara

a im

un

ida

de

ma

teri

al

do

s V

erea

do

res

Opiniões, palavras e votos tenham relação com o exercício do mandato;e

que tenham sido proferidas na circunscrição (dentro dos limitesterritoriais) do Município.

STF. Plenário. RE 600.063, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso,julgado em 25/02/2015.

A Min. Rel. Rosa Weber ressaltou que a imunidade parlamentarmaterial (art. 53 da CF/88) só é absoluta quando as afirmações de umparlamentar sobre qualquer assunto ocorrem dentro do CongressoNacional. No entendimento da Ministra, fora do parlamento énecessário que as afirmações tenham relação direta com o exercíciodo mandato.

STF. 1ª Turma. Inq 3672/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em14/10/2014 (Info 763).

IMPORTANTE !!!

QUADRO RESUMO DA IMUNIDADE RELATIVA

Ofensas feitas DENTRO doCongresso Nacional

Ofensas feitas FORA doCongresso Nacional

✓Imunidade é absoluta.

✓Independe de relação diretacom o exercício do mandato.

✓Imunidade é relativa

✓Relação com o exercício domandato.

Como se explica o caso da decisão do STFque recebeu denúncia formulada contrao Dep. Fed. Jair Bolsonaro pela prática deincitação ao crime (art. 286 do CP)?

•STF. 1ª Turma. Inq 3932/DF e Pet 5243/DF, Rel. Min.Luiz Fux, julgados em 21/6/2016 (Info 831)

1) Pronunciamento do parlamentar dentro da Casa Legislativa

(imunidade absoluta)

2) No dia seguinte: entrevista no gabinete com posterior

divulgação na mídia

Local da entrevista: fato meramente acidental, de

menor importância

A divulgação do conteúdo tinha relação

com o mandato?

STF: recebimento da denúncia

2) IMUNIDADE FORMAL / PROCESSUAL / RELATIVA

PRISÃO

(ART. 53 § 2º )

PROCESSO

(ART. 53 §§ 2º ao 5º )

2) IMUNIDADE FORMAL / PROCESSUAL / RELATIVA

Art. 53 § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do CongressoNacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crimeinafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte equatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seusmembros, resolva sobre a prisão.

Art. 53 § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição dodiploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo TribunalFederal.

§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime

ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa

respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo

voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o

andamento da ação.

§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo

improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa

Diretora.

§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o

mandato.

Crime cometido antesda diplomação

Diplomação

Possui imunidade formal emrelação a prisão, pelo crimecometido antes dadiplomação?

Sim

Possui imunidade formal emrelação ao processo no STFpelo crime cometido antes dadiplomação?

Não

Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: Juiz Substituto

Na hipótese de crime praticado antes dadiplomação, o parlamentar não terá a imunidadeformal em relação ao processo, mas terá aimunidade formal em relação à prisão.

1

DESTINATÁRIOS:

IMUNIDADE

FORMAL

SENADORES

(ART. 53 §§2º a 5º da CF)

DEPUTADO FEDERAL

(ART. 53 §§2º a 5º da CF)

DEPUTADO

DISTRITAL

DEPUTADO ESTADUAL

VEREADOR

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

IMUNIDADE

MATERIAL

SENADORES

(ART. 53 CF)

DEPUTADO FEDERAL

(ART. 53 CF)

DEPUTADO

DISTRITAL

DEPUTADO ESTADUAL

VEREADOR*

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

IMUNIDADE

FORMAL

SENADORES

(ART. 53 §§2º a 5º da CF)

DEPUTADO FEDERAL

(ART. 53 §§2º a 5º da CF)

DEPUTADO

DISTRITAL

DEPUTADO ESTADUAL

VEREADOR

PRESIDENTE DA

REPÚBLICA

OBS: apesar de não ser pacífico, deputados esenadores não podem ser presos por dívida de pensãoalimentícia.

PRISÃO

Deputado/Senador

REGRA

EXCEÇÃO

Não se admite prisão cautelar (provisória)

Prisão em flagrante

Crime inafiançável

24 horas

Autos Remetidos

CASA RESPECTIVA

Liberdade Prisão

(maioria absoluta - voto aberto)

HIPÓTESES DE PRISÃO DE PARLAMENTARES FEDERAIS

Prisão em Flagrante delito+

Crime Inafiançável

Prisão decorrente da sentença transitada em julgado. *

* STF. Plenário. AP 396 QO/RO, AP 396 ED-ED/RO, rel. Min. CármenLúcia, 26/6/2013 (Info 712).

ENTENDIMENTO DO STF

(INfo 881)

A decisão foi baseada na medida cautelar prevista no art. 319, VI,do CPP.

Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:

(...) VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade denatureza econômica ou financeira quando houver justo receio de suautilização para a prática de infrações penais;

Medidas cautelares do art. 319 do CPP imposta pelo STF aos Deputados Federais e Senadores

STF encaminha sua decisão(24 h), à CD ou ao SF paraque decidam sobre amanutenção ou não damedida cautelar.

SIM

Impossibilita, direta ou indiretamente, que o Deputado Federal ou Senador exerça o seu mandato?

NÃO

Não haverá necessidade dedeliberação da Casarespectiva.

O Judiciário pode impor aosparlamentares as medidas cautelares doart. 319 do CPP aos Vereadores, noentanto, a respectiva Câmara Municipalpode rejeitá-las?

2

Importante!!!

Medidas cautelares para Vereadores

É possível que o Juiz de primeiro grau, fundamentadamente,imponha a parlamentares municipais as medidas cautelares deafastamento de suas funções legislativas sem necessidade de remessa àCasa respectiva para deliberação.

STJ. 5ª Turma. RHC 88.804-RN, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca,julgado em 07/11/2017 (Info 617).

* Fundamento: vereadores não possuem imunidade formal

Ministério Público

STF CASA RESPECTIVA

Decisão FinalSTF

Inciativa de Partido Político

Votação por maioria absoluta

SUSPENDER O PROCESSO E A PRESCRIÇÃO

PODE

Imunidades Parlamentares

Analisa o pedido desustação no prazoimprorrogável dequarenta e cinco dias doseu recebimento pelaMesa Diretora.

QUADRO SINÓPTICO

DEPUTADO FEDERAL DEPUTADO ESTADUAL VEREADORES

Imunidade Material

1)imunidade formal2) qto ao foro (stf)3) qto à prisão4) qto ao processo5) testemunha

Imunidade Material

1) imunidade formal2) qto ao foro (tj, trf, tre)3) qto à prisão4) qto ao processo5) testemunha

Imunidade Material(No Município)

NÃO TEMIMUNIDADE FORMAL

Obs: a C.E. pode preverforo especial (TJ, TRF, TRE)

I) QUANTO À CONDIÇÃO DE TESTEMUNHA

Art. 53 § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados atestemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão doexercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram oudeles receberam informações.

Imunidades Parlamentares

TESTEMUNHO DE DEPUTADOS E SENADORES

É OBRIGATÓRIO NÃO É OBRIGATÓRIO

Sobre os fatos que nãotenham relação com omandato.

✓Informações recebidas ouprestadas em razão doexercício do mandato;

✓Sobre as pessoas que lhesconfiaram ou deles receberaminformações

II) ESTADO DE SÍTIO

SUSPENSÃO

SUSPENSÃO

2/3 Câmara dos

Deputados

2/3 Senado Federal

DEPUTADO

SENADOR

Art. 53 §8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirãodurante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto dedois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atospraticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejamincompatíveis com a execução da medida.

Imunidades Parlamentares

III) Incorporação as Forças Armadas

Art. 53 § 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e

Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra,

dependerá de prévia licença da Casa respectiva.

LICENÇA

LICENÇA

Câmara dos Deputados

Senado Federal

DEPUTADO

SENADOR

Imunidades Parlamentares

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A EXPEDIÇÃO

DO DIPLOMA(ART. 54, I)

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direitopúblico, autarquia, empresa pública, sociedade de economiamista ou empresa concessionária de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nasentidades constantes da alínea anterior;

1) Pessoa jurídica dedireito público;

2) Autarquia;

3) Empresa pública;

4) Sociedade deeconomia mista;

5) Concessionária deserviço público.

Aceitar ou exercercargo, função ouemprego remunerado,inclusive os de quesejam demissíveis "adnutum”

Firmar ou mantercontrato

Parlamentar Federal

Desde a diplomação

Exceção: quando o

contrato obedecer a

cláusulas uniformes;

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A POSSE

(ART. 54, II)

a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresaque goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídicade direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "adnutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer dasentidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato públicoeletivo.

Empresa que goze defavor decorrente decontrato com pessoajurídica de direitopúblicoExercer função

remunerada

Ser proprietários,controladores oudiretores

Parlamentar Federal

Desde a Posse Ser titular de mais de um cargo ou mandatopúblico eletivo

1) Pessoa jurídica dedireito público;

2) Autarquia;

3) Empresa pública;

4) Sociedade deeconomia mista;

5) Concessionária deserviço público.Patrocinar causa

em que sejainteressada

Ocupar cargo oufunção de quesejam demissíveis"ad nutum",

Parlamentar Federal

Desde aPosse

"As restrições constitucionais inerentes ao exercício do mandato

parlamentar não se estendem ao suplente. A eleição e o exercício do

mandato de prefeito não acarretam a perda da condição jurídica de

suplente, podendo ser legitimamente convocado para substituir o

titular, desde que renuncie ao mandato eletivo municipal."

(STF-MS 21.266, Rel. Min. Célio Borja, julgamento em 22-5-1991,

Primeira Turma, DJ de 22-10-1993)

3

PERDA DO MANDATO DOS PARLAMENTARES FEDERAIS

CASSAÇÃO DO MANDATO

• ART. 55, I; II; VI

EXTINÇÃO DO MANDATO

• ART. 55, III; IV; V

Art. 55 § 2º - votoaberto por maioria

absoluta

✓ Não é automática;✓ Discricionária;✓ Casa (Plenário)

Art. 55 § 3º - ato meramente declaratório

✓ Automática;✓ Vinculada;✓ Mesa

CASSAÇÃO DE MANDATO (ART. 55) PECULIARIDADES

I - que infringir qualquer das proibições

estabelecidas no artigo anterior;*Art. 55§ 2º - a perda do mandato...

Decisão: Câmara dos Deputados oupelo Senado Federal;

Procedimento: voto aberto e maioriaabsoluta;

Provocação: respectiva Mesa ou departido político representado noCongresso Nacional, assegurada ampladefesa.

II - cujo procedimento for declaradoincompatível com o decoroparlamentar;**

VI - que sofrer condenação criminal emsentença transitada em julgado.

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A EXPEDIÇÃO

DO DIPLOMA(ART. 54, I)

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direitopúblico, autarquia, empresa pública, sociedade de economiamista ou empresa concessionária de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nasentidades constantes da alínea anterior;

*

INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS DOS PARLAMENTARES FEDERAIS

DESDE A POSSE

(ART. 54, II)

a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresaque goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídicade direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "adnutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer dasentidades a que se refere o inciso I, "a";

d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato públicoeletivo.

*

** CF/88, art. 55§ 1º - É incompatível com o decoroparlamentar, além dos casos definidos no regimentointerno, o abuso das prerrogativas asseguradas amembro do Congresso Nacional ou a percepção devantagens indevidas.

EXTINÇÃO DO MANDATO (ART. 55) PECULIARIDADES

III - que deixar de comparecer, em cada sessãolegislativa, à terça parte das sessõesordinárias da Casa a que pertencer, salvolicença ou missão por esta autorizada;

IV - que perder ou tiver suspensos osdireitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral,nos casos previstos nesta Constituição;

Art. 55§ 3º - a perda...

Declaração: Mesa da Casa respectiva;

Modo: de ofício ou medianteprovocação:

1) de qualquer de seus membros, ou

2) de partido político representado noCongresso Nacional, assegurada ampladefesa.

Atenção!!!Posicionamento novo do

stfSTF. 1ª Turma. AP 694/MT, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 2/5/2017 (Info 863).

STF. 1ª Turma. AP 863/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/5/2017 (Info 866).]

PERDA DO MANDATO DO PARLAMENTAR EM CONDENAÇÃO CRIMINAL

Condenação Penal de Parlamentar Federal

Regime Fechado

+ 120 dias

Deixará de comparecer, em cadasessão legislativa, à terça parte dassessões ordinárias da Casa

Extinção do Mandato: perda automática

Regime Aberto ou

Semi-aberto

✓ Casa (Plenário) decidirá sobrea perda do mandato

Cassação do mandato: perda não é automática

Banca: FUNCAB Órgão: PC-PAProva: Delegado de Polícia Civil

15) Um Deputado federal deixou de comparecer a dois terços dassessões ordinárias da Câmara dos Deputados, para tratar de assuntospessoais. Considerando-se esse comportamento, pode-se afirmarcorretamente que a:

a) perda do mandato de Deputado poderá ser declarada pela Mesa doCongresso Nacional, mediante provocação de qualquer de seusmembros, ou de partido político representado no Congresso Nacional,assegurada ampla defesa.

5

b) Constituição Federal estabelece como uma das causas para a perdado mandato do parlamentar o não comparecimento, em cada sessãolegislativa, à metade das sessões ordinárias da Casa a que pertencer.

c) renúncia do parlamento, após a instauração de processo que vise oupossa levar à perda do mandato, acarretará o arquivamento doprocesso.

5

d) perda do mandato do Deputado será decidido pelo Câmara dosDeputados, por maioria absoluta, mediante provocação da respectivaMesa ou de partido político representado no Congresso Nacional,assegurada ampla defesa.

e) perda do mandato do Deputado será declarada pela Mesa da Câmarados Deputados, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seusmembros, ou de partido político representado no Congresso Nacional,assegurada ampla defesa.

5

Art. 58. § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderesde investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstosnos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dosDeputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente,mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração defato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso,encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidadecivil ou criminal dos infratores.

A) Definição: É uma comissão temporária.

B) Natureza: fiscalização

C) Âmbitos de atuação:Federal, estadual, distrital e municipal

CPI (ART. 58 § 3º)

D) Criação:

1/3 Câmara dos Deputados

1/3 Senado Federal

* CPMI:

1/3 Câmara dos Deputados

1/3 Senado Federal

requerimento

requerimento

*As CPIs não estão impedidas de investigar fatos novos que sevinculem, intimamente ao fato principal. (STF HC nº 71.231, rel. Min.Carlos Veloso 05.05.1994).

Ligados ao fato principal

Mesma esfera de poder

Outra esfera de poder

E) Apura fatos determinados

Agregado à CPI

Nova CPI

Nova CPI

F) Fatos Novos

NÃO Ligados ao fato principal

EXCEÇÃO:

Art. 58. § 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terãopoderes de investigação próprios das autoridades judiciais,…..

1

H) Prazo de conclusão: até o final da legislatura.

I) Depoimento: Princípio da NÃO AUTO INCRIMINAÇÃO

02 FEV2011

02 FEV2015

LEGISLATURA

CPI CPI ENCERRAMENTO

facultativo.

1

Relatório circunstanciado da CPI

CF/88, art. 58. § 3º - …, sendo suas conclusões, se foro caso, encaminhadas ao Ministério Público, para quepromova a responsabilidade civil ou criminal dosinfratores.

Outros órgãos competentes por apurar.

STF - MS 35.216 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 17-11-2017, P, DJE de 27-11-

2017.

Encaminhamento

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TJ-CE Prova: Juiz Substituto (Adaptada)

A respeito das competências das CPI e do controlejurisdicional, segundo o entendimento doutrinário e ajurisprudência do STF, julgue.

Concluídos os trabalhos, a CPI poderá encaminhar o seurelatório circunstanciado à autoridade policial.

1

REVISÃO1

Possibilidade de obter informações bancárias diretamente das instituições financeiras

TCU CPI

Exceção: para os demais casos,será necessária a autorizaçãojudicial (STF-MS 22934/DF)

Quando houver emprego derecursos públicos (STF-MS33340/DF-26/05/2015)

Regra: CPI federal, estadual,distrital (art. 4º, § 1º da LC105/2001).

Exceção: CPI municipal.

SIGILO BANCÁRIO

Dados obtidos com a quebra de sigilo bancário não podem ser divulgados abertamente em site oficial

Os dados obtidos por meio da quebra dos sigilos bancário,telefônico e fiscal devem ser mantidos sob reserva. Assim, a página doSenado Federal na internet não pode divulgar os dados obtidos pormeio da quebra de sigilo determinada por comissão parlamentar deinquérito (CPI).

STF. Plenário. MS 25940, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 26/4/2018 (Info 899).

2

Possibilidade de obter informações bancárias diretamente das instituições financeiras

POLÍCIA MP

NÃO

(depende de autorização judicial)

**Para os demais casos deverá haverautorização judicial (STJ, HC160.646/SP)

Informações bancárias de contas detitularidade de órgãos ou entidades públicas,com o fim de proteger o patrimônio público(STJ - Info 572 de 2015)

2

Possibilidade de obter informações bancárias diretamentedas instituições financeiras

FISCO FEDERAL FISCO ESTADUAL, DISTRITAL,

MUNICIPAL

Poderá quando for:a) processo administrativo

tributário;

b) Transferência de sigilo daórbita bancária para fiscal (Info815-STF);

Exceção: processo criminal.

Poderá desde que respeite asseguintes condições: art. 6º da LC105/2001, de forma análoga aoDecreto Federal 3.724/2001.

REVISÃO2

A CPI PODE

* Esse poder não alcança oconvocado na condição deinvestigado, que detém a seufavor o privilégioconstitucional de não autoincriminação);

Inquirir testemunhas

Caso de recusa decomparecimento: conduçãocoercitiva de testemunhas

A CPI PODE

1) A quebra do sigilo de dadostelefônicos que a CPI pode fazersó vale para os registrostelefônicos pretéritos;

Decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídosos dados telefônicos;

2) A quebra de sigilo deve serdevidamente fundamentada,não pode ser genérica, sobpena de nulidade.

A CPI PODE

Decretar a prisão em flagrante

Determinar busca e apreensãoNÃO domiciliar, ou seja, emlocais públicos;

Obter documentos einformações sigilosos.

Convocar magistrados paradepor sobre a prática de atosadministrativos.

A CPI NÃO PODE

Convocar Chefe do Executivo.Determinar busca e apreensãodomiciliar;

Convocar magistrados paradepor sobre a prática de atosde natureza jurisdicional.

Determinar a anulação de atosdo poder executivo (reserva doPoder executivo);

A CPI NÃO PODE

Determinar medidascautelares de ordem penal oucivil.

Impedir a presença deadvogado dos depoentes emsuas reuniões.

• Decretar a interceptaçãotelefônica;

▪ Oferecer denúncia

Determinar a quebra de sigilojudicial de processos quetramitam em segredo dejustiça;

A CPI NÃO PODE

Decretar medidas assecuratórias constritivas dopatrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade debens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo emvista que o poder geral de cautela e exclusivo dosmagistrados;

Curiosidades!!!

Segundo o STF (HC 80.240. Rel. Min. Sepúlveda Pertence.20.06.2001), caso a CPI deseje tomar o depoimento de um índio, deveráfazê-lo dentro da área indígena, em dia e hora previamente acordadoscom a comunidade e com a presença de representante da FundaçãoNacional do Índio (FUNAI) e de um antropólogo com conhecimento damesma comunidade.

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