boletim informativo edição 1162
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Ano XXVI | nº 116212 a 18 de dezembro de 2011
Tiragem desta edição: 24.000 exemplares
1000015118-8/2006-DR/PR
O SEGURO RURAL A PERIGO
Código florestalQuando 2012 chegar
2 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
2 Código Florestal Só no ano que vem
7 Micotoxinas Os males dos fungos
8 Trigo As dívidas
9 Seguro agrícola Perigo à vista
10 Leite Acordo com a Argentina
12 PDS O trabalho do D. Sindical
15 Poloni Desenvolvimento e sanidade
16 Renda Operfildocampo
18 Pronaf BB abre os cofres
20 Dengue Todo cuidado é pouco
21 Conexão Rural Um “Facebook” para o agronegócio
22 Via Rápida Sorvete, Papa, Submarino, Pombos, Cinema e etc
24 Cursos Empreendedor, JAA, Agrinho, Mercado Futuro, Inclusão Digital, Mulher Atual e etc
30 Notas
índIcE cÓdIGO FLORESTAL
E m março de 2009, percebendo que o Código Florestal poderia ser um punhal sobre a agropecuária nacional, a FAEP promoveu grandes encontros, mobilizando 25 mil
produtores em diversas regiões do Estado, num alerta sobre o que viria em seguida.
Num gesto inteligente, o então ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, mostrou ao país um mapa do Brasil dissecando sua ocupação territorial. Esse mapa insuspeito da Embrapa, elaborado pelo respeitável professor e pesquisador Evaristo de Miranda, co-locou os pontos nos "iis". “Em termos legais, apenas 29% do país seria passível de ocupação agrícola intensiva. Hoje, mais de 71% do território são áreas protegidas. A média mundial é de 12%”, afirmava Miranda. Esse retrato irrespondível, porém não foi su-ficiente para convencer ambientalistas xiitas. Foi então iniciada uma maratona com a formação de uma Comissão Especial que
Haja paciência!
Agên
cia S
enad
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Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 | 3
percorreu o país conhecendo “in loco” o ver-dadeiro panorama do interior brasileiro.
Foram idas e vindas em mais de 2 anos e meio, muita paciência e parecia que final-mente o novo Código sairia das discussões e ganharia a forma de lei. Só parecia. O texto estruturado pelo deputado (hoje ministro dos Esportes) Aldo Rebelo e alterado por uma emenda (164) do PMDB, foi aprovado no Senado Federal na terça-feira (6) por 59 votos a 7. "O relatório é ótimo para o Brasil e para quem quer trazer de volta a floresta ao Brasil. E ótimo também para quem quer sair da ilegalidade", disse o senador Jorge Viana (PT-AC), que juntamente com o se-
nador Luiz Henrique (PMDB-SC) costurou o novo texto do Código. A ministra Isabel Teixeira, do Meio Ambiente, também elo-giou o texto.
O último round deveria acontecer ain-da este ano na Câmara dos Deputados que encaminharia à sanção da presidente Dil-ma Russef. Deveria. O presidente da Casa, Marcos Maia (PT-RS) adiou para o próximo ano a votação. “O compromisso que eu te-nho com as bancadas, com os partidos, é de viabilizar a votação do Código Florestal o mais rapidamente possível, e ela deverá ser uma das primeiras matérias a entrar na pauta de votações em 2012", disse Maia.
Haja paciência! Senado aprova o Código Florestal, mas Câmara adia votação
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Os relatores Jorge Viena e Luiz Henrique
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cÓdIGO FLORESTAL
Em resumo são essas as principais pro-postas do novo texto que será examinado em 2012.
Reserva LegalO Senado estabeleceu a dispensa de re-
composição de reserva legal a imóveis com até 4 módulos fiscais (72 hectares em média no Paraná) em 22 de junho de 2008. Não poderá haver, contudo, nenhum corte na vegetação remanescente.
O novo código estabelece que a área a ser recomposta para se encaixar dentro das novas regras não pode ser superior a 20% da propriedade. A área de reserva legal e de APP poderão ser somadas.
Essas propriedades ou posse rural fa-miliar poderão manter cultivos e outras atividades de baixo impacto ambiental em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de reserva legal, desde que o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR)
e que as atividades sejam declaradas ao ór-gão ambiental. O registro da reserva legal no CAR será gratuito para as unidades ru-rais familiares.
Áreas consolidadasO novo texto também assegura a todas
as propriedades rurais a manutenção de atividades agrossilvopastoris nas margens dos rios, desde que consolidadas até 2008, e autoriza o uso de APP's para alguns tipos de plantios como maçã e café. Cultivos conso-lidados, atividade florestal e pecuária tam-bém ficam permitidos em encostas de até 45 graus.
Áreas de Preservação Permanente (APP's)
Atualmente, produtores devem recom-por 30 metros de mata ciliar para rios com até 10 metros de largura. O texto prevê redu-ção para 15 metros de recuperação de mata
As principais mudanças do Código Florestal
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San
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para rios com largura de até 10 metros. Para propriedades maiores que quatro
módulos fiscais em margem de rios, os con-selhos estaduais de meio ambiente estabe-lecerão as áreas mínimas de matas ciliares, respeitando o limite correspondente à me-tade da largura do rio, observando o míni-mo de 30 metros e máximo de 100 metros.
Conversão de MultasProdutores rurais com propriedade de
até 4 módulos fiscais, autuados até julho de 2008, poderão converter multas com re-florestamento. Com a nova redação, estes benefícios passam a valer também para os grandes proprietários rurais que desmata-ram até julho de 2008.
Cadastro Ambiental Rural (CAR)O CAR estabelece prazo de um ano, pror-
rogável uma única vez por igual período, para que os donos de terras registrem suas propriedades nesse cadastro. O cadastro servirá para armazenar informações am-
As principais mudanças do Código Florestalbientais de todas as propriedades rurais. Essa base de dados servirá para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
Incentivos EconômicosHouve também ampliação dos mecanis-
mos de incentivos econômicos ao produtor rural para garantir a preservação do meio ambiente: pagamento ao agricultor que preserva matas nativas, conservar a beleza cênica natural, conservar a biodiversidade, preservar a regulação do clima, manter a Área de Preservação Permanente (APP) e de reserva legal. O texto exige que o governo encaminhe em até 180 dias um projeto de lei para criar uma politica nacional de paga-mento de serviços ambientais.
Agricultura familiar O novo texto dá tratamento diferenciado
aos agricultores familiares, que terão apoio técnico e jurídico para se adequarem às exi-gências ambientais.
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UM TRILHÃO
• EvaristodeMirandaéchefedaEmbrapaMonitoramentoporSatélite.GraduadopeloInstitutSupérieurd`AgricultureRhôneAlpes,deLyon,FrançatemmestradoedoutoradoemEcologiapelaUniversidadedeMontpellier,FrançaeumacentenadetrabalhostécnicosecientíficospublicadosnoBrasileexterior.Trechosdesuaentrevistaao“GloboRural”
• Éprecisolevaremcontaasáreasconsolidadasnasquaisaagriculturaestáháséculos,comoosvinhedosdoRioGrandedoSul,asmaçãsemSantaCatarina,ocaféemMinasGeraiseassimpordiante.Masoassuntoprecisasertrabalhadocomcritériostécnicos.
• PeloscálculosdaEmbrapa,sehouveraobrigaçãoderecomporessasáreasdepreservaçãopermanente,asAPPs,ocustoserádeR$650bilhões.NascontasdoInstitutodePesquisaAgrícola,essevalorédeR$1trilhão.
• Comcerteza,osetorruralnãotemcomoarcarcomessaconta.Énecessáriomelhoraraagricultura,reduzirseuimpactoambiental,mascontemplandoasrealidadesqueestãoconsolidadas.
• Opapeldapreservaçãoambientaldaagriculturaégigantesco.Elaécapazdeapresentarsoluçõesparaconservaçãodaáguaedabiodiversidade.Alémdealimentosefibras,elagaranteumadasmatrizesenergéticasmaislimpasdomundo.SegundodadosdoBalançoEnergéticoNacionalde2010,47,3%daenergiabrasileiraprovémdefontesrenováveis(cana-de-açúcar,hidroelétricas,lenha,carvão,biodiesel,etc.),emcomparaçãoaumamédiamundialde18,6%.IssocontribuiparaqueoBrasilestejaentreasnaçõesquemenosliberamgáscarbôniconaatmosfera.
cÓdIGO FLORESTAL
Entre 1976 e 2010, a área plantada com grãos no Brasil cresceu 27%, enquanto a produção aumentou 273%. Em um mesmo hectare, o agricultor produz, em média, duas vezes e meia mais milho, trigo, arroz, soja e feijão. Em 1970, um agricultor brasileiro produzia alimentos para 73 pessoas. Em 2010, o número saltou para 155 pessoas. O que acontece é que as áreas vêm sendo utilizadas de forma mais intensiva e tecnificada, com duas e até três colheitas por ano. Em 30 anos, o país deixou a posição de importador de alimentos para tornar-se um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas, graças aos ganhos constantes de produtividade. Por isso, insisto que sustentabilidade tem de ser discutida nesse contexto. Ela é uma questão técnica, e não de crença ou boa vontade.
Divu
lgaçã
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7Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
OpresidentedaFAEP,ÁgideMeneguette,en-caminhouaoministroMendesRibeiro,daAgricultura,ofíciorelatandoasdificuldades
enfrentadaspelosprodutoresruraisdiantedasexi-gênciasdaAnvisanaquestãodasmicotoxinas.AAgênciaNacionaldeVigilânciaSanitáriabaixouem22defevereirodesteanoaresoluçãoRDC7,dis-pondosobreos limitesmáximostolerados(LMT)demicotoxinasemalimentosprontosparaofertaaoconsumidoreemmatérias-primas.Asmicotoxinassãoosprincipaiscontaminan-
tesdegrãosnocampoenoarmazenamento.Sãocompostostóxicosqueocorrempelaaçãodefun-gos, com frequênciamaior oumenor, de acordocom as condições climáticas, causando perdaseconômicas,dopodergerminativodassementesedovalornutricional.AnormadaAnvisadeveafetarprincipalmente
osprincipaiscereaisdeinvernocomotrigo,aveia,cevadaecenteio.Outrasculturas,comoomilho,são igualmente contaminadas por micotoxinas,umavezquesofremacampoosmesmosrevesesclimáticosquefacilitamasinfestaçõesfúngicas.Na correspondência da presidência da FAEP
sãoresumidasasprincipaisdificuldadesenfrenta-daspelosprodutores:
• Osfungosprincipaiscausadoresdemicotoxinasnocamposão:Gibberellazeae,Fusariumgrami-nearum.Dentreosprincípiosativosdisponíveisnomercado,nãoháprodutocomumarespostasatisfatóriadecontroledessesfungos;
• Altocustodasanálises;
• Falta de metodologia e equipamentos neces-sáriosparaodiagnósticorápidodetoxinasnocampoparaadetecçãodofungonosgrãos,no
momentodarecepçãoedaexpediçãodogrãodoarmazenadorparaaindústria;
• AentradadavigênciadaresoluçãodaAnvisaim-plicaráemumaumentoexpressivodademandaporanálises,masoBrasilcontacomapenas6laboratórioscredenciadoscapazesderealizarasanálises,quenãoatendeademanda;
• Assistência técnica ainda não está preparadaparaorientarosprodutoresrurais.
Diantedisso,MeneguettesolicitouaoministroMendesRibeirooseguinte:1.TrabalhoconjuntoentreoMinistériodaAgri-cultura, Ministério da Saúde, Ministério doMeioAmbienteeoutrosórgãoscompetentesparaagilizaraaprovaçãoeliberaçãodenovosprincípiosativosdefungicidasquecontrolemefetivamenteosprincipaisfungoscausadoresdasmicotoxinas;
2. DesenvolverefacilitaraaprovaçãoevalidaçãodeKITsparatesterápidoecomcustoacessívelparaosprodutoresearmazenadores,desenvol-vidosnoBrasileimportados;
4. Criaçãodeumanormativaquefaciliteeisentedetarifasaimportaçãodeequipamentosparaodiagnósticodasmicotoxinasequeatendaosprodutoresrurais;
5. Estabelecimento pelo Mapa dos Manuais deBoasPráticasparatodasasculturasrelaciona-dasnaRDC7;
6. Estudo para criação de um fundo ou seguroparacoberturadeprejuízosdeataquesseverosdefungoqueocasionemperdadaprodução;
7. IntervençãodoMapajuntoàAnvisasolicitandooadiamentodaentradaemvigênciadaRDC7,enquantonãoforemresolvidasaspendências.
AnVISA
As micotoxinas nas culturas de invernoFAEP sugere medidas a ministro para enfrentar a praga
8 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
Os produtores de trigo que não estãoconseguindo participar dos leilões deapoio à comercialização da Conab e
quenãoencontramcompradoresparaoprodu-to (comercialização travada), têm parcelas definanciamentovencendoemdezembroejaneironosbancos.AFAEPconsultouoBancodoBra-silsobreasoluçãoparaessescasos.SegundooBB,oprodutortemduaspossi-
bilidades.
1 ElepodeapresentarorecibodedepósitodotrigoefazerEGF–trigoéagarantia,prazode06meses,oúnicoproblemaéquenãohápossibilidadedeprorrogaçãodoEGFseoclientetiveralgumcontratempo,éumaope-raçãodecomercialização,quetemqueserpaganovencimento;
2. A outra possibilidade é a prorrogação dedívida por dificuldade de comercialização– prazo é de até 05 anos, de acordo comcapacidadedepagamentodocliente,eéne-cessárioooferecimentodenovasgarantias,nãosendoaceitootrigo.Oclientetemqueapresentar solicitação à agência do bancocomparecerdaAssistênciaTécnica.
AGFAConabdoParanáinformouqueosrecursos
paraAquisiçõesdoGovernoFederal(AGF)paratri-goserãopleiteadosatéodia20dedezembroparaseremusadosduranteomêsdejaneiroefevereirodopróximoano.AFAEPeOceparestãofazendoumlevantamentoparaencaminharademandadosetorprodutivo.OAGFtemumlimitadorde1.000sacasporprodutor.
Dívida Ativa da UniãoOpresidentedoSistemaFAEP,ÁgideMeneguette,
tambémencaminhouofícioaoMinistériodaAgricul-tura,daFazendaeàbancadadedeputadosfederais,solicitandoaprorrogaçãodoprazoparaasopera-çõesdecréditoruraltransferidasparaDívidaAtivadaUnião(DAU),queincluemdívidasaté31deoutubrode2010.Pelalei12.380,oprazopararenegociaçãoouliquidaçãodedívidaseraaté30dejunhode2011,masháinformaçõesdequemuitosprodutoresruraisaindanãoaderiramàrenegociação.Pararegularizarasituaçãodemuitosproduto-
res,ésolicitadoqueoprazopararenegociaçãodasdívidassejaestendidopara29dejunhode2012.Além disso, pede a renegociação de dívidas in-clusasemDAUaté30dedezembrode2011easuspensãodeexecuçõesfiscaiseosrespectivosprazosprocessuaisaté29dejunhode2012.
Dívidas do trigo, EGF, AGF e DAU
AnVISA
Lineu
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9Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
Osprodutoresruraiscontamcomaban-cadadedeputadosfederaisdoParanáemembros da Comissão de Agricultura
e Reforma Agrária (CRA) da Câmara dos De-putadosparaevitarocortede recursosdose-guro rural. Ocorre que esta Comissão aprovouR$669.719.945,00 para subvenção ao prêmiode seguro agrícola concedido aos agricultorespara 2012. O relator setorial, contudo, cortoueste valor para apenas R$46,5milhões. “Se adecisãonãoforrevista,significaráofimdose-guroagrícolanoBrasil”,dizopresidentedaFAEP,ÁgideMeneguetteemdocumentoencaminhadoaosministériosdaAgricultura,Fazenda,Planeja-mentoeàCasaCivil.Oprocessodeaprovaçãoseráencaminhado
aorelator,deputadoArlindoChignaliaJunior.Oprogramadesubvençãotemsofridocon-
tingênciade recursosnosdoisúltimosanos,oque temcolocadoem riscoa consolidaçãodoseguroagrícola.Em2011estavamaprovadosR$406milhões
naLeiOrçamentáriaAnual(LOA)eapenasR$252milhõesforamdisponibilizadosesseano,oqueviabilizaacoberturademenosde10%daáreaagrícoladoBrasil.Recursos suficientes aos produtores rurais
noProgramadeSubvençãoaoPrêmiodoSeguroRural(PSR)mitigariscosclimáticosedepreços,quesãotransferidosdogoverno,defornecedo-resdeinsumosedeagentesfinanceirosparaasseguradoras,trazendoestabilidadeparaosetor.Hátambémeconomiasparaogovernofede-
ralnopagamentodeequalizaçãodetaxasdeju-rosderenegociaçõesdedívidasrurais,caracte-rizandoumdosprincipaisitensdebenefíciosobrecursospúblicos.Alémdisso,há impactosnaarrecadaçãodetributosemanutençãodeempre-gosnocampo,dentreoutrosfatoresvantajosos.Oseguroajudaaindaareduzirainadimplên-
cia,melhoraoacessoaocrédito,ajudaamanterarendanocampo,evitareduçõessignificativasnasvendasdocomérciodascidadesdependen-tesdaagropecuária,dasindústriasdemáquinaseequipamentosedetodososfornecedoresdeinsumosdaagricultura.Diantedessecenárioéqueapresidênciada
FAEPpediuempenhodosministrosedabancadajuntoaodeputadoArlindoChignaliaJunior.Pararecomporovalordaverbaaprovadaoriginalmen-tenaComissãodeAgriculturaeReformaAgrária(CRA)daCâmaradosDeputados.
SEGURO
“O fim do seguro agrícola”Será o resultado de corte dos recursos por Comissão da Câmara
deputado Arlindo
chignalia Junior
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10 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
cOMÉRcIO
Por Maria Silvia Digiovani é agrônoma do DTE/FAEP
Os parâmetros para importação de leite da Argentina
Apósprolongadanegociação,BrasileAr-gentinafecharamumacordodecotasepreçosparaimportaçãodeleiteempó,a
vigoraratéoutubrode2012.Foiestabelecidacotadeimportaçãomensalde3.600toneladasdeleiteempódesnatadoeintegral.Inicialmenteosargen-tinosexigiam5.000toneladas/mês.Tambémfoifixadoopreçomédiodevenda:o
produtodaArgentinanãopoderáserinferioraomí-nimopraticadopelaOceania,queéumareferênciadepreçonomercadointernacionaldelácteos.Oacordoanteriorestavavencidodesdeabril
de2011.Desdeentãovinhamsendofeitastenta-tivasfrustradasdeestabelecernovosvalores,atéqueoatualfoiconcretizadonoUruguai,durantea20ªAssembleiaGeraldaFederaçãoPanameri-canadeLeite.Assinado pelo presidente da Comissão Na-
cional dePecuáriadeLeitedaConfederaçãoda
Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA),RodrigoAlvim,eopresi-dentedoCentrodaIndústriaLei-teiraArgentina,MiguelPaulón.Oacordo é considerado por Alvinumagrandeconquista,poispos-sibilitará um fluxo de comércioequilibrado, evitando aocorrên-ciadesurtosdeimportaçãoquetanto prejudicam os produtoresbrasileiros. Acordo semelhanteteria que ser assinado com oUruguai, porém representantesdosetorrecusam-seanegociar.OacordocomaArgentinasaiu
aomesmotempoemqueoIBGEdivulgouosresultadosdaPesqui-sa Pecuária referente ao ano de2010,aqualcolocaoBrasilcomo5ºprodutormundialdeleite,com30,7 bilhões de litros comerciali-zadosnaqueleano,enquantoamídiaapontarecordenegativodabalançacomercialdelácteos.Desde 2008, quando o sal-
do da balança atingiu o maiorvalor histórico, as exportaçõesdespencarameas importaçõesvoltaramaserdestaque.Emou-tubrode2011ovalorgastocomimportação foi semelhante aomaiorvalorganhocomexporta-çãodosúltimos4anos(cercadeUS$70milhões ,emsetembrode2008).Ográficoabaixoilustra
11Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
ocenário.ArgentinaeUruguaiquesãoosprinci-paisfornecedoresdeleiteempó,UHTequeijos,osprincipaisprodutosimportadospeloBrasil.Em2011,quandoaprodução foiprejudicada
emfunçãodeseca,excessodechuvaegeada,algumaimportaçãotemjustificativa.Porém,oqueprevalece é o oportunismo: importar barato paraaproveitararelaçãocambial.
Valor das importações e exportações brasileiras de lácteos.
FonteMAPA-apartirdedadosdoSECEX
O Brasil voltará a ser exportador líquido?Condiçõesparaissoexistem,aproduçãocresceforteecontinuadamen-
te,principalmentenaregiãoSul.ConsiderandoosdadosdivulgadospeloIBGEeprojetando-seosmesmosíndicesdecrescimentoverificadosnosúltimosanos,em2015aregiãoSulproduzirámaisquearegiãosudeste,tradicionalmenteamaiorprodutoranacionaldeleite(vergráfico).Éprecisoavançaremqualidade,mereceraconfiançadosimportadoresetorcerporcondiçõescambiaisfavoráveis.
12 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
O Programa de Desenvolvimento Sindical (PDS) foi criado em 2007 e capacitou neste período 65 turmas nos municípios parana-
enses, com mais de 1.000 participantes. “Basicamen-te buscamos aprimorar as ações dos dirigentes sindi-cais, ampliar o entendimento das funções da diretoria e das lideranças locais e colaborar para a elaboração de planejamento estratégico dos sindicatos”, diz José Carlos Gabardo, coordenador do Departamento Sin-dical da Faep. Andrei Rigobeli Jane Pulowski
Os técnicos Maurinei (Nei) B. Igierski, Eleutério (Teco) Czornei, Benedito Silva Neto e Norton Rodri-gues, do Departamento Sindical da FAEP, tem alta quilometragem pelo interior paranaense. Eles, com o apoio dos supervisores regionais, e da logística pro-porcionada por Andrei Rigobeli e Jane Pulowski, or-ganizam os eventos do PDS. Buscam sensibilizar as comunidades e suas autoridades sobre os benefícios que o programa pode proporcionar aos municípios e suas regiões. “Tenho 13 anos de FAEP, dos quais 4 no Departamento Sindical e comprovo os bons re-sultados obtidos por onde eu e meus companheiros temos atuado”, diz “Nei” Igierski.
PdS
Densidade SindicalA atuação do Departamento Sindical em todo o Estado
Ubiratã
nova Prata do Iguaçu
Barbosa Ferraz
Alto Paraná
cafelândia
cianorte
13Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
O planejamento para o próximo ano está em fase final no Departamento Sindical que alerta aos sin-dicatos, 184 no Estado, para encaminharem seus pedidos à FAEP (email: sindical@faep.com.br ou por ofício) reivindicando a revisão do planejamento estratégico dos sindicatos e o próprio PDS/2012.
“O PDS é uma forte ferramenta que aprimora nossa visão”, João Sérgio Mariussi, produtor de Tupãssi, Assis Chateaubriand.
“Com este programa pude desenvolver as ca-pacidades como líder e habilidades como pessoa”, Pacifico Desante, presidente Sindicato Rural de Barbosa Ferraz.
“O PDS veio para agregar maior conhecimento em liderança”. Produtora rural Terezinha Almeida dos Santos, Cafelândia.
O PDS em Coronel Vivida movimentou o meio rural promovendo aumento do número de asso-ciados ao sindicato e aumentando a procura de cursos do SENAR-PR, Coronel Vivida.
"Só perde, quem não faz. A oportunidade exis-te para todos os dirigentes sindicais, associados e sociedade em geral.", Wolfgang Graf, presidente Sindicato Rural Engenheiro Beltrão.
“Ser líder não depende de idade", Angelina Macha-do Damaceno, 70 anos produtora rural, Juranda.
“Conseguimos melhorar nosso relacionamento com os funcionários, na distribuição dos serviços e na valorização do ser humano”. Produtor rural
Guarapuava
coronel Vivida
nova Londrina
Juranda
Tuneiras do Oeste
Engenheiro Beltrão
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Júlio Hamamoto, Cianorte. Em Ribeirão do Pinhal participaram do PDS dire-
tores do sindicato, líderes comunitários, produtores rurais e funcionários da Emater local.
Em São João do Caiuá o PDS despertou a cidada-nia nos participantes. “Vamos formar um observa-tório social”, afirma a participante do PDS, Cláudia Moreira Arneiro.
Em Tuneiras do Oeste um dos resultados imedia-tos do PDS foi o aumento do número de associados.
“O PDS traz um novo direcionamento para a vida particular, profissional e sindical”, Marcio Soares, conselheiro fiscal do Sindicato Rural de Ubiratã.
“Aprendi a diferença entre gerente e líder”, do chefe do Núcleo de Guarapuava da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Itacir José Vezzaro.
“Entre os inúmeros benefícios o PDS contribui para orientar lideranças em relação à tramitação de suas reivindicações junto as instituições públicas”, afirmou o presidente do Sindicato Rural de Parana-vaí, Ivo Pierin Júnior.
“As reuniões e cursos servem para a interação dos participantes e aprendizagem sobre liderança”, afirma a produtora rural e esposa do presidente do sindicato de Centenário do Sul, Darlene Sampaio Bexiga Lima.
Em Nova Londrina o PDS teve a participação de lideranças do município e das extensões de base do sindicato Marilena e Itauna do Sul.
“Já fiz vários cursos do SENAR-PR, mas o PDS trabalha o desenvolvimento motivacional e huma-no. Excelente”, Carlos Henrique de Camargo, produ-tor rural de Uraí.
“Com este curso teremos uma nova e ampla visão sobre liderança, parcerias e organização, pois as dis-cussões foram ricas e os resultados satisfatórios”, Rita Viecili, produtora rural de Nova Prata do Iguaçu.
PdS
O time do PdS
centenário do Sul
Paranavaí
Ribeirão do Pinhal Assis chateuabriand
São João do caiuá
15Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
OconsultorAntônioPoloni, da FAEP, foi oconvidado do Conselho de Desenvolvi-mento Rural de Toledo, para abordar o
tema“AimportânciadaparticipaçãoativanoCon-selho de Desenvolvimento Rural”, no Centro deEventosIsmaelSperafico,noúltimodia1º.Ex-secretáriodeAgriculturadoEstado,Poloni
lembrouqueaconquistadoR$1bilhãonoValorBrutodaProduçãodeToledo“sedeveàpartici-paçãodeentidades,agricultores,gestoresetéc-nicos,queprecisamestarunidos,buscandoautoafirmaçãoeaindependênciadoprodutorrural”.ParaopresidentedoConselhoedoSindica-
toRuraldeToledo,NelsonPaludo,apalestradePoloni tornou-se uma ferramentamotivadora aogrupoquepretendesereunirparaestudaroPlanodeDesenvolvimentoRuralSustentáveldeToledo.“Paradarinícioaestasreformulações,promove-mosestapalestraparaorientarosconselheiroseconvidados.Foimuitoimportanteparaconcretizaranossaorganização”,disse.OPlanodeDesenvolvimentoRuralSustentá-
veldomunicípiofoiapresentadoem2006,comoenvolvimentodediversasentidades, instituiçõesetécnicos.Odocumentoapresentaasprincipaisdi-retrizesdosetorrural.“OConselhotinhametaseaPrefeituratornouasreivindicaçõesreais.Vimos,porém,quealgumasdelashaviamsidosuperadaseprecisamserreavaliadasdiantedenovasneces-sidades”,dissePaludo.
Tecnoshow em LondrinaDeToledo,PoloniseguiuaLondrinaondepar-
ticipoudoRuralTecnoshow,eventorealizadopelaSociedade Rural do Paraná (SRP), em parceriacomoNúcleodeAgronegócioGazetadoPovo.“OBrasiltemmaisoportunidadesdoquecrisenosetor.Senãoaproveitamosmaiséporquetivemosproblemas na condução dos negócios interna-mente”,disseorepresentantedaFAEP.Nocaso
oprincipalalvodePolonisãoosinvestimentosnasanidadeagropecuária, “poiselesgarantemnãosóaproduçãoeaprodutividade,comoassegu-rammercadosatuaiseaconquistadeoutros”.Seguindo esse raciocínio, o moçambicano
HélderMuteia, representantedoFundodaOrga-nizaçãodasNaçõesUnidasparaaAlimentaçãoeAgricultura(FAO),afirmouqueodesempenhodaagricultura brasileira nas próximas décadas terápapelfundamentalnocombateàfomenoplanetae,porcausadisso,“éprecisoqueopaísaposteempesquisaeextensãorural,alémdemultiplicarosconhecimentosadquiridosparaasnaçõesquevivemnaextremamiséria”.Jáovice-presidentedeAgronegócioseMicro
ePequenasEmpresasdoBancodoBrasil,OsmarDias, falouaos300produtoresepesquisadorespresentes ao evento sobre a baixa adesão dosprodutoresruraisaoprogramadeAgriculturadeBaixoCarbono(ABC)nosúltimosanos.Oex-se-nadorparanaensedissequepretendeproporaoMinistériodaAgriculturaePecuáriaumalinhadefinanciamentovoltadaàcapacitaçãodetécnicosagrícolaseincluirnoprojetoABCaaquisiçãodemáquinaspararealizaçãodeplantiodireto.
*Com Gazeta do Povo e Jornal do Oeste
PALESTRAS
A pregação de PoloniEm Toledo, desenvolvimento; em Londrina sanidade
Arqu
ivo
16 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
PESQUISA
P esquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pela Confederação Nacional da
Agricultura (CNA), revela que 70,4% dos produtores rurais estão nas classes D/E e contribuem com apenas 7,6% do Valor Bruto da Produção (VBP). O estudo iden-tifica três classes rurais A/B, C e D/E, e inclui 5,2 milhões de propriedades rurais do país que constam no Censo Agrope-cuário de 2006 do Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE).
Pelo diagnóstico, o grupo D/E repre-senta 3,6 milhões de propriedades, ou seja, 70% do total, e aponta que mais da metade do rendimento, 52%, dos agri-cultores de baixa renda, vem de apo-sentadoria e programas sociais, como o Bolsa Família. A atividade agropecuária gera apenas 30% da renda. O coordena-dor da pesquisa, Mauro de Rezende Lo-pes, destaca que embora essa classe res-ponda a 70,4% das propriedades no país, o VBP anual atinge até R$ 1.455,00.
A classe A/B representa 300 mil es-tabelecimentos e contribui com 78,8% do VBP e tem na atividade agropecuária 94% de seus rendimentos.
A chamada classe C, com renda men-sal entre R$ 947 e R$ 4.083, equivale
A renda no campoa 15,4% dos quase 5,2 milhões de pro-priedades rurais, e responde por 13,6% do Valor Bruto da Produção agrícola no país. De acordo com o Lopes, essa classe é integrada ao mercado, faz uso de insu-mos modernos, utiliza primordialmente o trabalho familiar, mas é também con-tratadora de mão de obra temporária e permanente. Ela está concentrada nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Ca-tarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Nessa classe há o uso de tecnologias utilizadas pela classe A/B. Isso demonstra que a tecnologia é neutra: não concentra terra e nem ren-da”, constatou.
Durante um ano e meio a pesquisa foi desenvolvida e é baseada na renda líqui-da do estabelecimento. “Nós pegamos a renda da produção, tiramos os custos dos insumos, adicionamos as aposenta-dorias, pensões e programas de transfe-rência de renda”, explica o coordenador Rezende Lopes. Segundo ele, o estudo teve como objetivo mostrar a estrutura da agricultura e constatou a existência de uma numerosa classe média (C) no agro brasileiro. Isso significa um gran-de potencial para o mercado de crédito agrícola, compra de máquinas, veículos
Diagnóstico mostra que 70,4% dos produtores rurais estão na classe D/E
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Região Sul e Estados: Número de estabelecimentos (em unidades)
Classes de Renda Sul PR SC RSA/B 94.944 34.256 21.033 39.655C 299.977 87.681 62.864 149.432D/E 557.196 221.957 97.674 237.565NãoInformantes 54.086 27.169 12.097 14.820Total 1.006.203 371.063 193.668 441.472Fonte: CEA/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE.
Região Sul e Estados: Número de estabelecimento (em %)
Classes de Renda Sul PR SC RSA/B 9,4 9,2 10,9 9,0C 29,8 23,6 32,5 33,8D/E 55,4 59,8 50,4 53,8NãoInformantes 5,4 7,3 6,2 3,4Total 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: CEA/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE.
Região Sul e Estados: Nº de estabelecimento de cada classe (em %)
Classes de Renda Sul PR SC RSA/B 100,0 36,1 22,2 41,8C 100,0 29,2 21,0 49,8D/E 100,0 39,8 17,5 42,6NãoInformantes 100,0 50,2 22,4 27,4Total 100,0 36,9 19,2 43,9Fonte: CEA/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE.
Região Sul e Estados: Valor bruto da produção (em %)
Classes de Renda Sul PR SC RSA/B 70,8 74,2 70,3 67,8C 20,6 17,3 21,7 23,2D/E 8,6 8,5 8,0 9,0NãoInformantes 0,0 0,0 0,0 0,0Total 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: CEA/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE.
Região Sul e Estados: Valor bruto da produção de cada classe (em %)
Classes de Renda Sul PR SC RSA/B 100,0 39,7 20,4 39,8C 100,0 31,7 21,6 46,7D/E 100,0 37,5 19,1 43,4NãoInformantes - - - -Total 100,0 37,9 20,6 41,6Fonte: CEA/IBRE/FGV a partir dos microdados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE.
e equipamentos, fertilizantes e produ-tos agroquímicos.
ProduçãoO estudo mostra que a classe A/B par-
ticipa com 80% pela produção de grãos, que inclui arroz, feijão, milho, soja, sorgo e trigo, no país. A classe C com 13% e a D/E 7%. O cultivo de horticultura (19%), mandioca (19%), café em coco (19%), fruticultura (10%) e fumo (98%) repre-sentam a classe C.
ParanáDe acordo com o diagnóstico, como no
restante do país, a maioria da população rural do Paraná se concentra na classe D/E. Do total de 371 mil propriedades avaliadas no Estado, 59,8% representam o grupo, ou seja, 222 mil propriedades, que respondem por 8,5% do Valor Bruto da Produção.
A classe A/B no Estado concentra 34.256 estabelecimentos e representa 74,2% do VBP. Já a classe C, a segunda maior, inclui 87.681 propriedades e 17,3% do valor bruto da produção. No bloco dos Estados da Região Sul, o Paraná res-ponde por 39,7% do VBP na classe A/B, 31,7% no grupo C e 37,5% na D/E.
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O s gerentes das agências do Banco do Brasil andam ressabiados com os produtores. Há fartos recur-
sos para dois programas do banco – o ABC, Programa Agricultura de Baixo Carbono e para o Pronaf – Programa Nacional da Agricultura Familiar. Para o ABC, existem R$ 250 milhões em recursos e no Pronaf há 12 linhas de financiamento com baixas taxas de juros. O banco, porém, argumen-ta que a clientela está meio arredia a essas ofertas de crédito. Por isso, o gerente de agronegócio do Banco do Brasil (BB), Pablo Ricoldy, participou do programa Campo & Cia (www.campoecia.com.br) abordando os dois programas. “O produtor deixa de contratar uma linha de crédito por desco-nhecê-la ou até pelo fato de achar que o crédito não será liberado”, observou Ricol-dy. Por isso, o BB orientou suas agências no interior do Estado para realizarem uma forte divulgação e orientação dos produto-res sobre essas linhas. “O ABC é uma ideia diferente de agricultura, mais sustentável, com integração de lavoura e pecuária, re-cuperação de áreas degradadas. Nossa ex-pectativa é que que ocorra demanda dos produtores”, disse Ricoldy.
Questionado sobre a burocracia exigida do produtor rural para ter acesso à determi-nada linha de crédito, o gerente do BB ex-plicou que a maior dificuldade é reunir toda a documentação. “Muitas vezes, o financia-mento não é liberado justamente porque o contratante não apresentou todos os docu-mentos necessários”, afirmou. Por isso, ele orienta que o produtor procure a agência de atendimento, onde um gerente de contas poderá ajudá-lo.
Agricultura FamiliarO Pronaf - Programa Nacional de Fortale-
cimento da Agricultura Familiar é um recurso de crédito rural destinado a produtores rurais que tem a base do trabalho na propriedade os membros familiares. “Para acesso a esse crédito o produtor familiar precisa atender a alguns pré requisitos estabelecidos pelas nor-mas do Banco Central do Brasil”, diz Nilson Camargo, do Departamento Técnico Econô-mico da FAEP. São eles: o tamanho de todas as áreas exploradas pelo produtor não pode ser superior a quatro módulos fiscais, a ren-da máxima auferida pela família nos últimos
cRÉdITO
Banco do Brasil diz que o cofre está abertoOs recursos disponíveis no Pronaf e no ABC
O ABC é uma ideia diferente de agricultura, mais sustentável, com integração de lavoura e pecuária, recuperação de áreas degradadas. Nossa expectativa é que que ocorra demanda dos produtores.
Pablo Ricoldy,gerente de
agronegócio do BB.
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Pablo Ricoldy e Luciano Solego
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AGRIcULTURA dE BAIXO cARBOnO - ABc
doze meses não pode ser superior a R$ 110 mil, o número de empregados permanentes na propriedade é de no máximo dois, o pro-dutor tem que morar na propriedade ou mui-to próximo a ela ( no máximo no município vizinho) e 70% da renda anual tem que vir das atividades na propriedade.
As modalidade de crédito mais solici-tadas pelos produtores enquadráveis são o custeio agropecuário e investimentos.
O custeio tem as taxas de juros variando de 1,5% ao ano até 4,5% dependendo do valor financiado e com limite de financia-mento de até R$50 mil e os investimentos tem o custo de até 2% ao ano com prazo de até 10 anos para pagar cujo limite é de até R$ 130 mil .
O Ministério do Desenvolvimento Agrário disponibilizou o montante de R$ 16 bilhões para serem aplicados em todas as linhas de crédito do Pronaf na safra de 2011/2012 para o Brasil, com estimativa de que o Paraná deverá se utilizar de aproxima-damente R$ 1,3 Bilhões.
OProgramaABC–AgriculturadeBaixoCarbonodoBancodoBrasiltemcomoobjetivoincentivaraadoçãodetécnicasagríco-lassustentáveisquecontribuamparaareduçãodasemissõesdegasesdeefeitoestufaeajudemnapreservaçãodosrecursosnatu-rais.SãoseisasiniciativasapoiadaspeloProgramaABCquevisamcontribuirparaapreservaçãodomeioambienteeparaasustenta-bilidadedaproduçãoagropecuária:•Plantiodiretonapalha•Recuperaçãodepastosdegradados•Integraçãolavoura-pecuária-floresta•Plantiodeflorestascomerciais•Fixaçãobiológicadenitrogênio•Tratamentoderesíduosanimais
Beneficiários:Produtoresrurais,pessoasfísicasoujurídicas,esuascooperativas.
Valor Financiável: AtéR$1milhãoporbeneficiário,porano-safra.
Limite de Financiamento:Até100%dovalordoinvestimento.
Encargos: 5,5%aoano.
Prazos:Implantaçãodeviveirosdemudasflorestais–até5anoscomaté2anosdecarência.Implantaçãodesistemadeintegraçãolavoura-pecuária-floresta–até8anos*comaté3anosdecarência.Agriculturaorgânicaerecuperaçãodepastagens–até8anoscomaté3anosdecarência.Implantaçãoemanutençãodeflorestasdedendezeiro–até12anoscomaté6anosdecarência.Implantaçãoemanutençãodeflorestascomerciais–até12anoscomaté8anosdecarência.Manutençãodeáreadepreservaçãopermanenteoudereservalegal:até15anoscomaté1anodecarência.
*Oprazopodeserestendidoaaté12anosquandoacomponenteflorestalestiverpresente.
Fonte: BB
Banco do Brasil diz que o cofre está abertoOs recursos disponíveis no Pronaf e no ABC
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MOSQUITO
Todoanoamesmacenaserepete,bastaatem-peraturasubirparaqueosriscosdesurtodedengue aumentem em todo o país. Por isso
é importantequeosparanaensesfiquematentosetomemosdevidoscuidadosemrelaçãoaomosquitodadoença,oconhecidoAedesaegypti.Levantamen-todoíndicedeinfestaçãodoAedesaegyptinoParaná(Liraa),divulgadopelaSecretariadeEstadodaSaúde,nofinaldenovembro,revelouque39municípiosdoEs-tadoestãoemalertaparaumaepidemiadedengue.Oriscoéconsideradoalto(quandohálarvasdo
mosquitoemmaisde3,9%dasresidênciasdacida-de)emquatromunicípios:Guaíra,Capanema,LoandaeNovaLondrina.Nosoutros35,oriscoéconsidera-domédio,quandoháentre1%e3,9%dosimóveiscomlarvas.Oprincipalproblema,segundoaVigilânciaemSaú-
dedaSecretariadaSaúde,éoacúmulodemateriaisqueretémágua,afaltadeaterrossanitárioseasepara-çãoedestinonãoadequadodemateriaisrecicláveis.
Proteja-sePrevina-se,mantenhaomosquitodadengue
longe. São pequenas atitudes, mas que fazemumagrandediferença.Todavezquevocêforen-trarousairdecasa,nãoseesqueça:• Vireasgarrafasevasilhames;• Tireaáguadospneus;• Coloqueareianospratinhos;• Tampealixeira;• Tampeacaixadeágua.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde
Sinais de alertaAntesdossintomasclássicos,comofebre
súbitaealta,machasvermelhaspelocorpoedoresnasarticulaçõeseatrásdosolhos,po-demsurgirsinaisdealertaquedevemmotivaraidaaomédico:dorintensanabarriga,sinaisdedesmaio,náusea,faltadear,tosseseca,fezespretasesangramento.
Dengue Cuidado, ele voltou!!!Os municípios em alerta
• Alto risco (igual ou superior a 4%): Guaíra:5,6%,Capanema:5,3%,Loanda:5,3%,NovaLondrina–4,4%.
• Médio risco (entre 3,9% e 1%): Medianeira,Iporã,MarechalCândidoRondon,Mamborê,Rondon,ParaísodoNorte,Matelândia,SãoPedrodoIvaí,Icaraíma,NovaAurora,Tapejara,Paranavaí,Sarandi,Palotina,SãoJoãodoIvaí,Cianorte,CidadeGaúcha,NovaEsperança,Porecatu,Goioerê,Umuarama,AssisChateaubriand,Toledo,QuedasdoIguaçu,Sertanópolis,SantaHelena,Barracão,Missal,Florestópolis,Rolândia,SantaTerezinhadoItaipu,Altônia,CruzeirodoOeste,PaiçandueJardimAlegre.
Fonte: AEN
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Interaja você também: conexaorural@sistemafaep.org.br ou pelas redes sociais do Sistema FAEP.
Um “Facebook” para o agronegócio
Um jovemfilhodeprodutor rural daLapavemmostrandonãoterdúvidasquantoàforçadaagro-pecuária paraoBrasil – que, segundoo IBGE, foiaúnicaatividadeamanterritmodecrescimentonaeconomianacionalnoterceirotrimestredoano.Gio-vaniLocatelli,de29anos,acreditatantonoagrone-gócioquemergulhoudecabeçanumprojetoousado,inovadoreexclusivoparaosetor.Elecriouaprimeiraredesocialdoagronegócioquesetemnotícia.“Umaferramentaquevai revolucionara relaçãoentreosatoresdessesetor”,segundoele.A Tradincom, que você acessa pelo site www.
tradincom.com, é comoumponto de encontro vir-tual onde produtores, cooperativas, profissionais,estudantesdaáreaeempresas ligadasaomercadodecommoditiescompartilhaminteresseseobjetivoscomuns. Funciona aos moldes do Facebook, ondecadausuáriotemseuperfilepodecompartilharoquequiser.Ofoco,noentanto,édiferente.“Éumespaçoparaoagronegócio,paraatrocadeinformações,di-vulgaçãodetrabalho,prospecçãodenegócioseumavitrineparaapropriedaderural,poisseoprodutorqui-
serelepodefazerumperfildasuaempresarural”,explicaGiovani.Opioneirismonãoparaaí.Juntoàredesocialelecriouumaárea
denegócios,comoprimeirogrupodecomprasdoagronegócioeumpaineldenegócios,queéocanaleletrônicodecompraevendadecommodities.SegundoGiovani,trêsprodutoresjáestrearamaferra-menta,negociandomilhoefarelo.Abertaaopúblicohápoucomaisdeummês,aredetemmaisde
200perfiscadastrados.ÉgentedetodooBrasil:ChapadãodoSul(MS),Viçosa(MG),RibeirãoPreto(SP),Sorriso(MT).Osparanaensestambémestãolá.Embrevetambémhaveráusuáriosinternacionais.OsiteserátraduzidoparaoinglêselançadonosEstadosUnidos.
Sevocêédaquelesqueaindafica“cabreiro”paraentrarnumaredesocial,aívãoalgunsdiferenciaisdaTradincom:•padrãorigorosoparaocadastro;•análisedasinformaçõeseseleçãodosusuários;•contatocomousuáriocadastradoparaorientaçãosobreosite;•asinformaçõesparaocadastronãosãodivulgadas.
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BesteiraOsujeitoencontraumamigojudeuediz:-Éverdadequetodojudeusemprerespon-deumaperguntacomoutrapergunta?-Quemfoiquetefalouessabesteira?
Papa trabalhadorJoãoPauloIIfoiumdoslíderescatólicosquemaisviajounahistória,
visitandocercade130paísesemaisde1.000cidades.Contadososdias,foicomosetivesseficadoforadoVaticanodurantedoisanosetrêsmeses.Escreveu14encíclicas,15exortaçõesapostólicas,11constituições
apostólicas,46cartasapostólicas.Beatificou1.340pessoasecanonizoumaisde450
santos,umaquantidademaiorquetodososseuspredecessoresnoscincoséculospassados.
Lembre-se“Criefilhosemvezdeherdeiros.”
“Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para
tomar um sorvete!”
“Porqueassemanasdemoramtantoeosanospassamtãorapidinho?”
“Nãoeduqueseufilhoparaserrico,eduque-oparaserfeliz.Assim,elesaberáovalordascoisasenãooseupreço”.
Mais e menosO país com maior cres-cimento populacional domundoéoNíger,naÁfrica.Eoqueperdemaispopula-çãoéaMoldávia.São106pessoasamenospordia.
QueimadurasElasrecebemessaclassificaçãoconformeagravidadeeaprofundidadedoferimento.Quantomaisprofundaaqueimadura,maioroestrago.Adeprimeirograuésuper-ficialecausaapenasvermelhidãonapele,resultadodadilataçãodasveias–oquegeralmenteacontecequandotomamosmuitosol.Nadesegundograu,osvasossedilatammaisepartedolíquidoemseuinteriorescapa,provocandobolhas.Nadeterceirograu,partedotecidochegaaserdestruídoeéatingidatambémacamadadegorduralogoabaixodapele:ahipoderme.Háaindaasqueimadurasdequartograu,queatacamatéosossosecostumamaconteceremacidentessérioscomoincên-dioseexplosões,quedeixamavítimacarbonizada.
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Não é AbdulahOnomemaiscomumdomundoéMuhammad;aalturamédiadahuma-nidadeé1,70m;easreligiõescommaisadeptos são: cristianismo (33,35%), isla-mismo(22,43%)ehinduísmo(13,78%).
Coisas do cinemaAatrizSophiaLorencomeçouacarreiracomofigurantenofilmeQuoVadis.numacenaemqueelaatuoucomoutras 3.000 pessoas. Em cenas de participação debichos,umdosrecordistaséDançacomLobos,queusou3.000búfalos.ÉomesmonúmeroderatosqueapareceramemIndianaJoneseaÚltimaCruzada.Masnada comparado comA Volta aoMundo emOitentaDias,ondeparticiparam3.800ovelhas,2.448búfalos,800cavalos,5.112macacosetc.OfilmeEoVentoLe-vouusou4.100figurinos,700bigodespostiços,500costeletaspostiçase700garrafasdebrilhantina.
EspionagemNadécadade70,aCIAcrioupomboscom câmeras fotográficas presas aopeitoparaespionaroterritórioinimigo.Oproblemaéqueopesodamáqui-naera tamanhoqueospombosvoltavampara casa a pé.Hojeosgringosusamos“drones”,aviões não tripulados,paraespionar.
SubmarinoEm1955foilançadoosubmarinoamericanoNautilus,movidoaenergianuclearcapazdeoperarduranteanossemreabastecimento,produzin-doseupróprioareáguapotável,viajandoemvelocidadesconstantes.Atualmenteépossíveladaptarogivasnuclearesaqualquersubmarino.Graçasaisso,váriostiposdesubmarinosãoequipadoscommísseisbalísticosparaataquesalongadistância.OBrasildeveráterseusubma-rinonuclearem2020,ouseja65anosdepoisqueosamericanos.
Cada cabeça...Ocaipiraentranocartóriopararegistrarofilho:–Poisnão-dizaatendente,qualonomedacriança?–EbatatadeSouza!–Ebatata?–Sim!EbatatadeSouza!–Desculpe-me,senhor!Mascomessenomeeunãopossoregistrá-lo.–Porquenão?–PorqueEbatatanãoénomedegente!Aliásondeosenhorarranjouessenome?–Équeeusouplantadordebatatas!–Edaí?–Équeomeuvizinhoéplantadordemilhoecolo-
couonomedofilhodeledeEmilho!
É batata!A batata é originária do Peru e eradesconhecidadoseuropeusatéodescobrimentodaAmérica.Exis-temmaisde200variedadesdebatatas na América andina. Nomundotodosão3.000tipos.Elaécultivadahámaisde7.000anos.
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Joaquim Távora
AgrinhoOSindicatoRuraldeJoaquimTávorarealizounodia28deoutu-broacerimôniadeentregadapremiaçãodoIVConcursoAgrinhoMunicipal. O evento teve a participação de autoridades locais,alunos, professores e diretores das escolasmunicipais. Forampremiados trêsalunosemcadacategoria:Desenho-EducaçãoEspecialeEducação infantil1ºano;Redação-2º,3º,4ºe5º;EscolaAgrinhoeExperiênciaPedagógica.
Lapa
Plantadeira OSindicatoRuraldaLapaemparceriacomoSENAR-PRrealizounaFazendaSolar,naComunidadeRiodosPatos,ocursodeTra-balhadornaOperaçãoeManutençãodeTratoresAgrícolas-Ope-raçãode ImplementosSemeadeiraePlantadeira-nodia15deoutubro.Ogrupocom11participantestevecomoinstrutorJoséAugustoAdaghimariOlzewski.
Bela Vista do Paraíso
Plantas Medicinais OSindicatoRural deBela Vista doParaíso emparceria comoSENAR-PR e o colégio Estadual Brasílio de Araújo ofereceu ocursoTrabalhador noCultivo dePlantasMedicinaisAromáticaseCondimentares.Ocurso foi realizadonosdias3,17e24deoutubroe teveaparticipaçãode16produtorese trabalhadoresrurais.AinstrutorafoiMarySilviaCobraFerro.
Cafezal do Sul
Inclusão Digital Avançado Noperíodode3a5denovembro,numaparceriaentreoColégioEstadualdeGuaiporã,oSENAR-PReoSindicatoRuraldeIporã,foirealizaçãoocursodeInclusãoDigitalAvançadodirigidoaosprodu-toresetrabalhadoresruraisdodistritodeGuaiporã.Ocursoteveduraçãode24horasefoirealizadonoLaboratóriodeInformáticadaescola.Oinstrutordogrupode12participantesfoiClóvisPalozi.“Émuito importantea inserçãodacomunidadena tecnologiadainformação,quantomaiorforoacessomaiorseráoseudesenvol-vimento”,afirmouadiretoradaescolaGizeldaCesar.
25Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
Palotina
Empreendendor Rural O SENAR-PR em parceria com o Sindicato Rural de Palotina,C.Vale e Sicredi, realizou oProgramaEmpreendedorRural, demaioaagosto,com17módulosecargahoráriade136horas.A instrutoradogrupofoiMicheleCarlaRocoPiffer.“Ospartici-pantestiveramaoportunidadedesequalificareprofissionalizarodesenvolvimentodoseuempreendimentorural”,comentouopresidentedosindicatoNestorAntonioAraldi.
Renascença
JAAOsalunosdocursoJovemAgricultorAprendiz(JAA)deRenascen-çavisitaramnodia7denovembroasinstalaçõesdaCoasulCoo-perativaAgroindustrial.NoeventoosalunosforamrecepcionadospelogerentedaunidadeEdsonSufiattiepeloengenheiro-agrônomoAdrianoBressianiMachado.Osjovensreceberaminformaçõesim-portantessobreosistemaderecebimentodegrãosnaregião.AvisitatécnicafoiorientadapelainstrutoraNágilaLavorati.
Ribeirão Claro
Bucha Vegetal Nosdias24a26deoutubroaconteceuemRibeirãoClaroumcursopilotodeartesanatocomBuchaVegetal.Ogrupocompostode14par-ticipantesfoiacompanhadopelatécnicaresponsávelpeloscursosdeArtesanato,CristinaMariaArrudaScheffereainstrutoraAntoniaSilvaneDamaceno.Osconteúdosdesenvolvidosnocursoforam:plantio,co-lheita,limpeza,secagem,tratamento,clareamento,tingimento,conser-vaçãodabuchanatural,confecçãodepeçasartesanais,noçõessobrepreservaçãodeacidentesnotrabalho,preservaçãodomeioambiente,informaçõessobreomercadoeagregaçãodevaloraoproduto.
São Jorge do Ivaí
Mercado Futuro Nosdias18e19deoutubrooSindicatoRuraldeSãoJorgedoIvaí,emparceriacomoSENAR-PReaEmaterlocal,promoveuarealizaçãodocursoMercadoFuturoparaumaturmade10partici-pantes.OcursoaconteceunaSaladeApoioaoProdutorRuraldaEmater.OinstrutordogrupofoiRamonPonceMartins.
26 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
Centenário do Sul
Mulher AtualUmaparceriaentreSENAR-PR,SindicatoRuraldeCentenáriodoSuleaSecretariaMunicipaldeAgriculturaedoMeioAmbientedomunicípioLupionópolisviabilizouarealização,noperíodode4dejunhoa6deagostodemaisumaturmadoProgramaMulherAtual.AsaulasaconteceramnoCentrodeEventosdeLupionópoliscomaturmacompostapor20participantes.AinstrutoradogrupofoiDevanildesAlvesArias.
Tapejara
PosseNodia11denovembrotomouposseadiretoriadoSindicatoRuraldeTapejara.Foi reeleitocomopresidenteSebastiãoOlimpioSan-taroza. Também foram eleitos como vice-presidente Tadashi Fu-nayama,secretáriosDauriVergiliodaSilvaeAgeniroBarravieiraetesoureirosRobertoAkiraFunayamaeAugustoBarbosaCaldeirão.PresentenasolenidadedeposseodiretorsecretáriodaFAEP,Lival-doGermin.
Maria Helena
Gestão Rural De7a11denovembroOSENAR-PReoSindicatoRuraldeMariaHelenaemparceriacomaEscolaEstadualdeCarbonera,DistritodeMariaHelenarealizaramocursodeGestãoRural–NívelBá-sico.Participaram12produtoresetrabalhadoresruraisdomu-nicípio.Ocursocomduraçãode40horastevecomoinstrtutorClóvisPalozi.
Abatiá
Mulher Atual DuranteocursoMulherAtual,nomunicípiodeAbatiá,dia23denovembro foiapresentadaumapalestracomofisioterapeutaDrºLucianoGuimarães.Otemaabordado:AimportânciadaFisiotera-piaPélvicacomoprevençãodeincontinênciaUrinária.AinstrutoradogrupoéAdrianeCastanhodeLimaPereira.
27Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
São Jorge do Oeste
Panificação OSindicatoRuraldeSãoJorgedoOesteemparceriacomoSE-NAR-PReaPrefeiturarealizoudoCursodePanificaçãonacomuni-dadedeDoutorAntônioParanhos,nosdias7e8denovembro.OcursofoisolicitadoporOliveteBenincarepresentantedaPastoraldaCriança,poisacomunidadeganhoudestainstituiçãoadoaçãodeequipamentosparamontagemdeumapanificadora(forno,estufaentreoutros).AinstrutoradogrupofoiInesMariaWietozikoski.
Campina da Lagoa
Artesanato em tecidoO Sindicato Rural de Campina da Lagoa em parceria com oSENAR-PRePrefeituraconcluiunodia11denovembrooCur-sodeAr tesanatodeTecidos-confecçãobásicadevestuário(cor teecostura),ministradopelainstrutoraVilmaFerreiradeMacedoCardoso.Oobjetivoédesenvolverhabilidadesparaaconfecçãoderoupas.Ocursofoirealizadonasdependênciasdo Provopar local e teve a par ticipação de 12 produtoras etrabalhadorasrurais.
Farol
Mulher Atual OSENAR-PRrealizounomunicípiodeFarol,regiãodeCampoMou-rãooProgramaMulherAtual.Asaulasaconteceramnobarracãodaigrejamatrizdacidadeetiveramaparticipaçãode22produtorase trabalhadoras rurais.A instrutoradogrupo foiNelcydeFreitasCarneiro.
Castro
JAANodia11denovembroos44alunosdocursoJovemAgricul-tor Aprendiz (JAA) domunicípio deCastro fizeramuma visitatécnicaàempresaMACPONTA–RevendadeTratores,Máqui-naseImplementosJohnDeerenacidadedeCastro,queforamrecebidospelogerentedafilial IrapuanGeraldodaSilvafilialepelotécnicoGabrielFerreiraCorreia.Estemesmogrupoentre-goudonativosaduasinstituiçõesdeCastro,quetrabalhamcomdependentesquímicosealcoólatras.A instrutoradogrupo foiClériJosanedeMeo.
28 | Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011
Planalto
Jardinagem ACâmaraMunicipaldePlanaltoemparceriacomoSENAR-PReaSecretariadaAgriculturarealizoude16a18denovembrooCursodeJardinagem.OcursoministradopelainstrutoraNágilaLavoratitevecomoobjetivocapacitarosparticipantesparaembelezarsuasresidênciasoutrabalharcomoprofissionaisnaáreadejardinagem.
Nova Fátima
Empreendedor RuralNodia10denovembroumalmoçomarcouoencerramentodasatividadesdoProgramaEmpreendedorRuralemNovaFátima,quecontoucomapresençadosnovosempreendedores,devereado-resedosdemaisrepresentantesdosórgãosmunicipais.OcursofoiumarealizaçãodoSindicatodosProdutoresRuraisdeCornélioProcópioemparceriacomoSENAR-PReaSecretariaMunicipaldaAgricultura.OgrupotevecomoinstrutorCristianoLeiteRibeiro.
Goioerê
Derivados de MorangoOSindicatoRuraldeGoioerêatravésdesuaExtensãodeBaseemQuartoCentenáriorealizounosdias10e11denovembrooCursoDerivadosdeMorango.Ocursoteve14participantes,queapren-deramváriasreceitasdedoces,tortasesobremesas,tendocomobaseomorango.AinstrutoradogrupofoiGeniRossato.
Iporã
Inclusão Digital básicoOSENAR-PReoSindicatoRuraldeIporã-extensãodebasedeCafezaldoSulformaramparceriapararealizarocursodeInclusãoDigitalBásicodirigidoaosprodutoresetrabalhadoresruraisdodis-tritodeJangada.Ocurso,comduraçãode16horas,foirealizadonolaboratóriodeInformáticadaEscolaEstadualJangadanosdias31deoutubroe1ºdenovembroeteveaparticipaçãode12alunos.OinstrutordogrupofoiClóvisPalozi.
29Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 |
Londrina
Empreendedor Rural OSindicatoRuraldeLondrinaemparceriacomoSENAR-PRpro-moveuarealizaçãodemaisumaturmadoProgramaEmpreendedorRural.NodiadoencerramentodocursoforamapresentadostodososprojetoscompletoseoferecidoumalmoçodeconfraternizaçãonacasadeumadasparticipantesIngridAmschau.
Bela Vista do Paraíso
Produção Artesanal de Alimentos OSindicatoRuraldeBelaVistadoParaísoemparceriacomoSE-NAR-PRpromoveua realizaçãodocursoProduçãoArtesanaldeAlimentos-beneficiamentoetransformaçãocaseiradeoleaginosas-básicoemsoja.Ocursoteve13participantes,aconteceunosdia3e4deoutubronobarracãodaigrejaMatrizcomainstrutoraMariaFátimaBuenoBittencourt.
São Jorge do Ivaí
Desenvolvimento Comportamental OSindicatoRuraldeSãoJorgedoIvaíencerroudia28deoutubroocursodeDesenvolvimentoComportamental.Nafotoogrupode13produtoresruraisnaetapadocursoqueenvolveosfamiliares.AinstrutorafoiVanessaKellyLermen.
Bandeirantes
Mulher AtualOgrupodeparticipantesdoProgramaMulherAtualdacidadedeBandeirantesmontouaAssociaçãodaMulherAtualdeBan-deirantes(AMAB).VáriasmulheresdogrupofazemartesanatoejáparticiparamdeumeventopromovidopelaPrefeituranase-manadoaniversáriodacidade.ElasmontaramumabarracanopavilhãodaFeiradeSaboresdoParaná.AinstrutoradogrupofoiAdrianeCastanhodeLimaPereira.
| Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 201130
Ágide e Vicente homenageadosO presidente do Sistema FAEP, ÁgideMene-
guette e o superintendente Administrativo-Finan-ceiro da entidade, Vicente BarbosaMiranda, fo-ramhomenageadoscomplacaspeloNúcleodosSindicatos do Norte Pioneiro (Norpi). A entregaocorreunoúltimodia2,noCentrodeTreinamentoAgropecuáriodeIbiporã(CTA).Duranteoevento,o presidente doNúcleo e doSindicatoRural deRibeirãodoPinhal,CiroTadeuAlcântara, fezumbalançodasatividadesnesteano.JáoSuperintendentedaFAEPdiscorreusobre
asquestõesrelacionadasàregularidadesindical,enquanto o presidenteMeneguette fez uma rá-pidaretrospectivasobre2011easperspectivaspara2012.
Nome erradoAoleroBoletim1160,napágina5,querefere-seaosfina-
listasdoProgramaEmpreendedorRural,percebiqueonomedoautordoprojetodeArapotiestáerrado,ao invésde“Haram”ocorretoé“Harma”.Sepossívelgostariaquefossefeitaestacorreção.Grato.
Eduardo Gomes de Oliveira, Engº Agrônomo e Supervisor Regional 02
Ponta Grossa - PR
Prazo equivocadoNotextodoBoletim1160referenteaoProjetoEmpreendedor
Rural–construçãodeumagranjadesuínosdeJacksonSirinoPaz,(quefoio1ºcolocado)afirmaque“oinvestimentoparaaimplantaçãodagranjasepaganoprimeiroanodeatividade”.Ocorretoé“oinvestimentoparaaimplantaçãodagranjasepagaNOSPRIMEIROSCINCOANOSdeatividade.Gostariamosquefizesseessacorreção.
Sindicato Rural de Teixeira Soares.
Futuro 10OFórumPermanenteFuturo10Paraná,quere-
úneasprincipaisentidadesrepresentativasdoEsta-do,entreelasaFAEP,realizounatardedequarta-fei-ra(07/12),emBrasília,umareuniãocomaministradaCasaCivil,GleisiHoffmann.Empautaestiveramosinvestimentosnecessáriosparasolucionargar-galoslogísticosqueafetamacompetitividadedasempresas e podem comprometer o crescimentoeconômicodoEstado.Odiretor financeiro JoãoLuizRodriguesBiscaiarepresentouaFAEP.
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Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 2011 | 31
Coordenação de Comunicação Social:CynthiaCalderon
Redação: ChristianeKremer,HemelyCardoso,KatiaSantos
Diagramação e Projeto Gráfico: AlexandrePrado
PublicaçãosemanaleditadapelasAssessoriasdeComunicaçãoSocial(ACS)daFAEPeSENAR-PR.
Permitidaareproduçãototalouparcial.Pede-secitarafonte.
Av.MarechalDeodoro,450|14ºandarCEP80010-010|Curitiba|ParanáFone:412169-7988|Fax:413323-2124www.sistemafaep.org.br|faep@faep.com.br
PresidenteÁgideMeneguette
Vice-PresidentesMoacirMicheletto,GuerinoGuandalini,NelsonTeodorodeOliveira,FranciscoCarlosdoNascimento,IvoPoloeIvoPierinJúnior
Diretores SecretáriosLivaldoGeminePedroPaulodeMello
Diretores FinanceirosJoãoLuizRodriguesBiscaiaePauloJoséBusoJúnior
Conselho FiscalSebastiãoOlimpioSantaroza,LuizdeOliveiraNettoeLauroLopes
Delegados RepresentantesÁgideMeneguette,JoãoLuizRodriguesBiscaia,FranciscoCarlosdoNascimentoeRenatoAntônioFontana
SENAR - Administração Regional do Estado do PRAv.MarechalDeodoro,450|16ºandarCEP80010-010|Curitiba|ParanáFone:412106-0401|Fax:413323-1779www.sistemafaep.org.br|senarpr@senarpr.org.br
Conselho Administrativo Presidente:ÁgideMeneguette-FAEP
Membros Efetivos: AdemirMueller-FETAEP,RosanneCuriZarattini-SENARAC,DarciPiana-FECOMÉRCIOeWilsonThiesen-OCEPAR
Conselho Fiscal: SebastiãoOlimpioSantaroza,LuizdeOliveiraNettoeJairoCorreadeAlmeida
Superintendência:RoneiVolpi
EXPEdIEnTE
Iapar lança nova variedade de feijãoOInstitutoAgronômicodoParaná(Iapar)lançouavariedadedefei-
jãoIPRCamposGerais,emeventorealizadonoPolodePesquisasdePontaGrossa,noiníciodestemes.Cercade80técnicoseprodutoresparticiparamdoencontro,queteveapresençadosecretáriodeAgricul-turaeAbastecimento,NorbertoOrtigara,eodiretor-presidentedoIapar,FlorindoDalberto.Comgrãosdogrupocomercialcarioca,aIPRCamposGeraiséuma
variedadequereúneótimosatributosagronômicoseboaqualidadeculi-náriaenutricional.Avariedadefoidesenvolvidapormétodoconvencio-naldemelhoramentogenético(semusodetransgenia)eéadaptadaparaplantiotambémnosEstadosdeSãoPaulo,SantaCatarinaeRioGrandedoSul.Comessavariedade,oIaparchegaa178variedadeslançadosem40anosdeatividades.
Somos o 42º país mais felizUmapesquisafeitapeloinstitutointernacional“Legatum”,deLon-
dres(Inglaterra)mostraquaissãoospaísesmaisfelizesdomundo.AconclusãoéqueaNoruegaéopaísmaisfelizdomundo.Paramedirafelicidadedospaíses,ospesquisadoresinvestigaramtemascomooacessoàeducaçãoeàsaúde;aliberdadepolíticaereligiosa;estabili-dadefinanceira;níveldeemprego;poderaquisitivo;graudeburocraciaefacilidadesparaabriropróprionegócio;númerodecasamentosedi-vórcios,dentreoutros.Aúltimaediçãodoestudoconsidera informaçõesde110países,
cobrindopraticamente90%dapopulaçãomundial.Entreos10primei-rospaísesestãonaçõesnórdicasegrandeseconomiaseuropeias.Nadécimaposição,mesmodepoisdassacudidasdacrise,estãoosEs-tadosUnidos.OBrasil,quenapesquisadoanopassadoestavana45ªposição,em2011aparecenorankingna42ª,porém,aindaatrásdoKwuait(35º),daGrécia(40º)edaArgentina(39º).
| Boletim Informativo do Sistema FAEP nº 1162 | Semana de 12 a 18 de dezembro de 201132
FalecidoAusenteNão procurado
Emboratenhadadoapenasalgunspassosnasareiasbaianas,ajudadoaelevarumacruzparaFreiHenriqueCoimbrarezara
primeiramissanoBrasil,PeroVazdeCaminhaéconsideradooprimeirorepórterapisarnestaterra. Issoporque enviou ao rei dePortugal acarta informando-o que a terra recém desco-berta“emqueseplantando,tudodá”.Caminhanãotinhaboladecristal,masacertouemcheioque nosso país se tornaria um dos principaisceleirosdomundo.OsescritosdeCaminhasãolembradospelo
jornalistapaulistaJoãoCastanhoDiasnolivro“AimprensaRuralnoBrasil”,lançadonomêspas-sadopelaeditoraBarleus(www.barleus.com.brporsalgadosR$120,00).Aobraéresultadodevinteanosdepesquisasembibliotecas,livrariasesebosdeSãoPaulo,RiodeJaneiro,CuritibaePortoAlegreecontaahistóriadosprimeirosjornalistasruraisqueeram,naverdade,cronis-tasbrasileiroseportuguesesdoséculo16.Retrataaindapublicaçõesdoséculo19,a
históriadaimprensaeaspropagandasderevis-tasvoltadasparaosetornosséculos19e20."Naeracolonial,oBrasilrecebeumaisde260repórtereseuropeuseváriosdelespreviramapotênciaagrícolaqueopaísserianofuturo",re-velaDias,commaisde30anosdeexperiênciaemjornalismoagrícolaehojeéprodutordeleitenointeriorpaulistaA primeira publicação rural do país foi o
“Auxiliador da Indústria Nacional”, que ao serlançada em 1833, no Rio de janeiro, circulouporquasemeioséculo.Adecanaé revista “ALavoura”,editadapelaSociedadeNacionaldaLavoura desde 1887. “É um dos títulosmaisantigos de todo o jornalismo brasileiro” narraCastanhoquereuniunolivrodezenasdecapasderevistaspioneiras.Segundoojornalista,atualmente,aimpren-
saruralconcentracercade1.200profissionais,300 publicações, entre revistas e jornais, 40programasderádioe35detelevisão.Deacordocomele,aimprensaruralsósefirmounadéca-dade1950,porqueamaioriadaspublicaçõesdosetornãoduravamaisdoquedoisanos.
MídIA
A im
pren
sa r
ural
no
Bra
sil
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