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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 | 1
Edição 002 - Julho/Agosto de 2016
+ Saúde
Alimentos proibidos para cães e gatos
ESPECIAL
Matéria exclusiva com Alexandre Rossi e Estopinha
+ Matéria do Bem
Instituições de Fortaleza
+ Entrevista
Conheça a raça de gato gigante (Maine Coon)
DESTAQUE
VIRA-LATAS
| REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 20162
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SEU PETAcompanhe-o na galeria do nosso
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Av. Beira-Mar, n°3960, Galeria Via Scala, sala 16 - MeirelesFortaleza / CE - Fone: (85) 3263-3029
Av. José Bastos, n°6360 - ParangabaFortaleza / CE - Fone: (85) 3232-5108 | (85) 98819-5109
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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 | 3
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4 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
SUMÁRIO
Os Focinhos Urbanos nasceram com a proposta de ser uma revista comple-ta do segmento pet para os papais e mamães dos focinhos mais charmosos da cidade de Fortaleza. Em nossa revista, você irá en-contrar várias dicas e infor-mações super importantes, escritas com o apoio dos mais diversos profissionais da área. Tudo isso para te ajudar a cuidar com cari-nho e responsabilidade do seu melhor amigo.
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Os Focinhos Urbanos são uma publicação bimestral de distri-buição gratuita em Fortaleza. A publicação não se responsa-biliza por qualquer conteúdo publicitário ou comercial, sendo estes de inteira responsabilidade de seus anunciantes.
ANO IEDIÇÃO 002
JUL/AGO 2016
Quem Somos
Os Focinhos Urbanos agora estão soltos em Fortaleza.
5REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
FICHA TÉCNICA FOCINHOS URBANOS - ANO I - ED. 001 (Abril / Maio de 2016)
Comercial: Cristina Maciel e Pedro Nora | Fotografia: Pedro Nora | Projeto Gráfico e Diagramação:Ricardo Garcia | Redação: Cristina Maciel, Juliana Costa e Ricardo Garcia | Gráfica: Sobral | Tiragem: 5.000 unidades. Colaboraram: Carol Gherardi (foto de capa) e Suellen Bicicgo.
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6 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Fabrício Sathler fala da Raça Maine Coon
[ENTREVISTA]
08
Alexandre Rossi e Estopinha nos Focinhos
[MATÉRIA ESPECIAL]
22
Alimentos proibidos para cães e gatos
[SAÚDE]
16
Tudo sobre os vira-latas
[DESTAQUE]
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DESTA EDIÇÃODESTAQUES
7REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
SUMÁRIO
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51
TAMBÉM...VOCÊ VAI VER
[MATÉRIA DO BEM]
A Solidariedade do Projeto Alfhaville Dogs
[MATÉRIA DO BEM]
04 Instituições de Fortaleza
[SAÚDE E BEM-ESTAR]
Medicina Felina com Dr. Reginaldo Pereira
[HUMOR]
Viva Intensamente - Com Will Tirando
8 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Conheça a raçaMAINE COON
Famoso por ser o gigante dos gatos, apresentaum temperamento dócil e amável.
Já pensou em ter um gatinho em casa? E que tal um gatão que pode chegar a pesar até 11kg e atingir 1,2m de comprimento, do focinho até a cauda? A raça de gatos Maine Coon está ganhando adeptos no Brasil e conquis-tando o coração de muitos papais de felinos pelo seu tem-peramento dócil e carinhoso, tanto com humanos quanto com outros animais.
O nome da raça é uma herança do estado america-no do Maine. Foi lá que esses gatões foram reconhecidos como uma raça originalmente pura e diferenciada, apare-cendo em suas primeiras exposições felinas.
O criador Fabrício Satlher exibe orgulhoso
um dos seus gatos. Vindo de
São Paulo, o BR* Cardigans Ode
to Joy tem cerca de 4 anos e pesa
quase 10kg.
Foto
: Ric
ardo
Gar
cia
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os U
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osFOCINHOENTREVISTA
9REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
Nesses bichanos a aparência pode enganar, e muito! Apesar do seu olhar mais selvagem e do seu porte, que pode assustar a princípio, o Maine Coon é uma raça bastante ativa, brincalhona e amorosa com os seus tutores. Uma ótima companhia para todos os membros da família.
Focinhos Urbanos : Quais as principais características da raça?
Fabrício Sathler: O Maine Coon é um gato forte e mus-culoso. De tamanho grande, esta é considerada umas das maiores raças de gatos do mundo, podendo pesar até 11 kg. As fêmeas, geralmen-te são um pouco menores que os machos. A pelagem
No Brasil existem poucos gatis espe-cializados na raça. Em Fortaleza, é possível conhecer alguns bichanos através do Gatil SpiliCoon. Mantido pelo criador Fabrício Sa-thler, possui exemplares vindos de São Paulo e também importados da Polônia. Em entre-vista aos Focinhos Urbanos, o criador tira as principais dúvidas e orienta aqueles que de-sejam adquirir um gigante felino!
do Maine Coon é curta nos ombros e mais longa na re-gião do estômago. É densa, macia e sedosa, caindo leve-mente, embora sua textura possa variar de acordo com a cor. O padrão de cor mais comum é o castanho (mar-rom) com marcações.Os olhos do Maine Coon são grandes e expressivos. Em geral, as cores dos olhos são verdes ou douradas.
MAINECOON
10 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
: Por causa de seu tamanho, necessitam de espaços especiais?
Fabrício: Mesmo apresentando porte dife-renciado e tamanho grande, o Maine Coon não necessita de espaços especiais, adap-tando-se facilmente em apartamentos e ajustando-se bem a rotina de seu dono.
: A raça adapta-se bem ao clima do Ceará?
Fabrício: Apesar de serem gatos oriundos de lugares frios e terem uma pelagem semi longa, eles se adap-tam bem ao clima tropical do Ceará. Não necessitam de cuidados especiais, apenas escovação no míni-mo duas vezes por semana e banhos trimestrais, alia-do a uma ração super pre-mium. Dessa forma, o dono terá a garantia de ter um animal com uma pelagem brilhante e saudável.
: Como atestar a pro-cedência de um autêntico Maine Coon?
Fabrício: O principal do-cumento que pode atestar um animal de raça pura é o PEDIGREE. Mas antes de qualquer decisão, aconse-lho o futuro dono a sempre pesquisar bastante antes de escolher o seu filhote. Conhecer o criador e a maneira com que os ani-mais são criados, se não são confinados em gaiolas, é essencial e certamente vai influenciar no compor-tamento do animal.
Os gatosPL* Cytronella
Amant e PL*DuchNocy
Fantasia são ori-ginários da Po-
lônia e formam, respectivamente o padreador e a matriz do Gatil
Spilicoon.
Foto
: Ric
ardo
Gar
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11REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
MAINE COON : Qual a expectativa de vida de umMaine Coon? Existem doenças inerentes à raça?
Fabrício: O quanto o gato vive depende de muitos fato-res: genética, alimentação, atividade física, cuidados ge-rais de saúde – e de você! A expectativa média de vida dos gatos de companhia costumava ser de 10 anos. Mas, na última década, com os avanços na medicina veteriná-ria, essa expectativa aumentou para uma média de 12 a 16 anos. O Maine Coon é uma raça saudável, resistente e não propensa à doenças. Em casos mais raros, esse feli-no pode apresentar a Cardiomiopatia Hipertrófica Felina (HCM). De modo geral, essa é uma enfermidade comum aos gatos e é hereditária, sejam eles sem raça definida ou de raça pura. Nessa doença, o Maine Coon pode ter insuficiência cardíaca e embolia, o que pode levar ao óbito do animal, se não tratada. Por isso, é indicado levar o gato regularmente ao veterinário para a realização de exames de rotina que possam indicar qualquer anorma-lidade. Outra possível doença é a atrofia muscular da es-pinha, que é hereditária e afeta a musculatura do tronco e dos quadris do gato.
Fabrício Satlher e seus quatro
exemplares da raça Maine
Coon em seu apartamento
no Meireles, em Fortaleza.
Foto
: Ric
ardo
Gar
cia
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12 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
MAINE COON
NOSSOS SERVIÇOS
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Faça-nos uma visita!
Av. Santos Dumont, 5500 - Loja 02Cocó - Fortaleza / CE
Direção:Dra. Míria MarinhoCRMV: 1192
Cuidando dasaúde oral edando omelhorsorriso paraseu focinho.
: Qual seu recado para quem deseja adquirir um exemplar da raça?
Fabrício: Sempre é bom lembrar, antes de optar por adquirir um gato de raça, seja ela qual for, que vale pensar na possibili-dade de adotar um animal de rua. Enfim, amor, carinho e dedicação é o caminho que o criador trilhará pra ter um gato bo-nito, saudável e afetuoso.
Fanpage: www.facebook.com/spilicoon
Gatil SpiliCoon
(...) antes de optar por adquirir um gato de raça, seja ela qual for, que vale pensar na possibilidade de adotar um animal de rua.
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13REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
NOSSOS SERVIÇOS
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A solidariedade doProjeto Alfhaville Dogs
Saiba como a terapia assistida com cães tem ajudado 40 idosas da Casa de Nazaré.
casas de repouso. Em Forta-leza, a Casa de Nazaré exis-te há mais de 70 anos com a missão de abrigar idosas carentes e desamparadas, oferecendo conforto, lazer e assistência médica.
A relação com cães é extremamente benéfica para a manutenção da saú-de e do bem estar das pes-soas mais idosas, principal-mente aquelas que vivem longe de suas famílias em
Terapia assistida com cães na
Casa de Nazaré, em Fortaleza.
Foto
: Ped
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osMATÉRIADO BEM
14 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Há 5 anos, a pedago-ga Narriman Borges realiza um belíssimo trabalho den-tro da instituição para pro-porcionar mais qualidade de vida às suas moradoras. A terapia assistida por cães, feita semanalmente, é um momento bastante aguar-dado por todas as idosas e que já gerou ótimos frutos.
Narriman possui o curso de Terapia Assistida por Cães da Universidade de Santo Amaro em São Paulo, além do curso de Extensão de Saúde Mental da Universidade Federal do Ceará - UFC e demais cursos de adestramento e comportamento animal realizados em São Paulo. O seu trabalho, no entanto, é feito principalmente com
Terapia assistida com cães na
Casa de Nazaré.
muito amor, tanto pelos animais quanto pelos seres humanos.
As cadelinhas partici-pantes do projeto são Ani-nha e Clarinha (Poodles), Juju (Schnauzer) e Nikita (Yorkshire), que passaram por um rigoroso treina-mento de socialização an-tes de exercer os trabalhos com as idosas. Os animais também passam por cons-tante avaliação veterinária para a atestar a saúde. Os benefícios das brincadeiras e da fisioterapia realizadas em parceria com os ani-mais podem ser vistos na saúde mental, física e pe-dagógica.
Foto
: Ped
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(...) os principais avanços observados (...) foram a diminuição da ansiedade e o aumento do desejo de estar em contato com outras pessoas.
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CÃO TERAPIANa parte psicológica,
os principais avanços ob-servados ao longo destes anos de trabalho, segundo Narriman, foram a “dimi-nuição da ansiedade e o aumento do desejo de es-tar em contato com outras pessoas, acabando com os típicos quadros de isola-mentos que são muito co-muns nas pessoas que fo-ram abandonadas ou que já atingiram determinada idade”. Outro benefício foi a diminuição dos quadros de depressão e o conse-quente aumento na auto-estima.
Já na parte física, os principais ganhos foram a melhora do andar e o forta-lecimento dos membros in-feriores e superiores, ganho de equilíbrio, além de mais disposição para executar tarefas simples do dia a dia.
No quesito pedagógi-co, observou-se neste anos um aumento no interes-se das idosas analfabetas pela alfabetização, pela leitura de jornais e revistas e o interesse em conversas sobre assuntos da atuali-dade da nossa cidade e do nosso país.
Essa interação é ex-tremamente benéfica para
ambos os lados: as idosas se desenvolvem em vários aspectos em momentos divertidos de brincadeiras com os cães. Estes, por sua vez, recebem muito cari-nho, atenção e petiscos, tudo o que eles mais gos-tam e desejam!
A Casa de Nazaré, atualmente, passa por al-gumas necessidades e pre-cisa de doações constantes para manter as suas ativi-dades, como materiais de limpeza, fraldas geriátricas e demais artigos de higiene pessoal, alimentos não pe-recíveis e, o mais importan-te de tudo, carinho e aten-ção. A Casa está aberta a visitações e o projeto acon-tece sempre nas manhãs das segundas-feiras.
Casa de Nazaré
Endereço: Rua Padre João Piamarta, 465 - Bom Futuro, Fortaleza - CE
Telefone: (85) 3494 6164
16 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
ALIMENTOS PROIBIDOSPARA CÃES E GATOS
Nossos pets tem sérias limitações quando se trata de alimentos para consumo humano. Vamos te dar motivos
para dizer “não” à carinha de pidão do seu amigo.
Foto
: Snu
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NÃ !
17REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
Esta pode ser uma cena rotineira nos lares das famílias que possuem cachorro(s) e/ou gato(s) dentro do imóvel: quando os tutores sentam à mesa para refeições, esses bicha-nos já ficam a postos para devorar alguma migalha que venha a cair pelo chão. Muitos usam até de persu-asão com a tática do olhar de pidão para ganhar por-ções mais generosas.
Estudos realizados mostram que cães e gatos adultos não produzem lactase, a enzima que ajuda na digestão da lactose do leite. Por isso, muitos animais desenvol-vem uma alta intolerância a este alimen-to e seus derivados. Se for ingerido, o seu bichinho pode sentir fortes dores abdomi-nais, náuseas e diarreias.
Com a ajuda da médica veterinária,Dra. Juliana Furtado Lima Verde,
preparamos uma lista de alimentosproibidos que todos os papais de pet
devem ficar atentos.
Porém, é preciso ter cuidado e resistir! Alguns alimentos são proibidos para o consumo dos ani-mais de estimação, po-dendo ser extremamente maléficos para o seu orga-nismo. A ingestão de de-terminados ingredientes pode causar danos como a indigestão, a intoxicação e outros problemas de saúde que acometem os sistemas neurológico e cardíaco.
Leite e Derivados
18 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Essa delícia para seres hu-manos é um vilão para ani-mais! O chocolate é rico em uma substância chama-da teobromina. Essa subs-tância é extremamente tó-xica para cães e gatos, leva à estimulação cerebral e à arritmia cardíaca, podendo levar o animal à intoxica-ção grave e até à morte.
Nenhum tipo de doce está permitido para o seu ani-malzinho! Aqueles alimen-tos que são adoçados com xilitol podem causar se-veros danos hepáticos no animal e, em casos mais graves, até a morte. Nada de balinhas ou de biscoiti-nhos humanos para o seu bichinho!
Chocolate Doces Dietéticos
Aquelas frutas que são mais ácidas, como a laranja e o abacaxi, não devem ser ofe-recidas aos animais, pois podem acarre-tar alguns problemas digestivos. Algumas frutas devem ser oferecidas com cuidado, como a maçã, pois suas sementes são alta-mente tóxicas para cães e gatos. O abaca-te, por exemplo, contém persin, que pode provocar vômitos e diarreias.Atenção às Frutas
19REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
Muito cuidado ao oferecer alimentos que tenham esses temperos para o seu focinho. Os ingredientes possuem uma substância chamada dissulfeto de n-propil, princi-pal tóxico para o organismo animal. Ela pode destruir os glóbulos vermelhos do san-gue e o animal pode falecer se não for tratado a tempo.
Cebola e Alho
Dois ingredientes aparentemente saudá-veis, mas que são verdadeiros venenos para os nossos focinhos. O tomate possui glicoalcalóides, que são altamente tóxi-cos. A batata, por sua vez, possui a solani-na, que pode causar danos ao sistema ner-voso central e distúrbios do intestino.
Tomate e Batata
ALIMENTAÇÃO
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A noz possui uma toxina que pode afetar direta-mente os músculos, o sis-tema digestivo e o sistema nervoso dos cães. Em casos mais graves pode ocorrer até a paralisia.
Aqui o grande vilão é o fer-mento! Esse ingrediente pode causar muitos gases no animal, o que propor-ciona dores e muito des-conforto por todo o estô-mago e alças intestinais.
Noz Macadâmia
Massas Cruas
Nada de querer manter o seu pet acordado por mais tempo! Essas bebi-das possuem alcaloides neurotóxicos, que podem acarretar graves mudan-ças cardíacas e neurológi-cas no cão e no gato. Cui-dado com aquelas xícaras esquecidas pela casa!
Café e Chá Preto
| REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
O cozimento da ave altera a estrutura do osso, principalmente no que se refere ao colágeno, deixando-o ainda mais duro e resistente. Se o animal vir a engolir esse osso, além de ter bastante dificuldade para digeri-lo, pode acontecer uma perfu-ração do estômago ou do intestino.
Alertamos, no entendo, que essa é apenas uma lista básica para termos em mente no nosso dia a dia. Nada substitui a consulta ao médico veterinário para um melhor acom-panhamento e orientações mais específicas em relação à dieta do seu animalzinho!
Ossos Cozidos
ALIMENTAÇÃO
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22 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
O carinho e o exemplo da adoção no dia a diada cachorrinha mais amada do Brasil!
ALEXANDRE ROSSIE ESTOPINHA ROSSI
3.467novas
mensagens
Papis, eu não arredo a pata
daqui enquanto não respondermos
cada uma dessas mensagens!cada uma dessas mensagens!
Foto: Carol Gherardi
SUMÁRIO
O trabalho do especialista em comportamento ani-mal, Alexandre Rossi, já é bastante conhecido em todo o Brasil. Alexandre possui uma escola especializada na área, a Cão Cidadão, além do quadro “Desafio Pet” no programa da Eliana do SBT, do programa “Missão Pet” no canal por assinatura National Geographic, além de bole-tins diários veiculados na emissora de rádio Jovem Pan.
Alexandre é formado em Zootecnia, graduando em Medicina Veterinária e possui o título de especialista em comportamento animal pela Universidade de Queens-land, na Austrália, além do mestrado em psicologia.
Porém, o que mais se destaca em seu currículo é o amor e o carinho pelos animais, e a missão de difundir pelo Brasil a importância e a responsabilidade da ado-ção. Alexandre Rossi nos concedeu uma entrevista com exclusividade sobre o assunto, e compartilhou conosco um pouco do dia a dia da Estopinha, sua principal aliada nessa missão maravilhosa!
PERFIL DOPAPIS
Olha o Barthôde metido!
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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 | 23
24 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Focinhos Urbanos : Como você e a Estopinha se co-nheceram? Foi amor à pri-meira vista?
Alexandre Rossi: Eu estava à procura de uma substi-tuta para a Sofia, que era minha assistente no pro-grama “Dr. Pet”, exibido pela Rede Record, e fui a um abrigo de cães, em São Paulo. Quando fiquei sa-bendo que a Estopinha já tinha sido devolvida duas vezes, resolvi adotá-la para mostrar ao público que é possível adestrar um ani-mal já adulto e que já tinha sido rejeitado por outras famílias.
: O que mudou na rotina da família Rossi com a che-gada da Estopinha e, poste-riormente, do seu irmão, o Barthô?
Alexandre: No apartamen-to em que moro, em São Paulo, convivia com a Es-topinha e, depois, chegou o Barthô – que, a princípio, veio morar conosco por um período até encontrar um novo lar, mas acabou fican-do em definitivo. Os dois se dão super bem, gostam de brincar e, muitas vezes, de bagunçar juntos. A rotina muda um pouco. A respon-sabilidade aumenta, mas é muito gratificante ter dois seres que conquistam de uma forma inesperada o coração da gente.
Foto
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Estopinha e Barthô na
companhia de seus papais:
Alexandre Rossi e Cynthia
Macarrão.
25REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
ESTRELA PET : Como fica seu coração quando precisa viajar pelo Brasil e pelo mundo e não pode levar aEstopinha e seu irmão Barthô?
Alexandre: A Estopinha, como minha assistente, me acom-panha em muitas das minhas viagens. Por isso, quando ela e o Barthô não podem ir, sinto como se estivesse faltando algo! As pessoas acham que falo brincando, mas é verda-de, sou uma pessoa bem tímida, e os dois sapecas me dão segurança para me relacionar com o público e palestrar.
: Você e a Estopinha trabalham muito juntos em prol da causa animal em todo o Brasil, principalmente na ajuda dos animais carentes. Quais são seus principais esforços e qual a importância de ter uma cachorrinha adotada como símbolo do seu trabalho?
Alexandre: Como disse anteriormente, a própria adoção da Estopinha serve para mostrar como pode ser bacana adotar um animal de um abrigo, que precisa tanto de um lar. Ani-mais mais maduros ou idosos também podem ser grandes companheiros. Recentemente, eu participei da festa de 150 anos da Sociedade Americana para a Prevenção da Cruel-dade contra os Animais (ASPCA), em Nova Iorque, nos Esta-dos Unidos. Essa ONG trabalha contra a violência, abuso e negligência animal, e arrecada fundos para salvar e cuidar dessas vidas. O legal é que os dirigentes e o presidente da ASPCA ficaram impressionados com a popularidade da Estopinha no Brasil e até propuseram integrá-la a essa turma do bem. Eles disseram que lá não tem nada pareci-do e acharam ótimo ela ser uma representante da causa de adoção. Ainda mais legal por ter vindo de um abrigo e ser SRD (sem raça definida). Nossa forma de contribuir é apoiar instituições que realizam um trabalho sério de pro-teção animal. Também promovemos aniversários benefi-centes da Estopinha e do Barthô, além de outras festas para arrecadar fundos.
| REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 201626
Tão importante quanto amarseu focinho é poder demonstrar
todo esse amor para ele. Ao menor sintoma, traga seufocinho para uma consulta.
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REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 | 27
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28 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
: Muitas instituições e protetores independentes devem entrar em contato com a Estopinha pelas redes sociais em busca de alguma ajuda. Quais são os critérios de escolha na hora de definir quais serão os projetos beneficiados?
Alexandre: Nós costumamos ajudar as ONGs em que co-nhecemos o trabalho e realmente confiamos. A maioria delas fica na grande São Paulo. Mas queremos apoiar pro-jetos de outros estados e, por isso, estamos criando um banco de dados com informações das entidades que es-tão longe e que também precisam da nossa ajuda.
: Apesar da rotina de trabalho corrida, a Estopinha é uma cachorrinha que, como qualquer outro animal, precisa de brincadeiras e atenção dos papais. Como vocês conciliam a rotina do dia a dia com esses cuidados básicos dela?
Alexandre: Minha esposa trabalha em casa. Por conta dis-so, fica quase o dia todo com os cães. Eles vão com a gente para todos os lados e também dormem conosco. Passa-mos a maior parte do tempo com eles, e no final acho que nós sentimos mais falta deles do que eles da gente!A rotina deles já inclui passeios, brincadeiras, lazer, aulas e outras tarefas, inclusive bagunça!
Foto
: Car
ol G
hera
rdi
Barthô e Estopinha na
companhia de seus papais:
Alexandre Rossi e Cynthia
Macarrão.
29REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
ESTRELA PET
: Nós acompanhamos a rotina e sabemos que Estopinha e Barthô adoram aprontar. Qual foi a maior travessura que os dois já fizeram?
Alexandre: Quando o Barthô chegou em casa, cavava vá-rios lugares: a caminha dele, a nossa cama, o sofá e na se-quência fazia xixi! Tínhamos que trocar o lençol sempre! Hoje ele não faz mais! A maior travessura que me lembro da Estopinha, foi quando ela pegou uma caixa de tinta guache em cima de uma mesa. Quando chegamos, ela e a casa toda estavam cheias de tinta. Mas como a tinta gua-che não é tóxica, ficamos tranquilos. Tivemos que dar um bom banho nela e lavar a casa inteira (risos)!
: Quais são as maiores vantagens de se adotar um cão adulto e quais dicas você daria para uma pes-soa que pretende adotar um focinho?
Alexandre: Um cão adulto provavelmente já desen-volveu por completo a sua personalidade, então, a fa-mília pode, mais facilmen-te, identificar se o perfil do bichinho preenche o que se procura. Além disso, não há surpresas em relação ao porte do animal, que já não vai crescer mais. A adoção de animais deve sempre ser considerada, mas, de maneira consciente e não impulsiva.
Estopinha eBarthô na intimidade do lar no seu apartamento na capital paulista, em companhia de seus papais: Alexandre Rossi e Cynthia Macarrão.Fotos 1 e 3:Carol Gherardi
Foto 2:Suellen Bicicgo
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: A sua carinha de pido-na já é sucesso na internet! Qual a sua dica para os ou-tros focinhos também con-seguirem todos os petiscos que eles querem?
Estopinha : A carinha de pidona não funciona com os papis, mas funciona super bem com as visitas! kkkkk Além disso, outra dica é fi-car sempre embaixo dos humanos, quando eles tão comendo, porque sempre caem uns farelinhos.
: Qual o seu segredo para ser uma it dog?
Estopinha : Acho que tem que ser você mesma, sabe? Mostrar suas bagunças e danadices, como se os pa-pis não tivessem facebook! Kkkk
A querida Estopinha Rossi, que possui mais de 2 milhões de fãs em seu perfil no Facebook e mais de 246 mil segui-dores no Instagram, também participou de um jogo rápido para tirar as dúvidas dos seus admiradores de Fortaleza.
: Se você tivesse que es-colher, escolheria comer, dormir, aprontar com o pa-pis ou receber carinho da mamis?
Estopinha : Aii que per-gunta difícil!!!!!!! Acho que isso é tipo, escolher um fi-lho preferido, sabe? Não tem como!!! kkk Amo mui-to tudo!
: Qual o seu segredo pra comer pra caramba e man-ter o corpinho sempre em forma?
Estopinha : Se eu soubes-se esse segredo acho que eu seria rica, né? kkkkkk Na verdade, o segredo são os papis.... Por mim, eu come-ria o dia inteiro tudo o que existe de comida no mun-do!! Mas, os papis contro-lam minha ração e só me dão a quantidade certinha por dia. (Às vezes eu roubo algumas coisinhas, mas só as vezes. kkk)
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ESTRELA PET
: O que você achou de ganhar um irmãozinho? O Barthô te perturba muito?
Estopinha : Eu ameiiii ga-nhar um irmãozinho! Por-que agora, quando os papis saem, eu tenho companhia, e o Barthô brinca muitoooo comigo, de UFC e de corri-da!!! Ele é irmão mais novo, então, me pentelha de vez em quando..... mas, eu tam-bém pentelho ele, então, está tudo certo! Kkk
: Para finalizar, um reca-dinho rápido para todos os seus fãs de Fortaleza.
Estopinha : Tiosss de For-taleza.... estou congelando aqui em São Paulo, vocês me recebem aí no quenti-nho???? Também quero ca-var uns buracos na areia da praia, vocês me levam???? hihihihi - Obrigada pelo ca-rinho de todos vocês!!!!!!
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Ao se falar em cães e, principalmente, na pos-sibilidade de se ter um em casa, é comum as famílias apresentarem interesse em alguma raça específi-ca, seja pela sua aparên-cia ou por características comportamentais. Porém, é preciso se atentar a uma classe muito especial, que é craque em conquistar co-rações e possui um charme único: os vira-latas!
VIRA-LATAS (S.R.D.)
Na segunda edição da Revista, os virinhas são mais que especiais. Com uma variedade infinita de cores, tamanhos e personalidades, eles descobrem sempre como conquistar nossos corações. Fo
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RAÇADO MÊS
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*No Ceará, o Pedigree de um cão só pode ser emitido pelo Kennel Clube do Estado do Ceará (www.kcec.com.br).
Então, o que é um cachorro vira-lata?
Os médicos veterinários os definem como cães S.R.D. (Sem Raça Definida) por não possuírem caracte-rísticas estabelecidas, nem físicas e nem de personalida-de. Sua genética é fruto do cruzamento de animais de raças distintas ou, até mesmo, entre outros vira-latas. Um cão só é considerado de raça pura quando possui o Pedigree*, um documento que atesta sua procedência e linhagem. Qualquer cão que não possua esse atestado pode vir a ser considerado mestiço, portanto, um S.R.D..
A cadelinha “Mama”, se
divertindo no encontro do
Grupo Vira-La-tas Ceará, em maio de 2016.
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S.R.D.s não precisam ser vacinados.
Todo animal deve ser tratado e medicado de igual ma-neira, seja ele de raça pura ou mestiço. Independente da sua genética, o cão vira-lata está sujeito a sofrer com do-enças como qualquer outro.
S.R.D.s são mais resistentes que os de raça pura.
Como o vira-lata é um animal descendente da mistura de várias raças, naturalmente eles criaram uma maior resistência e adaptação ao meio para a sua própria so-brevivência. Essa característica, no entanto, está mais relacionada aos cães que vieram das ruas. Porém, como qualquer outro cão doméstico, o vira-lata também pode sofrer com doenças e não dispensa o acompanhamento do médico veterinário.
S.R.D.s são mais inteligentes que os cães de raça pura.
Todo cachorro possui a mesma capacidade de aprender coisas novas. O que existe são predisposições inerentes a algumas raças para desenvolver certas atividades. Como o cachorro vira-lata é mestiço, ele pode aprender qual-quer atividade, desde que bem treinado.
PRINCIPAIS
MITOSQUE CERCAM OSVIRA-LATAS
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VIRA-LATAS
Características físicas e comportamentais
O cachorrinho vira-lata não tem essas característi-cas definidas. Como ele é fruto de uma mistura de várias raças, não podemos afirmar com certeza como será o seu porte, a cor da sua pelagem e seu comportamento.
O que em geral se observa é que esses animais ten-dem a ser muito fiéis com os seus donos, principalmente aqueles que já viveram em abrigos ou foram abandona-dos nas ruas. Uma explicação para essa característica é o fato de que esses animais aprenderam como é difícil sobreviver por conta própria e que sendo carinhoso e fiel é mais fácil conseguir benefícios, assim como receber ca-rinho em troca.
Outro fato que é relativamente comum no compor-tamento dos cachorrinhos vira-latas é que eles podem ser um pouco mais inseguros e desconfiados na presença de pessoas novas em seu convívio. Isso muitas vezes se deve a um provavel histórico de maus tratos e situações de abandono. Porém, depois que você conquista a confiança do animal, o amor é para toda a vida.
“Nina” também marcou presen-ça no encontro do Grupo Vira
-Latas Ceará, em maio de 2016.
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Cuidados com a saúde
O vira-lata, por não ter uma origem definida, não tem traços genéticos que predispõem determi-nadas doenças. Por isso, ele pode sofrer com uma série de problemas ines-perados ao longo de sua vida. A atenção com a saú-de deve começar desde fi-lhotinho ou assim que você adota seu focinho S.R.D.. Tratamentos básicos como visitas rotineiras ao médico veterinário, vacinação, ver-mifugação, banhos periódi-cos, escovação dos dentes, corte de unhas e passeios
frequentes (além de tosas higiênicas e escovação da pelagem, quando neces-sárias) são indispensáveis também no seu virinha.
Outro aspecto ob-servado é a facilidade com que pode se reproduzir. Ao entrar no cio, a fêmea pode ter, em média, 6 a 8 filhotes a cada ninhada, que podem ser facilmente abandona-dos ou continuarem a viver nas ruas. A melhor solução para o controle da nata-lidade e, principalmente, para a saúde da fêmea vira-lata é a castração.
“Baruk” era puro charme no encontro do Grupo Vira-La-tas Ceará, em maio de 2016.Fo
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VIRA-LATASMotivos para se adotar um vira-lata
É muito fácil entender porque esses animais tem tanto poder em conquistar os nossos corações. Listamos alguns motivos para você também adotar e ter um foci-nho S.R.D. cheio de amor em casa!
Ao resgatar um cãozinho da rua, você vai proporcionar uma vida com qualidade e amor a um ser vivo inocente. A expectativa de vida desses animais abandonados pode ser muito baixa, pois eles estão mais suscetíveis à doen-ças, atropelamentos, envenenamentos, desnutrição, etc.
Você não paga para adquirir seu focinho S.R.D. (diferen-temente de um exemplar de raça). No entanto, há outros gastos que entram na conta para qualquer cachorrinho recém-chegado ao lar: consultas iniciais e vacinação, além de acessórios (caminha e tigelas) e custos com ali-mentação (ração e petiscos).
Você vai ter um focinho exclusivo: nenhum outro virinha vai ser exatamente igual ao seu. Esses animais possuem características físicas diferenciadas em cada exemplar!
Retirando um animal das ruas, você ajuda o Centro de Zoonoses local e diminui o índice de animais abandona-dos, além de contribuir com a construção de uma cidade mais saudável e humana.
O resgate e a adoção de um focinho carente, demonstran-do o quão prazerosa pode ser essa ação, estimula outras pessoas a repetirem o mesmo gesto. Essa é uma corrente de amor que jamais pode ser deixada de lado.
01Salvauma vida
02Sem custos de aquisição
03Pet único
04Ajuda suacidade
05Correntedo bem
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Porém, antes de tomar essa decisão tão importante, é preciso ter a consciência de que você está levando para casa um ser vivo, que vive em média 10 a 12 anos, e que precisa de cuidados, carinho e aten-ção. Isso tudo demanda tempo e dinheiro, será que você está mesmo disposto? - Ja-mais adote por impulso ou porque você acha bonitinho o filhote. Lembre-se: eles crescem e dão muito trabalho! É obriga-ção do tutor manter sua saúde em dia.
01_ Sua família é grande? Nela, todos gostam e respeitam os animais? Essa é uma decisão que deve ser tomada em conjunto por todos os moradores da casa onde o animal irá viver.
02_ Qual seu tempo livre? Diariamente você terá de passear com o seu focinho. Se você trabalha o dia inteiro, tenha em mente que deverá reservar um tempinho durante a noite para seu melhor amigo;
03_ Sua casa tem espaço suficiente para que o cachorro possa se movimentar livre-mente e brincar à vontade? Exercícios físi-cos são fundamentais para ter um animal saudável e bem disposto;
04_ Você viaja com frequência? Se sim, tem algum amigo ou familiar que se dis-põe a cuidar do seu cachorrinho nos dias da sua ausência? Lembre-se: eles são ca-rentes de atenção e carinho e vão sentir muito a sua falta!
ASPECTOS A CONSIDERAR...
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VIRA-LATAS
É difícil falar em adotar um animal de rua quando ainda existe tanto preconceito. Hoje posso dizer que a mais pura verdade é que são eles (animais) que nos escolhem! Meu primeiro filho adotado, apareceu na rua, pulou, brincou e me seguiu até meu condomínio sem coleira. Eu estava na hora certa e no lugar certo pra descobrir o amor mais puro que existe! Todos deveriam dei-xar esse amor invadir sua casa e seu cora-ção. Um cão adotado e retirado das ruas principalmente adulto é a maior demons-tração de gratidão que existe!
O Grupo Vira-Latas Ceará
Em Fortaleza, o amor pelos focinhos S.R.D. pode ser visto no Grupo Vira-latas Ceará. Criado em meados de 2015, já promoveu diversos encontros para celebrar o amor dos seus integrantes pelos “virinhas”, além de com-partilhar informações importantes sobre o dia a dia des-ses animais, trocar experiências e acabar com o precon-ceito que, infelizmente, ainda existe.
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LUANA VIANAMãe do Volp e da Bela
Focinhos reuni-dos no encontro
do Grupo Vira-Latas Ceará, em
maio de 2016.
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A Nammy chegou até mim como um presente do meu marido. Era a coisinha mais pequenina e indefesa que eu tinha visto, foi amor à primeira vista. Depois uns 10 dias na minha casa, ela passou mal. Cor-ri para uma clinica e descobri que ela so-fria de cinomose. Ao pesquisar sobre essa doença no Google, comecei a chorar, pois só falava em uma única coisa: morte.
Me falaram até em sacrificá-la para aliviar uma futura dor, mas eu não aceitei e fui atrás de tratamento. Depois de mui-tas idas ao médico, muitas injeções, muitos exames de sangue... Enfim, depois de uma grande tempestade, veio a melhor coisa que eu poderia ouvir: ”Olha, por incrível que pareça, a Nammy está recuperada e sem sequelas”.
Hoje ela já com 1 ano e 7 meses de pura gostosura e a alegria da casa.
Se você procura um amor, sempre vou te indicar um cachorro. Ele sempre vai lhe dar um amor que ninguém conse-gue explicar. Um amor puro, sem interes-se, sem maldade. O mais fiel dos amigos, o anjo que Deus mandou na terra para que nos seres humanos possamos aprender o que é amor verdadeiro.
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Faça a diferença na vida do seu futu-ro melhor amigo. Adote um focinho S.R.D.. Adote com consciência. Adote com a con-vicção de que fará sempre o melhor pelo seu focinho. Temos certeza que toda sua dedicação voltará em dobro pra você, na forma de lambeijos e muito amor.
NANNY SILVAMãe da Nammy
Dog Excellence é a primeira linha de ali-mentos para cães que apresenta embala-gens individuais internas de 1kg hermetica-mente fechadas.
O Sistema Quality Packs conserva melhor o alimento contra os processos oxidativos, a entrada de luz e o desenvolvimento micro-biano pelo aumento da umidade. Evita o aparecimento de insetos e contaminantes externos, pois os pacotes estão sempre fe-chados, com a necessidade de abri-los somente no momento do uso.
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42 | REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016
Em Fortaleza, a solidarieda-de e o apoio aos animais carentes pode ser visto na forma de diver-sas ONGs, Instituições, Projetos e casas de protetores independen-tes que oferecem lares temporá-rios aos focinhos mais necessita-dos. Dado o tamanho de nossa cidade e a quantidade de animais abandonados diariamente, este pode ser considerado um traba-lho árduo e praticamente ininter-rupto, recompensado na forma de
sorrisos e lambidas a cada adoção e a cada novo lar definitivo para esses heróis anônimos e esses fo-cinhos guerreiros.
Entrevistamos os responsá-veis pelo funcionamento de qua-tro casas - entre ONGs e proteto-res independentes - para que você conheça um pouquinho mais do trabalho e da realidade de cada um. Aproveite e marque uma visi-ta, quem sabe você não conhece o seu novo melhor amigo.
Apresentamos algumas instituições de Fortaleza para mostrar que, apesar das dificuldades, não falta vontade e
gestos de amor com os focinhos carentes.
LISTA DOSFOCINHOS
Instituiçõesde Fortaleza
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Nº DE FOCINHOS CUIDADOS:São abrigados mais de 400 animais. Fora o auxílio a adoções de terceiros, realização de eventos educativos, mutirões de es-terilização e tratamentos.
FUNCIONAMENTO DAS FEIRAS DE ADOÇÃO:Há a realização uma ou duas feiras por mês. Para que a pessoa possa adotar, ela deve levar RG ou CPF e comprovante de en-dereço. Os interessados passam por uma entrevista e, se apro-vados, podem ver se tem o animal de interesse.
DE QUE FORMA AS PESSOAS PODEM AJUDAR A UPAC:Participando do Programa Fiel Doador, onde o interessado as-sume uma doação mensal que será utilizada para compra de ração. Também são aceitas doações em dinheiro, ração, me-dicamentos, materiais de limpeza, produtos a serem vendidos nos bazares e notas fiscais. Outra maneira de ajudar é apadri-nhar um animal, oferecendo lar temporário para animais mais necessitados e que ainda não conseguiram adoção definitiva. A divulgação do trabalho da ONG também é essencial para que mais pessoas conheçam e ajudem.
CONHEÇA A UPAC:www.facebook.com/ongupac
UPACUnião Protetora dos Animais Carentes
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Nº DE FOCINHOS CUIDADOS:São abrigados mais de 40 animais no canil e fora dele há ou-tros 150 mais, distribuídos em lares temporários, clínicas e ca-sas de protetores.
FORMAS DE AJUDAR A ABRACE:Você pode doar alimentos, medicamentos, produtos de limpe-za e produtos para o bem estar dos focinhos. Além disso pode também doar artigos novos e usados para serem vendidos no bazar da ABRACE, pois é com o dinheiro arrecadado da venda destes produtos que conseguem cobrir os custos fixos da insti-tuição, como aluguel, energia, água e por aí vai. Você também pode apadrinhar um focinho. Se ama e não pode adotar, você pode ser padrinho de um focinho da ABRACE, ajudando nos custos do mesmo e até levando para passear, passando dias com ele, quando tiver disponibilidade.
CONHEÇA A ABRACE:www.facebook.com/AbraceUmaCausaAnimal
ABRACEUma causa animal
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Nº DE FOCINHOS CUIDADOS:São abrigados 87 no Lar Tin Tin. Contando com os animais em lares temporários esse número ultrapassa os 130.
ADOÇÃO DE ANIMAIS ESPECIAIS:É uma rotina diária que exige muita atenção e carinho. Ado-ções são bem difíceis e raras, pois o trabalho do Lar Tin Tin é em cima de animais que ninguém mais quer: portadores de doenças crônicas graves, deficientes, cegos e idosos.
DIFICULDADES:A maior dificuldade é financeira. Os custos são muito altos para manter todas as medicações, tratamentos em clínicas e alimentação. Por dia são aproximadamente 45kg de ração.
FORMAS DE AJUDAR A ONG:Toda ajuda é super importante e bem-vinda. As pessoas po-dem colaborar com o Lar doando ração, brindes para rifas, roupas para bazares e também doações financeiras.
CONHEÇA O LAR TIN TIN:www.facebook.com/AmarAmparoAnimaisDeRua
www.facebook.com/vivi.lima.773
LARTIN TIN
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Nº DE FOCINHOS CUIDADOS:Atualmente o projeto conta com 25 filhotes recém-nascidos, três mamães e até um cavalo resgatado.
COMO SÃO MANTIDOS OS ANIMAIS RESGATADOS:Formas alternativas para manter o projeto são buscadas. Uma delas é a venda de produtos pet e/ou produtos de marca pró-pria, como camisetas ou chinelas. Também há parcerias com laboratórios para disponibilização de vacinas e vermífugos.
FORMAS DE AJUDAR O PROJETO:Participando do programa de mensalista por mês, onde as pessoas escolhem o valor que elas podem e querem doar. É enviado o boleto com vencimento para todo dia dez. Também é aceita doação de ração.
CONHEÇA O PROJETO ADOTE UM AMOR:www.facebook.com/adoteumamorpet
ADOTE UM AMOR
Acesse o site dos Focinhos Urbanos e confira a matéria completa sobre essas instituições. Além de se aprofundar mais no trabalho de cada uma, você pode colaborar para melhorar a vida de um focinho carente.
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Medicina felinaCom Dr. Reginaldo Pereira
Especialista em medicina felina, Dr. Reginaldo fala sobre a saúde dos nossos bichanos.
Os papais e mamães de gatinhos sabem que o dia a dia desses bichanos é bem diferente dos seus colegas caninos. Os gatos são mais reservados, não gostam de sair para passear e possuem hábitos bastante peculiares, como dormir a maior parte do dia, fazer as necessidades sempre na caixinha de areia, fazer a sua própria higiene ao lamber-se por completo, dentre outros que só quem cria um bichano vai entender. Nossa equipe conversou com o Dr. Reginaldo Pereira sobre saúde felina.
SAÚDE EBEM-ESTAR
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Dr. Reginaldo Pereira nos recebeu em sua clínica particular em Fortaleza.
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Focinhos Urbanos :Por que o senhor escolheu a medicina para felinos como especialidade na ve-terinária? O que mais lhe atrai nos gatos?
Dr. Reginaldo Pereira:Sempre admirei os felinos selvagens, como também sempre vi os nossos gatos como pequenos leões. Na faculdade, pude perceber que a medicina felina é completamente diferente, principalmente devido às particularidades do gato, que sempre me instigou e me estimula até hoje a es-tudar e conhecer mais a es-pécie felina.sido rejeitado por outras famílias.
: Quais são as enfermi-dades mais comuns nos gatos? As raças tem pre-disposições para doenças específicas?
Dr. Reginaldo: As doenças infecciosas, os distúrbios urinários, a doença renal crônica e, infelizmente, as neoplasias estão cada vez mais comuns em nossos pacientes felinos. Por isso, a prevenção é fundamen-tal. Determinadas raças podem ter, sim, maior pre-disposição para algumas enfermidades, como a do-ença renal policística em gatos da raça persa e as cardiopatias em gatos da raça Maine Coon.
Formado em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Mestrado em Ciências Veterinárias pela Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Pós-graduação em Clínica e Cirurgia de Felinos pela Universidade Castelo Branco,no Rio de Janeiro.
DR.REgINALDOPEREIRA
49REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 |
SAÚDE FELINA : Como o dono do gatinho percebe que o animal está com algum problema de saúde e quando é a melhor hora para procurar um médico?
Dr. Reginaldo: O primeiro sinal que deve ser observado é a mudança de comportamento. O gato pode ficar mais recluso e triste, além de perder o apetite. Esses sinais são pouco específicos, mas são fáceis de detectar pelo dono. Ao observar qualquer um deles, o ideal é levar o animal para uma avaliação clínica, principalmente se ele não es-tiver se alimentando direito. Deve-se evitar a medicação por conta própria em qualquer hipótese!
: Quais são as vantagens de consultar um gato em um veterinário especialista em medicina felina?
Dr. Reginaldo: O profissional especializado está mais qua-lificado e preparado no conhecimento de toda a fisiologia da espécie felina, além de ter mais experiência com os detalhes específicos que o gato pode apresentar, o que o torna mais apto para chegar a um diagnóstico mais preci-so e ao correto tratamento.
Dr. Reginaldocom a gatinha
“Cristal” durante atendimento
em sua clínica particular.
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: Quais são os principais cuidados que todo dono de gato deve ter para manter em dia a
saúde do seu bichano?
Dr. Reginaldo: O dono precisa fornecer uma boa alimen-tação, manter o esquema de prevenção adequado para a espécie, com vacinas e vermifugações em dia. O ambiente em que o felino vive deve ser o mais tranquilo e seguro possível, mas que ao mesmo tempo tenha opções e es-tímulos para que o animal possa brincar e desenvolver todo o seu comportamento natural.
Com uma média de vida de 15 anos, não deixe faltar também amor e carinho na receita para uma vida longa e saudável do seu felino. Seu ronronar agradece.
SAÚDE FELINA
REVISTA FOCINHOS URBANOS - ED. 002 - JULHO / AGOSTO DE 2016 | 51
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