comunicado à imprensa 04-12-2012
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Comunicado à Imprensa
04/12/2012
O diz que não disse e, afinal o que diz que disse, não deixa de nos preocupar…
A FERLAP está preocupada com as palavras vindas a público, como sendo proferidas
pelo Sr. Primeiro-ministro: se primeiramente nos chegou a intenção de o Ensino
Secundário passar a ser cofinanciado pelos Encarregados de Educação, logo depois
chegou-nos a informação de que afinal o Ensino Secundário já não era para cofinanciar
pelos Encarregados de Educação.
Não afastou no entanto a ideia avançada, de que os Encarregados de Educação
deviam passar a cofinanciar o Ensino Público. Ora o Ensino Público em Portugal pode
dividir-se em três grandes níveis, Ensino Básico, Ensino Secundário e Ensino Superior,
nos dois primeiros é obrigatório, logo gratuito, no terceiro opcional, mas neste caso, já
pago pelos Alunos.
Assim, a FERLAP não consegue compreender o que pretende dizer o Sr. Primeiro-
ministro com a ideia avançada de cofinanciamento pelos Encarregados de Educação do
Ensino Público. Esta não compreensão deixa-nos preocupados com o futuro que se
avizinha. Pela experiência que fomos ganhando ao longo dos anos, sabemos que “não
há fogo sem fumo” e que o que diz o Sr. Primeiro-ministro hoje, não é muito
provavelmente verdade amanhã.
Assim, a FERLAP solicita ao Governo e à Assembleia da República a clarificação desta
problemática.
As famílias já não conseguem suportar mais encargos, talvez esteja na altura de se
optar por outras soluções até agora descartadas por quem nos governa. A FERLAP está
disponível para dar a sua contribuição no sentido de se encontrarem soluções, que não
passem pelo aumento dos encargos a suportar pelo cidadão, comum, com a Educação
dos seus filhos.
Se não é intenção do Governo mexer no financiamento do Ensino Público Obrigatório,
então não se entende o porquê de o Sr. Primeiro-ministro levantar esta hipótese,
atirando, mais uma vez, para a praça pública hipóteses que apenas trazem ainda mais
instabilidade às escolas e às famílias.
O Conselho Executivo
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