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Centro de Dia – Lar e Creche Regulamento Interno
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RI.CD.1
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
NORMA I
Âmbito de Aplicação
O Centro de Dia, designado por “Lar de Idosos, Creche, Centro de Dia e Serviço de Apoio
Domiciliário do Seixal”, com acordo de cooperação celebrado com o Centro Distrital da
Segurança Social de Setúbal, em 01/09/2011, pertencente a AURPIS, que constitui uma
instituição Particular de Solidariedade Social devidamente registada na Direção Geral da
Ação Social, sob o n.º 47/81.
O centro de dia encontra-se localizado na Rua Comendador José Tavares da Silva, Lote 10 -
Qt. D. Maria - Bairro Novo - 2840-619 Seixal e tem a sua sede no na Rua Paiva Coelho, n.º
47, 2840-520 Seixal, telefone 212278079, fax 212278063, e-mail geral@aurpis.com
NORMA II
Legislação Aplicável
Os princípios legislativos pelos quais se rege o centro de dia são:
1. Decreto – Lei n.º 119/83 de 25 de Fevereiro – Estatutos das IPSS;
2. Guião Técnico da Direção-Geral da Ação Social para o Centro de Dia;
3. Despacho Normativo n.º 75/92 de 23 de Abril – Cooperação entre a Segurança
Social e as IPSS;
4. Orientação Normativa n.º 3, de 2 de Maio de 1997, do Ministério da
Solidariedade e Segurança Social.
NORMA III
Objetivos do Regulamento
O presente regulamento interno visa:
1. Promover o respeito pelos direitos dos clientes e demais interessados.
2. Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento do
centro de dia.
3. Promover a participação ativa dos clientes e famílias ao nível da gestão da
resposta social.
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NORMA IV
Definição da Resposta Social Centro de Dia
O centro de dia é uma resposta social, desenvolvida em equipamento, que consiste na
prestação de serviços que contribuem para a manutenção das pessoas no seu meio
habitual de vida, visando a promoção da autonomia e a prevenção de situações de
dependência ou o seu agravamento.
NORMA V
Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas
1. O centro de dia assegura a prestação dos seguintes serviços, que estão incluídos na
mensalidade:
1.1. Alimentação – pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar;
1.2. Apoio/acompanhamento nas refeições;
1.3. Apoio nos cuidados de higiene, conforto e imagem pessoal, prestados pelas
ajudantes de ação direta;
1.4. Tratamento de roupas;
1.5. Cuidados de saúde e assistência medicamentosa;
1.6. Transporte do cliente para o centro de dia e deste para o seu domicílio;
1.7. Atividades socioculturais;
1.8. Ginástica de manutenção.
2. O centro de dia realiza ainda as seguintes atividades e serviços, caso o cliente
deseje, e que serão acrescidos á mensalidade:
2.1. Acompanhamento dos clientes ao exterior para aquisição de bens e serviços;
2.2. Aquisição de bens e serviços no exterior;
2.3. Serviço de barbearia, cabeleireiro, calista/pedicura/manicura,
massagem/aromaterapia e tratamentos de estética prestados por
profissionais especializados;
2.4. Passeios e colónias de férias;
2.5. Fornecimento de fraldas, pensos anatómicos, cueca fralda, resguardos e
aquisição de medicamentos junto da farmácia.
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CAPÍTULO II
PROCESSO DE ADMISSÃO DOS CLIENTES
NORMA VI
Condições de Admissão
1– O Centro de dia tem a capacidade de acolher 40 clientes.
2– São condições de admissão:
2.1. Vontade em ser admitido ou, em caso de impossibilidade do próprio, por
solicitação de 3º pessoa;
2.2. Possuir idade igual ou superior a 65 anos, salvo casos excecionais, a
considerar individualmente, após estudo pela equipa técnica do centro de dia
e devidamente aprovado pela Direção;
2.4. Existir vaga no centro de dia;
2.5. Residir na freguesia ou no concelho do Seixal.
NORMA VII
Candidatura
1. Para efeitos de admissão, o cliente deverá candidatar-se através do
preenchimento de uma ficha de inscrição. Em situação de incapacidade na
expressão livre dessa vontade, a candidatura deverá ser formulada por 3ª pessoa
que assuma a responsabilidade pela frequência do cliente no centro de dia.
2. O cliente e/ou 3ª pessoa, deverá fazer prova das declarações efectuadas,
mediante a entrega de cópia dos seguintes documentos:
2.1. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão;
2.2. Cartão de Contribuinte;
2.3. Cartão de Beneficiário da Segurança Social;
2.4. Cartão de Utente dos Serviços de Saúde ou de Subsistemas a que o cliente
pertença;
2.5. Prova de rendimentos do agregado familiar, feita mediante a apresentação de
documentos comprovativos adequados e credíveis de natureza fiscal;
2.6. Prova das despesas mensais fixas do agregado familiar;
2.7. Em situações especiais pode ser solicitada a certidão da sentença judicial que
regule a representação legal do cliente.
3. O período de candidatura decorre de segunda a sexta das 10:00h às 16:00h
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4. Apenas serão consideradas as candidaturas que reunirem toda a documentação
solicitada, para que seja possível o prosseguimento de análise e avaliação da
situação.
5. Em casos excecionais, de admissão urgente, após avaliação técnica e com
aprovação da Direção pode ser dispensada a apresentação de candidatura e
respetivos documentos probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o
processo de obtenção dos dados em falta.
6. A falta de veracidade nas informações prestadas pelo cliente e/ou 3ª pessoa,
poderá originar a não admissão do cliente no equipamento.
NORMA VIII
Critérios de Admissão
1. São critérios de prioridade na seleção dos clientes:
1.1. Vulnerabilidade sócio – económica;
1.2. Risco de isolamento social;
1.3. Ausência, indisponibilidade ou incapacidade da rede social e familiar de suporte
para a prestação de cuidados;
1.4. Situação de dependência relativa, que pela sua condição física ou psíquica
necessitem de acompanhamento;
1.5. Residência próxima do estabelecimento;
1.6. Data de inscrição;
1.7. Em caso de igualdade de circunstâncias será considerado como factor de
desempate ser sócio da A.U.R.P.I.S.
NORMA IX
Admissão
1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada pela diretora técnica, a quem
compete elaborar a proposta de admissão tendo em conta as necessidades sociais
identificadas e a adequação da resposta social.
2. A decisão de admissão é da competência da Direção, formalizada através da
assinatura de um contrato de prestação de serviços celebrado entre a instituição, o
cliente e/ou 3ª pessoa.
3. A admissão passará obrigatoriamente por uma entrevista e visita domiciliária, feita
pela equipa técnica destinada a estudar a situação sociofamiliar do cliente, bem
como informar e esclarecer sobre o regulamento interno, direitos e deveres das
partes e normas gerais de funcionamento.
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4. No ato de admissão poderá ser solicitado, caso se justifique, o boletim de vacinas e
declaração médica comprovativa de existência de doença infeciosa sem risco de
transmissão e/ou existência de perturbação mental devidamente compensada,
quando aplicável, bem como a terapêutica e a forma de a ministrar.
5. No ato da admissão é devido o pagamento da comparticipação familiar respeitante
ao mês de admissão.
NORMA X
Acolhimento dos Novos Clientes
1. O programa de acolhimento será previamente definido com o cliente e/ou 3ª
pessoa, tendo em conta as suas necessidades específicas de forma a garantir uma
adaptação de sucesso sendo implementado durante o período de integração.
2. O acolhimento é da competência da diretora técnica que deverá:
2.1. Realizar o inventário dos bens do cliente, caso existam;
2.2. Apresentar as instalações, as equipas que articularão com o cliente, bem
como os outros clientes;
2.3. Gerir, adequar, e monitorizar os primeiros serviços prestados;
2.4. Avaliar as reações do cliente;
2.5. Realçar a importância da participação das pessoas próximas do cliente nas
atividades a desenvolver;
2.6. Divulgar os mecanismos de participação na instituição, nomeadamente o
sistema de apresentação de sugestões e reclamações.
3. Se durante o período de integração, o cliente não se adaptar, deverá ser realizada
uma avaliação do programa de acolhimento, identificando os indicadores que
levaram à sua inadaptação e procurar superá-los, estabelecendo se necessário
novos objetivos de intervenção.
NORMA XI
Processo Individual do Cliente
1. Cada cliente tem um processo individual constituído por processo administrativo e
processo social.
2. O processo administrativo é arquivado em local de fácil acesso aos serviços
administrativos, garantindo a sua confidencialidade, e é constituído pelos
seguintes documentos:
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2.1. Ficha de inscrição;
2.2. Dados e documentos facultados pelo cliente e/ou 3ªpessoa no processo de
candidatura;
2.3. Documentos comprovativos dos rendimentos e despesas do agregado
familiar do cliente;
2.4. Dados de identificação relativos à pessoa de referência do cliente e
identificação do profissional de saúde com respetivos contactos;
2.5. Contrato de cliente e registo da sua cessação, com a data e o motivo,
anexando os documentos comprovativos da rescisão.
3. O processo social é arquivado em local de fácil acesso á equipa técnica, garantindo
a sua confidencialidade, e é constituído pelos seguintes documentos:
3.1. Processo administrativo;
3.2. Documentos médicos e informações de saúde que sejam pertinentes e
necessários ao acompanhamento do cliente no centro de dia;
3.3. Ficha de avaliação inicial de requisitos;
3.4. Ficha de avaliação diagnóstica;
3.5. Vários registos de prestação de serviços, participação em atividades bem
como ocorrências de situações anómalas;
3.6. Relatório do programa de acolhimento e de avaliação das necessidades e
dos potenciais do cliente;
3.7. Plano de desenvolvimento individual, respetiva revisão, monitorização e
avaliação.
4. O cliente e/ou pessoa de referência têm conhecimento da informação constante
no processo individual e podem
aceder a este, sempre que necessitem, sem nunca pôr em causa a
confidencialidade e o sigilo das informações nele contido.
NORMA XII
Plano de Desenvolvimento Individual (PDI)
1. O PDI é um instrumento que visa que os serviços prestados ao cliente promovam a
sua autonomia e qualidade de vida tendo em atenção os seguintes princípios:
1.1. Definir um conjunto de atividades e ações que promovam a comunicação e
convivência e que respeitem o género, religião, necessidades, hábitos,
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expectativas, interesses, confidencialidade, privacidade e projeto de vida do
cliente;
1.2. Promover a participação ativa do cliente e pessoa próxima em todas as fases de
planificação das atividades.
NORMA XIII
Listas de Espera
1. Caso não seja possível proceder à admissão de clientes que satisfaçam os critérios
de admissão, por inexistência de vagas, esta será comunicada ao candidato, e caso
este o deseje, fica inscrito em lista de espera.
2. Sempre que solicitado o candidato poderá consultar a posição que ocupa na lista.
3. A lista de espera será assinada pelo diretor técnico e afixada em local visível sendo
revista anualmente.
CAPÍTULO III
INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO
NORMA XIV
Instalações
1. O Centro de dia é composto por gabinete da direção técnica, sala de
convívio/estar, refeitório, instalações sanitárias/balneários; Afetos ao centro de
dia encontram-se a cozinha, copa, lavandaria, receção, gabinete da Direção,
gabinete da coordenação, sala de cuidados de imagem, serviços administrativos,
área de reabilitação e área ocupacional.
NORMA XV
Horários de Funcionamento
1. Os serviços do centro de dia praticam os seguintes horários:
Refeitório: De Segunda a Sábado das 08h30m às 20h00m;
Gabinete técnico: Dias úteis das 09h00m às 17h30m;
Serviços administrativos: Dias úteis das 09h00 às 18h00m;
Área de reabilitação: Diário com horário flexível;
Área ocupacional: Diário com horário flexível.
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NORMA XVI
Pagamento da Mensalidade
1. O pagamento das comparticipações familiares deverá ser feito até ao dia 10 do mês
corrente na secretaria, em dinheiro, cheque, cartão multibanco, transferência
bancária ou por débito direto.
2. O não cumprimento do pagamento da mensalidade, implica juros de mora á taxa
legal aplicável.
3. O não pagamento da comparticipação implica a suspensão da prestação de serviços
no prazo de 30 dias
a contar do incumprimento, salvo em situações devidamente autorizadas pela
Direção.
4. Quando o cliente e/ou 3ª pessoa não paguem a comparticipação no prazo de 30
dias a contar da data da suspensão, a Direção poderá rescindir o contrato de
prestação de serviços.
NORMA XVII
Comparticipações Familiares
1. A tabela de comparticipações familiares será calculada de acordo com a legislação e
normativos em vigor e encontra-se afixada em local bem visível.
2. De acordo com o disposto na Circular Normativa, nº 3 de 02/05/97 e nº7 de
14/08/97, da Direção Geral da Ação Social, o cálculo de rendimento “per capita” do
agregado familiar é realizado de acordo com seguinte fórmula:
R = RF – D
N
3. A comparticipação familiar mensal é efetuada no total de 12 mensalidades, sendo
que o valor do rendimento ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma
dos rendimentos anualmente auferidos, por cada um dos seus elementos.
4. Entende-se por agregado familiar o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo
de parentesco, casamento, afinidade, ou outras situações assimiláveis, desde que
vivam em economia comum.
5. No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito:
Sendo que: R = Rendimento “per capita” RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar D = Despesas fixas N = Número de elementos do agregado familiar
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5.1. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento
líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única;
5.2. O valor da renda da casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de
habitação própria;
5.3. Os encargos médios mensais com transportes públicos;
5.4. As despesas com aquisição de medicamentos, de uso continuado em caso
de doença crónica, do cliente.
6. A prova das despesas fixas deverá ser feita mediante a apresentação de
documentos comprovativos dos últimos três meses.
7. A prova de rendimentos declarados será feita mediante apresentação de
documentos comprovativos adequados e credíveis, de natureza fiscal,
nomeadamente declaração de IRS, nota de liquidação, declaração do CRSS e/ou
CNP e documentos comprovativos de outros rendimentos.
8. Perante a recusa na entrega da documentação solicitada, será legítimo aplicar a
comparticipação máxima.
9. A comparticipação familiar é de 40% sobre o rendimento “per capita” do agregado
familiar e poderá ser elevada até 50% relativamente aos clientes que queiram
jantar.
10. A comparticipação familiar máxima não poderá exceder o custo médio real do
cliente verificado na resposta social.
11. Haverá lugar a uma redução de 25% na comparticipação familiar mensal quando o
período de ausência do cliente, devidamente justificada, exceda 15 dias não
interpolados, deduzida na mensalidade do mês seguinte e redução de 50% quando
o período de ausência do cliente seja superior a 30 dias não interpolados.
12. Se a admissão do cliente na resposta social for feita até ao dia 15, a
comparticipação mensal deverá ser paga na totalidade, no entanto se ocorrer
depois do dia 15 a comparticipação sofrerá uma redução de 25%.
Deverá ser feita prova documental de rendimentos anuais para atualização das
comparticipações familiares.
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NORMA XVIII
Refeições
1. Os horários das refeições são os seguintes:
Pequeno-almoço Das 09h00m às 10h30m
Almoço Das 12h30m às 13h30m
Lanche Das 16h00m às 17h00m
Jantar Das 19h00m às 20h00m
2. Os horários das refeições poderão ser sujeitos a alterações mediante a necessidade
dos clientes, bem como dos serviços.
3. As refeições são servidas no refeitório.
4. As ementas são elaboradas semanalmente e afixadas no refeitório. Em caso de
alteração, a mesma será comunicada.
NORMA XIX
Atividades/Serviços Prestados
1. Alimentação:
1.1. O centro de dia fornece pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar;
1.2. A alimentação é composta por refeição normal, dieta alimentar organizada pelo
centro de dia e dietas terapêuticas prescritas pelo médico que serão de
cumprimento obrigatório;
1.3. As ementas são elaboradas semanalmente respeitando a variedade, a prática
de uma alimentação saudável e as necessidades alimentares específicas dos
clientes, bem como os seus hábitos e preferências;
1.4. Não é permitido aos clientes consumir bebidas alcoólicas em doses excessivas
possíveis de prejudicar a sua saúde e o bom funcionamento do centro de dia.
2. Higiene pessoal, conforto e imagem pessoal:
2.1. As ajudantes de centro de dia asseguram os necessários cuidados de higiene,
conforto e imagem pessoal, estimulando e promovendo a autonomia,
independência e a manutenção das capacidades dos clientes;
2.2. O centro de dia tem à disposição fraldas, cueca fralda, pensos anatómicos e
outras ajudas técnicas de forma a garantir o bem-estar dos clientes, mediante
pagamento.
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3. Tratamento e lavagem de roupa:
3.1. As roupas pessoais dos clientes deverão ser devidamente identificadas com o
número atribuído aquando da admissão, não se responsabilizando a instituição por
roupa não identificada;
3.2. O tratamento das roupas é feito na lavandaria e é constituído por lavagem,
secagem e pequenos arranjos de costura.
4. Assistência medicamentosa e Cuidados de Saúde:
4.1. As ajudantes de ação direta asseguram a administração da medicação dos
clientes, desde que prescrita pelo médico e prestam cuidados de saúde que não
requeiram conhecimentos específicos;
4.2. A aquisição da medicação junto da farmácia, caso o cliente pretenda, pode ser
da responsabilidade do centro de dia, no entanto o custo da medicação não está
incluída na mensalidade;
4.3. Em caso de deslocação urgente ao hospital, e existindo rede de suporte
familiar, a instituição informará de imediato o familiar. Caso este, por motivos de
força maior, não possa assegurar essa assistência, a instituição encaminhará o
cliente.
5. Atividades Socioculturais:
O centro de dia promove passeios, excursões, colónias de férias e atividades
diferenciadas, essenciais ao equilíbrio e bem-estar físico e psicológico, que
permitem a participação de todos os clientes, tendo em conta os seus gostos,
necessidades, hábitos, potencialidades, interesses e expectativas de forma a
retardar a perda de autonomia e independência e proporcionar aos clientes
momentos de diversão, recreação, quebra de rotinas e contacto frequente com a
comunidade.
6. Transporte:
Assegurar o transporte de casa do cliente para o centro de dia e vice-versa, de
acordo com as suas preferências e hábitos, tendo em conta as disponibilidades
da instituição.
NORMA XX
Passeios ou Deslocações
1. A organização de passeios é da responsabilidade do Animador sociocultural e por
convites das entidades parceiras que asseguram o transporte.
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2. O transporte para consultas, exames médicos ou outros meios complementares de
diagnóstico e tratamento, fora da área de intervenção da instituição, serão da
responsabilidade do cliente e familiares, não estando incluídas na mensalidade.
CAPÍTULO IV
RECURSOS HUMANOS
NORMAXXI
Quadro de Pessoal
O quadro de pessoal encontra-se afixado em local visível contendo a indicação do
número de recursos humanos, formação e conteúdo funcional, definido de acordo
com a legislação em vigor.
NORMA XXII
Direção Técnica
A direção técnica do centro de dia compete a um técnico, com habilitações
competentes em termos legais, com formação superior no domínio das ciências sociais
e humanas cujo nome, formação e conteúdo funcional se encontra afixado em local
visível.
NORMA XXIII
Outras normas de funcionamento
1. Se os responsáveis pelo cliente se ausentarem da sua residência habitual deverão
deixar um contacto ou indicar outras pessoas a contactar em caso de necessidade.
2. Os clientes dispõem de total liberdade de deslocação dentro e fora do
estabelecimento, desde que o estado de saúde assim o permita, não se
responsabilizando a instituição por clientes que saiam por sua iniciativa quando se
trate de pessoa física e mentalmente capaz.
3. Os clientes cuja saída, por qualquer limitação física, doença ou idade avançada,
possa representar risco ou perigo para a sua segurança pessoal, só poderão sair,
quando acompanhados por um familiar, amigo ou funcionário.
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CAPÍTULO V
DIREITOS E DEVERES
NORMA XXIV
Direitos e Deveres dos Clientes
São direitos dos clientes:
- Ao reconhecimento da sua identidade pessoal, dignidade, liberdade, privacidade, à
capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra e à
reserva da intimidade da sua vida privada, independentemente das convicções
religiosas, políticas ou ideológicas, sexo, raça, instrução, situação económica ou
condição social;
- A qualidade na prestação dos serviços solicitados e contratados, que garantam o
seu bem-estar e qualidade de vida, desenvolvidos em ambiente de amizade, calmo
e confortável;
- Ser informado das normas, regulamentos vigentes, alterações respeitantes às
condições de prestação dos serviços;
- Participar em todas as atividades, de acordo com os seus interesses, expectativas,
motivações e possibilidades;
- Apresentar reclamações verbais ou por escrito;
- Usufruir de uma dieta equilibrada de acordo com as suas necessidades individuais.
São deveres dos clientes:
- Cumprir as normas e regras deste regulamento e proceder ao pagamento da
mensalidade bem como serviços extras que requisitar até ao dia 10 do mês
corrente; - Zelar pela boa conservação e utilização do centro de dia e não perturbar
o sossego, tranquilidade e harmonia dos restantes clientes;
- Respeitar a Direção, os colaboradores de diferentes categorias profissionais,
demais clientes e outras pessoas que se relacionem com a instituição;
- Participar de modo ativo, apresentando as sugestões e reclamações que julguem
convenientes de forma a contribuir para a melhoria dos serviços prestados;
- Avisar a instituição de qualquer alteração pretendida aos serviços prestados.
NORMA XXV
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Direitos e Deveres da Direção da AURPIS
São direitos da Direção:
- Ser tratado com respeito e dignidade;
- Exigir ao cliente e/ou pessoa de referência o pagamento da comparticipação
familiar bem como de outras despesas atribuídas, devidamente justificadas, até
ao dia 10 do mês corrente;
- Ver respeitado o seu património e bom nome;
- Proceder à solicitação de documentação necessária à comprovação da
veracidade das declarações prestadas pelo cliente e/ou pessoa de referência no
ato de admissão.
São deveres da Direção:
-Assegurar o bem-estar dos clientes e o respeito pela sua dignidade, promovendo
a participação dos mesmos na vida da instituição; - Dispor de um livro de
reclamações;
- Garantir a prestação dos serviços contratualizados no acto de admissão, a
qualidade dos serviços e o bom funcionamento da resposta social;
- Proporcionar o acompanhamento adequado a cada cliente;
Proceder à admissão dos clientes de acordo com os critérios definidos neste
regulamento.
NORMA XXVI
Depósito e Guarda dos Bens dos Clientes
A instituição não se responsabiliza por dinheiro, valores e objetos dos clientes que não
tenham sido declarados à sua guarda. Sempre que estes sejam confiados, pelo cliente
e/ou familiar, à guarda da instituição, constaram em registo próprio de cada cliente.
NORMA XXVII
Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Cliente
A interrupção do serviço, por um período máximo de 60 dias, ocorre quando o cliente
se encontra, hospitalizado, bem como de férias ou ausências temporárias,
devidamente justificadas, e neste caso deve ser comunicado à instituição com 8 dias
de antecedência, sempre que possível.
NORMA XXVIII
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Contrato
1. Nos termos da legislação em vigor, entre a instituição e o cliente e/ou 3ª pessoa
será celebrado, por escrito, no ato da admissão, um contrato de prestação de
serviços no ato da admissão, que após assinado é entregue a cada um dos
outorgantes a respetiva cópia.
2. Sempre que se verifiquem alterações ao contrato, o mesmo é sujeito à aprovação
das partes, através de adenda.
3. O contrato será celebrado por um ano, renovável por iguais períodos, se não for
denunciado por qualquer das partes.
NORMA XXIX
Cessação da Prestação de Serviços por Facto não Imputável ao Prestador
1. Em caso do cliente e/ou 3ª pessoa pretenderam cessar o contrato, terão de
comunicar por escrito a sua decisão à Direção, com 30 dias de antecedência,
sempre que possível.
2. A Cessação da prestação de serviços ao cliente pode acontecer nas seguintes
situações:
2.1. Incumprimento das normas, regras e pagamentos estabelecidos no
regulamento interno;
2.2. Inadequação dos serviços às necessidades do cliente; D
2.3. Mudança de resposta social;
2.4. Inadaptação do cliente aos serviços.
NORMA XXX
Livro de Reclamações
1. Nos termos da legislação em vigor, este estabelecimento possui livro de
reclamações, que poderá ser solicitado junto da secretaria sempre que desejado.
2. Não obstante o número anterior poderão ser apresentadas quaisquer reclamações
ou sugestões ao diretor técnico.
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CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
NORMA XXXI
Alterações ao Regulamento
1. O presente regulamento será objeto de alteração sempre que a legislação e
normativos o exijam ou o desajustamento do mesmo o imponha.
2. Nos termos da legislação em vigor, a Direção deverá informar e contratualizar com
os clientes e/ou seus familiares sobre quaisquer alterações ao presente
regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua
entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes
assiste.
3. Todas as alterações serão comunicadas aos serviços do Centro Distrital de
Segurança Social de Setúbal.
NORMA XXXII
Integração de Lacunas
Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela Direção, tendo em conta
a legislação em vigor.
NORMA XXXIII
Disposições Complementares
Todas as omissões deste regulamento, desde que não legisladas pela entidade da
tutela, serão resolvidas pela Direção, sendo emitida uma ordem de serviço.
NORMA XXXIV
Entrada em Vigor
O presente regulamento entra em vigor em 13 de Novembro de 2014
*- Este Documento foi Aprovado em Assembleia Geral, Realizada no dia 13 de
Novembro de 2014
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