boletim informativo - outubro 2011

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Boletim Informativo - Outubro 2011

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TESTE � O FIO DA PSICANÁLISE�

www.ibcppsicanalise.com.brR. Heitor Penteado, 964 Sumarezinho SP F. 11 3868-4063 e 3873-2133

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Instituto Brasileiro de Ciências e Psicanálise

Por: Wilson Buran - Psicanalista.

Em um dos inúmeros mitos gregos que conhecemos o herói Teseu, se junta ao barco dos jovens

que estão a caminho da ilha de Creta para servirem de pasto ao terrível minotauro. Teseu quer

enfrentar e matar o monstro que habita o famoso labirinto, livrando a cidade de Atenas do tributo

de guerra imposto anos antes, quando o exército de Creta sob o comando do rei Minos, subjugou

os atenienses. Quando o barco ateniense chega trazendo os jovens condenados, Ariadne, filha de

Minos, se apaixona perdidamente por Teseu logo que o conhece. Querendo que seu amado consiga

escapar do labirinto, ela lhe entrega um novelo de linha � o fio de Ariadne� para que Teseu

encontre o caminho de volta se conseguir vencer o monstro, metade homem, metade touro cujo

objetivo é apenas destruir. Tendo percorrido um caminho longo e tortuoso pelo enorme labirinto,

Teseu se vê face a face com o monstro e consegue vencê-lo. Guiando-se então, pelo fio de Ariadne,

ele encontra o caminho de volta e sai do labirinto triunfante.

A descoberta do inconsciente é um divisor de águas na história da psicologia e um dos pilares da

ciência psicanalítica. Essa descoberta muda para sempre o modelo do que realmente o homem

conhece sobre si mesmo, e qual o real controle que possui sobre sua vida, já que, suas escolhas são

muitas e muitas vezes direcionadas por essa instância mental que ele desconhece por completo.

Analogamente, o inconsciente é como o labirinto, possui uma saída para o mundo exterior,

contudo, encontrar essa saída não é tarefa simples, pois, o labirinto é também abissal, obscuro,

desconhecido.

No labirinto de nosso inconsciente existe também um minotauro particular, criado e alimentado

por nossas intenções nocivas, medos, desencantos, inveja, e por toda decisão que tomamos na

direção contrária ao maior bem que existe, a vida. Mais cedo ou mais tarde teremos de ficar diante

do minotauro e enfrentá-lo. Teseu tinha a seu favor a força dos deuses e o fio de Ariadne, nós

temos, graças à genialidade de Freud, a psicanálise e o psicanalista; sem eles estaríamos indefesos.

A tarefa do psicanalista não é e nunca será enfrentar o minotauro no lugar daquele que o criou, ele

é na verdade quem conduz o paciente até o seu monstro particular, depois, como se fosse o fio de

Ariadne, ou melhor, o fio da psicanálise, mostra-lhe o caminho de volta, a saída. Cada um deve

decidir sozinho se quer continuar alimentando o minotauro ou prefere a saída para uma vida

melhor. Uma coisa é certa, todos podemos contar com o � fio da Psicanálise� .

Editorial

Sejam Bem Vindos!

A Direção.

Ano 02 - nº 10 - Outubro de 2011

Nesta edição o texto � O Fio

da Psicanálise� fala da

possibilidade de saírmos do

nosso labirinto, quando

escolhemos analisar nossos

caminhos.

No Painel do Aluno veja no

texto � Sindrome de Estocolmo�

a facilidade de se perder no

labirinto, quando não

percebemos nossa realidade.

Ter o mundo da psicanálise ao

seu alcance, para compreenção

da sua mente e suas

manifestações, é um grande

passo.

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� SÍNDROME DE ESTOCOLMO�

Por: Benno Kialka � Turma � I� .

Síndrome de Estocolmo é o termo cunhado para um fenômeno comportamental observado em situações envolvendo abuso

mental e físico de pessoas vítimas de sequestro, ou que vivam relações de dependência psicológica (por exemplo, crianças

ou esposas abusadas, ou prisioneiros de guerra ou de campos de concentração). O fenômeno ocorre quando a vítima não

consegue escapar e se sente ameaçada de violência e até de morte na pior das hipóteses. Quando confrontada por gestos

de afeto por parte do agressor (que muitas vezes quer ser � compreendido� e � perdoado� pela vítima), desencadeia-se um

processo em que a vítima se identifica com o agente abusador, transferindo-lhe afeto e compreensão e até mesmo

defendendo-o incondicionalmente de ameaças externas (por exemplo, quando as autoridades tentam libertar os reféns de

um sequestro). É um processo psíquico de adaptação, em que a vítima � seduz� o agressor para eliminar ou reduzir as

ameaças externas resultantes da ação que a fez vítima. É importante salientar que a síndrome somente se viabiliza quando

o agente agressor for � receptivo� a essa � sedução� por parte da vítima.

O conceito surgiu após um assalto a banco ocorrido em 1973 em Estocolmo, na Suécia. Quatro vitimas ficaram reféns de

assaltantes durante seis dias e como mecanismo de defesa contra o medo da violência que pudesse resultar de ações de

confronto aos seqüestradores, passaram a se solidarizar com eles, a ponto de haverem-se recusado a testemunhar no

julgamento subsequentemente realizado e levantado recursos financeiros para a sua defesa. Uma das vítimas até ficou

noiva de um dos seqüestradores quando cumpria pena, segundo relatos à época.

Outro episódio famoso que exemplifica o conceito foi o sequestro, ocorrido em Los Angeles em 1974, de Patricia Hearst,

herdeira do império das comunicações americano fundado por seu avô, William Randolph Hearst. Patty Hearst, aos 19 anos,

foi seqüestrada por integrantes da organização revolucionária marxista � Exército Simbionês de Libertação� . Após alguns

meses, Patty Hearst divulgou uma mensagem informando que aderira à organização. Envolveu-se em atos criminosos do

grupo, foi presa e julgada. Em sua defesa, alegou que fora submetida a lavagem cerebral, drogada com LSD e coagida a

cooperar. Condenada a 7 anos de prisão, sua pena foi posteriormente comutada pelo presidente Carter e perdoada pelo

presidente Clinton.

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