dengue oficial
Post on 11-Jun-2015
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DENGUE
Carine Marinho
Luciane Moraes
UNIVERSIDADE CEUMA
*EPIDEMIOLOGIA: (No Brasil)
- Inf.Inaparente;-Dengue clássico (DC)-Febre hemorrágica da Dengue (FHD) -Síndrome do choque da Dengue (SCD)
- Arbovirose = ser humano / Países Tropicais
-Há referências de epidemias em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, sem diagnóstico laboratorial. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista - Roraima, causada pelos sorotipos 1 e 4. A partir de 1986, foram registradas epidemias em diversos estados.
-Atualmente existe transmissão de DENGUE em 24 estados, com circulação simultânea dos sorotipos Den 1 e Den 2 em 12 deles.
Agente Etiológico: É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae, com quatro sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.
Vetores Hospedeiros: Aedes. / Reservatório: Homem Modo de Transmissão: Aedes aegypti, no ciclo homem-Aedes aegypti-
homem.- A transmissão mecânica= repasto é interrompido e o mosquito,
imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Per. de Incubação: média de 5 a 6 dias.
Per. Transmissibilidade: intrínseco e extrínseco (ciclos)-Homem infecta o mosquito: período de viremia (1 dia antes da febre até
o 6º dia da doença). -No mosquito: vírus- glândulas salivares da fêmea do mosquito, onde se
multiplica depois de 8 a 12 dias de incubação. A partir deste momento, é capaz de transmitir a doença e assim permanece - final de sua vida (6 a 8 semanas).
*DEFINIÇÃO DE CASO DE DENGUE
Suspeito DC: duração máxima de 7 dias (pelo menos 2 dos sintomas):-cefaléia -dor retro-orbital – mialgia – artralgia – prostração –
exantema*Pcte = últimos 15 dias, em área onde esteja ocorrendo transmissão
de DENGUE ou tenha a presença de A. aegypti. DH: paciente que apresenta também manifestações hemorrágicas
prova do laço positiva até fenômenos mais graves (hematêmese e melena).
SCD: manifestações hemorrágicas + sinais e sintomas de choque cardiovascular (pulso arterial fino e rápido ou ausente, diminuição ou ausência de PA, pele fria e úmida, agitação).
Confirmado: DC: laboratorialmente. No curso de uma epidemia, a confirmação pode ser
feita através de critérios clínico-epidemiológicos, exceto nos primeiros casos da área, que deverão ter confirmação laboratorial.
DH: -febre ou história de febre recente de 7 dias ou menos-trombocitopenia -tendências hemorrágicas (1 ou + dos sinais):
*Prova do laço positiva*Petéquias*Equimoses ou púrpuras*Sangramentos de mucosas, do TGI e outros*Extravasamento de plasma, manifestado por: a) hematócrito apresentando um aumento de 20% sobre o basal (na
admissão);b) queda do hematócrito em 20% (após o tratamento);c) presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia.
SCD: é o caso que apresenta todos os critérios de DH + evidências de choque.
*Complicações:
-hipotensão arterial
-taquisfigmia
-choque
ACHADOS CLÍNICOS
ACHADOS CLÍNICOS
ACHADOS CLÍNICOS
ACHADOS CLÍNICOS
Exame clínico com realização da prova de laço e confirmação laboratorial específica.
Diagnóstico diferencial
Dengue clássico (DC) gripe, rubéola, sarampo e outras infecções virais, bacterianas e exantemáticas.
Febre hemorrágica da dengue (FHD) – no início da fase febril, -outras infecções virais e bacterianas e, a partir do 3º ou 4º dias, com choque endotóxico decorrente de infecção bacteriana ou meningococcemia. Outras doenças - leptospirose, febre amarela, malária, hepatite infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas, transmitidas por mosquitos ou carrapatos.
DIAGNÓSTICO
PROVA DO LAÇO
Garrotear por 3 min (crianças) e 5 min (adultos) mantendo no ponto médio entre a pressão máx e min
Positiva: 10 ou mais petéquias (crianças)
20 ou mais petéquias (adultos)
2,5 5,0 cm
PROVA DO LAÇO POSITIVA
Diagnóstico laboratorial
Exames específicos – isolamento do agente ou métodos sorológicos que demonstram a presença de anticorpos da classe IgM, em única amostra de soro, ou o aumento do título de anticorpos IgG.
Exames inespecíficos – hematócrito, hemoglobina, plaquetas e leucograma são os mais importantes para o diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com manifestações hemorrágicas e para pacientes em situações especiais: gestante, idoso (>65 anos), hipertensão arterial, diabete melito, asma brônquica, doença hematológica ou renal crônicas, doença severa do sistema cardiovascular, doença ácido-péptica ou doença auto-imune.
DIAGNÓSTICO
É o caso confirmado laboratorialmente e com todos os critérios presentes, a seguir: trombocitopenia (=100.000/mm3); tendências hemorrágicas evidenciadas por um ou mais dos seguintes sinais: prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou purpuras, sangramentos de mucosas do trato gastrintestinal ou outros; extravasamento de plasma devido ao aumento de permeabilidade capilar, manifestado por: hematócrito apresentando aumento de 10% sobre o basal na admissão; queda do hematócrito em 20%, apos o tratamento adequado; presença de derrame pleural, ascite e hipoproteinemia. Os casos de FHD são classificados de acordo com a sua gravidade em:
grau I – Febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única
manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva; grau II – Além das manifestações do grau I, hemorragias espontâneas
leves (sangramento de pele, epistaxe, gengivorragia e outros); grau III – Colapso circulatório com pulso fraco e rápido, estreitamento
da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação; grau IV – Síndrome do Choque da Dengue (SCD), ou seja, choque
profundo com ausência de pressão arterial e pressão de pulso imperceptível.
Confirmado de Febre Hemorrágica da Dengue
Dengue clássico – o tratamento é sintomático (analgésicos e antipiréticos) e pode ser feito no domicílio, com orientação para retorno ao serviço de saúde após 48 a 72 horas do início dos sintomas. Indica-se hidratação oral com aumento da ingesta de água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Não devem ser usados medicamentos com ou derivados do ácido acetilsalicílico e antiinflamatórios não hormonais, por aumentar o risco de hemorragias.
Febre hemorrágica da dengue – existe uma progressão do dengue clássico para a FHD, e a conduta frente ao paciente depende dos sinais clínicos e evolução da hemoconcentração.
TRATAMENTO
Diagnóstico e conduta do
paciente com suspeita de
dengue
A presença de sinais de alerta (Quadro 1) indica a possibilidade de gravidade do quadro clínico.
NÃO ESQUECER:
Fazer Prova do Laço
Hidratar sempre
Orientar sinais de alarme
Notificar
Dengue
OBRIGADA!!!!
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