critÉrios gerais de avaliaÇÃo - estabelecimentos
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CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA
2019/2020
CP 09/10/2019 2
Índice 1.ENQUADRAMENTO LEGAL ........................................................................................................................................................................................................ 3
2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO ...................................................................................................................................................................................7
2.1. CLARIFICAÇÃO DO OBJETO DE AVALIAÇÃO E ENSINO ................................................................................................................................8
2.2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO. ....................................................................................................................................... 10
Tabela 2 - Critérios gerais de avaliação ........................................................................................................................................................... 11
3. PERFIS DE DESEMPENHO..................................................................................................................................................................................... 14
4. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ......................................................................................................................................................................... 19
Ensino Básico .......................................................................................................................................................................................................... 19
Ensino Secundário (Cursos Científicos e Humanisticos e Profissionais) ........................................................................................................... 19
5. AVALIAÇÃO DE FINAL DE PERÍODO/ANO .......................................................................................................................................................... 20
6. NOTAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................................................................................................... 25
7. ANEXOS ................................................................................................................................................................................................................ 26
CP 09/10/2019 3
1.ENQUADRAMENTO LEGAL
À escola são atribuídos mandatos que se enquadram numa conceção de inclusão e de formação, que vão muito para além da mera
transmissão de conhecimentos: “A realização de aprendizagens significativas e o desenvolvimento de competências mais complexas
pressupõe tempo para a consolidação e uma gestão integrada do conhecimento, valorizando os saberes disciplinares, mas também o
trabalho interdisciplinar, a diversificação de procedimentos e instrumentos de avaliação, a promoção de capacidades de pesquisa, relação,
análise, o domínio de técnicas de exposição e argumentação, a capacidade de trabalhar cooperativamente e com autonomia.” (in
Preâmbulo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho). Neste contexto a organização e os procedimentos de avaliação têm também,
forçosamente, de sofrer alterações e passarem a incorporar estes novos sentidos. A avaliação terá, assim, de valorizar a aprendizagem e não
apenas o ensino, e tem de estar na base da criação de condições para que cada aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a viver
juntos e com os outros.
A avaliação das aprendizagens dos alunos está regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho; Portaria n.º 223-A/2018,
de 3 de agosto; Portaria n.º 226-A/2018, de 7 de agosto e Portaria n.º 235-A/2028, de 23 de agosto.
O D.L. n.º 55/2018, de 6 de julho estabelece, no seu artigo 1.º, “… o currículo dos ensinos básico e secundário, os princípios orientadores da
sua conceção, a operacionalização e avaliação das aprendizagens, de modo a garantir que todos os alunos adquiram os conhecimentos, e
desenvolvam as capacidades e atitudes que contribuem para alcançar as competências previstas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.” O mesmo decreto-lei, no artigo 22.º, estabelece as finalidades da avaliação, atribuindo-lhe duas dimensões - uma formativa,
reguladora do ensino e da aprendizagem e outra sumativa, certificativa das aprendizagens realizadas:
CP 09/10/2019 4
Legislação Artigo Conteúdo
D.L. n.º 55/2018
1.º Finalidades da avaliação
1. A avaliação, sustentada por uma dimensão formativa, é parte integrante do ensino e da
aprendizagem, tendo por objetivo a sua melhoria baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica, em que se explicitam as aprendizagens, os desempenhos esperados
e os procedimentos de avaliação.
2. Enquanto processo regulador do ensino e da aprendizagem, a avaliação orienta o percurso
escolar dos alunos e certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os
conhecimentos adquiridos, bem como as capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito
das áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória.
3. Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados
e adequados às finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de
informação a recolher, que variam em função da diversidade e especificidade do trabalho
curricular a desenvolver com os alunos.
As Portarias números 223-A/2018, de 3 de agosto e 226-A/2018, de 7 de agosto regulamentam e definem as regras e procedimentos
referentes à operacionalização da avaliação e certificação das aprendizagens, respetivamente, para o ensino básico e cursos científico-
humanísticos do ensino secundário. A regulamentação da avaliação para o ensino profissional é feita pela Portaria n.º 235-A/2018, de 23 de
agosto.
CP 09/10/2019 5
Legislação Artigo Conteúdo
Portarias 223-A
/2018
e
226-A /2018
16º e 18º
Objeto da
avaliação
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as
Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base, com especial enfoque nas áreas de
competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (PASEO).
2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação
sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua
melhoria.
3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.
4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, bem como as
capacidades e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO.
Portaria 235-A
/2018 20º
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos
curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação curricular base,
com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade
Obrigatória (PASEO), bem como nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional
associado à respetiva qualificação.
2. A avaliação assume carácter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece (…) informação
sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua
melhoria.
3. As informações obtidas (…) permitem ainda a revisão do processo de ensino e de aprendizagem.
4. A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente os saberes adquiridos, as capacidades e
atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competências inscritas no PASEO, bem como os
conhecimentos, aptidões e atitudes identificadas no perfil profissional associado à respetiva qualificação.
O Conselho pedagógico tal como se encontra expresso nas Portarias 223-A/2018, 226-A/2018 e 235-A/2018, de, respetivamente 3, 7 e 23 de
agosto, deverá até ao início do ano letivo, enquanto órgão regulador do processo de avaliação das aprendizagens, definir os critérios de
avaliação para cada ciclo/oferta formativa sob proposta dos departamentos curriculares. No percurso de avaliação dos alunos, os critérios
são referenciais comuns dentro do agrupamento e exigem a partilha de ideias e práticas sobre a prossecução das Aprendizagens Essenciais e
outros documentos curriculares e o domínio das competências inscritas no PASEO pelos alunos e perfil profissional. Os grupos disciplinares
CP 09/10/2019 6
deverão elaborar os critérios de avaliação específicos para as disciplinas/curso/ano de escolaridade, de acordo com o estabelecido nos
critérios gerais.
Legislação Artigo Conteúdo
Portarias
223-A /2018
e
226-A /2018
18º e
20º
Critérios
de
avaliação
1. …
2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas para cada ano de escolaridade,
integrando descritores de desempenho, em consonância com as Aprendizagens Essenciais e as áreas de competências
inscritas no PASEO.
3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,
designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das
aprendizagens a desenvolver.
4. …
5. …
Portarias
235-A /2018
22º
1. …
2. Nos critérios de avaliação deve ser enunciado um perfil de aprendizagens específicas no âmbito de cada componente de
formação, integrando descritores de desempenho, em consonância com o disposto no número anterior (as Aprendizagens
Essenciais quando aplicável, as áreas de competências inscritas no PASEO, os perfis profissionais e referenciais de formação
associados às respetivas qualificações constantes no CNQ).
3. Os critérios devem traduzir a importância relativa que cada um dos domínios e temas assume nas Aprendizagens Essenciais,
designadamente no que respeita à valorização da competência da oralidade e à dimensão prática e/ou experimental das
aprendizagens a desenvolver.
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2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Explicitado o conteúdo dos normativos legais que determinam a necessidade de estabelecer critérios de avaliação, importa precisar
conceitos, elaborar e fundamentar a conceptualização e operacionalização desses critérios de avaliação.
Os diversos documentos, quando se referem à avaliação fazem-no atribuindo-lhe duas finalidades distintas: formativa e certificativa
(sumativa). A avaliação formativa é orientada pela intenção de gerar e de melhorar as aprendizagens, induzindo práticas que possibilitem
aos alunos caminhar no sentido de adquirirem as aprendizagens programadas e os professores saberem a tempo o que fazer para delinear
esses percursos. Portanto, associada a esta ideia de avaliação está a ideia de aprendizagem: avalia-se para aprender e para decidir sobre as
condições e os modos indutores dessa aprendizagem. A avaliação sumativa ou certificativa consubstancia um juízo global sobre as
aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, isto é, procura confirmar os saberes adquiridos através de uma classificação, ou até mesmo a
tomada de decisão sobre o percurso escolar dos alunos.
A discussão sobre a avaliação passa necessariamente pela clarificação do objeto de ensino e de avaliação e pela integração da avaliação nas
suas vertentes reguladora e sumativa de modo coerente. Roldão e Ferro (2015) referem-se a estes dois aspetos, cruciais no estabelecimento
de procedimentos de avaliação, formulando as seguintes questões:
1. O que avaliamos em face de um conjunto de propostas ou finalidades de um dado currículo? Que dimensões integram o objeto de
avaliação? (Clarificação do objeto de ensino e avaliação)
2. Como integrar a avaliação, nas suas vertentes reguladora e sumativa, nos processos de desenvolvimento curricular de modo
coerente? (Clarificação dos processos de ensino e avaliação).
Estas serão as linhas estruturantes para o estabelecimento dos critérios de avaliação do agrupamento.
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2.1. CLARIFICAÇÃO DO OBJETO DE AVALIAÇÃO E ENSINO
Qual o objeto de avaliação, segundo a legislação?
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência as Aprendizagens Essenciais, com uma focagem
especial nas áreas de competências inscritas no PASEO. Neste sentido o Perfil de Aprendizagens dos alunos, entendido como as
aprendizagens que os alunos devem possuir no final do ano/ciclo/escolaridade, integra as competências que os alunos devem desenvolver e
que estão integradas no PASEO, acrescidas das competências inseridas nos Perfis Profissionais (no caso do ensino profissional). As
aprendizagens integram as competências que, por sua vez, integram saberes, capacidades e atitudes.
O Agrupamento elabora o Perfil de Aprendizagens dos alunos segundo as competências inscritas no PASEO, sendo o mesmo perfil para todos
os anos de escolaridade abrangidos por esta legislação (no corrente ano letivo, 1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos) (Ver Anexo 1).
As competências definidas no PASEO são, segundo Roldão, Peralta e Martins (2017) uma mistura de:
• Conhecimentos (conhecimento disciplinar, interdisciplinar e prático);
• Capacidades (capacidades cognitivas e metacognitivas; capacidades sociais e emocionais; capacidades físicas e práticas)
• Atitudes e valores (face ao conhecimento e à formação cidadã).
Cada um destes aspetos constitui uma dimensão da avaliação, um domínio de avaliação.
Fica, deste modo, definido o objeto de ensino e avaliação bem como as suas dimensões (Tabela 1)
CP 09/10/2019 9
Tabela 1 - Relação dos domínios de avaliação com as áreas de competências inscritas no PASEO.
DOMÍNIO SUBDOMÍNIO ÁREAS DE COMPETÊNCIAS DO PERFIL DOS
ALUNOS
D
OM
ÍNIO
CO
GN
ITIV
O
Conhecimentos
Conhecimento interdisciplinar ou intradisciplinar
(conteúdos do conhecimento disciplinar estruturado,
indispensáveis, articulados concetualmente, relevantes e
significativos) a) b)
Raciocínio e resolução de problemas (C)
Saber científico, técnico e tecnológico (I)
Cid
adania
e D
ese
nvolv
imento
c)
Conhecimento prático/experimental
(capacidade ou aptidão para fazer algo; saber-fazer associado
ao saber na especificidade da disciplina)
Capacidades
Capacidades cognitivas e metacognitivas
Linguagem e textos (A)
Informação e comunicação (B)
Pensamentos crítico e criativo (D)
Raciocínio e resolução de problemas (C)
Sensibilidade estética e artística (H)
Capacidades físicas e práticas
Bem-estar, saúde e ambiente (G)
Consciência e domínio do corpo
(J) Cidadania
Cooperação
Autonomia
DO
MÍN
IO
PESSO
AL E
SO
CIA
L Atitudes e
valores Capacidades sociais e emocionais
Relacionamento Interpessoal (E)
Desenvolvimento pessoal e
autonomia (F)
a) Aplica-se a Cidadania e Desenvolvimento e a todo o Trabalho de Projeto/outro que integre pelo menos duas disciplinas.
b) O Conselho de Turma operacionaliza de acordo com o trabalho a desenvolver pela turma.
c) Em Cidadania e Desenvolvimento, quer seja disciplina ou área transversal, a avaliação é efetuada ao projeto desenvolvido pelos professores
dinamizadores de acordo com os Domínios e Subdomínios de Avaliação aprovados para o respetivo ano de lecionação.
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2.2. DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO.
Definido o objeto e o perfil de aprendizagem necessitamos definir os procedimentos de verificação e classificação das aprendizagens, ao
nível formativo e sumativo.
Como se clarificou anteriormente, a “avaliação relativa ao que os alunos aprendem centra-se nos conteúdos, nas aprendizagens essenciais,
mas não pode resumir-se à ponderação do acumular de um conhecimento factual, e não considerar a forma adequada de o usar.” (in Roldão
e Ferro, 2015). O que se avalia resulta do cruzamento entre o conhecimento dos conteúdos disciplinares (factos, leis, fórmulas) e das
capacidades necessárias para lhes ter acesso, os compreender e os usar com eficácia (saber pensar sobre eles, analisar, usar, mobilizá-los,
aplica-los).
Assim, atendendo ao Perfil de Aprendizagem dos alunos (Anexo 1) e à relação entre os domínios de avaliação e as áreas de competências
inscritas no PASEO (Tabela 1), propõem-se os seguintes critérios gerais de avaliação (ver tabelas 2 e 3)
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Tabela 2 - Critérios gerais de avaliação
Domínios/Subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores
Instrumentos de
Avaliação
CO
GN
ITIV
O
Conhecimentos
Conhecimento
intradisciplinar
Ver Tabela 3
Aquisição de conhecimentos no âmbito das
aprendizagens essenciais das disciplinas.
Produção de textos,
objetos, esquemas…
Resolução de problemas
Trabalho de projeto
Debate
Ensaio
Observação em situação
Apresentação oral
Relatório (de percurso,
de experiência, de
projeto…)
Simulação
Jogos
Portefólio
Ficha de Avaliação
Grelha de auto e
heteroavaliação
Trabalho escrito
individual/grupo
Questão de aula
Conhecimento
interdisciplinar
Relacionação das aprendizagens essenciais de um
modo horizontal entre as várias disciplinas ou
vertical entre vários níveis de ensino.
Conhecimento
prático/experimental
Aplicação dos conhecimentos no contexto das
aprendizagens essenciais das disciplinas.
Capacidades
Linguagem e textos
Utilização da expressão oral e escrita para
expressar e partilhar conhecimentos.
Informação, comunicação
Seleção, análise, produção e divulgação de
produtos, de experiências e de conhecimentos, em
diferentes formatos.
Pensamento crítico e criativo
Apresentação de espírito crítico e de
questionamento face à informação e às situações e
revelar criatividade
Raciocínio, resolução de
problemas
Problematização, planificação e execução de
trabalho investigativo (prático e/ou experimental)
Sensibilidade estética e
artística
Valorização de manifestações culturais.
Desenvolvimento do sentido estético, mobilizando
processos de reflexão, comparação e argumentação
integrando-os em diferentes contextos.
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Domínios/Subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores
Instrumentos de
Avaliação PESSO
AL E
SO
CIA
L
Atitudes e Valores
Cooperação
Ver Tabela 3
• Desenvolvimento e manutenção de relações
positivas com os outros (colegas, professores,
funcionários e restante comunidade) em contextos
de colaboração, cooperação e interajuda.
• Colaboração nos trabalhos propostos, partilhando
saberes e responsabilidades.
Grelhas de
Observação
Registo de incidentes
críticos
Grelhas de auto e
heteroavaliação
Autonomia
• Avaliação do seu próprio trabalho, identificando
progressos, lacunas e dificuldades a superar.
• Desenvolvimento e aplicação de métodos de
trabalho.
Cidadania
• Relação com os outros.
• Respeito pelo cumprimento de normas
académicas, sociais e ambientais.
• Respeito e cuidado pelo ambiente próximo.
• Cumprimento das regras de segurança e de
conservação de equipamentos e materiais.
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Tabela 3 - Ponderações
Domínios de Aprendizagem
Ciclo de Escolaridade Anos Conhecimentos e Capacidades Atitudes e Valores b)
Pré-escolar -- Menção Qualitativa
1.º Ciclo 1.º e 2º Anos a) 100%
3.º e 4.º Anos 70% 30%
2.º Ciclo 5.º e 6.º Anos a) 80% 20%
3º Ciclo 7.º e 8.º Anos a) 80% 20%
9.º Ano 80% 20%
Ensino Secundário Científico-Humanísticos
10.ºe 11.º Ano a) 90% 10%
12º Ano 90% 10%
Ensino Secundário Profissional
10.ºe 11.º Ano a) 60% 40%
12º Ano 60% 40%
a) Anos em Flexibilidade Curricular
b) A distribuição da ponderação é definida pelos grupos disciplinares podendo ser reformulado em Conselho de Turma de
acordo com o perfil e necessidades do grupo/turma
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3. Perfis de Desempenho
Relativamente aos perfis de desempenho eles significam a forma como a partir dos descritores definidos no perfil de aprendizagens, se
identificam os níveis avaliativos, integrando os descritores de desempenho.
Os domínios, critérios e indicadores a ter em conta na atribuição das menções qualitativas / quantitativas, estão indicados na Tabela 4. A
operacionalização concretiza-se e desenvolve-se no campo específico de cada disciplina e no contexto de aprendizagem do aluno, a turma.
Na qualificação e quantificação dos descritores assumem-se cinco níveis de desempenho.
Tabela 4 – Perfis de desempenho
Domínios/subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação
(Indicadores)
Descritores de níveis de desempenho
(Critérios)
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
CO
GN
ITIV
O
Conhecimento intradisciplinar e
interdisciplinar
Conhecimento interdisciplinar
Conhecimento
prático/experimental
Não adquire nem aplica
conhecimentos e conceitos
no âmbito das aprendizagens
essenciais
Não utiliza os conteúdos
programáticos de diferentes
disciplinas, nem explora a
sua articulação, não
conseguindo utilizar as
teorias e metodologias
próprias de cada área do
conhecimento
Apenas adquire alguns dos
conhecimentos e conceitos
previstos nas aprendizagens
essenciais
Mobiliza os conteúdos
programáticos de diferentes
disciplinas, de um modo
horizontal, utilizando as
suas teorias/conceitos e
metodologias próprias sem
explorar a sua articulação.
Procura a solução de um
problema imediato sem
explorar a articulação entre
as diferentes disciplinas
Adquire e aplica a maioria
dos conhecimentos e
conceitos previstos nas
aprendizagens essenciais
Mobiliza os conteúdos
programáticos de diferentes
disciplinas, de um modo
horizontal, utilizando as
suas teorias/conceitos e
metodologias próprias
manifestando dificuldade na
exploração da sua
articulação.
Procura a solução de um
problema com recurso a
uma débil articulação entre
as diferentes disciplinas
Adquire e aplica os
conhecimentos e conceitos
previstos nas aprendizagens
essenciais
Relaciona os conteúdos
programáticos de diferentes
disciplinas de um modo
horizontal, integrando-os e
articulando-os (teórica e
metodologicamente) na
procura de soluções para os
problemas em estudo
Adquire plenamente e
aplica com facilidade
os conhecimentos e
conceitos previstos nas
aprendizagens
essenciais
Relaciona os conteúdos
programáticos de um
modo horizontal e
vertical, integrando e
articulando teorias e
metodologias de
diferentes disciplinas
para dar resposta aos
problemas, desejos e
necessidades humanos.
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Linguagem e textos
Tem dificuldades na
comunicação e expressão
oral e escrita e não adequa o
seu discurso à situação
Incorre frequentemente em
erros na comunicação e
expressão oral/escrita que
dificultam a compreensão
das mensagens, revelando
dificuldades na adequação à
situação comunicativa
Exprime-se e comunica com
correção sem evidenciar
variedade e adequa o seu
discurso à situação de forma
satisfatória
Apresenta correção
linguística e riqueza
vocabular na comunicação
e expressão oral e escrita,
adequando de forma
bastante satisfatória o seu
discurso à situação
Comunica
adequadamente
sempre com correção
linguística, variedade e
riqueza de
vocabulário, na
comunicação oral e
escrita e adequa o seu
discurso à situação
com clareza e
pertinência
Domínios/subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação
(Indicadores)
Descritores de níveis de desempenho
(Critérios)
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
CO
GN
ITIV
O
Informação, comunicação
Não realiza pesquisa, nem
seleciona, organiza e
analisa informação em
fontes diversas sobre as
matérias escolares e temas
do seu interesse
Apresenta dificuldades em
pesquisar, selecionar,
organizar e analisar
informação em fontes
diversas sobre as matérias
escolares e temas do seu
interesse, produzir
produtos em diferentes
formatos e expô-los;
Não questiona nem reflete
sobre a informação
recolhida
Pesquisa, seleciona,
organiza e analisa
informação em fontes
diversas sobre as matérias
escolares e temas do seu
interesse, produz produtos
em diferentes formatos e
expõe esses trabalhos,
revelando algum sentido
crítico e criativo.
Pesquisa, seleciona,
organiza e analisa, com
sentido crítico,
informação em fontes
diversas sobre as
matérias escolares e
temas do seu interesse;
produz produtos em
diferentes formatos e
expõe esses trabalhos,
de forma adequada,
revelando criatividade
Pesquisa, seleciona,
organiza e analisa, com
elevado sentido crítico,
informação em fontes
diversas sobre as matérias
escolares e temas do seu
interesse; produz
produtos em diferentes
formatos e expõe o
trabalho resultante das
pesquisas, de forma
adequada, criativa e
colaborante com o outro
CP 09/10/2019 16
Raciocínio e resolução de
problemas
Não problematiza, nem
planifica nem executa
trabalho de natureza
investigativa (prático ou
experimental), nem analisa
as conclusões a que chega
Problematiza, planifica e
executa trabalho de
natureza investigativa
(prático ou experimental),
e analisa as conclusões a
que chega, com muita
dificuldade
Problematiza, planifica e
executa trabalho de
natureza investigativa
(prático ou experimental),
e analisa as conclusões a
que chega com alguma
dificuldade
Problematiza, planifica e
executa trabalho de
natureza investigativa
(prático ou
experimental), e analisa
as conclusões a que
chega sem dificuldade,
de forma autónoma.
Problematiza, planifica e
executa trabalho de
natureza investigativa
(prático ou experimental),
e analisa as conclusões a
que chega sem
dificuldade, de forma
autónoma e crítica,
avaliando soluções
alternativas para o
problema
Domínios/subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação
(Indicadores)
Descritores de níveis de desempenho
(Critérios)
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
CO
GN
ITIV
O
Pensamento crítico e
criativo
Não sabe colocar
questões nem reflete
acerca dos temas
propostos
Não apresenta
posições pessoais
acerca dos temas
propostos nem
argumentações.
Não sabe colocar questões
nem reflete acerca dos
temas propostos
Não apresenta posições
pessoais acerca dos temas
propostos nem
argumentações
Apresenta com correção as
argumentações que sustentam
as teorias/problemas
estudados, mas tem alguma
dificuldade em sustentar
posições pessoais
Apresenta alguma ideias, mas é
pouco inovador e tem
dificuldade ou nem sempre
apresenta soluções ou resolve
problemas
Relaciona e problematiza
diferentes teorias/opiniões
acerca de um
tema/problema.
Desenvolve posições
pessoais fundamentadas
Apresenta ideias
diversificadas, mas é pouco
inovador e apresenta
soluções ou resolve
problemas, mas com
dificuldade
Revela hábitos de pensamento
crítico.
Contribui para o debate de
ideias.
Desenvolve posições pessoais
bem fundamentadas e
argumentações sólidas e
pertinentes.
Apresenta muitas ideias,
diversificadas e originais;
apresenta soluções e resolve
problemas com facilidade
CP 09/10/2019 17
Sensibilidade estética
e artística
Não reconhece a
intencionalidade de
diferentes
manifestações
culturais.
Não aprecia
realidades artísticas
em nenhuns
suportes.
Não valoriza as
diferentes formas de
expressão artística
na vida e na cultura
das comunidades
Reconhece poucas vezes a
intencionalidade de
diferentes manifestações
culturais.
Aprecia raramente as
realidades artísticas em
alguns suportes.
Valoriza raramente
diferentes formas de
expressão artística na
vida e na cultura das
comunidades
Reconhece por vezes a
intencionalidade de diferentes
manifestações culturais.
Aprecia realidades artísticas
em alguns suportes.
Valoriza pontualmente
diferentes formas de expressão
artística na vida e na cultura
das comunidades
Reconhece a especificidade
e a intencionalidade de
diferentes manifestações
culturais.
Aprecia realidades
artísticas em diferentes
suportes.
Valoriza as diferentes
formas de expressão
artística na vida e na
cultura das comunidades
Reconhece plenamente a
especificidade e a
intencionalidade de diferentes
manifestações culturais.
Aprecia criticamente realidades
artísticas em diferentes
suportes.
Valoriza de forma evidente as
diferentes formas de expressão
artística na vida e na cultura das
comunidades
PESSO
AL E
SO
CIA
L
Cooperação
Não revela espírito
de colaboração,
cooperação e partilha
de saberes. Não
respeita a opinião
dos outros; recusa-se
a trabalhar em
equipa.
Não revela espírito de
colaboração, cooperação e
partilha de saberes. Por
vezes não respeita a
opinião dos outros e
intervém negativamente
no trabalho dos outros
Revela pouco espírito de
colaboração, cooperação e
partilha de saberes. Tem
alguma dificuldade em
respeitar a opinião dos outros.
Trabalha em equipa com
alguma resistência mostrando
algum espírito de interajuda
Revela espírito de
colaboração, cooperação e
partilha de saberes.
Respeita a opinião dos
outros.
Trabalha em equipa e
manifesta espírito de
entreajuda
Revela elevado espírito
colaborativo, cooperação e
partilha de saberes. Respeita a
opinião e o espaço de
intervenção dos outros. Trabalha
muito bem em equipa
manifestando sempre espírito de
ajuda e de liderança
CP 09/10/2019 18
Domínios/subdomínios de
Aprendizagem/Avaliação
(Indicadores)
Descritores de níveis de desempenho
(Critérios)
Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
PESSO
AL E
SO
CIA
L
Autonomia
Não tenta ultrapassar as
dificuldades encontradas
e não é autónomo na
realização dos seus
trabalhos.
Não utiliza métodos de
trabalho
Poucas vezes procura
ultrapassar as dificuldades
encontradas. Apresenta
dificuldades de autonomia
na realização dos seus
trabalhos. Não utiliza
métodos de trabalho
Procura regularmente
superar as dificuldades
encontradas, pedindo
auxílio e tenta realizar
autonomamente as
atividades propostas. Nem
sempre utiliza métodos de
trabalho eficazes.
Procura superar as
dificuldades encontradas,
realiza a maioria das
atividades propostas sem
necessitar de ajuda e por
vezes executa trabalhos por
iniciativa própria. Utiliza
métodos de trabalho
adequados.
Procura superar
sistematicamente as suas
dificuldades, realiza as
atividades propostas sem
necessitar de ajuda e executa
trabalhos por iniciativa própria.
Utiliza sempre métodos de
trabalho eficazes
Cidadania
Apresenta uma
abordagem incorreta
com colegas, professores
e/ou pessoal não
docente.
Não respeita normas de
higiene, segurança
pessoal e coletiva e
preservação dos espaços
e equipamentos.
Não evidencia atitudes
de cidadania e de
responsabilidade face ao
futuro pessoal e
coletivo.
Por vezes apresenta uma
abordagem não muito
correta com colegas,
professores e/ou pessoal
não docente.
Por vezes não respeita
normas de higiene,
segurança pessoal e coletiva
e preservação dos espaços e
equipamentos.
Por vezes não evidencia
atitudes de cidadania e de
responsabilidade face ao
futuro pessoal e coletivo
Apresenta uma atitude
correta perante os outros.
Cumpre as normas de
higiene, segurança pessoal
e coletiva e preserva os
espaços e equipamentos.
Evidencia atitudes de
cidadania e de
responsabilidade face ao
futuro pessoal e coletivo,
quando integrado em
atividades/projetos
curriculares de carácter
obrigatório
Apresenta uma atitude
correta perante todos os
elementos da comunidade
educativa.
Cumpre as normas de
higiene, segurança pessoal e
coletiva e preserva e
colabora na preservação dos
espaços e equipamentos.
Evidencia frequentemente
atitudes de cidadania e de
responsabilidade face ao
futuro pessoal e coletivo
quando integrado em
atividades e projetos
curriculares de carácter
obrigatório e por vezes de
forma espontânea
Apresenta uma atitude correta
perante todos os elementos da
comunidade educativa,
constituindo-se como um
exemplo.
Cumpre as normas de higiene,
segurança pessoal e coletiva e
contribui ativamente para a
preservação dos espaços e
equipamentos.
Evidencia sempre atitudes de
cidadania e de
responsabilidade face ao futuro
pessoal e coletivo em
atividades e projetos
curriculares de carácter
obrigatório e também de forma
espontânea, voluntária e em
exercício permanente de
cidadania.
CP 09/10/2019 19
4. Instrumentos de Avaliação e sua classificação
Ensino Básico
Para o ensino básico, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala percentual de 0 a 100, relacionada
com cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis/intervalos percentuais estão associadas menções
qualitativas de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e os intervalos percentuais:
1.º Ciclo
Menção qualitativa Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Intervalo percentual 0-49% 50-69% 70-89% 90-100%
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são classificados qualitativamente ( 1.º,2.º,3.º e 4.º ano) e, no 3.º e 4.º ano, quando
considerado relevante ou diferenciador, poderão ser classificados quantitativamente.
2.º e 3.º Ciclo
Menção qualitativa Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Intervalo percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados com menção qualitativa e, quando considerado
relevante ou diferenciador poderão ser classificados quantitativamente.
CP 09/10/2019 20
Ensino Secundário (Científico-Humanístico e Profissional)
Para o ensino secundário, os instrumentos utilizados são classificados quantitativamente numa escala de 0 a 20 valores, relacionada com
cinco níveis, de acordo com intervalos percentuais definidos. A estes níveis estão associadas menções qualitativas de Muito Insuficiente,
Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom. As correspondências entre as menções qualitativas e classificações são as seguintes:
Menção qualitativa Muito Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Intervalo quantitativo (valores das
classificações)
0-6 7-9 10-13 14-17 18-20
Os instrumentos de avaliação (ver Tabela 2) são, em todas as disciplinas, classificados quantitativamente e, quando considerado relevante
ou diferenciador, poderão ser classificados qualitativamente.
5. Avaliação de Final de Período/Ano
A correspondência entre as menções qualitativas, os intervalos percentuais e os níveis, que são atribuídos em cada disciplina no final de
cada período e no final do ano letivo é a seguinte:
Menção
qualitativa Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Intervalo
percentual 0-19% 20-49% 50-69% 70-89% 90-100%
Nível 1 2 3 4 5
CP 09/10/2019 21
A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa através
das menções, respetivamente, Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano, e Aprovado ou Não Aprovado, no final de cada
ciclo.
A decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada
excecional.
A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e
aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas.
A retenção de um aluno, no ensino básico, para os anos não terminais de ciclo, poderá ocorrer a título excecional.
Verificando-se a retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao conselho de turma nos 2.º e 3.º
ciclos, identificar as aprendizagens não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração
de um plano individual ou plano de turma.
Há lugar à retenção dos alunos a alunos que ultrapassem o limite de faltas injustificadas e a quem tenha sido aplicado o
disposto nos pontos n.º1,2, 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.
A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular de turma,
no 1.º ciclo, ou o conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, considerem que o aluno demonstra ter adquirido os conhecimentos e
desenvolvido as capacidades e atitudes para prosseguir com sucesso os seus estudos, sem prejuízo do número seguinte.
No final de cada um dos ciclos, após a formalização da avaliação sumativa, incluindo, sempre que aplicável, a realização
de provas de equivalência à frequência, e, no 9.º ano, das provas finais do ensino básico, o aluno não progride e obtém a menção
de Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições:
CP 09/10/2019 22
a) No 1.º ciclo, tiver obtido:
i) Menção Insuficiente em Português e em Matemática;
ii) Menção Insuficiente em Português ou Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes
disciplinas;
b) Nos 2.º e 3.º ciclos, tiver obtido:
i) Classificação inferior a nível 3, nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática;
ii) Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas.
No final do 3.º ciclo do ensino básico, a não realização das provas finais por alunos do ensino básico geral e dos cursos
artísticos especializados implica a sua não aprovação neste ciclo.
As disciplinas de Educação Moral e Religiosa e de Oferta Complementar (Projeto), no ensino básico, bem como o Apoio ao
Estudo, no 1.º ciclo, não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo.
No 1.º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto nos termos do disposto no n.º 4.
Um aluno retido nos 1.º, 2.º ou 3.º anos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão do diretor, sob
proposta do professor titular de turma.
CP 09/10/2019 23
No final de cada um dos ciclos do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, o aluno:
Ano Situação do aluno Decisão final Observações
2.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);
Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno
Retenção (2)(3)
Excecional
3.º
4.º Disciplinas sem aproveitamento
Português e Matemática Não Aprovado Final de ciclo
Português ou Matemática e, cumulativamente, menção
Insuficiente em duas das restantes disciplinas.
Não Aprovado Final de ciclo
5.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);
Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno.
Retenção (2)(3)
Excecional
6.º Português e Matemática
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas
Não Aprovado Final de ciclo
7.º Ultrapassou o limite de faltas injustificadas (1);
Outra situação relacionada com o aproveitamento do aluno.
Retenção (2)
Excecional
8.º
9.º Português e Matemática
Classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas
Não Aprovado (4) Final de ciclo
(1) Retenção dos alunos sempre que aplicado o disposto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012.
(2) A decisão deve ser bem ponderada e de carácter excecional.
(3) A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio
face às dificuldades detetadas.
(4) A não realização das provas finais implica a não aprovação neste ciclo.
CP 09/10/2019 24
c) No Ensino Secundário a conclusão do curso do ensino secundário depende da aprovação em todas as disciplinas — o que requer a
realização de exames nacionais. Para além do exame nacional na disciplina de Português, comum a todos os Cursos Científico-
Humanísticos, o aluno realiza mais três exames nacionais: na disciplina trienal e nas duas disciplinas bienais e na disciplina de Filosofia
da componente de formação geral obedecendo às seguintes regras:
a) É realizada nos prazos de inscrição para admissão às provas dos exames finais nacionais do ensino secundário;
b) No momento previsto na alínea anterior é indicada a disciplina bienal da componente de formação específica em que o aluno
realiza o exame final nacional, no caso de opção pela realização de exame final nacional a uma das disciplinas da componente de
formação específica, e a disciplina de Filosofia da componente de formação geral.
A opção prevista no número anterior pode ser alterada no ano ou anos letivos seguintes, desde que o aluno ainda não tenha concluído
nenhuma das disciplinas relativamente às quais pretende alterar a decisão de realização de exame final nacional.
Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa externa são objeto de regulamentação própria,
aprovada pela área da educação governamental.
d) A conclusão dos cursos profissionais só se verifica se os alunos concluírem todos os módulos com nota mínima de dez valores e com
aprovação da prova de aptidão profissional (PAP), englobada na formação em contexto de trabalho (FCT).
a) Regime de progressão - A transição de ano de acordo com o disposto em cada plano curricular, só se concretizará quando a aluno
obtiver aprovação total ou parcial do elenco modular, sendo que neste último caso, o conselho de turma deverá apresentar um
pedido de autorização à direção.
b) Admissão à formação em contexto de trabalho:
• O aluno será avaliado positivamente, se apresentar as seguintes situações: Facilidade na Incorporação na Entidade de
Acolhimento; Aplicação dos conhecimentos; Facilidade na aquisição de novos conhecimentos; Interesse e qualidade do trabalho
realizado pelo trabalho que realiza; Ritmo de trabalho; Sentido de responsabilidade; Autonomia no exercício das suas funções;
Facilidade de adaptação a novas tarefas; Relacionamento com a Chefia/Monitor; Relacionamento com os colegas de trabalho;
Relacionamento com os clientes/utentes; Capacidade de iniciativa; Aplicação de normas de segurança e higiene no trabalho.
CP 09/10/2019 25
• Respeitar a organização do trabalho e utilizar com zelo os bens, equipamentos e instalações; - Ter um comportamento correto
e cordial, respeitando os seus superiores hierárquicos e os seus colegas de trabalho; Ser assíduo e pontual no cumprimento do
seu horário de trabalho; Demonstrar conhecimentos e competências mínimas para o exercício das funções inerentes à formação
em contexto de trabalho.
c) Avaliação extraordinária:
• Os alunos que não obtiveram aprovação em todos os módulos, têm a possibilidade de requerer, no final da lecionação dos
módulos correspondentes a esse ano, a avaliação dos mesmos, que será calendarizada pelo professor da disciplina. A inscrição
deverá ser efetuada pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;
• Para os alunos externos serão criadas as épocas de recuperação de módulos- sete a calendarizar pela direção. A inscrição
deverá ser feita pelo aluno, na secretaria, em impresso próprio;
• As provas dos módulos a recuperar do ano letivo anterior, serão elaboradas e corrigidas pelos docentes que tiveram a turma
nesse ano. Se esses docentes já não estiverem a lecionar na escola, esta tarefa recairá sobre os docentes que receberem a
turma no ano letivo corrente.
• Todos esses testes de recuperação têm um peso de 100% na avaliação final dos módulos.
6. NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
Lopes, J; Silva, H.S. (2012). 50 Técnicas de Avaliação Formativa. Porto
Roldão, M.C. ; Ferro, N. (2015). O que é avaliar? Reconstrução de Práticas e Conceções de Avaliação. Est. Aval. Educ., São Paulo, v.26, n 63
Roldão, M.C.; Peralta, H.; Martins, I. (2017). Currículo do Ensino Básico e do Ensino Secundário – Para z Construção de Aprendizagens
Essenciais Baseadas no Perfil dos Alunos. Lisboa
CP 09/10/2019 26
7. ANEXOS
Anexo 1: Proposta de documento a utilizar por grupos e departamentos (uniformização)
Sugere-se que os diferentes grupos disciplinares apresentem os critérios específicos de avaliação no formato seguinte:
Domínios/Subdomínios de Aprendizagem/Avaliação Ponderação Descritores Instrumentos de
Avaliação
CO
GN
ITIV
O
Conhecimentos
Conhecimento intradisciplinar e
interdisciplinar
Ver Tabela 3
Descritores específicos da disciplina
(aplicação dos descritores usados no
perfil de aprendizagem ao contexto
da disciplina) São obrigatoriamente
diversificados e
selecionados de acordo
com a especificidade
da(s) competência(s) a
avaliar:
Conhecimento prático/experimental
Capacidades
Linguagem e textos
Informação, comunicação
Raciocínio, resolução de problemas
Pensamento crítico e criativo
Sensibilidade estética e artística
PESSO
AL E
SO
CIA
L
Atitudes e valores
Cooperação
Iguais para todos
Autonomia
Cidadania
CP 09/10/2019 27
ANEXO 2 – PERFIL DE APRENDIZAGEM
Áreas de competências
Descritores
Linguagens e textos
As competências na área de Linguagens e textos remetem para a utilização eficaz dos códigos que permitem exprimir e representar conhecimento em várias áreas do saber, conduzindo a produtos linguísticos, musicais, artísticos, tecnológicos, matemáticos e científicos.
• Os alunos usam linguagens verbais e não-verbais para significar e comunicar, recorrendo a gestos, sons, palavras, números e imagens.
• Os alunos usam-nas para construir conhecimento. Compartilhar sentidos nas diferentes áreas do saber e exprimir mundividências.
• Os alunos reconhecem e usam linguagens simbólicas como elementos representativos do real e do imaginário, essenciais aos processos de expressão e comunicação em diferentes contextos, pessoais, sociais, de aprendizagem e pré-profissionais.
• Os alunos dominam os códigos que os capacitam para a leitura e para a escrita (da língua materna e de línguas estrangeiras).
• Compreendem, interpretam e expressam factos, opiniões, conceitos, pensamentos e sentimentos, quer oralmente, quer por escrito, quer através de outras codificações.
• Identificam, utilizam e criam diversos produtos linguísticos, literários, musicais, artísticos, tecnológicos, matemáticos e científicos, reconhecendo os significados neles contidos e gerando novos sentidos.
Informação e comunicação
As competências na área de Informação e comunicação dizem respeito à seleção, análise, produção e divulgação de produtos, de experiências e de conhecimento, em diferentes formatos.
• Os alunos pesquisam sobre matérias escolares e temas do seu interesse. Recorrem à informação disponível em fontes documentais físicas e digitais – em redes sociais, na Internet, nos media, livros, revistas, jornais.
• Avaliam e validam a informação recolhida, cruzando diferentes fontes, para testar a sua credibilidade.
• Desenvolvem estes procedimentos de forma crítica e autónoma.
• Organizam a informação recolhida de acordo com um plano, com vista à elaboração e à apresentação de um novo produto ou experiência
• Os alunos apresentam e explicam conceitos em grupos, apresentam ideias e projetos diante de audiências reais, presencialmente ou a distância.
• Expõem o trabalho resultante das pesquisas feitas, de acordo com os objetivos definidos, junto de diferentes públicos, concretizado em produtos discursivos, textuais, audiovisuais e/ou multimédia, respeitando as regras próprias de cada ambiente.
CP 09/10/2019 28
Áreas de competências
Descritores
Raciocínio e resolução de problemas
As competências na área de Raciocínio dizem respeito aos processos lógicos que permitem aceder à informação, interpretar experiências e produzir conhecimento. As competências na área de Resolução de problemas dizem respeito aos processos de encontrar respostas para uma nova situação, mobilizando o raciocínio com vista à tomada de decisão, à construção e uso de estratégias e à eventual formulação de novas questões.
• Os alunos colocam e analisam questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se pretende descobrir.
• Definem e executam estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais.
• Analisam criticamente as conclusões a que chegam, reformulando, se necessário, as estratégias adotadas.
• Os alunos generalizam as conclusões de uma pesquisa, criando modelos e produtos para representar situações hipotéticas ou da vida real.
• Testam a consistência dos modelos, analisando diferentes referenciais e condicionantes.
• Usam modelos para explicar um determinado sistema, para estudar os efeitos das variáveis e para fazer previsões acerca do comportamento do sistema em estudo.
• Avaliam diferentes produtos de acordo com critérios de qualidade e utilidade em diversos contextos significativos.
Pensamento crítico e criativo
As competências na área de Pensamento crítico requerem observar, identificar, analisar e dar sentido à informação, às experiências e às ideias e argumentar a partir de diferentes premissas e variáveis. Exigem o desenho de algoritmos e de cenários que considerem várias opções, assim como o estabelecimento de critérios de análise para tirar conclusões fundamentadas e proceder à avaliação de resultados. O processo de construção do pensamento ou da ação pode implicar a revisão do racional desenhado. As competências na área de Pensamento criativo envolvem gerar e aplicar novas ideias em contextos específicos, abordando as situações a partir de diferentes perspetivas, identificando soluções alternativas e estabelecendo novos cenários.
• Os alunos observam, analisam e discutem ideias, processos ou produtos centrando-se em evidências.
• Usam critérios para apreciar essas ideias, processos ou produtos, construindo argumentos para a fundamentação das tomadas de posição.
• Os alunos concetualizam cenários de aplicação das suas ideias e testam e decidem sobre a sua exequibilidade.
• Avaliam o impacto das decisões adotadas.
• Os alunos desenvolvem ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem respeito, recorrendo à imaginação, inventividade, desenvoltura e flexibilidade, e estão dispostos a assumir riscos para imaginar além do conhecimento existente, com o objetivo de promover a criatividade e a inovação.
Áreas de competências
Descritores
Relacionamento interpessoal
As competências na área de Relacionamento interpessoal dizem respeito à interação com os outros, que ocorre em diferentes contextos sociais e emocionais. Permitem reconhecer, expressar e gerir emoções, construir relações, estabelecer objetivos e dar resposta a necessidades pessoais e sociais.
• Os alunos juntam esforços para atingir objetivos, valorizando a diversidade de perspetivas sobre as questões em causa, tanto lado a lado como através de meios digitais.
• Desenvolvem e mantêm relações diversas e positivas entre si e com os outros (comunidade, escola e família) em contextos de colaboração, cooperação e interajuda.
• Os alunos envolvem-se em conversas, trabalhos e experiências formais e informais: debatem, negoceiam, acordam, colaboram.
• Aprendem a considerar diversas perspetivas e a construir consensos.
• Relacionam-se em grupos lúdicos, desportivos, musicais, artísticos, literários, políticos e outros, em espaços de discussão e partilha, presenciais ou a distância.
• Os alunos resolvem problemas de natureza relacional de forma pacífica, com empatia e com sentido crítico.
CP 09/10/2019 29
Desenvolvimento pessoal e autonomia
As competências na área de Desenvolvimento pessoal e autonomia dizem respeito aos processos através dos quais os alunos desenvolvem confiança em si próprios, motivação para aprender, autorregulação, espírito de iniciativa e tomada de decisões fundamentadas, aprendendo a integrar pensamento, emoção e comportamento, para uma autonomia crescente.
• Os alunos reconhecem os seus pontos fracos e fortes e consideram-nos como ativos em diferentes aspetos da vida.
• Têm consciência da importância de crescerem e evoluírem.
• São capazes de expressar as suas necessidades e de procurar as ajudas e apoios mais eficazes para alcançarem os seus objetivos.
• Os alunos desenham, implementam e avaliam, com autonomia, estratégias para conseguir as metas e desafios que estabelecem para si próprios.
• São confiantes, resilientes e persistentes, construindo caminhos personalizados de aprendizagem de médio e longo prazo, com base nas suas vivências e em liberdade.
Bem-estar e saúde As competências na área de Bem-estar, saúde e ambiente dizem respeito à promoção, criação e transformação da qualidade de vida do indivíduo e da sociedade.
• Os alunos são responsáveis e estão conscientes de que os seus atos e as suas decisões afetam a sua saúde, o seu bem-estar e o ambiente.
• Assumem uma crescente responsabilidade para cuidarem de si, dos outros e do ambiente e para se integrarem ativamente na sociedade.
• Os alunos fazem escolhas que contribuem para a sua segurança e a das comunidades onde estão inseridos.
• Estão conscientes da importância da construção de um futuro sustentável e envolvem-se em projetos de cidadania ativa.
Áreas de competências
Descritores
Sensibilidade estética e artística
As competências na área de Sensibilidade estética e artística dizem respeito a processos de experimentação, de interpretação e de fruição de diferentes realidades culturais, para o desenvolvimento da expressividade pessoal e social dos alunos. Compreendem o domínio de processos técnicos e performativos envolvidos na criação artística, possibilitando o desenvolvimento de critérios estéticos para o juízo crítico e para o gosto, numa vivência cultural informada.
• Os alunos desenvolvem o sentido estético, mobilizando os processos de reflexão, comparação e argumentação em relação às produções artísticas e tecnológicas, integradas nos contextos sociais, geográficos, históricos e políticos.
• Os alunos valorizam as manifestações culturais das comunidades e participam autonomamente em atividades artísticas e culturais como público, criador ou intérprete, consciencializando-se das possibilidades criativas.
• Os alunos percebem o valor estético das experimentações e criações a partir de intencionalidades artísticas e tecnológicas, mobilizando técnicas e recursos de acordo com diferentes finalidades e contextos socioculturais.
CP 09/10/2019 30
Saber técnico e tecnologias
As competências na área de Saber científico, técnico e tecnológico dizem respeito à mobilização da compreensão de fenómenos científicos e técnicos e da sua aplicação para dar resposta aos desejos e necessidades humanos, com consciência das consequências éticas, sociais, económicas e ecológicas.
• Os alunos compreendem processos e fenómenos científicos e tecnológicos, colocam questões, procuram informação e aplicam conhecimentos adquiridos na tomada de decisão informada, entre as opções possíveis.
• Os alunos trabalham com recurso a materiais, instrumentos, ferramentas, máquinas e equipamentos tecnológicos, relacionando conhecimentos técnicos, científicos e socioculturais.
• Os alunos consolidam hábitos de planeamento das etapas do trabalho, identificando os requisitos técnicos, condicionalismos e recursos para a concretização de projetos. Identificam necessidades e oportunidades tecnológicas numa diversidade de propostas e fazem escolhas fundamentadas.
Consciência e domínio do corpo
As competências na área de Consciência e domínio do corpo dizem respeito à capacidade de o aluno compreender o corpo como um sistema integrado e de o utilizar de forma ajustada aos diferentes contextos.
• Os alunos reconhecem a importância das atividades motoras para o seu desenvolvimento físico, psicossocial, estético e emocional.
• Os alunos realizam atividades não-locomotoras (posturais), locomotoras (transporte do corpo) e manipulativas (controlo e transporte de objetos).
• Os alunos aproveitam e exploram a oportunidade de realização de experiências motoras que, independentemente do nível de habilidade de cada um, favorece aprendizagens globais e integradas.
Implicações práticas
• abordar os conteúdos de cada área do saber, associando-os a situações e problemas presentes no quotidiano da vida do aluno ou presentes no meio sociocultural e geográfico em que se insere, recorrendo a materiais e recursos diversificados;
• organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados, promovendo intencionalmente, na sala de aula ou fora dela, atividades de observação, questionamento da realidade e integração de saberes;
• organizar e desenvolver atividades cooperativas de aprendizagem, orientadas para a integração e troca de saberes, a tomada de consciência de si, dos outros e do meio e a realização de projetos intra ou extraescolares;
• organizar o ensino prevendo a utilização crítica de fontes de informação diversas e das tecnologias da informação e comunicação;
• promover de modo sistemático e intencional, na sala de aula e fora dela, atividades que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de vista, resolver problemas e tomar decisões com base em valores;
• criar na escola espaços e tempos para que os alunos intervenham livre e responsavelmente;
• valorizar, na avaliação das aprendizagens do aluno, o trabalho de livre iniciativa, incentivando a intervenção positiva no meio escolar e na comunidade.
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