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Professora: Andressa Bellé

PROCESSOS PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOSPSICOLÓGICOS BÁSICOS

CONSCIÊNCIACONSCIÊNCIA

CONSCIÊNCIA Estudo depende:

Do estabelecimento de um conceito mínimo do que é a consciência e

Da escolha de métodos adequados para estudá-la.

31

O QUE É A CONSCIÊNCIA?

Um dos últimos mistérios que a humanidade ainda não desvendou.

Questões tão antigas quanto à própria humanidade foram levantadas para tentar entender esse fenômeno aparentemente exclusivo dos seres humanos.

Algumas delas seriam: qual é a sua origem? Porque ela existe somente em humanos? Ela é um fenômeno natural ou universal? Como ela “funciona”? O que a torna tão especial?

Nenhuma ferramenta teórica ou física foi capaz de disponibilizar dados satisfatórios para se ter uma noção de onde e como a consciência surge em seres humanos.

Isso levou ao problema de sua definição. Pois como se poderia definir algo que não se sabe como funciona?

No final do século XX - estudar a consciência por meio de modelos computacionais, os quais seriam o único meio de explicar como o cérebro humano funciona e dessa forma como a consciência surge dele.

O QUE É CONSCIÊNCIA (1)

Diversos autores ao longo do tempo apresentam sua visão sobre o que seria a consciência, mas nenhuma realmente descreve definitivamente o fenômeno.

Max Velmans (1997): termo com vários sinônimos que poderiam descrever melhor o fenômeno total. Os principais são: a atenção e estado de atenção, o “conteúdo da consciência” e a autoconsciência.

John Searle (1993) considera que consciência é um termo que não admite definição em termos de gênero, propriedades ou condições de necessidade e suficiência. Assim sendo, ela seria melhor descrita como uma característica do cérebro biológico humano, cujas qualidades seriam semelhantes aos processos biológicos como digestão, mitose, etc. (Searle, 1998).

O QUE É CONSCIÊNCIA (2)

Marvin Minsky (1991): organização de diferentes formas de sabermos o que acontece dentro da mente, corpo, e no mundo exterior.

Von der Malsburg (1997): a mente em um estado de consciência pode ser descrita como um organismo composto de subsistemas que estão casualmente conectados dinamicamente uns aos outros.

William James (1892) acreditava que a melhor metáfora para descrever a característica de continuidade da consciência é chamá-la de fluxo de pensamentos ou consciência.

O QUE É CONSCIÊNCIA (3)

Nicholas Humphrey (1987) afirma que a consciência deveria ser vista como uma “característica de superfície” do cérebro, uma propriedade emergente que ocorre como resultado da ação combinada de suas partes.

Roger Penrose (1999) argumenta que a consciência é uma característica da ação física (quântica) do cérebro. Sendo algo próprio dos seres vivos, e dessa forma não poderia ser simulada em computador.

Alvin Ira Goldman (1993) diz que qualquer definição operacional da consciência tenta descrever a consciência em termos apenas de relações entre estados e deixa de explicar o fenômeno como um todo.

Stan Franklin (1995) acredita que se a consciência fosse vista como um problema científico que pode ser abordado segundo uma visão interdisciplinar, ela seria mais bem descrita como um aspecto de um sistema complexo, como um processo.

O QUE É CONSCIÊNCIA (4)

David de Léon (1995) em uma revisão sobre o trabalho de McGinn, mostra a hipótese de que a consciência seria uma propriedade natural do mesmo tipo do que a vida quando surgiu de processos evolutivos.

Daniel Dennett (1991) diz que apesar do termo ‘consciência’ ser usado para descrever diversos estados cognitivos, ela é a característica mais óbvia da mente, pois não se precisa de evidências, testes ou dados clínicos para responder a todas as descrições feitas pelo senso de todo dia do termo.

David Chalmers (2003; 1993): a palavra consciência é usada de diferentes formas. Contudo apesar de descrições cognitivas que ela pode assumir, o sentido mais importante é o da experiência consciente. Algo que pode ser “sentido” junto com o processamento de uma percepção.

O QUE É CONSCIÊNCIA (5)

Ned Block (1995; 2002): conceito híbrido, no qual a palavra consciência conota vários conceitos diferentes e denota diferentes fenômenos. Conceitos muito diferentes são tratados como um simples conceito, consciência. Acredita que a consciência pode ser dividida em níveis, sendo os mais importantes: consciência de acesso e consciência fenomenal.

Para Bertrand Russell (1921) a essência de tudo o que é mental é alguma coisa peculiar chamada ‘consciência’.

Fritjof Capra (2001) vai além e diz que a consciência é um fenômeno social, cujo desenvolvimento acontece totalmente nos seres humanos.

O QUE É CONSCIÊNCIA (6)

Gerald Edelman (1992, 2004) afirma que a consciência é corpórea, isto é, somente seres corporais podem experimentar a consciência como indivíduos. Pois ela é o resultado de funções corporais e da organização e funcionamento do cérebro de cada indivíduo, um processo. Além da história das interações com o ambiente deste indivíduo.

António Damásio (2000) na mesma linha de pensamento afirma que além da consciência ser corpórea, ela surge somente por meio de um sentindo pessoal emerge do corpo.

Nota-se que o conceito de consciência apresenta vários sentidos. Cada qual expressando uma característica singular do fenômeno. Isso leva a conclusão de que definir o que seria consciência deveria levar em consideração os vários sentidos expressos pelo termo, e dessa forma qualquer explicação deveria explicá-los de alguma forma.

PSICOLOGIA COGNITIVA

Cérebro representa a informação

Cognição está associada a manipulação de representações

Revolução Biológica permitiu estudar empiricamente estas representações

REPRESENTAÇÃO Representação mental é o processo

pelo qual o ser humano substitui algo real por algo mental.

É a unidade básica do pensamento, isto é, o poder de pensar e imaginar o conceito sem ele estar presente.

Através da representação mental o sujeito organiza o seu conhecimento. Ela está relacionada com nossa experiência de vida e esta está relacionada com nossa cultura.

141

REPRESENTAÇÃO

Cada um vai representar liberdade, por exemplo, de uma forma diferente, a partir do que aprendeu durante a vida e de seus conceitos sobre o que é liberdade.

Sem representação mental não há memória.

REPRESENTAÇÃODO CONFLITO MENTAL

REPRESENTAÇÃO Representações internas, ou representações mentais são

maneiras de “re-presentar” internamente o mundo externo.

As pessoas não captam o mundo exterior diretamente, elas constroem representações mentais (quer dizer, internas) dele.

Em princípio, pode-se distinguir entre representações mentais analógicas e proposicionais.

A imagem visual é o exemplo típico de representação analógica, mas há outras como as auditivas, as olfativas, as tácteis.

REPRESENTAÇÃO As representações analógicas

São não-discretas (não-individuais);

Concretas (representam entidades específicas do mundo exterior);

Organizadas por regras frouxas de combinação e específicas à modalidade através da qual a informação foi originalmente encontrada (Eisenck e Keane, p. 184).

181

REPRESENTAÇÃO

As representações proposicionais são discretas (individuais), abstratas, organizadas segundo regras rígidas e captam o conteúdo ideacional da mente independente da modalidade original na qual a informação foi encontrada, em qualquer língua e através de qualquer dos sentidos (ibid.).

Estas representações são “tipo-linguagem”, mas trata-se de uma linguagem que não tem a ver com a língua nem com a modalidade de percepção, é uma linguagem da mente que poderíamos chamar de “mentalês”. Representações proposicionais não são frases em uma certa língua. São entidades individuais e abstratas formuladas em linguagem própria da mente.

• Modelos mentais são representações analógicas, um tanto quanto abstraídas, de conceitos, objetos ou eventos que são espacial e temporalmente análogos a impressões sensoriais, mas que podem ser vistos de qualquer ângulo (e aí temos imagens!) e que, em geral, não retêm aspectos distintivos de uma dada instância de um objeto ou evento (ibid.).

•Por exemplo, a situação “o quadro está na parede” poderia ser representada mentalmente como uma proposição (porque é verbalmente expressável), como um modelo mental (de qualquer quadro em qualquer parede, possivelmente prototípicos) ou como uma imagem (de um quadro em particular em uma certa parede).

CARACTERIZAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES MENTAIS

Proposição - memória para o conhecimento factual

Imagem – pictórico

Linguagem de máquina e linguagem de programação

REPRESENTAÇÃO

Atividade na rede neural

Padrões diferentes ativam representações diferentes

Distribuição em vários neurônios

Imagem mental visual reflete um conhecimento proposicional

COMO ORGANIZAMOS AS REPRESENTAÇÕES

Agrupamentos por propriedades compartilhadas

Investigação de áreas de ativação articulado a imagens visuais

MODELOS DE CATEGORIZAÇÃO DA MEMÓRIA

Atributo definido: um modelo que define conceitos pelas características que um objeto precisa ter para ser categorizado em um determinado conceito.

Protótipo (para tratar das deficiências do modelo do atributo definidor): alguns membros são mais representativos da categorias do que outros.

Teoria do Roteiro (para conhecimentos que nos permitem interagir com nosso ambiente) : esquemas ou roteiros para definir o que é apropriado em cada situação.

TEORIA DO ROTEIRO Modelos Contextuais tem a ver com interpretar

cenas

Situações comuns podem ser divididas em uma série de eventos ligados

Pessoas tem papéis específicos dentro do contexto situacional

Trabalha-se com antecipações e predições

TEORIA DO ROTEIRO-EXEMPLOExemplo:O exemplo clássico da teoria de Schank é o roteiro do restaurante. O roteiro tem

as seguintes características:Cena 1: Entrar S PTRANS S entra no restaurante, S ATTEND olhos para as mesas, S MBUILD

onde sentar, S PTRANS S mesa, S MOVE S sentar em algum lugarCena 2: OrdenarS PTRANS menu para S (menu já sobre a mesa), S MBUILD escolha da comida,

S MTRANS sinal para o garçom, garçom PTRANS para a mesa, S MTRANS "Eu quero comida" para o garçom, garçom PTRANS cozinhar

Cena 3: ComerCozinha ATRANS comida para o garçom, garçom PTRANS comida para S, S

INGEST comida Cena 4: Na saída garçom MOVE escrever conta, garçom PTRANS para S,

garçom ATRANS conta para S, S ATRANS dinheiro para garçom, S PTRANS fora do restaurante

Existem muitas variações possíveis para este roteiro geral, todas relacionadas com diferentes tipos de restaurantes ou procedimentos. Por exemplo, o roteiro acima assume que o garçom pega o dinheiro. Em alguns restaurantes, a conta é paga no caixa. Tais variações são oportunidades para incompreensões ou inferências incorretas.

UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO PARA ORIENTAR A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Modelo da Gestalt – A solução de problemas requer o insight (dar-se conta) e estrutura global do problema (que é como as pessoas vêem o problema em questão)

modo de ver – reestruturação – insight

Modelo do Processamento da informação - Alternativas quando consideradas coletivamente

definem o espaço de solução

input – operações - output

Analogias com o computador com limites de capacidade

Heurísticas – maneira de lidar com limites de

capacidade. Estratégias que minimizam a quantidade de pensamento necessário para se avançar no espaço de solução.

UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO PARA ORIENTAR A TOMADA DE DECISÕES

TEORIAS NORMATIVAS – Focalizam o comportamento Racional

Teoria da utilidade esperada - Princípios básicos: 1) as decisões podem ser condensadas e classificadas em

termos de preferências; 2) sempre será escolhida a decisão mais desejável; 3) as decisões entre as alternativas baseiam-se nas diferenças entre elas;4) Noção de transitividade:Se a decisão B é preferível a decisão A e a decisão A é preferível a decisão C, então B será preferível a decisão C e 5) Se os resultados de duas alternativas são equivalentes, então o princípio da invariância indica que a decisão será invariante em relação aos meios pelos quais os resultados são atingidos.

Teorema de Bayes nos diz como atualizar freqüências basais – A freqüência prevista de ocorrência de um evento (freqüência basal). O teorema é uma fórmula utilizada para atualizar a probabilidade de um evento ocorrer.

MODELOS DESCRITIVOS

Tendências de interpretação de probabilidades

Investigação das lógicas de decisões que não coincidem com o comportamento racional

Perspectiva: ponto de referência a partir do qual articulamos custos e benefícios

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADA DE DICISÕES

MODELO DESCRIÇÃOGestalt A solução de problemas requer o insight da natureza e

estrutura do problema

Processamento da Informação

A solução de problemas pode ser dividida numa seqüência de passos. Nesse sentido, todo problema tem um “espaço de solução”, e o objetivo é avanças seqüencialmente através desse espaço a fim de solucionar o problema..

Heurística A solução de problemas pode ter atalhos que minimizam o número de passos ou a quantidade de informação que precisa ser examinada para chegarmos a uma solução.

Teoria da utilidade esperada

Um modelo normativo em que a tomada de decisão se baseia em calcular qual resultado vai maximizar a utilidade pessoal.

Teoria da perspectiva

Um modelo descritivo em que a tomada de decisão tem um peso, com as perdas percebidas contando mais que os ganhos percebidos. Isso é, a nossa aversão à perda é maior que o nosso desejo de ganhos.

Teoria do arrependimento

Um modelo descritivo em que a tomada de decisão se baseia em antecipar o arrependimento ou a alegria que sentiremos se tomarmos um a determinada decisão.

311

INTELIGÊNCIA

Conceito de Inteligência Conceituar a inteligência é uma tarefa peculiar porque

a inteligência é a função psicológica responsável pela capacidade que temos de compreender o significado das coisas, de conceituar.

No processo de conhecimento temos de um lado o objeto a ser conhecido, externo à inteligência, e do outro a inteligência, o instrumento mental que alcança o conceito desse mesmo objeto.

Conceituar a inteligência é fazê-la objeto e

instrumento simultaneamente, é ter consciência do instrumento mental que nos permite conhecer o mundo e que está integrado à própria consciência.

Perspectiva Histórica da Idéia de Inteligência

Capacidades Escala Contexto Cultura Natureza Ambiente Perspectiva

Piagetiana

Perspectiva Histórica da Idéia de Inteligência O conceito de inteligência tem uma historia longa; mesmo escritos de

há mais de cinco mil anos, descrevem alguns personagens como sábios e outros nem tanto.

Desde sempre ensinamentos e cultura sobre inteligência foram relatados e transmitidos de geração para geração, o que nos transparece uma preocupação bem real desde nossos ancestrais mais antigos como comenta o psicólogo Mark Davis:

Parece que os humanos abraçaram há muito a idéia de que algumas pessoas são melhores para tomar decisões do que outras.Essas pessoas podem possuir as mesmas informações do que o resto de nós, mas, quando estão sopesando, avaliando e processando, as conclusões as quais chegam simplesmente são melhores do que as conclusões alcançadas pelos outros

Perspectiva Histórica da Idéia de Inteligência

O cientista comportamental britânico Francis Galton (1822-1911) provavelmente foi a primeira pessoa a pensar seriamente em testar a inteligência.

Galton começou a avaliar características, como acuidade visual e auditiva, sentido da cor, julgamento visual e tempo de reação. Media as atividades motoras, inclusive o “vigor do puxar e do apertar” e a “força do sopro também”.

A partir daqui, outros psicólogos começaram a ficar interessados em procurar criar testes de capacidades intelectuais.

Tentativas de Estudo

Vinculação da Inteligência à velocidade das respostas neurais (Galton)

Coleção de Processos Mentais – escalas de medição (Binet) Idade mental QI

Problemas: contexto, familiaridade, cultura- Visão restrita

Limites da visão clássica

Testes – extremamente dependentes do contexto;

Influência da cultura, educação ,classe socio-econômica;

Acreditar que os testes de QI medem a gama completa de capacidades intelectuais humanas é uma visão deficiente e estreita.

INTELIGÊNCIA ESTRUTURA MODULAR

Pessoas extremamente proficientes em alguns domínios e terrivelmente inadequadas em outros apóia a visão de que a inteligência precisa ser considerada em relação a uma série de capacidades diferentes – não apenas aquelas utilizadas para avaliar o QI

A Síndrome de Savant é considerada um distúrbio psíquico no qual a pessoa possui uma grande habilidade intelectual aliada a um déficit de inteligência. As habilidades savants são sempre ligadas a uma memória extraordinária, porém com pouca compreensão do que está sendo descrito.

Encontrada em mais ou menos uma em cada 10 pessoas com autismo e em, aproximadamente, uma em cada 2 mil com danos cerebrais ou retardamento mental, é citada na literatura científica desde 1789

Daniel Tammet. é um dos savants mais conhecidos atualmente, especialmente porque é comunicativo e consegue viver independente (o que é raro). Ele possui uma habilidade de cálculos assombrosa e uma memória assustadora: foi capaz de dizer 22.514 dígitos do número PI (número que a maioria das pessoas só lembra o 3,14…). Esta habilidade de Daniel parece ter surgido após um ataque epiléptico, que ele teve aos 4 anos de idade.

http://www.youtube.com/watch?v=a8YXZTlwTAU

http://inconscientecoletivo.wordpress.com/2008/04/07/a-genialidade-savant/

Stephen Wiltshire é um fenômeno no mundo da arte. Este jovem londrino de 33 anos é autista e quando era criança não falava, não se relacionava com outras pessoas e vivia num mundo só dele. Mas a doença que o alhenava do mundo real, também lhe trouxe um talento: uma memória incrível que aplica nos desenhos, a única coisa que sempre o apaixonou.

A inteligência fluida (Gf – fluid intelligence) está associada a componentes não-verbais, pouco dependentes de conhecimentos previamente adquiridos e da influência de aspectos culturais.

As operações mentais que as pessoas utilizam frente a uma tarefa relativamente nova e que não podem ser executadas automaticamente representam Gf (Horn, 1991; McGrew, 1997).

Além disso, a inteligência fluida é mais determinada pelos aspectos biológicos (genéticos) estando, conseqüentemente, pouco relacionada aos aspectos culturais (Aiken, 2000; Cattell, 1998).

TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS FLUIDA E CRISTALIZADA

A inteligência cristalizada (Gc – crystallized intelligence) representa tipos de capacidades exigidas na solução da maioria dos complexos problemas cotidianos, sendo conhecida como “inteligência social” ou “senso comum” (Horn, 1991).

Esta inteligência seria desenvolvida a partir de experiências culturais e educacionais, estando presente na maioria das atividades escolares.

Daí decorre o fato das capacidades cristalizadas serem demonstradas, por exemplo, em tarefas de reconhecimento do significado das palavras (Cronbach, 1996)

TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS FLUIDA E CRISTALIZADA

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Para Gardner “inteligência é a capacidade de resolver problemas ou criar valor num ambiente cultural ou comunitário”.

Diferentes possibilidades: musical, verbal, lógico-matemática, espacial, cinestésicas (controle corporal), intra e interpessoal.

. Influência Genética e Ambiental sobre a Inteligência: tanto os genes quanto o meio ambiente influenciam a inteligência

Contrapartida Piaget

Estudos comprovando ambas as posições

CONSCIÊNCIA

Mecanismo pelo qual experenciamos e nos

empenhamos no funcionamento cognitivo

Filosofia Percepção Cognição Representação gráfica de

consciência do século XVII.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e o ambiente.

É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.

Consciência fenomenal: a experiência propriamente dita, estado de estar ciente ;

Consciência de acesso: processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência.

Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano.

Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

Dualismo: separação mente-corpo

O Dualismo de Descartes diz-nos que a mente e a matéria são duas substâncias diferentes.

A mente, é uma substância não material, cujo atributo ou propriedade essencial é a consciência.

Devemos entender isto como mantendo que algo que não possua a propriedade de ser consciente não pode ser uma mente.

Dificuldade de investigação empírica pois só o cérebro e suas atividades poderiam ser medidos

Mente permanece fora de uma análise objetiva

Por outro lado Descartes também entendia que se uma mente possui uma crença, um desejo ou qualquer outro atributo mental, essa mente tem de estar consciente de possuir essa crença, esse desejo ou qualquer outro atributo mental.

Se o Paulo pensa (tem a crença) que amanhã vai chover, então segundo Descartes a crença do Paulo tem a propriedade da consciência, pelo que se segue que o Paulo está consciente de ter tal crença. Dizer que qualquer propriedade mental tem a propriedade da consciência é o mesmo que dizer que qualquer propriedade mental é transparente à mente que possui a propriedade. O Paulo não só pensa que amanhã vai chover como sabe que pensa que amanhã vai chover.

Descartes legou-nos um mundo bifurcado; a mente é uma coisa, a matéria é outra, e são coisas, substâncias, fundamentalmente distintas.

Este é um legado que persiste na filosofia contemporânea. Descartes legou-nos um problema que surge com esta visão bifurcada do mundo, o de saber exatamente como é que estas coisas assim tão diferentes podem interagir uma com a outra.

Desde então, Descartes é criticado por esta falha, e as teorias fisicalistas que estão em voga, foram avançadas como projetos que estariam isentos deste tipo de problemas.

Contudo, muitos filósofos acham que as propriedades mentais não são idênticas às propriedades físicas, e como veremos tais teorias estão sujeitas objeções do mesmo tipo que assolaram Descartes.

O fisicalismo não-redutivo, que não identifica as propriedades mentais com as físicas, ainda não respondeu adequadamente a este problema.

Materialismo

É a corrente filosófica que admite como causa de todos os fenômenos do Universo a matéria e suas propriedades.

Nega a existência de um princípio inteligente independente da matéria.

A inteligência e sentimentos humanos seriam atributos da matéria.

A Consciência nasceria com o desenvolvimento do sistema nervoso no feto e morreria junto com o corpo na falência do encéfalo.

A mente seria uma secreção do cérebro, como a bile é uma secreção do fígado, o suco gástrico do estômago e a urina dos rins.

A consciência tem bases biológicas. A atividade dos neurônios produz conteúdos da consciência.

Elementos da Consciência

Subjetividade: perspectiva única que cada um de nós tem de sua própria experiência consciente

Acesso a informação: consciência de alguns processos e outros não

Experiência unitária: agrupamento dos frutos do nosso sistema sensorial em uma experiência fenomenal

Auto-conhecimento: 1º pessoa direto; 3º pessoa distância

Intencionalidade: interpretação da experiência, atribuição de significado.

Definição de Consciência Ter consciência de uma

informação é ser capaz de relatar que ela está sendo ou foi percebida

Áreas cerebrais envolvidas na consciênciaArticulação de perdas seletivas (formas específicas) com a área lesada.

Mensagem subliminar

Não há dúvida de que os estímulos influenciam os nossos pensamentos e nossas ações, mesmo que permaneçam fora da esfera da consciência.

Áreas Cerebrais envolvidas na Consciência

Uma das principais áreas que tem sido explorada se refere ao grau em que os processos inconscientes influenciam os conteúdos da consciência.

Em uma linha mais neurocientífica os pesquisadores exploram como a consciência da informação muda com lesões no cérebro, tal como a visão cega.

Os resultados desse domínio de estudo convergem para a teoria de que diferentes partes do cérebro são responsáveis pela consciência de diferentes tipos de informação, achados que desafiam a idéia mais tradicional de que a consciência tem um único centro no cérebro.

Bibliografia: SOUZA, G.C.; HALFPAP; Min, L.S.; e ALVES, J.B.M. (2007). Estudo da

consciência e a cognição corpórea. Ciências & Cognição; Ano 04, Vol 11,

143-155. Disponível em www.cienciasecognicao.org GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente,cérebro e

comportamento. Porto Alegre: ArtMed, 2005.Cap. 8. RANGÉ B. Bases Filosóficas, Históricas e Teóricas da Psicoterapia

Comportamental e Cognitiva. Disponível em: http://www.psicologia.ufrj.br/pospsi/BASES%20FIL%20HIST%20TEOR%20PCC.pdf.. Acessado em 12.10.08.

Sternberg R.As capacidades intelectuais humanas. Artes Médicas. 1992 GARDNER, Howard. Inteligência um conceito reformulado. 2 ed.. RJ:

Objetiva,2000.

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