cultura, política poder · 2.2 –a cultura-mundo. gilles lipovetsky e jean serroy (cia das...
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Cultura, política e
poder em finanças1º Encontro
Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking
APRESENTAÇÃO
DE APOIO
A disciplina propicia ao aluno identificar, compreender e lidar
profissionalmente com as relações de cultura, política e poder que
influenciam a sociedade e o mercado financeiro. Espera-se com essa
abordagem preparar o aluno para pensar e desenvolver habilidades
práticas e políticas que favoreçam um atitude profissional e de
liderança positivas para sua carreira, para a organização e para a
sociedade.
EMENTA DA
DISCIPLINA
1º Encontro 2º Encontro 3º Encontro
Leandro Karnal é historiador, doutor em História
social pela USP e professor na UNICAMP. É
convidado de programas como o Jornal da Cultura e
Café Filosófico. Escreveu em autoria ou coautoria
mais de dez livros, alguns dos quais estão entre os
mais vendidos do Brasil, como “Verdades e Mentiras”
; “Felicidade ou Morte”; “Pecar e Perdoar”; “Detração
– breve ensaio sobre o maldizer”; “História dos
Estados Unidos “ e “Conversas com um jovem
professor”. É membro do conselho editorial de muitas
revistas científicas do país.
É colunista fixo do jornal Estadão e tem participações
semanais nas rádios e canais de TV do grupo
Bandeirantes. Foi entrevistado por quase todos os
grandes nomes da televisão como Jô Soares e
Marília Gabriela, e suas análises ocupam páginas de
revistas de circulação nacional. Seus vídeos e frases
circulam pela internet com grande popularidade.
Possui Doutorado em História Social (USP) e
Graduação em História (Unisinos). Autor de diversos
livros, entre eles “Felicidade ou morte” (Papirus 7
Mares), “Verdades e mentiras – ética e democracia
no Brasil” (Papirus 7 Mares) e “História dos Estados
Unidos” (Editora Contexto).
LEANDRO KARNAL
PROFESSOR CONVIDADO
Atuação em indústria transnacional, Grupo Gerdau (siderurgia), na área de Recursos Humanos e em
empresa de prestação de serviços - SEBRAE, coordenando projetos variados e em áreas distintas.
Experiências internacionais (junto ONU/UNCTAD) e em outros estados brasileiros. Sócia diretora da
LM Potencial Humano e Organizacional, consultoria especializada em desenvolvimento, mudança e
Coaching. Sócia diretora da Solucionare TI, empresa de TI nas áreas de gestão e RH. Atua como
professora universitária (graduação e pós-graduação) nos estados de RS, SC, SP. Formada em
Educação (PUCRS), Mestrado em Administração de Empresas (UFRGS), Formações internacionais
e complementares em Coach Executivo Organizacional.
LORAINE MULLER
PROFESSOR PUCRS
Cultura e Poder
03 de julho de 2017
Nível 01
1.1 - Cultura, um conceito antropológico . Roque de Barros Laraia ( Jorge Zahar)
1.2 – O que é Cultura . José Luiz dos Santos (Brasiliense)
1.3- Ensaios sobre o conceito de cultura. Zygmunt Bauman. (Zahar)
O Conceito de Cultura
2.1 A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo . Max Weber. (Cia das Letras)
2.2 – A cultura-mundo. Gilles Lipovetsky e Jean Serroy (Cia das Letras)
2.3 – História e Cultura. – Apologias a Tucídides. Marshall Sahlins. (Zahar)
Nível 02: cultura aplicada
Temas “incômodos”
Ex: Para Educar Crianças Feministas. Chimamanda Ngozi Adichie (Cia das letras)
Outro nível: sair da zona de conforto
A ideia de cultura
Para começar
Análise: valores
Ex: gramado em castelos(Homo Deus- Yuval Harari)
Casa Branca
Casas de classe média
Ex: o vestido de noiva
Comportamentos conscientes e inconscientes
Cultura
Exemplo
Língua
Corporalidade
Cozinha
Sociabilidade
Simbolização
Campos de identidade
Civilização é simbolização
Valores Culturais
Irmãos Grimm
1812 – João e Maria
(Hansel e Gretel)
Máquina de sentidos e de identidades
E de …Preconceitos
Civilização
Marca atual :felicidade como norma
Fotos de família
Hoje
Helen Russel
hygge
Civilizações
Máquinas de sentido
Tradição
Século XIX
Novo conceito
VIDA PRIVADA/VIDA ÍNTIMA
RAIZ: fim da Idade Média: O
casal Arnolfini
(Van Eick)
Palavras em ascensão
Home, Baby, Confort
James Tissot: o jogo de esconde-esconde
A casa: intimidade (ex: banheiro)
Nova personagem
A CRIANÇA
Mary Louise McMonnies: Visita a um parque
Louise Élisabeth Vigée Le Brun
A vitória da da criança: Renoir
NOVO MODELO MORAL
A Classe Média: a vida privada deve ser exemplar
Novidade: ideia de amor no casamento
O novo masculinoSobriedade,
racionalidade, força
Barba e bigode
A mulher: senhora do lar
Outra questão da casa
Qual tamanho?
Filósofo Diógenes(Jean-Léon Gérôme 1860)
John Waterhouse1849-1917
Hofburg (Viena)
2600 salas
240 mil m2 área construída
Tradição: mais é melhor
Pé direito é poder
Mundo contemporâneo
Graham Hill
19 m 2
Poder e excesso
Questão
O que explica a diferença entre as pessoas?
Homo sapiens: mesma espécie, culturas diferentes
Diferenças
Explicadas primeiro pela raça (XIX)
Clima
Escrita = poder
Povos ágrafos: maior igualdade
Cultura e desigualdade
Acesso e uso desigual da memória
Acumulação
Escrita, linguagem e
etiqueta
Sociedade igualitária
Sociedades não igualitárias
Civilização e consumo
Controle civilizacional
Segundo o livro Sapiens (Harari)
1500: produção global de bens e serviços era de 250 bilhões de dólares
2015: 60 trilhões de dólares
1500: renda per capita anual era de 550 dólares
2015: 8,8 mil dólares ano
Base: crédito
Crédito: crença de que o futuro será melhor
Mais riqueza daqui a a dez anos
Visão otimista
Bancos
Emprestam, em média, 10 dólares paracada dólar que, de fato, possuem
Antes
Crédito limitado e escasso (ideia de riqueza fixa)
Base religiosa: a riqueza existia em detrimento dos outros
Mudanças
Revolução científica e a ideia da ténica: cada vez mais progresso
Segundo o autor: antes
Pouca confiançano futuro
Pouco créditoCrescimento
lento
Hoje
Muita confiançano futuro
Muito créditoCrescimento
rápido
1776: Adam Smith
Crença nova – o crescimento econômico de um é benéfico a todos
Mudança: antes
produção lucros
HOJE
Produção
Lucro
Capitalismo
Os capitalistas controlam o poder e garantemuma sociedade que mantenha a segurança do sistema
Ex: tulipomania
Bolhas
Outro exemplo
Ex: John Law (presidente da Cia do Mississippi) , diretor do Banco“central”da França e Controlador-geraldas finanças da França
Amigo do regente da França, o duque de Orleães
1717: cia do Mississippi
Situação
Muito papel moeda na França
Possibilidade de ganhos altos
Ações da Cia disparam
Papel Moeda
Evolução
No início: cada ação valia 500 livres
01/08/1719: 2,75 mil livres
30/08/1719: 4,1 mil livres
2/12/1719: 10 mil livres
EUFORIA
1720
Pânico geral: ações irreais, todos tentam vender
Law foge para Veneza
Bancarrota francesa
Até hoje
A palavra BANCO provoca desconfiança
As pessoas preferem “CRÉDIT”
Bolhas do capitalismo
Excesso de expectativas
NASDAQ (2000)
Bolha imobiliária de 2007
Porém: centro do capitalismo
Crença otimista no futuro e no crédito
Para o autor
Uma forma de religião
Bases
Valores (ex: empreendedorismo)
Moral (trabalho e capacidade)
Paraíso: enriquecimento
Profetas e santos: gurus financeiros e da internet
"Religião capitalista”
O paraíso está na outra esquina
Estratégia: convencimento dos pobres
Fator positivo: o fracasso do socialismo
Sedução
Ideia: Esforço
FIM
Pós-Graduação em Finanças, Investimentos e Banking
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