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Wilson Brumer Cônsul-Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte
março/2012
BRASIL E JAPÃO, COMO PARCEIROS
. Década de 50:
Início de um crescimento do poder
industrial por meio de uma política
de comércio exterior voltada à exportação
(carros, eletrônicos e semicondutores).
• Décadas de 60 e 70:
Auge dos investimentos industriais
japoneses. Aportes/parcerias
em mineração (Projeto Carajás e Albrás),
siderurgia (Usiminas e Tubarão)
e em papel e celulose (Cenibra).
• Décadas de 80 e 90:
Significativa retração dos investimentos
em consequência de dificuldades
econômicas.
Recentemente, verificou-se um novo fluxo de investimentos japoneses no
Brasil. Em 2010, por exemplo, ocorreu um acréscimo de 49% (em relação a
2009). Saltou de US$ 1,67 bilhão para US$ 2,49 bilhões.
• Para ilustrar o cenário, Shoei Utsuda (presidente da Mitsui) declarou que o
Brasil é “prioridade número um no mundo” e cogita investir em infraestrutura
de aeroportos, portos e estradas, além do setor agrícola.
• No que diz respeito aos investimentos brasileiros no Japão, a Petrobras
adquiriu, em 2007, a refinaria Nansei-Sekiyu, em Okinawa. Outros destaques
são as joint ventures Brazil-Japan Ethanol Co. Ltd. (parceria entre a
Petrobras e a Japan Ethanol Trading Co) e a Ci&T Pacific (constituída entre
a empresa brasileira Ci&T (ramo de TI) e a japonesa Rococo Co).
O Japão através da história
A Usiminas, em Ipatinga-MG
• Economia praticamente estagnada
nos últimos 20 anos, com tendências
inflacionárias e grande déficit público.
• A expectativa é que a economia se
contraia 0,4% em 2012.
• O iene tem apresentado acentuada
tendência à valorização.
• Em 2011, primeiro déficit comercial
desde 1980: US$ 32 bilhões
• Envelhecimento da população, somada ao aumento dos gastos sociais
Os prejuízos com o recente tsunami
apontam para algo entre US$ 185 e
308 bilhões (3% a 6% do PIB),
segundo o Governo
Economia em crise
Parcerias Brasil e Japão
Há diversos cases de sucesso de parceria Usiminas/Japão
Cenibra Usiminas Mineração Usiminas VSB
Jaíba Prodecer
Desenvolvimento agrícola e industrial
Mas o comércio bilateral voltou a crescer
“O Brasil é prioridade número um no mundo” Shoei Utsuda, presidente da Mitsui
O Japão é o 2º parceiro comercial do Brasil na Ásia e o 5º no mundo
Em 2011, o comércio entre os países cresceu 22,8% em relação a 2010,
registrando um total de US$ 17,34 bilhões. (US$ mil)
Elaborado pelo MRE/DPR/DIC - Divisão de Informação Comercial, com base em dados do MDIC/SECEX/Aliceweb.
INTERCÂMBIO COMERCIAL BRASIL-JAPÃO
2006 - 2010
-2.000.000
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
2006 2007 2008 2009 2010
Exportações (fob)
Importações (fob)
Intercâmbio Comercial
Saldo Comercial
Intercâmbio
Comercial
Brasil-Japão
Que tipo de País queremos ser?
As economias dos dois
países possuem perfis
complementares...
...mas cabe ao Brasil
restringir sua pauta de
exportação apenas às
commodities?
Novas oportunidades
As médias empresas brasileiras e japonesas
precisam se conhecer melhor
Nova fábrica da Panasonic, em Extrema-MG...
Expansão da Toshiba, em Contagem-MG...
Existem mais de 200 empresas japonesas atuando no Brasil...
Novas oportunidades
EXEMPLOS
Programa Caminhos de Minas: operação de crédito no valor de R$ 300 mi
Projeto Jaíba: doação de US$ 3 mi para aquisição de máquinas e melhoria
de processos na produção de frutas no Norte de Minas
Países considerados mais promissores
aos investimentos japoneses nos
próximos anos, segundo o JBIC
1º China
2º India
3º Vietnã
4º Tailândia
5º Brasil
6º Rússia
Em síntese...
Há lastro para o estabelecimento de bases
econômico-institucionais que promovam uma
parceria mais profunda e sustentável entre os
dois povos. Brasil e Japão possuem um extenso
potencial para encorpar suas transações
econômicas, desenvolver políticas comerciais
mais equilibradas e promover um maior
intercâmbio tecnológico, turístico e cultural.
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