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O Egito Antigo – 5.000 a.C.
• O Rio Nilo atraiu populações às suas margens em busca de água, vegetação e sobrevivência.
• A fixação dos primeiros habitantes fez surgir as famílias e, depois, os NOMOS.
• NOMOS: trabalho cooperativo entre as famílias.
Crescente Fértil
• O Rio Nilo faz parte, juntamente com outros dois importantes rios da Mesopotâmia – Tigre e Eufrates – do Crescente Fértil.
• Crescente Fértil: possibilidade de terras agricultáveis em áreas áridas e semiáridas (desérticas).
O Egito Antigo
• O aumento populacional nos NOMOS fez-se necessário o aumento na produção de alimentos.
• Utilizando as cheias do Nilo, os habitantes dos NOMOS construíam canais de irrigação, diques, reservatórios.
Formação da cidades no Egito Antigo • Com o aumento populacional e a necessidade do aumento da
produção agrícola e a limitação dos territórios devido ás áreas desérticas, deu-se o início da formação das cidades.
• As cidades eram: • Sede administrativa;
• Local de armazenamento de produtos e alimentos;
• Centros de comércio.
• Nas cidades: • Os representantes dos NOMOS disputavam entre si o poder de decisão da
vida dos habitantes do região.
• Organizavam forças militares sob a ajuda dos chefes religiosos.
• O chefe dos NOMOS realizavam a cobrança dos impostos, como forma de exercer seu poder.
A Religião no Egito Antigo
• Era muito próxima dos governantes.
• As cidades, além de centros administrativos, também eram centros religiosos.
Baixo Egito e Alto Egito
• No ano de 3500 a.C. os nomos já haviam se organizados em reinos: Baixo Egito (Delta e centro – coroa vermelha) e Alto Egito (terras do sul – coroa branca).
• Baixo Nilo – terras férteis e agricultáveis.
• Em 3200 a.C. os reinos do Alto e Baixo Egito passaram a ser governados por uma só pessoa – Menés, rei do Alto Egito, que fundou a cidade de Mênfis.
• Menés conquistou o primeiro título de Faraó.
A Religião no Egito Antigo – cont. • Eram politeístas, isto é, acreditavam na existência de numerosos
deuses.
• A religião tinha um papel central no poder que os governantes exerciam sobre os egípcios.
• O poder era considerado divino e, assim, justificava as determinações do governo sob toda a sociedade.
• Os ensinamentos eram transmitidos por meio de orações, cerimônias e histórias; o que conhecemos como MITOLOGIA.
• Leitura da lenda de Ísis e Osíris – pág. 80 e 81.
Cultura no Egito Antigo
• Arquitetura monumental (Mênfis e Tebas);
• Vale dos Reis, próximo a cidade de Tebas, na margem oposta do Nilo, em Luxor.
• Corpos de pessoas importantes mumificados em sessenta tumbas.
• Construídas entre os anos de 1539 a.C. e 1075 a.C.
Os escribas
• Nas paredes da tumbas encontram-se os hieróglifos, que descrevem cenas da vida dos Faraós e nobres.
• Os escribas eram as pessoas cuja função era escrever as histórias dos cidadãos importantes e seus feitos dignos.
• A escrita era a garantia do poder e da autoridade dos poderosos e servia para organizar a administração, a arrecadação dos impostos e as leis públicas.
História política do Egito Antigo
•Período Pré-dinástico: 5000 a.C. a 3500 a.C.;
•Período Dinástico: 3200 a.C. a 525 a.C.;
•Antigo Império (3200 a.C. a 2000 a.C.) •Médio Império (2000 a.C. a 1580 a.C.) •Novo Império (1580 a.C. a 525 a.C.)
Período Pré-dinástico – (5000 a.C. a 3500 a.C.) • Fase inicial de formação das tribos
às margens do Nilo; • Formação de comunidades maiores – Nomos. Seu chefe, o Nomarca;
• Agricultura para alimentação e comércio (trocas);
• Hieróglifos, calendário e cálculos matemáticos;
• Associação dos nomos e criação dos Reinos do Alto Egito (coroa branca) e do Baixo Egito (coroa vermelha).
• O grande Império egípcio vai surgir com a unificação desses dois impérios.
O Antigo Império (3200 a.C. a 2000 a.C.)
• Unificação dos nomos às margens do Nilo e unificação dos impostos. Maior autoridade na cidade de Mênfis;
• Isolamento da região em relação a povos distantes – crescimento produtivo e populacional;
• Faraós expressavam seu poder através das obras arquitetônicas (canais de irrigação e pirâmides);
• Nomarcas: responsáveis pela arrecadação dos impostos;
• Altos gastos da nobreza, gerando revoltas da população. Enfraquecimento do poder dos Faraós que sofre invasões estrangeiras (HICSOS).
O Médio Império (2000 a.C. a 1580 a.C.) • Decadência do poder em Mênfis;
• Guerras e reunificações (Mentuhotep);
• Derrota de líbios e beduínos do Sinai;
• Construção de fortalezas de proteção à região do Delta;
• Centralização do poder e sofisticação militar pra enfrentar as invasões;
• Invasão dos HICSOS na disputada região do Delta e fuga dos Faraós para o sul. Declínio do Médio Império.
O Novo Império (1580 a.C. a 525 a.C.) • Expulsão dos Hicsos por Amósis;
• Utilização do bronze no setor militar e agrícola;
• Intensificação do comércio e dos centros urbanos;
• Apogeu do Império e ampla autoridade aos Faraós;
• Akhenaton cria o monoteísmo ao Deus Aton;
• Dinastia de Ramsés I – Templos de Luxor e Karnac.
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