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Computador, o melhor amigo

do jornalistaSeminário Internacional sobre

Jornalismo Investigativo (Abraji)Londrina - maio 2003

José Roberto de ToledoPrimaPagina - Jornal do Terra

Notícias bem apuradas, todos os dias

Jornal é hábitoCompetição pelo tempo do públicoTécnicas para melhorar o dia-a-diaDa prática vem a expertiseOs “furos” são conseqüência

Passividade X “Fazer notícia”

“O mundo ficou tão complicado, o crescimento da informação disponível tão explosivo, que o jornalista precisa ser filtro e transmissor, organizador e intérprete (...). Além de saber como colocar a informação na página ou no ar, também deve saber como colocá-la na cabeça do receptor. Em resumo, um jornalista deve ser um administrador de bases de dados, um processador de dados e um analista de dados.”

“Uma solução melhor é empurrar o jornalismo para o lado da ciência, incorporando suas poderosas ferramentas de coleta e análise de dados e sua busca disciplinada pela verdade verificável.”

Philip Meyer - “Precision Journalism”(tradução: Marcelo Soares)

Recursos disponíveis

Sites de referência na InternetPlanilhas de cálculoBancos de DadosProgramas de Geo-referenciamento

(GIS)Pesquisas de opiniãoInfografia

Recursos de Internet

Um passeio por sites governamentais

Ministério da FazendaSecretaria da Receita Federal

Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federais

Nome: OSCAR ALFREDO MULLER CPF: 007.985.878-30 - Regular

Ressalvado o direito de a Fazenda Nacional cobrar quaisquer dívidas de responsabilidade do contribuinte acima que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam, até esta data, pendências em seu nome, relativas aos tributos e contribuições federais administrados pela Secretaria da Receita Federal.

Esta certidão refere-se exclusivamente à situação do contribuinte no âmbito desta Secretaria da Receita Federal, não constituindo, por conseguinte, prova de inexistência de débitos inscritos em Dívida Ativa da União, administrados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Certidão expedida com base na IN/SRF no 93, de 23 de novembro de 2001.

Emitida às 20:11:56 do dia 14/05/2003 (hora e data de Brasília). Válida até 14/11/2003.

Código de controle da certidão: 223E.D293.6D95.629D

A autenticidade desta certidão deverá ser confirmada na página da Secretaria da Receita Federal na Internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br.

Certidão expedida gratuitamente.

Aprovado pela IN/SRF no 93, de 23/11/2001.

SAÚDEMais de 5 milhões de pessoas tiveram morte violenta em todo o mundo em 2000, indica pesquisa divulgada ontem

Acidente de trânsito mata mais que guerra, diz OMS DA REDAÇÃO

Acidentes de trânsito matam o quádruplo do que guerras e conflitos, e muito mais pessoas se suicidam do que são assassinadas, aponta levantamento mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre dados do ano 2000, divulgado ontem.Segundo o estudo do órgão da ONU, quase 90% das mortes violentas, acidentais ou intencionais, ocorreram em países pobres. Ao todo, mais de 5 milhões de pessoas morreram por causas violentas, o que representa 10% das mortes ocorridas naquele ano.Acidentes de trânsito são a maior causa de mortes violentas, com 1,26 milhão de vítimas fatais. Em segundo, aparece o suicídio, com 815 mil mortes, seguido por assassinato, com 520 mil mortes.Mortes causadas por guerras e conflitos aparecem num distante sexto lugar, com 310 mil casos.Para a OMS, as mortes violentas provocam um alto custo social e precisam ser prevenidas, embora seja impossível evitá-las."A morte e a deficiência física têm sérias implicações para as vítimas, suas famílias e outros dependentes: redução da qualidade de vida, sofrimento e pobreza. Em termos econômicos, os custos com cirurgia, internamento prolongado e longa reabilitação das vítimas representam dezenas de bilhões de dólares todos os anos", disse Gro Harlem Brundtland, diretora-geral da OMS.VariáveisA pesquisa afirma que idade, gênero, região geográfica e renda são variáveis importantes na distribuição e na incidência de mortes violentas.O levantamento mostra que o número de mortes violentas entre os homens é o dobro do número de mortes desse tipo na população feminina. Em acidentes de trânsito e assassinatos, a chance de os homens serem as vítimas é o triplo da chance das mulheres.

Com agências internacionais

Dúvidas cruéis

• E no Brasil?• As mortes no trânsito também são

as mais importantes entre os óbitos por causas violentas?

• Como descobrir rapidamente?• Onde?

Bancos de Dados

Caged/RAISMinistério do Trabalho

Programas de GIS

Análise espacial da informação

Pesquisas de opinião

Técnicas e erros típicos de divulgação

O que é pesquisa de opinião

Enquetes eleitorais usadas pela primeira vez em 1824, nos EUA

Primeira pesquisa eleitoral científica é aplicada por Gallup em 1936, nos EUA

No Brasil, são feitas desde a eleição de 1945Diferença entre enquete e pesquisaA teoria da colher de sopa: não é preciso

tomar o caldeirão todo para saber qual o sabor da sopa; basta uma amostra

Etapas da pesquisa de opinião

Defindo a amostra: probabilística ou estratificada por quotas de sexo e idade

Coleta pode ser domiciliar, por telefone ou em ponto de fluxo populacional

Checagem in locoDigitação e processamentoAnálise dos dados

Erros comuns na divulgação

Margem de erro e tamanho da amostra

Intervalo de confiançaComparando pesquisas diferentesO “tempo de validade” da pesquisaColunas e linhas“Porcento” e ponto percentual

Um exemplo fictício

• Margem de de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos

• Amostra de 2.000 entrevistas

• Intervalo de confiança de 95%

34%

15%

6%

32%

16%

7%

31%

21%

9%

29%

25%

7%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Jan Fev Mar Abr

LulaRoseanaSerra

Erros não-amostrais

Configuração da amostra (o problema do Distrito Federal)

Ordem das perguntas no questionário (o caso Sensus/CNT)

Perguntas com exemplosRespostas para agradar o

pesquisador

Analisando os dados

Margem de erro para cima e para baixo

Lembrar que a pesquisa anterior também tem margem de erro

Tendências só com pelo menos três pontos na curva na mesma direção

Diferenciar intenção de voto espontânea da estimulada

Melhores práticas (American Association for Public Opinion Research)

Ter objetivos claros e definidos

Selecionar amostras que representem bem a população em estudo

Formular as questões e usar uma linguagem compatível com o tema e a população pesquisada

Treinar os pesquisadores em técnicas de entrevista e no tema pesquisado

Usar técnicas de análise estatística apropriadas

Divulgar todos os métodos da pesquisa para permitir sua avaliação e replicação

Infográficos

O modo mais rápido de transmitir informações

complexas

Manipulação numérica

Os números, bem torturados, revelam qualquer coisa

É essencial conhecer as fórmulas por trás dos índices...

...mesmo que o leitor/consumidor só esteja interessado no superficial

Laranjas com cenouras: a arte de saber fazer comparações

Endereços úteis

• www.receita.fazenda.gov.br• www.previdenciasocial.gov.br• www.londrina.pr.gov.br/fazenda/iss/cadastro/index.php• wwwt.senado.gov.br/legbras/• http://tabnet.datasus.gov.br/tabnet/tabnet.htm• www.sidra.ibge.gov.br• www.bcb.gov.br - “informações econômicas e financeiras”

- “séries temporais”• aliceweb.desenvolvimento.gov.br• www.inep.gov.br• www.terra.com.br/jornaldoterra• www.primapagina.com.br• www.understandingusa.org• Contato: toledo@primapagina.com.br

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