commercio da louzã - 500 dias até à república

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O livro "Commercio da Louzã — 500 dias até à República", da autoria de Dinis Manuel Alves, apresentado publicamente a 5 de Outubro de 1996, pretende-se homenagem aos jornalistas que fizeram o "Commercio da Louzã", e nomeadamente ao seu proprietário e director Júlio Ribeiro dos Santos. Homenagem que quisemos de conteúdo útil, trazendo ao final do século páginas memoráveis de uma publicação do concelho da Lousã, quando o século mal despira as fraldas. Vale também como documento — pela reprodução de alguns dos textos publicados naquele periódico; como registo que interessa carregar até ao presente, como convite ao conhecimento, por parte das gerações mais jovens, de uma experiência de jornalismo assaz diferente da que se vive hodiernamente. Vale ainda como convite à leitura dos jornais de antanho, fascinantes mananciais de relatos e registos narrativos de um jornalismo que assumia uma causa. A República como pretexto para uma evocação, porque nunca será demais exortarmos o sagrado valor da Liberdade, tão bem definida nas páginas do "Commercio da Louzã" como "a noiva eterna das almas juvenis, o ideal sublime por que combatem todos". Foi editado originalmente em 1996, pela Escola Profissional da Lousã, integrando-se no Projecto "Lousã em Datas", iniciativa que contou com o apoio da Câmara Municipal da Lousã, Biblioteca Municipal da Lousã e Delegação do Centro da Secretaria de Estado da Cultura. ººººººººººººººººººººººººººººº O jornal "Commercio da Louzã" começou a publicar-se a 4 de Abril de 1909, ano e meio antes da proclamação da República. Ao lançar o seu programa aos mares da crítica, anunciava-se arredio de partidários e partidos — "um jornal sem política", como antevia o colaborador "João Ninguém". Mas a política foi tema que sempre esteve presente no periódico lousanense, neste longo prólogo da República que acompanhou. No seu programa, o t'arrenego à política talvez quisesse significar ausência de comprometimento declarado a um determinado partido. Mas os textos desmentem que o jornal evitasse o empenhamento político, no caso em defesa do ideal republicano. Não se renegava a política, mas a "má política" da qual chegavam constantes ecos da capital e doutras paragens, através de abundantes citações e reproduções integrais de prosas de outros jornais em Lisboa, Aveiro ou Coimbra publicados. Não se assumia oficialmente como republicano, apesar das confessadas "ideias republicanas dos seus directores"; mas o "Commercio da Louzã" fez cruzada pela chegada breve da "LUZ", que aqui significava o advento da República, por troca com um regime decrépito, que levara Portugal à condição de um "leão moribundo". ººººººººººººººººººº VEJA TAMBÉM -http://commerciodalousa.blogspot.pt/ ehttp://www.youtube.com/watch?v=-R0G5B_riCI

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