conflitos entre povos e paÍses

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CONFLITOS ATUAIS

REGIÃO DA CAXEMIRA A Caxemira é uma região do norte do subcontinente indiano, hoje dividida entre a Índia e o Paquistão. Uma parte foi anexada pela China.O termo "Caxemira" descrevia historicamente o vale ao sul da parte mais ocidental do Himalaia. Politicamente, no entanto, o termo "Caxemira" descreve uma área muito maior, que inclui as regiões de Jammu, Caxemira e Ladakh.

Localizada no norte do subcontinente indiano, a Caxemira é disputada por Índia e Paquistão desde o fim da colonização britânica. As tensões na região têm início com a guerra de independência, em 1947, que resulta no nascimento dos dois Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, muçulmano

DISPUTA DE TERRITÓRIO

Segundo uma resolução da ONU datada de 1947, a população local deveria decidir a situação política da Caxemira por meio de um plebiscito acerca da independência do território. Tal plebiscito, porém, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de 1947 a 1948. O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão (Caxemira Livre e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira).

Em 1962, a China conquista um trecho de Jammu e Caxemira (Aksai Chin); no ano seguinte, o Paquistão cede aos chineses uma faixa dos Territórios do Norte. Um novo conflito, em 1965, não traz modificações territoriais.

Nos anos 1980, guerrilheiros separatistas passam a atuar na Caxemira indiana. Mais de 25 mil pessoas morrem desde então.

A Índia acusa o governo paquistanês de apoiar os guerrilheiros - favoráveis à unificação com o Paquistão - e intensifica a repressão.

A situação da área continua tensa - além do conflito com o Paquistão, existe atualmente um forte movimento pró-independência na Caxemira.

ÁREA DE CONFLITO

Situação na Caxemira

A Guerra na Caxemira

UMA SITUAÇÃO REGIONAL

A REGIÃO

País Basco: Origem

O País Basco (em basco Euskal Herria) é uma região histórico-cultural localizada no extremo norte da Espanha e no extremo sudoeste da França, cortada pela cadeia montanhosa dos Pireneus e banhada pelo Golfo de Biscaia.

A região basca tem uma cultura própria, sobretudo pela língua, o euskara, e sustenta um movimento nacionalista desde fins do século XIX. A campanha pela independência cresce com a fundação, em 1959, do grupo ETA, em plena ditadura de Francisco Franco (1939-1975). Com a Constituição espanhola de 1978, o País Basco conquista alto grau de autonomia, e a maior parte do movimento depõe armas, criando partidos legais. Os remanescentes do ETA, porém, decidem continuar a luta.

VISTA DA REGIÃO

Há em todo o País Basco diversas organizações que buscam a maior autonomia e até mesmo a independência política do país basco, como o Partido Nacionalista Basco, Eusko Alkartasuna, Esker Batua, Aralar, Herritarren Zerrenda, Herri Batasuna, Euskal Heritarrok, entres outros.

Tanto Herri Batasuna como Euskal Heritarrok foram declarados ilegais pela Justiça espanhola por supostas ligações com o grupo terrorrista Euskadi Ta Askatasuna, a ETA.

Movimentos autonomistas e independentistas

Após catorze meses de trégua, o grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) anuncia, em novembro de 1999, a retomada da luta armada e, em janeiro de 2000, mata um militar. A ação provoca protestos em todo o país, o que leva a uma manifestação de 1 milhão de pessoas em Madrid, na Espanha. Em setembro, já são treze o número de mortos nos atentados.

Fim do cessar-fogo

A acirrada reprovação popular aos atentados leva o grupo ao maior isolamento de sua história, o que motiva a declaração da trégua, em setembro de 1998. Em 1999, no entanto, o ETA exige a transferência de seiscentos ativistas para presídios no País Basco e um referendo sobre a independência. O governo rejeita e o ETA põe fim ao cessar-fogo.

Em Junho de 2006 autoridades do ETA fazem uma declaração em vídeo e a enviam ao canal espanhol TVE onde é anunciada a renúncia ao movimento armado e o cessar-fogo permanente na região desde que o governo espanhol concordasse com o início de discussões pacíficas sobre o aumento da autonomia e uma possível independência do País Basco, apesar do cessar-fogo as discussões ainda não foram iniciadas oficialmente

No mesmo dia em que o ex-ditador iraquiano, Saddam Hussein, foi enforcado em Bagdá (30 de dezembro de 2006), a ETA provocou a explosão de um carro-bomba no moderno Terminal 4, do aeroporto de Barajas, em Madrid. Especialistas acreditaram inicialmente que o atentado possa ter sido provocado em resposta à condenação de Saddam pela justiça iraquiana. No entanto, as autoridades espanholas receberam avisos da organização ETA com duas horas de antecedência (a bomba foi deflagrada às 9:01h, no horário local). As autoridades conseguiram evacuar, a tempo, o local. Acredita-se que vinte mil pessoas ocupavam o prédio. O tráfego aéreo ficou suspenso durante um dos dias mais agitados do ano nos aeroportos da região. Dezenas de pessoas ficaram feridas e dois imigrantes equatorianos faleceram.

Atentado em Madrid

A Nacionalização

A interferência Alheia

A Satisfação de um povo

Entenda o conflito da Irlanda do Norte e a atuação do IRA

As rivalidades entre católicos e protestantes na

Irlanda do Norte remontam ao século 17. É uma

história de confrontos que opõe, de um lado, a

maioria dos irlandeses - protestantes, unionistas,

identificados com os interesses do domínio

britânico - e, de outro, a minoria - católicos,

nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional

à resistência religiosa, lutando pelo fim da

dominação inglesa sobre o Ulster e a posterior

unificação com a vizinha República da Irlanda.

No século 19, a Irlanda foi integrada ao Reino Unido da Grã-Bretanha por meio da assinatura do Union Act. No início do século 20, surge o movimento nacionalista que luta pelo fim do domínio britânico sobre a ilha. Esse movimento de resistência levará ao surgimento do Estado Livre da Irlanda ou Eire, em 1922. Mas a Irlanda do Norte ou Ulster continuará fazendo parte do Reino Unido.Foi a partir do final dos anos 60 que as hostilidades se agravaram. Em 1969, o governo britânico ocupou militarmente o Ulster e, em seguida, dissolveu o Parlamento de Belfast, assumindo as funções políticas e administrativas. Em 1972, mais de uma dezena de jovens irlandeses católicos foram mortos no Domingo Sangrento. Em 30 anos de conflito, cerca de 3.600 pessoas morreram na Irlanda.

A seguir, uma sucessão de atentados terroristas praticados pelo IRA indicavam a radicalização do conflito. Protestantes da Força Voluntária do Ulster, grupo paramilitar unionista, responderam com a mesma violência ao radicalismo católico. Só em 1991, por iniciativa de ingleses e norte-americanos, iniciou-se uma rodada de negociações com a participação dos partidos do Ulster e do governo de Londres. Como o Sinn Fein - braço político do IRA - foi excluído das conversações, o diálogo fracassou.Finalmente, em 1998, Tony Blair (premiê inglês), Gerry Adams (Sinn Fein) e David Trimble (unionista), com a participação do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, assinaram o Acordo do Ulster, que concedia mais autonomia ao país.

Até as crianças já entraram no clima de guerra

Os jovens tentam entender a dolorosa disputa de Cristãos e Protestantes

Os curdos (em curdo Kurdên) são um grupo étnico que se considera como sendo nativo de uma região frequentemente referida como Curdistão, que inclui partes adjacentes de Irã, Iraque, Síria e Turquia. Comunidades curdas também podem ser encontradas no Líbano, Armênia, Azerbaijão (Kalbajar e Lachin, a oeste de Nagorno-Karabakh) e, em décadas recentes, em alguns países europeus e nos Estados Unidos.

Curdos

Etnicamente aparentados com outros povos iranianos, eles falam curdo, uma língua indo-europeia do ramo iraniano. Todavia, as origens étnicas curdas são incertas.

De acordo com Vladimir Minorsky, "não há dúvidas que o termo mar (medos) se refere aos curdos". Além disso, ele escreve que "no raro manuscrito armênio contendo amostras de alfabetos e línguas, escrito em algum momento antes de 1446, uma oração curda aparece como exemplo da língua dos medos".

O lar atual dos curdos, a região montanhosa a sul e sudeste do lago Van entre a Pérsia e a Mesopotâmia, estava sob domínio curdo antes da época do historiador da Grécia Antiga Xenofonte, e era conhecida como o país dos Carduchi, Cardyene ou Corduene. Xenofonte se referiu aos curdos no Anabasis como "Kardukhi... um povo bárbaro e defensor de sua residência na montanha" que atacou os exércitos gregos em 400 a.C.

História – Antiguidade

Um reino curdo chamado Corduene, situado a leste de Tigranocerta (a leste e a sul da atual Diyarbakır, na Turquia) tornou-se uma província do Império Romano em 66 a.C. e permaneceu sob controle romano por quatro séculos até 384. O historiador romano Plínio considerou os Cordueni (habitantes de Corduene) como descendentes dos Carduchi. Ele afirmou, "vizinhos a Adiabena estão os povos anteriormente chamados Carduchi e agora Cordueni, acima de quem navega o rio Tigre..."

Outros pequenos reinos curdos foram kavosidas e existiram durante o período sassânida.

Curdos no Iraque - na Turquia - no Irã - na Síria na Armênia no Azerbaijão

De acordo com um relatório do Conselho da Europa, aproximadamente 1,3 milhão de curdos vivem na Europa Ocidental. Os primeiros imigrantes foram os curdos da Turquia. que se estabeleceram na Alemanha, Áustria, países do Benelux, Reino Unido (especialmente em Londres), Suiça e França durante a década de 1960. Períodos sucessivos de confusão política e social no Oriente Médio durante as décadas de 1980 e 1990 causou novas ondas de refugiados curdos para a Europa, a maioria do Iraque sob Saddam Hussein e do Irã.

Diáspora curda

Houve também uma imigração significativa de curdos para a América do Norte, principalmente refugiados políticos e imigrantes em busca de oportunidades econômicas. Estima-se que 100.000 curdos vivam nos Estados Unidos, 50.000 no Canadá e menos de 15.000 na América Latina

Esse jamais irá enfraquecer os Curdos

Lutando pela sobrevivência

Curdos e não Curdos

Os Curdos e os Iranianos

A limpeza étnica dos curdos

O Haiti é um país das Caraíbas que ocupa o terço ocidental da ilha Hispaniola, possuindo uma das duas fronteiras terrestres das Caraíbas, a fronteira que faz com a República Dominicana, a leste. Além desta fronteira, os territórios mais próximos são as Bahamas e Cuba a noroeste, Turks e Caicos a norte, e Navassa a sudoeste. Capital: Port-au-Prince.

HAITI

O Haiti de 1986 a 1990 foi governado por uma série de governos provisórios. Em 1987 uma nova constituição foi feita. Em dezembro de 1990, Jean-Bertrand Aristide foi eleito com 67% dos votos.Porém poucos meses depois, Aristide foi deposto por um novo golpe militar e a ditadura foi restaurada no Haiti.

Em 1994, Aristide retornou ao poder no Haiti, com auxílio dos Estados Unidos. Mesmo assim, o ciclo de violência, corrupção e miséria não foi rompido. Em dezembro de 2003, sob pressão crescente da ala rebelde, Aristide prometeu eleições novas dentro de seis meses. Os protestos Anti-Aristide em janeiro de 2004 fizeram várias mortes na capital do Haiti Porto-au-Príncipe. Em fevereiro, com o avanço dos rebeldes, Aristide foge para a África e o Haiti sofre intervenção internacional pela ONU.

ERA ARISTIDE

O período mais sombrio na história do Haiti iniciou-se em 1957 com a ditadura de François Duvalier (o Papa Doc). O regime montou um aparato de repressão militar que perseguiu seus opositores, torturando-os e assassinando muitos deles. A repressão era encabeçada pela milícia secreta dos tontons macoutes, cuja tradução é "bichos papões".

Independência

Forças brasileiras da ONU

A parte bela do Haiti

Vista aérea do Haiti

Brigada Brasileira como força da ONU

O DESESPERO DO POVO HAITIANO

Ação de um soldado brasileiro

Haiti, o lado negro da sociedade

HAITI, a paisagem inversa do Rio de Janeiro

AFEGANISTÃO

CABUL, 21 MAI 2007 - Ao menos 20 supostos combatentes talibãs, entre eles o mulá Yunus, considerado um líder, morreram em confrontos com as forças da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e militares afegãos na província de Helmand, no sul do Afeganistão, informou o ministério da Defesa do país. Um porta-voz da coalizão, Chris Belcher, confirmou na base de Bagram "a morte de numerosos combatentes inimigos", ainda que não tenha informado o número.

A destruição se espalha pelo país em nome da dominação.As vítimas são as crianças, mulheres e velhos sempre.

Um grupo de feministas afegãs tem usado a internet para chamar a atenção sobre as atrocidades e abusos dos direitos humanos cometidos contra as mulheres sob o regime do Taliban.

A Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (RAWA) fixada em Peshawar, no vizinho Paquistão, elas esperam que a website aumente a consciência internacional sobre a condição ruim das mulheres no Afeganistão.

Uma visão da criança na vida sob o regime do Taliban

Escola de terroristas do Afeganistão

É uma questão de sobrevivência?

O INÓSPITO PAÍS SUBJULGADO

Seria uma solução para os conflitos?

Todo cuidado é pouco, principalmente se vão para

E.U.A.

Até o vizinho vai a guerra

Até o palácio foi alvo de bombas

Localizada entre os mares Cáspio e Negro, predomina na Tchetchênia relevo acidentado, originado por dobramentos modernos e marcado por montanhas elevadas e pontiagudas. Seu clima é predominantemente temperado seco, com baixas temperaturas no inverno e nas áreas de elevadas altitudes. Para o governo russo, essa república é estratégica, principalmente em razão da passagem de oleodutos que ligam Moscou aos poços de petróleo da região do Cáspio.

Chechênia-Geografia e Geopolítica

Como parte do Império Russo desde 1859, a região da Checheno-Inguchécia foi incorporada como República Socialista Soviética Autônoma da Checheno-Ingushkaya durante a fundação da União Soviética. Durante o regime soviético, os tchetchenos, acusados de colaboração com os nazistas (os quais não chegaram na Chechênia),

História

sofreram uma deportação - de natureza genocidária - para a então República Socialista Soviética do Casaquistão (o atual Cazaquistão independente) e para a Sibéria durante a Segunda Guerra Mundial. A república foi abolida entre 1944 e 1957, tornando-se no óblast de Grózni. Depois do colapso da União Soviética, um movimento de independência surgiu na Chechênia, enquanto a Rússia recusava-se a permitir a independência.

O DESESPERO DA GUERRA

Líbano (nome oficial: República do Líbano) é um pequeno país montanhoso situado no Médio Oriente. Faz fronteira a sul com Israel, a norte e a este com a Síria, sendo banhado a oeste pelo Mar Mediterrâneo. A sua capital, e maior cidade, é Beirute.

República do Líbano

Em 1982, Israel promoveu uma invasão militar que provocou a saída de palestinos. As forças de paz da ONU retornaram aquela região quando houve o massacre de civis muçulmanos em Sabra e Chatila, realizado pela milícia falangista cristã na Beirute Ocidental, ocupada por Israel. A Síria interveio novamente em 1987.

DADOS HISTÓRICOS DO LÍBANO

Israel criou o Exército do Sul do Líbano e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelenses durante o ano de 1988. Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no governo deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a proteção Síria que foi formalizada por um tratado em 1991. A tensão no sul do país continuou, com ataques guerrilheiros radicais do Hezbollah, apoiados pelo Irã, contra o Exército do Sul do Líbano, apoiado por Israel.

Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif), nele o domínio maronita no governo deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a proteção Síria que foi formalizada por um tratado em 1991. A tensão no sul do país continuou, com ataques guerrilheiros radicais do Hezbollah, apoiados pelo Irã, contra o Exército do Sul do Líbano, apoiado por Israel.

Em 1996, agressões israelenses provocaram e intervenção dos Estados Unidos e da França. Com a participação da Síria, do Líbano e de Israel, foi aberta uma negociação que ficou conhecida como "entendimento de abril" que reconheceu o direito de resistência contra a ocupação do exército israelense e a milícia que colabora com ele dentro do território ocupado, com as devidas salvaguardas da população civil e da infra-estrutura do país. A resistência libanesa obedeceu o "entendimento de abril" não violando seus termos. O que tem ocorrido desde então são ações de legítima defesa da resistência libanesa contra a ocupação que causaram o descontrole do exército israelense, o qual começou a perpetuar violentos e desesperados ataques contra o Líbano, como os do dia 8 de fevereiro de 2000.

Quanta preocupação com a paz

Cedro do Líbano – Árvore símbolo

O Brasil presente levando a paz

E O MUNDO PEDE PAZ NA TERRA

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