ciclo de conferências - antropologia

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  • 8/9/2019 Ciclo de Conferncias - Antropologia

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    www.cienciasforenses.infocfpms2009@gmail.com

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    As Cincias Forenses, a par de todas as

    suas variantes e reas, actuam a nvel legal, a

    fim de resolver casos policiais de difceis

    contornos.

    No so uma cincia especfica, mas sim

    um grupo de diversos domnios que

    convergem para um mesmo fim.

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    Consiste na aplicao da antropologia

    fsica a questes legais;

    Um antroplogo forense tem como

    principais funes a recuperao e a

    identificao de corpos em adiantado

    estado de decomposio.

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    A partir do momento da morte, o

    corpo inicia o processo de putrefaco.

    No espao de dias, as feies do rostopodem ficar irreconhecveis; no espao

    de semanas em condies normais -, os

    tecidos liquefazem-se.

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    Cada etapa traz ao investigador

    maiores dificuldades de identificao.

    Se o corpo estiver intacto num slocal, o esqueleto pode fornecer uma

    srie de pistas, mas a tarefa complica-se

    bastante se o corpo foi desmembrado

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    Cadveres achados em escavaes

    arqueolgicas

    Cadveres em fase de decomposio

    Identificao de cadveres, que podero

    corresponder a indivduos desaparecidos

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    Um antroplogo forense tem uma

    formao bastante diversificada e completa.

    Para alm de antropologia biolgica deve

    tambm ser instrudo em:

    - escavao arqueolgica

    - reconstruo facial;

    - tcnicas mais direccionadas prtica forense

    (anlise da cena do crime, toxicologia,

    balstica, entre outros )

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    Inquestionavelmente, os mais valiosos indicadores do

    sexo de um esqueleto so a plvis e o crnio.

    Plvis

    A plvis feminina, concebida para transportar filhos,

    mais larga e menos profunda do que a masculina.Existem, tambm, diferenas no tamanho e na forma

    dos outros ossos plvicos.

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    Crnio

    As caractersticas do crnio comeam a desenvolver-

    se a partir dos 14 anos, sendo mais difcil e menos

    fivel a determinao do sexo de um indivduo mais

    jovem a partir do seu crnio. Contudo, existem

    diferenas acentuadas entre os crnios masculinos e

    femininos na idade adulta.

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    A fim de determinar a idade de um esqueleto,o crnio e os ossos individuais so

    examinados, mesmo quando h poucos ossos

    disponveis.

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    Num recm-nascido, as extremidades dos

    ossos esto ligadas estrutura principal por

    uma cartilagem.

    At aos 30 anos (aproximadamente) as duas

    extremidades vo se fundir, passando por

    estgios de fuso. Estes estgios podem

    fornecer uma indicao de idade com um erro

    no superior a 2 ou 3 anos

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    Aps os 30 anos, as mudanas so menos

    rigorosas, havendo uma margem de erro de

    cerca de 10 anos

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    Entre os 20 e os 30 anos as outras suturas

    comeam a fechar, sendo que algumas se

    podem manter abertas ou fechadasparcialmente at aos 60.

    A ltima no fecha antes dos 70.

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    Os ossos so colocados numa tbuaosteomtrica que permite medidas mais

    rigorosas do que as realizadas com fita

    mtrica e calibradores.

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    Uma medio razoavelmente correcta da

    altura pode ser realizada se uma parte

    considervel do esqueleto estiver disponvel.

    Mas existem tambm regras que permitemque se faa uma estimativa a partir apenas

    dos ossos longos

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    Comprimento do mero 20% da estatura

    Fmur 27% da estatura

    Tbia 22% da estatura

    Coluna 35% da estatura

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    Nome: Eugnia Maria Guedes Pinto Antunes da Cunha

    Data e local de nascimento: 19 de Maio de 1962, Coimbra

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    Licenciada em Biologia

    Professora Agregada

    em Antropologia

    Biolgica.

    Doutorada emCincias, especialidade

    de Antropologia

    Biolgica.

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    Professora catedrtica de FCTUC.

    Consultora para a Antropologia Forense e

    Colaboradora do Instituto Nacional de MedicinaLegal.

    Presidente da Comisso Cientfica do

    Departamento de Antropologia, FCTUC.

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    http://portofinobelize.com/art/atmIMG_2394-skeleton800.jpg

    http://estaticos02.cache.el-

    mundo.net/yodona/imagenes/2009/05/11/1242035019_0.jpg

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/de/Human_remains.j

    pg

    http://dn.sapo.pt/storage/ng1220355.jpg

    http://whyfiles.org/192forensic_anthro/images/sarajevo.jpg

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    Innes, Brian, Os Cadveres Acusam, Editorial Estampa, Lisboa, 2007

    http://dba.fc.ul.pt/ant-bio/TA_2008\05_Forense\05_3_Antropologia_Forense.pdf

    http://dba.fc.ul.pt/ant-bio/TA_2008\05_Forense\05_5_Os_Ossos_tb_Falam.pdf

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