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C O N C E I T O S E P R E C O N C E I T O SU M A P O L Ê M I C A E M C U R S O
Prof. Alan Carlos Ghedini
A R T EE
L I B E R D A D E
H Á L I M I T E S M O R A I S PA R A A A R T E ?
História da Arte
O que é arte?
Não há uma definição única para o sentido de Arte
Contudo, podemos entender como uma manifestação, uma capacidade humana de por em prática uma ideia
É uma forma de expressão da Inteligência e dos sentimentos humanos
Pode ser de encontrada de várias formas
História da Arte
O que é arte? Por que o homem a cria?
Pode ser entendida como a compreensão mais profunda, as mais altas aspirações de seu criador
Tem um caráter bastante simbólico Via de regra, a arte é, em algum nível, o que o artista idealizou e o que
o espectador percebeu.
Pode ser considerada uma forma de “diálogo visual”
Possui uma verdade em si mesma
COUBERT – ORIGEM DO MUNDO
Matisse, A Dança
ÉTICA E MORAL
U M A D I S C U S S Ã O F I L O S Ó F I C A
ÉTICA E MORAL
• Enquanto que a Moral é a regra
seguida por uma sociedade ou
grupo.
• A Ética pode ser compreendida
como uma visão crítica, um estudo
sobre a Moral.
• Um indivíduo pode ser visto como
Imoral, Amoral ou Moral.
MORAL E FILOSOFIA
• Enquanto que
Aristóteles
percebe a Ética
como uma
Virtude Moral.
• Kant sugere a
possibilidade de
uma moral
universal, um
Imperativo
Categórico.
EM KANT
• Em Kant a questão ética passa pelo exercício da BOA VONTADE
• Nesse sentido, duas ações são possíveis:
– Agir POR dever
– Agir CONFORME o dever
LIBERDADE
U M C O N C E I T O P O L Ê M I C O
DESDE A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789)
• Na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão é dado em
seu artigo 4º que:
Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não
prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de
cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram
aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos.
Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVO
• Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País
a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes: [...]
– IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
– IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e
de comunicação, independentemente de censura ou licença;
DISCURSO DE ÓDIO E PRECONCEITO
• Questões de preconceito com religiões de matriz
afrodescendente
• Questões envolvendo o preconceito racial
– Negro racista?
• Questões de preconceito à sexualidade do outro
– Homofobia
– Lesbofobia
RESTRIÇÕES LEGÍTIMAS
• [Como] verificar se, num caso concreto, a liberdade de expressão e o acesso à informação estão sendo legitimamente limitados? As cortes internacionais de direitos humanos têm proposto alguns parâmetros:
– Nenhuma autoridade pode decidir arbitrariamente por limitar a liberdade de expressão.
– A restrição deve ser embasada em princípios internacionais que preveem casos nos quais a restrição à liberdade de expressão seja legítima.
– A informação deve estar relacionada a objetivos legítimos, listados na lei, como preservação da privacidade, segurança nacional, segurança pública ou individual, eficiência e a integridade dos processos de tomada de decisão do governo, [entre outros].
• A informação só deve ser restringida ou mantida em
sigilo se sua divulgação efetivamente ameaçar causar
graves prejuízos aos objetivos listados na lei.
• O prejuízo ao objetivo em questão deve ser maior do que
o interesse público em ter a informação divulgada. Ou
seja, mesmo que a informação se enquadre nos princípios
anteriores, ela deve ser aberta ao público se os benefícios
dessa divulgação forem superiores aos prejuízos.
• As restrições devem ser não discriminatórias, ou seja, as
autoridades não podem fazer uso das restrições para
silenciar um grupo político ou social.
De: http://www.acaoeducativa.org.br/ebulicao/novo/artigo2.html
L A I C I D A D E E
L A I C I S M O
E N T R E O L A I C O E O A N T I - R E L I G I O S O
LAICISMO
• Também chamado de
Secularismo Francês, o
laicismo não é,
necessariamente
anticlerical.
• Sua postura defende a
retirada da religião dos
assuntos concernentes à
esfera do Estado.
LAICIDADE
• A Laicidade, por seu turno, se refere à característica daquilo que
é laico.
• Também é a condição de um Estado que não possui religião
oficial.
• Entretanto, um Estado pode ser:
– Laico e não anti-religioso
– Laico e anti-religioso
ESTADO CONFESSIONAL E ESTADO TEOCRÁTICO
• De outra via, temos o Estado Confessional, caracterizado como
aquele que possui uma religião oficial.
– Se tratam de países que, efetivamente, apresentam algum tipo de
credo característico e reconhecido pelo Estado.
• Já o Estado Teocrático é aquele em que o governo está sujeito
aos dogmas e normas de uma religião específica.
NO CAMPO DA RELIGIÃO
• Atualmente o campo da religião tem levantado questões como:
– Ecumenismo
– Sincretismo
– Deísmo
– Fundamentalismo
Vale destacar, ainda, a
questão da laicidade de
Estado, bem como da
relativização sobre a religião
do outro.
FANATISMO, DE ACORDO COM AMOZ OZ
A traição não é o reverso do amor: é uma das suas opções. Traidor, julgo, é quem muda aos olhos daqueles que não podem mudar e não mudarão, daqueles que detestam mudar e não podem conceber a mudança, apesar de quererem sempre mudar os
outros. Por outras palavras, traidor, aos olhos do fanático, é qualquer um que muda. E é difícil a escolha entre converter-se num fanático ou converter-se num traidor. (...)
(...) Digo que a semente do fanatismo brota ao adoptar-se uma atitude de superioridade moral que impeça a obtenção de consensos (...)
(Amoz Oz, em 23 de Janeiro de 2002)
Conheço muitos vegetarianos que o comeriam vivo por comer carne! Conheço
pacifistas, alguns dos meus colegas do Movimento de Paz israelita, por exemplo, desejosos de dispararem directamente à minha cabeça só por eu defender uma estratégia ligeiramente diferente da sua
para conseguir a paz com os Palestinianos.
(Amoz Oz, em 23 de Janeiro de 2002)
http://www.dotecome.com/politica/Textos/
FR-fanatismo.htm
NAS REDES SOCIAIS, POPPER E UM PARADOXO
POLÍTICA
F U G I N D O A O V E R D A D E I R O I D I O T E S
• No contexto de Platão e
Aristóteles, a política revela-se
como um campo de discussões
racionais.
• Em Aristóteles, o homem
assume contornos de
verdadeiro animal político
(zoon politikon)
A POLÍTICA NO PERÍODO CLÁSSICO
• Maquiavel inaugura o Realismo Político
• O Estado passa a ser compreendido como uma organização
institucional.
• Ele exerce o poder soberano sobre um conjunto de cidadãos.
• Em Hobbes, as origens do Estado remontam à renúncia
consensual dos seres humanos à sua liberdade natural.
• O Estado, Leviatã, possuiria um poder absoluto e legítimo.
NA CONCEPÇÃO MODERNA
ALGUNS CONCEITOS
• A política pode destacar alguns pontos como:
– Pragmatismo político
– Fisiologismo
– Salvacionismo
– Polarização
– Politicalha/Politicagem
– Probidade
ANOMIA
E O S R I S C O S Q U E E L A O F E R E C E
• A anomia viria de uma crise em
relação às regras e normas que
mantém a coesão social.
• Um fenômeno social é o Suicídio, que
pode ser:
1. Altruísta
2. Egoísta
3. Anômico
CRISE E ANOMIA
BAUMAN
E A P Ó S - M O D E R N I D A D E
• Para Jean Baudrillard, seria uma
hiper-realidade com a supremacia
dos meios eletrônicos dissolvendo a
distinção entre o imaginário e o real.
• Além disso há a visão da pós-
modernidade como um império do
consumismo na hierarquização
social.
• Para Frederic Jameson, diagnostica a
expansão cultural para todo o
mundo social: economia, Estado,
estruturas psíquicas.
A SOCIEDADE PÓS-MODERNA
• Para o sociólogo polonês, o eixo das relações sociais deslocou-se
do trabalho para o consumo, visto como forma de prazer.
• Mais do que pós-modernidade, para Bauman, temos uma
“modernidade líquida”.
• As estruturas modernas tradicionais de solidariedade cedem
espaço para as disputas dos indivíduos.
• Todas as relações sociais tornam-se fluidas e inconstantes.
ZYGMUNT BAUMAN E A PÓS-MODERNIDADE
GUYDEBORD
E A S O C I E D A D E D O E S P E TÁ C U L O
GUY DEBORD
• Partidário do chamado
situacionismo.
• Foi leitor das teorias de Karl
Marx, Mikhail Bakunin e
Sigmund Freud.
• Para ele a alienação se orienta
na questão do consumismo
A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO
• Uma teoria que passa pela debilidade espiritual da esfera
pública e privada, dominadas pelo consumismo.
• Há, aqui, uma interdependência entre o acúmulo de capital e o
acúmulo de imagens.
• A produção de imagens, a publicidade conformaria um
verdadeiro espaço de poder.
• Podemos relacionar a sociedade do espetáculo, ainda, à própria
Indústria Cultural.
U M F O R T E A B R A Ç O E Q U E A F O R Ç A E S T E J A C O M V O C Ê S
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