cancer de ovario

Post on 14-Jun-2015

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Health & Medicine

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CIRURGIA ONCOLÓGICA

Neoplasia Maligna de Ovário

Nilton Caetano da Rosa

Introdução

• Maior taxa de letalidade entre as neoplasias ginecológicas.

• Corresponde a 6 % dos tumores malignos em mulheres.

• Incidência aumenta com a idade sendo mais frequente na 6º e 7º década

• Tumores epiteliais

• Tumores malignos de células germinativas

• Tumores derivados do cordão sexual-estroma

MANIFESTAÇÃO CLÍNICA

• Queixas inespecíficas (dor abdominal e pélvica incaracterística, dispepsia, sintomas urinários).

• Doença avançada - ascite, massa abdomino-pélvica, suboclusão intestinal, derrame pleural.

Estadiamento

• Raio X Tórax

• TC Abdómen e Pelve

• CA 125

Estadiamento• CIRÚRGICO

– Citologia oncótica do líquido ascítico

– Biopsias ou ressecção das aderências.

– Omentectomia infracólica.

– Histerectomia total abdominal e salpingooforectomia bilateral para confirmação de malignidade).

– Linfadenectomia pélvica e retroperitoneal sistemáticas

EstadiamentoFIGO

• Estádio I - Tumor limitado aos ovários.

– Ia – Tumor limitado a um ovário, cápsula intacta, sem tumor na superfície externa.

– Ib – Tumor limitado aos dois ovários, cápsula intacta, sem tumor na superficie externa.

– Ic –Estádio Ia, ou Ib mas com tumor na superficie ou cápsula rota de um ou ambos os ovários; ou com ascite ou lavado peritoneal com células neoplásicas presentes.

• Estádio II - Tumor com extensão à pélvis.

– IIa – Extensão e/ou metástases para o útero e/ou trompa.

– IIb – Extensão para outros tecidos pélvicos

– IIc –Estádio IIa ou IIb, mas com tumor na superfície de um ou ambos os ovários ou com cápsula rota, ou com ascite ou lavado peritoneal com células malígnas presentes.

EstadiamentoFIGO

• Estádio III - Tumor com implantes além da pélvis e/ou linfonodos inguinais, pélvicos e/ou retroperitoneais positivos..

– IIIa – Tumor macroscopicamente limitado à pélvis verdadeira com linfonodos negativos mas com disseminação peritoneal comprovada histologicamente.

– IIIb – Tumor em um ou ambos ovários com confirmação histológica de implante peritoneal e este não excedendo 2cm de diâmetro. Linfonodos negativos.

– IIIc – Implantes peritoneais maiores que 2cm de diâmetro e/ou linfonodos inguinais ou pélvicos/retroperitoneais positivos.

• Estádio IV - Tumor com metástases à distância. Havendo derrame pleural deve ser pesquisada presença de células neoplásicas. Metástases parenquimatosas hepáticas correspondem ao Estádio IV.

Classificação do Procedimentos Cirúrgicos

• CITORREDUÇÃO MÁXIMA (“DEBULKING”)• Citorredução óptima: < 1cm

• CITORREDUÇÃO DE INTERVALO• Doença inicial irressecável. Após 3 ciclos de

quimioterapia é realizada reabordagem cirúrgica.

• CITORREDUÇÃO SECUNDÁRIA / RESGATE

TratamentoEstádio I

• Quimioterapia Adjuvante• Carboplatina e Paclitaxel

TratamentoEstádios II a IV

Pacientes que clinicamente têm baixo volume de doença

• Cirurgia • Citorredução óptima

• Quimioterapia 6 ciclos• Caborplatina e Paclitaxel

TratamentoEstádios II a IV

Pacientes que clinicamente têm grande volume de doença

• QT neoadjuvante por 3 ciclos

• Cirurgia de citorredução (citorredução de intervalo).

• 3 ciclos de QT após a cirurgia.

SeguimentoEstadios I a IV

• O seguimento clínico deve ser realizado a cada 3 meses nos primeiros 2 anos, a cada 6 meses nos 3 anos adicionais, depois anualmente.

Tratamento de Resgate

• Doença sensível a platina (intervalo do último tratamento à base de platina > 6 meses)

• Doença refratária ou resistente a platina (intervalo do último tratamento a base de platina ≤ 6 meses)

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