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jornal da cidade • edição 1375 • 17 de abril de 2017.

Cinco coisas que você precisa saber sobre o somExistem, no mínimo, cinco curiosidades sobre o som que contrariam as noções cotidianas que temos a respeito das características das ondas sonoras.

Alguns conceitos científicos contrariam as ideiasdaquiloquejulgamosserpossível.Muitosfenômenosparaosquaistemosumaexplicaçãológicaacontecemnanatu-rezademodototalmenteinesperado.Umbomexemploéofatodeobjetosdemassasdiferenteschegaremaochãojuntoscasosejamabandonadosdamesmaalturaeasfor-çasderesistênciadoarsejamdesprezadas.Quandoessasituaçãoéimaginada,aquiloquejulgamosserlógicoéqueoobjetomaispesadochegaráprimeiroaosolo. Omesmoocorrecomalgunsconceitos relaciona-doscomasondassonoras.Osconceitosdevelocidadedosom, volume e altura, por exemplo, apresentam caracte-rísticasquedesafiamnossanoçãodoque sejapossível.Outrofatoéquealgunstermosquesãoutilizadoscotidia-namente ganham outro significado quando aplicados deformacientífica.

Confira cinco importantes características das ondas sonoras:

1. Volume não está relacionado com a altura Emnossodiaadia,ostermosvolumeealturasãoutilizadoscomosinônimos,mas,dopontodevistacientífi-co,essesdoisconceitossãodiferentes. Aalturaéaqualidadedosomeestá relacionadacomasuafrequência.Elanospermitediferenciarossonsemagudosegraves.Umsomagudopossuialtasfrequên-

cias,eosomgravepossuifrequênciasbaixas. Ovolumeestárelacionadocoma intensidadeso-nora,queéaquantidadedeenergiaemitidaporumafontesonoraporunidadedetempoemrelaçãoacertaárea.

2. Não podemos ouvir sons muito altos! Oouvidohumanopossuiumalimitaçãoqueo im-pededepercebersonsdedeterminadasfrequências.Oin-tervalodefrequênciasaudíveisparaossereshumanoséparaondasde,nomínimo,20Hze,nomáximo,20.000Hz.Qualquerondasonoraqueestejaforadesseintervalonãoécaptadapelosistemaauditivohumano.Imagineumafontesonoraqueemitasonscomfrequênciade30.000Hz.Comoaalturaestárelacionadacomafrequ-ência,eovalorcitadoestáforadacapacidadehumanadeaudição,podemosdizerqueosomdetal fonteétãoaltoquenãopodeserpercebidoporumserhumano.

3. O som é mais rápido nos sólidosOsoméumaondamecânica,oquesignificaqueasondassonorasprecisamdeummeiodepropagação, istoé,umlugarparapropagar-se.Poressarazão,osomnãosepro-paganovácuo,pois,nessemeio,nãohámoléculaspelasquaisosompossafluir. Quantomaispróximasestiveremasmoléculasdomeiodepropagação,maisvelozesasondassonorasse-rão.Sendoassim,podemosentenderqueavelocidadedosomemmeiossólidosémaiordoqueemmeioslíquidosemaioraindadoqueemmeiosgasosos.

VSÓLIDOS > VLÍQUIDOS > VGASES

Épossívelperceberprimeiramenteaaproximaçãodeumtrempelosomproduzidonostrilhosdoquepeloar.Osomgeradoporumalocomotivapropaga-setantopeloarquantopelostrilhos.Comoostrilhosestãonoestadosóli-do,asondassonoraspossuemmaiorvelocidadeepodem

serpercebidasantesdasondasquesepropagampeloar.4. As ondas sonoras não podem ser polarizadas

Apolarizaçãoéofenômenopormeiodoqualumaonda transversal, que se propaga em diversas direções,temumadesuasdireçõesdepropagaçãoselecionadaporumdispositivodenominadodepolarizador.Essefenômenoocorresomentecomasondastransversais,quepossuemdireção de propagação perpendicular à direção de vibra-ção. Comoosoméumaondalongitudinal,possuidire-çãodepropagaçãoparalelaàdireçãodevibraçãoenãopodeserpolarizado.

5. Raios versus trovões Instantaneamente após um raio, pode-se ouvir osom de um trovão.Os trovões surgem pelo aumento detemperaturageradopeladescargaelétrica,queécapazdeaumentaratemperaturadasmassasdear,queseexpan-demechocam-secommassasdearfrias,gerandoosomcaracterísticodostrovões. O relâmpago sempre é percebido primeiro que otrovão, pois, a velocidade de propagação da luz émuitosuperioràvelocidadedepropagaçãodosom.Enquantoaluzsepropagacomvelocidadede300milhõesdemetrosporsegundo,osomfluipeloaraapenas340metrosporsegundo.

Mais da metade dos brasileiros está acima do peso, diz Ministério da Saúde Duas entre cada dez mulheresque vivem em capitaisbrasileiras estão obe-sas. Também nessascidades, quatro entrecada10habitantestêmhipertensão e mais dametade está acima dopeso. A mais recenteedição da pesquisa doMinistériodaSaúdeVi-gitel revela um avançosem tréguas de doen-ças consideradas fato-resderiscoparaenfar-teederramecerebral.EdeixaclaroqueoBrasilsai do quadro de desnu-triçãoparaembarcarnaobesidade. A pesquisa doVigitel é feita pormeiodeentrevistatelefônica,com a população dascapitaisbrasileirascomidade igual ou superiora 18 anos. Dados do trabalho com indicado-resde2016divulgadosnestasegundamostramqueaexpansãodadia-betes, da hipertensão,obesidadeesobrepesosedánapopulaçãoemgeral,masdeuma for-mamaisacentuadaen-

trepessoascommenorescolaridade. Diabetes, porexemplo, afeta 16,5%da população com atéoito anos de estudo. Um indicador três ve-zesmaiordoqueaque-leapresentadoporpes-soasqueestudaram12anosoumais:4,6%.Omesmoacontececomahipertensão: 41,8% dapopulaçãocomatéoitoanos de estudo apre-sentaoproblema.Qua-se três vezes mais doque o indicador apre-sentado entre aqueles com12anosdeestudooumais:15%. O fenômenotambémse repetecomexcesso de peso ecom a obesidade,masnuma escala inferior.A pesquisa indica que59,2% da populaçãocom até oito anos deestudo está acima dopeso.Entreosquecom12anosoumais,opor-centualéde48,8%.Jána obesidade, 23,5%dosqueestudaramatéoitoanosapresentamoproblema.Entreosque

estudaram 12 anos oumais,oporcentualéde14,9% Com já se eraesperado, a frequên-cia dos quatro fatoresde risco para doençascardiovasculares (obe-sidade, sobrepeso, hi-pertensão e diabetes),aumentacomopassardos anos. O que o traba-lho chama a atenção,no entanto, é o queocorre com obesidade.Aprevalênciadoproble-maduplicaapartirdos25anos.Todosospro-blemasaumentaramdeforma expressiva nosúltimos 10 anos. Entre2010 e 2016, cresceuem 61,8% o númerode pessoas diagnos-ticadas com diabetes.A obesidade teve umaexpansão igualmentepreocupante:60%,pas-sandode11,8%dapo-pulação em 2006 para18,9% em 2016. A hi-pertensão,porsuavez,subiu 14,2% na déca-da,passandode22,5%para 25,7% da popu-lação. Os indicadores relacionadosaexcesso

depesosubiram26,3%emdezanos. Em 2006,42,6% da populaçãoestava cima do peso.Hoje, já são 53,8%. Oaumento dos indicado-res pode em parte seratribuído ao aumentodaidadedapopulação.Mas os dados da pes-quisadeixamclaroquea mudança de hábitosalimentares tambémestá diretamente rela-cionadaaoproblema.Acomeçar pela reduçãodoconsumoregulardearrozefeijão.Em2012,74,2% da populaçãomasculina entrevistadadizia consumir a com-binação mais típica dadietabrasileiraempelomenoscincodiasdase-mana.Bastaramquatroanos para esse indica-dor cair para 67,9%.Aboanotícia,noentanto,équeoconsumoregu-lardefrutasehortaliçasapresentou uma leveelevação entre 2008e 2016, passando de33%para35,2%. O maior con-sumo ocorreu entre

mulheres. O grupofeminino tambémapresentou umaredução do con-sumo regular derefrigerantes ousucoartificial.Em2016, 13,9% di-ziamteressehá-bito,ante26,9%em 2007. Otrabalho daVigitel mostraqueoexcessodepesoémaisprevalente en-tre homens.A obesidade,por sua vez, apre-senta indicadores semelhantes: 19,6%entre o público femi-nino e 18,1%, entre omasculino. Já diabe-tes e hipertensão sãomais prevalentes entreas mulheres. Entre asentrevistas femininas,9,9% disseram ter dia-betes,maisdosqueos7,8% apontados pelosentrevistados masculi-nos.Entreasmulheresouvidas, 27,5% rela-taram ter hipertensão.Entre os homens, fo-ram23,6%.

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