conservação dos cerrados 2015

Post on 07-Jan-2017

220 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

Estudos da conservação no contexto

da paisagem

O QUE É UMA SAVANA?

Seringueti – Tanzania - África

Existem 231 verbetes!!!

Fatores ambientais que determinam uma savana:

Clima - pluviosidade entre 250 mm a 2.000 mm com 3 a 4

meses de seca

Solos – textura, baixa disponibilidade de nutrientes,

profundidade – ricos em óxidos de ferro.

Geomorfologia – relevos antigos, sedimentares e aplainados

Fogo - vegetação mantida pelo fogo há milhare de anos

Pastejo – vegetação mantida pela atividade agropecuária

O CERRADO É UMA SAVANA?

Não se trata propriamente de uma savana, embora seu aspecto geral possa dar essa impressão (Santos, 1951).

É “basicamente uma campina com árvores esparsas” (Waibel, 1948).

É uma vegetação sui generis (Eiten, 1982) que evolui com as campinas africanas e Australianas, mas é um bioma autonomo.

O bioma como um todo não é savana, porque o Cerradão é uma floresta.

O CERRADO É UMA SAVANA

O cerrado é uma savana sazonal úmida (Felfili e Silva Jr. 1993)

Cerrado é uma savana neotropical. Uma savana floristicamente rica. (Marquis, 2002)

A – Velame-branco (Macrosymphonia velame; B – Caliandra ou Flor-

do-cerado (Calliandra dysantha); C – Ruibarbo (Trimezia juncea); D -

Jarinha (Aristolo chia clausenii); E – Murici (Byrsonima sp.); F –

Canela-de-ema (Vellozia squamata)

Cerrados em altitude – campos rupestres

Cerrados inundáveis – carandazal – pantanal

Cerrado: Domínio do Brasil Centralcerrado:sentido amplo (lato

sensu), reúne as formações

savânicas e campestres, incluindo

desde o cerradão até o campo

limpo.

cerrado: sentido restrito (stricto

sensu), designa um dos tipos

fisionômicos que ocorrem na

formação savânica. Por ser uma

das principais fitofisionomias

caracteriza bem o Domínio

Cerrado.

“FECHADO”, ESPANHOL

41%

Hotspots são os pontos quentes de biodiversidade no planeta

7 e 11 - Cerrado e Mata Atlântica foram declarados hotspots*

Em geral são três tipos básicos de fisionomias vegetacionais

•Formações florestais (Mata ciliar, Mata de Galeria, Matas Secas, Cerradão);

•Formações savânicas(Cerrado stricto sensu, Parque Cerrado, Palmeiral, Vereda);

•Formações campestres(Campo-sujo, campo rupestre, campo limpo);

Pau Santo – Itirapina – Sueli Angelo Furlan, 2008

Fitofisionomias do Cerrado

Reúne as formações savânicas e campestres, incluindodesde: o campo limpo até o Cerradão,

Sob este conceito há uma única formação florestalincluída: o Cerradão (Coutinho, 1978; Eiten, 1994)

sentido amplo

•Apenas o cerradão e o campo limpopossuem características florísticas marcantes e distintas. As formações intermediárias (campo sujo, campo cerrado e o cerrado stricto sensu são ecótonos de vegetação entre aquelas duas formações extremas. A composição varia gradativamente ao longo do gradiente de densidade (Eiten, 1977)

CERRADO Características Gerais

Galhos tortuosos com casca grossa.

Folhas grandes, coriáceas, “envernizadas” ou revestidas com pêlos.

Algumas árvores são semidecíduas mas, no seu todo, a vegetação não é decídua.

Especilização dos sistemas subterrâneos.

Nanismo (maioria das espécies lenhosas do cerrado é arbustiva (3-4 m).

XilopódiosBulbos

Rizomas

DimorphandraStryphnodendron

Xilopódio é um caule semelhante ao tubérculo,

porém rígido e lenhoso. Possui grande resistência a seca e queimadas e, é capaz de regenerar partes aéreas das plantas

CERRADO Características Gerais

Galhos tortuosos com casca grossa

Hélio Rocha. Galeria Pública Paisagem Natural br.olhares.comCortiça - Itirapina – Sueli Angelo Furlan, 2008

CERRADO Características Gerais

Folhas grandes, coriáceas, “envernizadas” ou revestidas com pêlos

Aspidosperma tomentosum(Fam. Apocynaceae) –Peroba do campo Lorenzi, H. Arvores Brasileiras

CERRADO Características Gerais

Algumas árvores são semidecíduas mas, no seu todo, a vegetação não é decídua

Ipê-amarelo (Tecoma chrysostricha)

Árvore símbolo do Brasil

CERRADO Características Gerais

Nanismo

DimorphandraStryphnodendron

Stryphnodendron adstringens (Fam. Leguminosae – Mimosoideae)

Lorenzi, H. Arvores Brasileiras

Traçar um limite entre árvores e arbustos do cerrado é difícil

Fisionomicamente é diversificado

Espécies em solos argilosos atingem 3-5 m e, em solos arenosos 1m

Cerrado é um tipo muito uniforme de vegetação, tanto Geográfica quanto floristicamente

Fruta-de-lobo (Solanum lyocarpum)é arbustiva ou arbórea (até 5 m)

Arbustos e ervasárvores (pomar)

Floresta

CERRADO Características Gerais

Fruta-de-lobo (Solanum lyocarpum – Fam. Solanaceae)

Campo limpo – Itirapina – Sueli Angelo Furlan, 2008

FATORES LIMITANTES

SOLOS

FOGOÁGUA

NUTRIENTES

CERRADOS

ÁGUA

Os cerrados no Brasil são encontrados nos mais variados tipos climáticos:

Am - quente e úmido, com estação sêca pequenaAw - quente e úmido, com estação sêca pronunciada no invernoCwa - tropical de altitude, com verões frescos e estação sêca de invernoCfa - sub-tropical, com verões quentes e sem estação sêcaCfb - sub-tropical, com verões frescos e sem estação sêca

PORTANTO...

O solo é muito profundo e geralmente contém muita umidade, mesmo na época seca, com exceção da zona superficial que não ultrapassa 2 m;

Água gravitacional move-se para baixo o ano todo e o conteúdo de água armazenada no solo acima do lençol é equivalente à soma das precipitações pluviométricas de 3 anos;

...A OCORRÊNCIA DO CERRADO NÃO ESTÁ ASSOCIADA

OBRIGATORIAMENTE A FALTA DE ÁGUA

Perfil representativo de

um Latossolo

Vermelho-Amarelo

(LVA)

Chapada dos Guimarães

Planalto Central do BrasilPrecipitações totais anuais = 1.300 a 1.600 mmPeríodo seco = 3 a 4 meses (não muito intenso)

Lembrando...

Classes de solos:

a) Características físicas (cor, textura e estrutura)

b) Características químicas (fertilidade, acidez e matéria

orgânica.

SOLOS

Nas áreas de Cerrados – diversos tipos de rochas ricas em ferro

e magnésio:

Basalto

Diabásio

Gabro e granulitos ortoderivados

Ambiente de ocorrência

Área de relevos aplainados, não sujeitos a

inundações (plano a suave-ondulado)

Material de origem

essencialmente

areno-quartzosa

Materiais de origem de rochas ígneas, metamórficas,

sedimentares e couraça laterítica

Material de origemde rochas

metamórficas e sedimentares

NEOSSOLO QUARTZARÊNICO (RQ)

LATOSSOLO VERMELHO (LV)

LATOSSOLO VERMELHO -AMARELO (LVA)

Controle geomorfológico (relevo e água)

Chave de

identificação

das classes

Ambiente de ocorrência

Área de relevos aplainados, não sujeitos a

inundações (plano a suave-ondulado)

NEOSSOLO QUARTZARÊNICO (RQ)

LATOSSOLO VERMELHO (LV)

LATOSSOLO VERMELHO -AMARELO (LVA)

Controle geomorfológico (relevo e água)

Chave de

identificação

das classes

A maioria dos solos da região dos Cerrados são:

Latossolos - 46% da área de cerrados

Coloração variando do vermelho para o amarelo, profundos,

bem drenados na maior parte do ano, acidez, toxidez de

alumínio e são pobres em nutrientes essências (como cálcio,

magnésio, potássio e alguns micronutientes) para a maioria das

plantas.

Neossolos Litólicos - pedregosos e rasos - ocorrem

geralmente nas encostas

Neossolos Quartzarênicos - arenosos

Organossolos - orgânicos

SOLOS

O solo profundo e poroso é um reservatório de água que alimenta os rios (drenagem perene)... Abaixo dos 3 m da superfície há água suficiente para a vegetação arbórea e arbustiva durante o ano todo;

Nascentes de grande parte dos rios que formam as principais bacias hidrográficas do continente Sul Americano (Amazônia, Paraguai, São Francisco, Parnaíba);

As raízes de muitas espécies se aprofundam muito, chegando às vezes até o lençol (15 a 20 m), com a Andira humilis e Anacardium pumilum.

Imagem 1: Vegetação do cerrado com raízes profundas Fonte: www.scielo.br/img/fbpe/rbf/v24n1/9903f1.gif. Acesso em: 30 ago. 2015.

Indaiá (Attalea sp)= 2 metros de altura e 15 m de raízes à procura da água;

Plantas em geral mantém os estômatos abertos o dia todo mesmo durante a seca;

Floração em muitas espécies acontece antes do início das chuvas. Ex.: Ipê do cerrado (Tabebuia ochracea) e Algodão do campo (Cochlospermum regium).

Características gerais da vegetação

Attalea sp

Andira humilis

Fabaceae

Andira humilis

Fabaceae

Attalea oleifera

Cochlospermum regium

Tabebuia ochraceae – Ipê Amarelo

Campo limpo – Itirapina – Sueli Angelo Furlan, 2008

Campo limpo – Itirapina – Sueli Angelo Furlan, 2008

ORIGEM DAS FORMAÇÕES FLORESTAIS DO

CERRADO

Ainda há pouco fundamento

florístico para sugerir laços

muito fortes entre a Floresta

Atlântica e a Amazônica,

comparado aos laços existentes

entre a componente

vegetacional “semidecídua” e a

componente “ombrofila” da

própria Mata Atlântica. Dessas

duas, o laço mais forte com

outros biomas se deu entre a

componente “semidecídua”e

as florestas secas

(semidecíduas) do Cerrado,

Oliveira-Filho e Fontes, 2000

Mas há fortes vinculos

florísticos entre as florestas

associadas aos cursos dágua

entre os três domínios.

Para a fauna as conexões

comprovam vínculos entre a

Amazônia e a Mata Atlântica

passando pelo Cerrado (Costa,

2003)

ORIGEM DAS FORMAÇÕES SAVÂNICAS E

CAMPESTRES

Registros mais antigos datam de 32.000 anos (Centro-

Oeste) – Ledru, 2002

Teorias climáticas – limitação sazonal hídrica no período seco

(estacionalidade), Warming, 1973

Teorias bióticas – resultado da ação humana, principalmente pelo uso

frequente do fogo, pastejo e desmatamento, formigas, Rawitscher,

1948; Waibel, 1948; Rizzini, 1997 ; Coutinho, 1992

Teorias pedológicas – vegetação dependente de deficiências minerais

(oligotrofismo)

Teorias combinadas – combinação dos fatores abióticos e bióticos,

Cole (1986); Amaral Filho (1995); Oliveira-Filho e Ratter (2000).

Teoria edáfica da formação Cerrado

Carapaças lateríticas dificultam a infiltração de água e de raízes

Coleção mineralógica da Universidad UNIFOR - Centro Universitário de Formiga-Minas Gerais-Brasil

HIPÓTESE DE ARENS (1958)ESCLEROMORFISMO OLIGOTRÓFICO

(PSEUDO-XEROMORFISMO)

LUZ

AR

ÁGUA

CARBOIDRATOS

E

GORDURAS

ESTRUTURAS ESCLEROMORFAS

DEFICIÊNCIA MINERAL

(falta de N, P e S)

PROTEINASACÚMULO DE CARBOIDRATOS

CRESCIMENTO

HIPÓTESE DE ARENS (1958)ESCLEROMORFISMO OLIGOTRÓFICO

(PSEUDO-XEROMORFISMO)

NUTRIENTES

ALUMÍNIO (Al2O3)

ACIDEZ

DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

ACIDEZ E RETENÇÃO DE NUTRIENTES

•Falta de matéria orgânica =

carência de N e S

•Acidez = carência de P e K

ESCLEROMORFISMO ALUMINOTÓXICO

(Goodland, 1971)

Plantas não-acumuladoras tolerantes:

Absorvem nutrientes em presença de

altas taxas de íons Alumínio:

Leguminosae, Malpighiaceae,

Myrtaceae, Compositae e

Dilleniaceae.

Mas a tolerância não implica em

indiferença. Elas seriam mais

produtivas em solos sem alumínio,

porém levam vantagens em solos de

Cerrado

Plantas acumuladoras obrigatórias:

Acumulam alumínio em altos níveis :

Vochysiaceae, Melastomataceae,

Rubiaceae, Theaceae e Symplocaceae.

Gêneros que mais acumulam: Neea,

Strychnos, Miconia, Psycotria, Antonia,

Rapanea, Roupala, Rudgea e Palicoura.

Características: caules lenhosos, folhas

coriáceas e nervuradas, tornando-se

amarelo-esverdeadas quando secas,

notáveis inflorescências e frutos azuis

brilhantes

Plantas não-acumuladoras tolerantes:

Absorvem nutrientes em presença de altas taxas de íons Alumínio: Leguminosae (Barbatimão -Stryphnodendron adstringens)

Plantas acumuladoras obrigatórias:

Acumulam alumínio em altos níveis -

Vochysiaceae,

Vochysia tucanorum _ Itirapina - SP

FOGO

FOGO

DESTRUIÇÃO DAS GEMAS TERMINAIS

TRONCOS TORCIDOS E RECURVADOS

MAIORIA DAS PLANTAS DO CERRADO

RESISTEM AOS INCÊNDIOS PERIÓDICOS

•A Floração e brotamento são

estimulados pela poda dos órgãos

epigeus. Ex.: Lantana

montevidensis, Vernonia

grandiflora, Wedelia glauca

Vegetação originária pelo fogo # Vegetação mantida pelo fogo

BROTAMENTO APÓS O FOGO

Compositae - Vernonia grandiflora

Verbenaceae - Lantana montevidensis

Compositae - Wedelia glauca

CARYOCARACEAE – Caryocar brasiliensis - Pequi

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

CARYOCARACEAE – Caryocar brasiliensis - Pequi

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

BROMELIACEAE – Gravatá

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

ANNONACEAE – Xilopia sp - Pindaíba

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

VOCHYSIACEAE – Vochysia rufa – Pau-doce

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

VOCHYSIACEAE – Vochysia rufa – Pau-doce

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

LAURACEAE – Nectandra sp - Canelinha

Foto: Sueli A Furlan, Itirapina 2008

Mata Ciliar e Floresta de Galeria

Mata ciliarFloresta de Galeria

Segundo Walter e Ribeiro, 1998, Cerrado amplo segundo Coutinho, 1978

Fitofisionomias de maior biomassa para os de menor, na posição topográfica em que geralmente ocorrem.

FT Plintossolo Argilúvico

GM Gleissolo melanico

RV neossolo flúvico

LVA Latossolo vermelho amarelo

NX nitossolo háplico

CX cambissolo Háplico

PV Argissolo vermelho

LV Latossolo vermelho

MT chernossolo argilúvico

MTK chernossolo argilúvico carbonático

RQ neossolo

quartzarênico

Fonte: Cerrado:caracterização e recuperação de Matas de Galeria, 2001-EMBRAPA e MMA

Os cerrados brasileiros - impactos

• Empobrecimento genético

• Compactação e erosão do solo

• Contaminação química das águas e da biota

• Rebaixamento do lençol freático nos vales em “veredas”

• Contaminação química por agrotóxicos das nascentes

• “morte” dos mananciais – ocupação do topo das chapadas

Cerrados – destruição em marcha

• Imagens de satélite dão conta que cerca de 57% da área ocupada originalmente por cerrados já foram destruídas

• Faltam conhecimentos e pesquisas científicas

• Pouco protegido na forma de Unidades de Conservação

• Fogo (queimadas) para produção de carvão vegetal

• Expansão da fronteira agropecuária

Fonte, MMA. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/04_abril_dadosibama2002_2009_182_72.pdf

http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/04_abril_dadosibama2002_2009_182_72.pdf

Conservação - Impactos ambientais

Mecanização agrícola, adubação, agroquímicos, etc

Solos ocupados com monoculturas de participaçãoconsiderável na produção agropecuária nacional - PIB

NÃO É PATRIMÔNIO NATURAL DO BRASIL

Influência do relevo:

Áreas mais dissecadas: pastagens naturais e as plantadas

Superfícies tabulares: mecanização, monocultura para exportação(soja, café e milho) e a silvicultura

Comissão de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Cmarh) da Assembleia Legislativa, deputado Wagner Siqueira - comitiva de autoridades das três esferas (Município, Estado e União) lidadas ao Meio Ambiente para vistoriar voçoroca no município de Planaltina de Goiás na manhã desta terça-feira, 17/11/2015.

Voçorocas

em Goiás

Problemas ambientais da ação antrópica

1. desmatamento e empobrecimento genético

2. abertura de estradas

3. urbanização

4. represamento de veredas

5. uso inadequado do solo causando degradação

6. contaminação dos canais fluviais e da água como um todo

7. exploração desenfreada dos recursos minerais e ambientais

8. queimadas para “limpeza” do terreno

9. carvoarias

10. monoculturas, simplificação genética contaminação agroquímicos

Há 20 anos trâmita no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 115/95), que pretende transformar o bioma Cerrado em patrimônio nacional.

Não há mobilização nem interesse dos parlamentares em defender a proteção de um dos biomas mais ameaçados do Brasil, que ocupa um quarto do território nacional, detêm 5% da biodiversidade mundial e possui a mais diversificada savana tropical do planeta, segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

destruição de 1% ao ano

Vocês podem

me ajudar?

Fonte: http://cidadeverde.com/

Desmatamento no Cerrado caiu - 16%

2015

“corte ilegal de árvores em Minas cresceu 23% nos dois últimos

anos. Além do desmatamento, o cerrado sofre com incêndios

criminosos” (foto: Mário Lúcio/divulgação)

Conservação

Os cerrados não foram protegidos pela

Constituição Federal de 1988

No nível federal, apenas:

13 parques nacionais

5 estações ecológicas

9 Áreas de Proteção Ambiental

Modalidades de UCs Número

PARNA 13

ESEC 5

ARIE 1

REBIO 1

REVIS 1

APA 9

FLONA 6

RESEX 5

RPPN 11

Fonte: http://www.icmbio.gov.br/acesso 16/11/15

Conservação

Áreas de proteção no Cerrado criadas pelo Governo Brasileiro, através dos Parques Nacionais até 2000

Fonte: Moulin (2000)

Áreas Prioritárias - MMA

Portaria MMA 09/2007

431 áreas prioritárias no Cerrado 181 protegidas (UCs e terras indígenas) 237 em estado de importância biológica extremamente alta489.312 km

PRIORIDADES1. Inventário biológico2. Estudos sócio-antropológicos3. Ações para recuperação de áreas

degradadas4. Educação ambiental

É necessário...

• Conhecimento integrado e profundo dos

elementos, dos processos físicos, químicos,

biológicos e das ações humanas que se interagem

e contribuem para a dinâmica do sistema

ambiental físico dos Cerrados

• Conhecer a estabilidade e os limites do equilíbrio

dinâmico dos mais diversos sistemas e

subsistemas

A alternativa da Educação

FASES:

1. Tomar contato – “não posso admirar aquilo que nãoconheço, logo, necessito tomar contato”

2. Admirar – “se conheço e reconheço a engenharia perfeita danatureza, inclusive a do meu próprio corpo, através do qualpercebo o mundo, passo então a admirá-la”

3. Amar – “a admiração gera amor”

4. Respeitar – “amor gera respeito”

5. Conservar – “o respeito nos impulsiona a cuidar / conservaraquilo que amamos”

“Palmeiras denominadas buritis, desenhadas em Quilombo, distrito de

Chapada” – Junho de 1827 – Aquarela de Aimé-Adrien Taunay

www.biota.org.br

www.embrapa.org.br

Arens, K. O cerrado como vegetação Oligotrofica. Boletim da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-Botanica. São Paulo:Edusp, no.15 1958:9-77

Ferri, Mario G. (org). Simpósio sobre o Cerrado. São Paulo:Edusp, 1963

Goodland, Robert e Ferri, Mario G. Ecologia do Cerrado. São Paulo. Ed.Itatiaia-Edusp, 1979

Rawitscher, F.K. et alli. Profundidade dos solos e vegetação em campos Cerrados do Brasil Meridional. Anais da Academia Brasileira de Ciências. No. 15, 1943: 267-294

Rizzini, Carlos T. Sobre as principais unidades de dispersão do Cerrado. III Simpósio do Cerrado. São Paulo, Edusp, 1971:117-132.

top related