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1

M A L P I G H I A C E A ECultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Luiza John Teixeira

Rafael Felipe de Almeida

Marcus A. Nadruz Coelho

A FAMÍLIA DA ACEROLA

Presidente da RepúblicaJair Messias Bolsonaro

Ministro do Meio AmbienteRicardo Salles

Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

PresidenteSergio Besserman Vianna

Diretoria de Conservação, Ambiente e Tecnologia (DICAT)Lídia Vales

Coordenação e revisãoMarcus A. Nadruz Coelho

Projeto GráficoMary Paz Guillén

Tratamento de imagensClarisse Pamplona

Mary Paz Guillén

CIP – Catalogação na Publicação Elaborada pela bibliotecária Gabriela Faray (CRB7-6643)

M444 Teixeira, Luiza John. Malpighiaceae, cultivada no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro : a família da acerola [livro eletrônico] / Luiza John Teixeira Rafael Felipe de Almeida / Marcus A. Nadruz Coelho 1. ed. – Rio de Janeiro : Ver tente edições, 2019. pdf.

ISBN 978-85-63100-22-1 (livro eletrônico)

1. Botânica – Rio de Janeiro. 2. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Luiza John Teixeira, Rafael Felipe de Almeida, Marcus A. Nadruz Coelho. III. Título. CDD – 582 CDU - 58

Rio de Janeiro, 2019

M A L P I G H I A C E A ECultivada no Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Luiza John Teixeira

Rafael Felipe de Almeida

Marcus A. Nadruz Coelho

A FAMÍLIA DA ACEROLA

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Em maio de 1808, a Fazenda da Lagoa Rodrigo de Freitas foi desapropriada para a instalação da Fábrica de Pólvora e a Fundição de Artilharia, quando da che-gada da Família Real ao Rio de Janeiro em 1808. Neste mesmo terreno deram início à implantação de um Jardim de Aclimatação para especiarias do oriente, iniciando, assim, as primeiras atividades do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Esse empreendimento era voltado para o cultivo de espécies de plantas que trouxessem retorno econômico (Bedia-ga & Guedes-Bruni 2008).

O primeiro dirigente botânico da ins-tituição foi Frei Leandro do Sacramento, que, em 1824, quando o Jardim passou a ser denominado Real Jardim Botânico, traçou as atuais aléias e fez as primeiras identificações das espécies existentes.

De 1890 a 1909, João Barbosa Rodri-gues, organizou a coleção do Arboreto cientificamente em seções, reunindo as espécies por afinidades. Na época foram contabilizadas 71 famílias, 411 gêneros e, aproximadamente, 838 espécies nati-vas e exóticas.

A partir de 1934, Paulo Campos Por-to, Diretor na época, distribuiu os es-pécimes de acordo com os seguintes critérios: famílias, exigências ecológicas e grupos regionais (regiões Amazônica, Nordestina e do Cerrado).

JARDIM DEACLIMATAÇÃO

Várias tentativas de inventariar e mapear os espé-cimes do Arboreto foram empreendidas de 1940 até os dias atuais, mas nenhuma dessas alcançaram os objetivos propostos. Porém, em 1999 foi iniciado o projeto “Inventário e Identificação das Coleções Bo-tânicas e Históricas do Arboreto do Instituto de Pes-quisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro”, registran-do 7240 espécimes em 2533 espécies, pertencentes a 140 famílias. Dessas 35% não nativas do Brasil (Co-elho 2008).

O Arboreto do Jardim Botânico do Rio de Ja-neiro é composto hoje por 40 seções, 194 canteiros e 122 aléias, distribuídos por uma área de 54 hectares. Algumas famílias botânicas, totalizando 24, ainda podem ser observadas agrupadas em determinados canteiros.

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AGRADECIMENTOS

Ao Laboratório de Sementes, da Diretoria de Pesquisas do JBRJ, pela cessão dos coletores Ricardo Matheus e Fabiano Silva. Para a Coordenadoria de Conservação das Coleções Verdes do JBRJ pelo apoio nas coletas. A Diego Gonzaga, Curador da Coleção Temática de Cactos do JBRJ, pelas fotos das flores de Galphimia gracilis. A Geovane S. Siqueira, Mauricio Mercadante e Luis O.A. Teixeira pelas fotos das lores de Byrsonima crassifolia, dos frutos de Lophanthera lactescens e de Callaeum psilophyllum, respectivamente.

9

Visando apresentar ao público em geral informações acerca da diversidade de espécies do Arboreto, com informações detalhadas sobre as famílias vegetais aqui cultivadas, iniciamos esse quinto volume com a família Malpighiaceae. Para cada espécie são fornecidos (quan-do disponível) dados sobre nome popular, nome científi-co, distribuição no Brasil e no mundo, dados fenológicos (floração e frutificação), comentários sobre utilidades e conservação, localização no Arboreto e fotos.

O presente volume trata da família Malpighiaceae, a qual apresenta espécies arbóreas, arbustivas e lianes-centes, algumas bastante representativas na flora do Brasil, como a chuva-de-ouro, ayahuasca e caferana. Tem distribuição pantropical, sendo representada no mundo por aproximadamente 1300 espécies distribuí-das em 77 gêneros (Almeida et al. 2016). No Brasil apre-senta 574 espécies em 45 gêneros, sendo 349 espécies consideradas endêmicas (Flora do Brasil 2020).

Até o presente estudo esta família era representada por 28 espécies cultivadas no Arboreto, com este inven-tário, nota-se uma diminuição do número de espécies para 17. Alguns fatores são responsáveis por essa re-dução, como morte natural e doenças. Destaca-se que espécies dessa família podem ser utilizadas na alimen-tação, como a acerola, a caferana e o murici, e como or-namentais, como pendentes em pérgolas, ao exemplo dos gêneros Stigmaphyllon, Banisteriopsis e Callaeum, e como arbustos e árvores, com Bunchosia, Heterop-terys e Lophanthera, respectivamente. São conhecidas popularmente como cipó-ouro ou chuva-de-ouro, e apresentam flores bastante vistosas e coloridas.

Contudo, esse potencial paisagístico ainda é muito pouco explorado, em vista da beleza apresentada pelas flores ou inflorescências de inúmeras espécies de outros gêneros, como por exemplo Galphimia e Malpighia.

M A L P I G H I A C E A E

Í N D I C E

C U I A S

C U I E T É 16Crescentia alata Kunth

Á R V O R E - D E - C U I A 18Crescentia cujete L.

C U A J I L O T E 20Parmentiera aculeata (Kunth) Seem.

Á R V O R E - D E - V E L A 22Parmentiera cereifera Seem.

I P Ê S V E R D E S E A M A R E L O S

I P Ê - V E R D E 26Cybistax antisyphilitica (Mart.) Mart.

I P Ê - A M A R E L O 28Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) Mattos

I P Ê - A M A R E L O 30Handroanthus incanus (A.H.Gentry) S.O.Grose

I P Ê - O P A 32Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos subsp. ochraceus

C O R T E Z A 34Handroanthus ochraceus subsp. neochrysanthus (A.H.Gentry) S.O.Grose

I P Ê - D O - C E R R A D O 36Tabebuia aurea (Silva Manso)Benth. & Hook. f. ex S.Moore

Í N D I C E

M U R I C I 12Byrsonima crassifolia (L.) Kunth

C A F E R A N A 14Bunchosia glandulifera (Jacq.) Kunth

C A F E R A N A - D O - M A T O 16Bunchosia pallescens Skottsb.

A Y A H U A S C A 18Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) Morton

P Ó - D E - M I C O 20Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B. Gates

P Ó - D E - M I C O - M I R I M 22Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates

C A B I 24Callaeum antifebrile (Griseb.) D.M. Johnson

M U R I C I - C I P Ó 26Diplopterys pubipetala (A. Juss.) W.R. Anderson & C.C. Davis

R E S E D Á - A M A R E L O 28Galphimia gracilis Bartl

N Ó - D E - C A C H O R R O 30Heteropterys coleoptera A. Juss.

N Ó - D E - C A C H O R R O - D A - M A T A 32Tabebuia aurea (Silva Manso)Benth. & Hook. f. ex S.Moore

I P Ê - D E - J A R D I M 38Tecoma stans (L.) Juss. ex Kunth

I P Ê S R O S A S E B R A N C O S

I P Ê - R O S A 42Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos

I P Ê - R O S A 44Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos

I P Ê - P Ú R P U R A 46Tabebuia gemmiflora Rizzini & A. Mattos

I P Ê - D E - C U B A 48Tabebuia moaensis Britton

I P Ê - D E - E L - S A L V A D O R 50Tabebuia rosea (Bertol.) Bertero ex A.DC.

I P Ê - B R A N C O 52Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith

C A R O B A - B R A N C A 54Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum.

J A C A R A N D Á S

C A R O B A - D O - M A T O 58Jacaranda copaia (Aubl.) D.Don

J A C A R A N D Á - M I M O S O 60Jacaranda mimosifolia D.Don

H I P T A G E 34Hiptage benghalensis (L.) Kurz

C I P Ó - E S T R E L A 36Janusia mediterranea (Vell.) W.R. Anderson

L A N T E R N E I R A 38Lophanthera lactescens Ducke

A C E R O L E I R A 40Malpighia emarginata DC

C A R R A S Q U I N H A 42Malpighia coccigera L.

C I P Ó - O U R O 44Stigmaphyllon tomentosum A. Juss.

C I P Ó - O U R O - M I R I M 46Stigmaphyllon vitifolium A. Juss.

13

Byrsonima crassifolia (L.) KunthM U R I C I

CARACTERÍSTICAS

Árvore. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo tomentoso, eglanduloso; lâmi-na foliar discolor, cartácea, elíptica, base cuneada, margem inteira, ondulada, eglandulosa. Flores com sépalas 2-glan-dulosas, glândulas amarelas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto drupáceo, globoso, glabro, esverdeado a amarelado.

DISTRIBUIÇÃOAméricas Central e do Sul. No Brasil, ocorrendo no Cerrado e Florestas Se-cas das Regiões Norte, Nordeste, Cen-tro-Oeste e Sudeste.

FENOLOGIAFloresce em janeiro e fevereiro e frutifi-ca em fevereiro.

USOSAlimentício.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

36C.

15

C A F E R A N A

CARACTERÍSTICAS Arvoreta, Látex ausente. Folhas opostas, pecíolo seríceo, 2-estipulado, eglandu-loso; lâmina foliar discolor, membraná-cea, elíptica, base arredondada, mar-gem inteira, ondulada, adaxialmente glabra, abaxialmente serícea, 2-glandu-losa próximo a base. Flores com sépa-las 2-glandulosas, glândulas verdes a amarelas; pétalas amareladas, não mu-dando de cor após polinização. Fruto drupáceo, elipsoide, glabro, alaranjado.

DISTRIBUIÇÃO

América do Sul, ocorrendo na Floresta Amazônica. No Brasil, é exótica e culti-vada em todo o país.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em abril.

USOS

Alimentício.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Bunchosia glandulifera (Jacq.) Kunth

17

C A F E R A N A - D O - M A T O

CARACTERÍSTICAS Arvoreta. Látex ausente. Folhas opos-tas; pecíolo seríceo, sem estípulas, eglanduloso; lâmina foliar concolor, cartácea, elíptica, base aguda, margem inteira, ondulada, adaxialmente glabra, abaxialmente serícea, 2-glandulosa na base. Flores com sépalas 2-glandulosas, glândulas esverdeadas; pétalas amare-ladas, não mudando de cor após polini-zação. Fruto drupáceo, depresso-globo-so, glabro, alaranjado.

DISTRIBUIÇÃO

América do Sul, na Argentina, Brasil e Paraguai. No Brasil, ocorre na Floresta Atlântica na Região Sudeste e Sul.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em abril.

USOS

Alimentício.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Bunchosia pallescens Skottsb.

19

Banisteriopsis caapi (Spruce ex Griseb.) MortonA Y A H U A S C A

CARACTERÍSTICAS

Liana. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo glabro, ápice 2-glanduloso; lâ-mina foliar concolor, cartáceas, elíptica, base obtusa, margem inteira, glabra, 2-glandulosa na base. Flores com sépa-las 2-glandulosas, glândulas esverdea-das; pétalas rosadas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizocár-pico, 3 mericarpos alados, glabros, es-verdeados.  

DISTRIBUIÇÃO

América do Sul. No Brasil ocorrendo na-turalmente na Floresta Amazônica nos Estados do MT e na Região Norte.

FENOLOGIA

Floração em julho e agosto. Frutifica-ção setembro.

USOS

Rituais religiosos (Bebida).

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

31K (Plantas medicinais).

Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B. Gates

PÓ-DE-MICO

21

Banisteriopsis laevifolia (A.Juss.) B. Gates

PÓ-DE-MICO

CARACTERÍSTICAS

Arbusto escandente. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo seríceo, ápice 2-glanduloso; lâmina foliar fortemente discolor, cartácea, elíptica, base arredon-dada a cordada, margem inteira, eglandu-losa, adaxialmente glabra, abaxialmente serícea. Flores com sépalas 2-glandulosas, glândulas amarelas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto  esquizocárpico, 3 mericarpos ala-dos, seríceos, acastanhados.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo no Cerrado dos Estados RO, TO, PR e nas Regiões Norte e Sudeste.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em agosto.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates

23

Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates

P Ó - D E - M I C O - M I R I M

CARACTERÍSTICAS

Arbusto escandente. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo seríceo, ápice 2-glanduloso; lâmina foliar concolor, cartácea, oval a elíptica, base arre-dondada a cordada, margem inteira, eglandulosa, adaxialmente glabra, abaxialmente serícea. Flores com sépa-las 2-glandulosas, glândulas verdes; pétalas brancas com margens averme-lhadas, róseas após polinização. Fru-to  esquizocárpico, 3 mericarpos ala-dos, seríceos, acastanhados.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo no Cerrado dos Estados RO, TO, PR e nas Regiões Norte e Sudeste.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em agosto.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Callaeum antifebrile (Griseb.) D.M. Johnson

25

Callaeum antifebrile (Griseb.) D.M. Johnson

C A B I

CARACTERÍSTICAS

Liana. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo glabro, eglanduloso; lâmina foliar discolor, cartácea, elíptica, base cuneada, margem inteira, 2-3-glandu-losa próximo a base. Flores com sépa-las 2-glandulosas, glândulas esverdea-das; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizo-cárpico, 3 mericarpos alados, glabros, esverdeados.

DISTRIBUIÇÃO

Floresta Amazônica do Norte da Amé-rica do Sul. No Brasil, ocorre no Estado MT e na Região Norte.

FENOLOGIA

Floração em março. Frutificação em abril.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

33B, 34A, 18B, 7E.

Diplopterys pubipetala (A. Juss.)

W.R. Anderson & C.C. Davis

27

Diplopterys pubipetala (A. Juss.)

W.R. Anderson & C.C. Davis

M U R I C I - C I P Ó

CARACTERÍSTICAS

Arbusto escandente. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo glabro, ápice 2-glanduloso; lâmina foliar concolor, cartácea, elíptica, base arredondada, margem inteira, eglandulosa, ambas as faces glabras. Flores com sépalas 2-glan-dulosas, glândulas amarelas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizocárpico, 3 me-ricarpos alados, alas laterais presentes, seríceas, avermelhadas.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo no Cerrado dos Estados RO, TO, PR e nas Regiões Norte e Sudeste.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em agosto.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Galphimia gracilis Bartl.

29

Galphimia gracilis Bartl.

R E S E D Á - A M A R E L O

CARACTERÍSTICAS

Arbusto ereto. Látex branco. Folhas opostas; pecíolo seríceo, eglanduloso; lâmina foliar concolor, membranácea, elíptica, base aguda, margem inteira, 1-2-glandulosa na base. Flores com sépalas eglandulosas; pétalas amare-ladas, não mudando de cor após poli-nizadas. Fruto esquizocárpico, glabro, acastanhado.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie exótica, ocorrendo naturalmente em Florestas Secas na América Central.

FENOLOGIA

Floração e frutificação durante todo o ano.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

Cactário.

Heteropterys coleoptera A. Juss.

31

Heteropterys coleoptera A. Juss.

N Ó - D E - C A C H O R R O

CARACTERÍSTICAS

Arbusto. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo seríceo, região mediana 2-glan-dulosa; lâmina foliar fortemente disco-lor, coriácea, elíptica, base obtusa a arre-dondada, margem inteira, eglandulosa, adaxialmente glabrescente, abaxialmen-te serícea. Flores com sépalas 2-glandu-losas, glândulas esverdeadas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizocárpico, 3 meri-carpos alados, glabros esverdeados.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo na Floresta Atlântica nas Regiões Nor-deste, Sudeste e Sul.

FENOLOGIA

Floração em fevereiro. Frutificação em agosto.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Heteropterys intermedia (A. Juss.) Griseb.

33

Heteropterys intermedia (A. Juss.) Griseb.

NÓ-DE-CACHORRO-DA-MATA

CARACTERÍSTICAS

Liana. Sem a presença de látex, folhas opostas, pecíolo acastanhado, lâmina elíptica de base obtuso-convexa, mem-branácea esverdeada discolor, margem inteira crenulada com glândulas. Flores com sépalas e glândulas amareladas, pétalas amareladas. Fruto seco tipo sâmara acastanhado.

DISTRIBUIÇÃO

Centro-Sul da América do Sul. No Brasil, no Estado da Bahia e nas Regiões Su-deste e Sul.

FENOLOGIA

Floração em janeiro. Frutificação em março.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

26A.

Hiptage benghalensis (L.) Kurz

35

Hiptage benghalensis (L.) Kurz

H I P T A G E

CARACTERÍSTICAS

Liana. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo glabro, 2-glanduloso; lâmina foliar discolor, cartácea, elíptica, base obtusa, margem inteira, ambas as faces glabra, glandulosa na margem próxi-mo a base. Flor com somente 1 sépala 1-glandulosa, glândula esverdeada; pé-talas rosadas, brancas após polinização. Frutos esquizocárpicos, 1 mericarpo com 3 alas, glaro, vermelho.

DISTRIBUIÇÃO

Exótica. Nativa do Sudeste da Ásia.

FENOLOGIA

Floração em agosto.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Janusia mediterranea (Vell.) W.R. Anderson

37

Janusia mediterranea (Vell.) W.R. Anderson

C I P Ó - E S T R E L A

CARACTERÍSTICAS

Liana, sem presença de látex, folhas opostas, pecíolo seríceo, 6-glandulo-so próximo ao ápice; lâmina  foliar  dis-color, cartácea, ovada a elíptica,  base obtusa a arredondada, margem inteira, adaxialmente glabras, abaxialmente se-ríceas.  Flores com sépalas 2-glandulo-sas, rosadas; pétalas rosadas, mudando para avermelhadas após polinização. Fruto esquizocárpico, 3 mericarpos ala-dos, seríceos, avermelhados.

DISTRIBUIÇÃO

Paraguai e Brasil, nos Estados RR, TO, BA e PI e nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste. 

FENOLOGIA

Floração de fevereiro a março.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Lophanthera lactescens Ducke

39

Lophanthera lactescens Ducke

L A N T E R N E I R A

CARACTERÍSTICAS

Árvore. Látex esbranquiçado. Folhas opostas; pecíolo glabro, ápice 2-glan-duloso; lâmina foliar concolor, cartá-cea, elíptica a obovada, base cuneada, margem inteira, eglandulosa, glabra. Flores com sépalas 2-glandulosas, glândulas amareladas; pétalas amare-ladas, não mudando de cor após poli-nização. Fruto esquizocárpico, 3 meri-carpos lisos, glabros, esverdeados.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo Floresta Amazônica no Estado do Pará.

FENOLOGIA

Floração em abril. Frutificação em maio.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

36C, 31D, 31C.

Malpighia emarginata DC.

41

Malpighia emarginata DC.

A C E R O L E I R A

CARACTERÍSTICAS

Arvoreta. Látex ausente. Folhas opos-tas; pecíolo seríceo, eglanduloso; lâ-mina foliar concolor, cartácea, elíptica, base arredondada a cordada, margem inteira, serícea, eglandulosa. Flores com sépalas 2-glandulosas, glândulas ama-reladas; pétalas rosadas, não mudando de cor após polinização. Fruto drupá-ceo, globoso, glabro, avermelhado.

DISTRIBUIÇÃO

Exótica. Espécie naturalmente ocorren-do nas Américas Norte e Central.

FENOLOGIA

Floração em maio e Frutificação em maio. 

USOS

Ornamental, alimentício.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

Malpighia coccigera L.

43

Malpighia coccigera L.

C A R R A S Q U I N H A

CARACTERÍSTICAS

Arbusto. Látex ausente. Folhas opostas; pecíolo glabro, eglanduloso; lâmina fo-liar concolor, coriácea, elíptica, base ar-redondada, margem denteada, glabra, eglandulosa. Flores com sépalas 2-glan-dulosas, glândulas esverdeadas; pétalas rosadas, não mudando de cor após po-linização. Fruto drupáceo, globoso, gla-bro, avermelhado.

DISTRIBUIÇÃO

Exótica, ocorrendo naturalmente nas ilhas da América Central. 

FENOLOGIA

Floração em  março  e junho. Frutificação em junho.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

11H, 2B.

Stigmaphyllon tomentosum A. Juss.

45

Stigmaphyllon tomentosum A. Juss.

C I P Ó - O U R O

CARACTERÍSTICAS

Liana. Látex translúcido. Folhas opostas; pecíolo tomentoso, ápice 2-glanduloso; lâmina foliar discolor, cartácea, ovada, base levemente cordada, margem inteira e glandulosa, ambas as faces tomentosa, nervuras avermelhadas abaxialmente. Flores com sépalas 2-glandulosas, glân-dulas esverdeadas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizocárpico, 3 mericarpos ala-dos, pubescentes, esverdeados.

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo no Cerrado e Floresta Atlântica das Re-giões Sudeste e Sul.

FENOLOGIA

Floração em março e maio. Frutificação em maio.

USOS

Ornamentação.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

2A, 26A, 38A, 39A.

Stigmaphyllon vitifolium A. Juss.

47

Stigmaphyllon vitifolium A. Juss.

C I P Ó - O U R O - M I R I M

CARACTERÍSTICAS

Liana. Látex translucido. Folhas opostas; pecíolo glabro, 2-glanduloso próximo ao ápice; lâmina foliar discolor, membra-nácea, lobada, base  cordada,  margem denteada, adaxialmente glabra, abaxial-mente serícea a glabrescente, glandulo-sa. Flor com sépalas 2-glandulosas, glân-dulas amareladas; pétalas amareladas, não mudando de cor após polinização. Fruto esquizocárpico, 3 mericarpos ala-dos, glabros, esverdeados. 

DISTRIBUIÇÃO

Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo na Floresta Atlântica na Região Sudeste.

FENOLOGIA

Floração e frutificação em junho.

USOS

Ornamental.

LOCALIZAÇÃO NO ARBORETO

18B.

49

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEDIAGA, B. & GUEDES-BRUNI, R. 2008. Jardim Botânico do Rio de Janeiro: dois séculos de história. In: Ormindo, P. (org.). Guia de Árvores Notáveis: 200 anos do Jardim Botânico do RJ.

ALMEIDA, R.F., FRANCENER, A. & AMORIM, A.M. 2016. A generic synopsis of Malpighiaceae in the Atlantic Forest. Nordic Journal of Botany 34: 285-301.

Malpighiaceae  in Flora do Brasil 2020 em construção. Jar-dim Botânico do Rio de Janeiro.Disponível em: <http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB155>. Acesso em: 02 Set. 2019.

CHAFARIS DAS MUSAS

LAGO FREI LEANDRO

ORQUIDÁRIO

BROMELIÁRIO

HERBÁRIO

PESQUISA

BUSTO D. JOÃO V

CACTÁRIO

CENTRO DEVISITANTES

BILHETERIA

ENTRADA

ENTRADA

ENTRADA

MUSEU DO MEIO AMBIENTE

51

CHAFARIS DAS MUSAS

JARDIM JAPONÊS

ENTRADA

ENTRADA

ENTRADA

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