caríssimos, estamos no tríduo pascal. hoje vamos meditar nas horas aterradoras do sofrimento de...
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Caríssimos,
Estamos no Tríduo Pascal. Hoje vamos meditar nas horas aterradoras do sofrimento de Jesus tanto no
jardim das Oliveiras, chamado de Getsêmani, como na casa de Pilatos e no Gólgota.
É o amor divino, apaixonado do Senhor por cada um de nós.
Carinhosamente, Graziela
Primeiramente Ele nos oferece o presente de seu próprio corpo e sangue. Fala-nos, dizendo-nos
que vai para o Pai e que não devemos temer. Avisa-nos que o mundo nos odiará e perseguirá,
consola-nos prometendo o Espírito Santo e deixando-nos sua paz e sua alegria. Ele quis
permanecer conosco no Sacramento da Eucaristia.
Saindo para o lugar chamado Getsêmani Ele foi vencido pela tristeza. Chama Pedro, Tiago e
João para rezar. Diz-lhes: “A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai.” (Mc 14,34).
Ajoelha-se e depois prostra-se com a face em terra e ora: “Tudo Te é possível; afasta de mim este
cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que Tu
queres.” (Mc 14, 35-36)
Levanta-se e encontra seus discípulos dormindo. Diz-lhes: “Não pudestes vigiar uma hora!
Vigiai e orai para que não entreis em tentação.”
O Espírito na verdade está pronto, mas a carne é fraca.”
(Mc 14,37-38)
Um anjo do céu vem confortá-lo porque agora Ele entrava numa
verdadeira agonia e seu sofrimento era tão intenso que
seu suor se torna sangue e corre em gotas pela terra. (Lc 22, 43-44)
Os nossos pecados. O pecado do mundo pesava assustadoramente
sobre seu grande coração.
Vai ao encontro dos inimigos. Está de pé diante deles. Jesus diz a Judas: “Amigo, a que vieste?” (Mt 26,50). “Judas, com um beijo, entrega o Filho do homem.”
(Lc 22,48). E aos outros: “A quem procurais?” “A Jesus” e
Ele diz: “Sou eu” e tal força emana de sua presença que
todos, amedrontados, caem por terra.
Tudo isto aconteceu porque era necessário que se cumprissem os oráculos dos profetas. Então os
discípulos o abandonaram e fugiram. (Mt 26,56)
“...foi ferido por causa de nossas iniquidades.” (Is 53,5)
Conduziram-no primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o
sumo-sacerdote daquele ano. O sumo-sacerdote indagou a Jesus
acerca dos seus discípulos e da sua doutrina.
No interrogatório um servo fere-o no rosto. Bateram no Senhor.
Esbofetearam-no. Eram golpes violentos. Atormentaram-no durante
toda a noite. (Jo 18, 13-23)
Pela manhã o levaram a Pilatos. De Pilatos a Herodes e novamente a Pilatos.
Pilatos pronunciou então a sentença e manda-o flagelar. Jesus não diz uma só
palavra. Os carrascos continuam a bater, açoitam-no. Davam-lhe na cabeça com
uma vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-lo
(Mc 15,19). Humilham-no.
Tecem uma coroa de espinhos e a põe sobre a sua cabeça. Cobrem-no com um
manto de púrpura.
Condenado, carrega a cruz até o Gólgota. Foi uma eternidade chegar até
lá. A rua, o caminho morro acima é acidentado e pedregoso. A oscilação do madeiro em seu ombro faz correr mais
sangue e da sua cabeça coberta de espinhos, respinga gotas de suor e
sangue. O sangue toma-lhe a vista e Ele mal pode ver onde coloca os pés. Cai
algumas vezes por pura fraqueza e cada vez o madeiro o esmaga mais
cruelmente contra o chão.
O cortejo prossegue com dificuldade. Finalmente chega perto de Maria. Ela vê o seu Filho surrado, quebrantado, desumanizado como um cadáver, cair mais uma vez. O seu olhar cruza com
o de Jesus – olhos intensamente amantes. Maria e João são afastados pelos soldados. A Mãe sofre com o Filho, mesmo sem poder carregar nem Seu corpo quebrantado nem
Seus ferimentos físicos.
Chegam ao Gólgota. Os carrascos repartem suas vestes,
O estendem sobre a Cruz, apontam os cravos em seus
pulsos e em seus pés e o martelo violentamente os faz
penetrarem na carne.
“Durante horas Ele ficou suspenso entre o céu e a terra,
terrivelmente só.”
Ele reza: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem”.
Ele perdoa: “”Em verdade te digo: hoje estarás comigo no
paraíso.”. Ele faz seu testamento:
“Mulher, eis aí teu filho”. E ao discípulo: “Eis aí tua mãe.”
Clama com voz de triunfo:
“Tudo está consumado. “Pai,
nas tuas mãos entrego o meu
espírito”. E, dizendo isso,
expirou.
Site: www.tesouroescondido.com
Blog: www.blog.tesouroescondido.com
Texto – Bíblia
Música – Tristesse - Chopin
Imagem – Google
Formatação - Graziela
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