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Boletim Informativo – 2018 2
Índice
Nota Introdutória ............................................................................................................................................. 4
Sumário Executivo............................................................................................................................................ 5
I. Enquadramento Macroeconómico ........................................................................................................... 6
II. Análise das Instituições Financeiras Associadas ....................................................................................... 7
III. Recursos Humanos .................................................................................................................................. 9
III.1. Evolução ................................................................................................................................................ 9
III.2. Atividade de formação ........................................................................................................................ 12
IV. Indicadores de Cobertura Bancária ........................................................................................................ 14
IV.1. Rede de balcões em Portugal .............................................................................................................. 14
IV.2. Sucursais e escritórios de representação no exterior ......................................................................... 20
IV.3. ATMs e homebanking .......................................................................................................................... 20
IV.4. POS ...................................................................................................................................................... 22
Boletim Informativo – 2018 4
Nota Introdutória
O Boletim Informativo Anual é uma publicação da Associação Portuguesa de Bancos (APB) que
analisa, em termos agregados, a atividade bancária desenvolvida pelas instituições financeiras suas
associadas (IFs)1. A 31 de dezembro de 2018, a APB representava 24 Associados, dos quais faziam parte
32 instituições financeiras, representando 95,1% do valor total do ativo bancário consolidado
português.
A análise efetuada no Boletim Informativo Anual abrange a atividade desenvolvida em Portugal
e no estrangeiro (através de escritórios de representação e sucursais) pelas instituições financeiras
(bancos, caixas económicas e caixas de crédito agrícola mútuo) que integram o conjunto de Associados
da APB e tem por base um agregado de informação, de caráter financeiro e não financeiro, obtido pelo
somatório simples das demonstrações financeiras individuais e de outros indicadores de cada uma das
instituições. Excetuam-se os agregados de informação, relativos à atividade internacional dos
Associados e solvabilidade, que têm por base dados consolidados.
O Boletim Informativo Anual engloba, em anexo, em formato Excel, a informação agregada, de
caráter financeiro e não financeiro, dos Associados.
Excecionalmente, devido à dificuldade em obter dados comparáveis, entre 2018 e 2017, para
as diversas rubricas da atividade bancária em resultado da adoção, pelas instituições financeiras
associadas, da IFRS 9 – Instrumentos Financeiros2 em substituição da IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração (que esteve em vigor até 31 de dezembro de 2017), não é
apresentada, no presente Boletim Anual, uma análise descritiva dos indicadores de performance
financeira. A informação relativa a 2018 (de balanço, da demonstração de resultados, fiscal e
parafiscal, solvabilidade, indicadores de eficiência e da atividade internacional) é, no entanto,
apresentada no Anexo, que faz parte deste documento.
O Boletim Informativo Anual referente a 2018 baseia-se na informação apresentada por 17
Associados (25 instituições financeiras). Sempre que a análise apresentada se baseie num número de
Associados diferente da amostra, essa situação é devidamente indicada.
1 Ao longo do Boletim Informativo a referência a Instituições Financeiras diz respeito aos Bancos associados da APB. 2 A IFRS 9 estabelece novas regras para a contabilização de instrumentos financeiros, designadamente ao nível da sua classificação e mensuração, incluindo alterações significativas no cálculo de imparidades. Conforme permitido pelas disposições transitórias da nova norma, as instituições financeiras não procederam à reexpressão dos saldos comparativos do período anterior.
Boletim Informativo – 2018 5
Sumário Executivo
O ano de 2018 ficou marcado por um abrandamento do crescimento da economia portuguesa
e melhoria das contas públicas. As principais agências de notação financeira passaram a classificar o
rating da República Portuguesa como investment grade. Nos mercados financeiros, o ano foi negativo,
apesar das valorizações registadas nos primeiros meses do ano, devido à revisão em baixa das
perspetivas de crescimento económico em consequência, entre outros fatores, do agravamento das
tensões comerciais entre os EUA e China e da incerteza relativa ao Brexit.
Já o sistema bancário português continuou a trajetória de reforço da sua estabilização, apesar
do contexto desafiante em que se desenvolveu a atividade bancária, nomeadamente face: i) ao
ambiente de taxas de juro reduzidas; ii) à continuação do processo de desalavancagem do sector
privado; iii) ao nível, ainda elevado, de ativos não produtivos no balanço dos bancos, não obstante as
reduções muito significativas que se continuaram a verificar; iv) à necessidade de prossecução do
redimensionamento das estruturas operacionais; v) à implementação de novos e importantes
normativos legislativos e regulamentares; e vi) aos desafios relacionados com a transformação digital.
O ativo agregado das instituições financeiras totalizou 327,9 mil milhões de euros, tendo
aumentado 0,3% face ao ano anterior. A carteira de empréstimos a clientes representava 56,9% do
total do ativo. Por sua vez, os depósitos a clientes representaram 68,9% da estrutura do financiamento
das instituições financeiras e o rácio de transformação situou-se em 84,3%. A rendibilidade agregada
das instituições financeiras continuou a apresentar uma evolução positiva, refletindo uma descida
significativa das imparidades, num contexto de prossecução de redução de ativos não produtivos. O
resultado líquido situou-se em 535 milhões de euros. O rácio CET1 agregado situou-se em 13,5%, e o
rácio de solvabilidade total em 15,3%, ambos acima dos respetivos mínimos regulamentares.
Tabela 1 – Principais indicadores, a 31 de dezembro de 2017 e 2018
2017 2018 Variação
Balanço
Ativo total (milhões €) 326 901 327 890 0,3%
Empréstimos a clientes (líquidos) (milhões €) 179 441 174 170 -2,9%
Depósitos de clientes (milhões €) 202 396 206 622 2,1%
Rácio de transformação 88,7% 84,3% -4,4 p.p.
Passivo total (milhões €) 298 327 299 507 0,4%
Capitais próprios totais (milhões €) 28 573 28 383 -0,7%
Resultados
Margem financeira (milhões €) 3 615 3 954 9,4%
Produto bancário (milhões €) 8 140 7 110 -12,7%
Custos operacionais (milhões €) 3 886 3 807 -2,0%
Resultado líquido (milhões €) 2 535 -
Cost-to-income 47,7% 53,5% 5,8 p.p.
Capital
Rácio CET1 13,9% 13,5% -0,4 p.p. Fonte: IFs, APB.
Nota: Face à não reexpressão pelas Instituições Financeiras das demonstrações financeiras com referência a 31 de dezembro de 2017, são
apresentadas neste quadro, para efeitos comparativos, apenas as grandes rubricas relativamente à informação financeira dos Associados.
Boletim Informativo – 2018 6
I. Enquadramento Macroeconómico
O ano de 2018 ficou marcado por uma ligeira desaceleração do crescimento da economia
mundial para 3,0%. Das economias emergentes e avançadas, apenas os EUA registaram uma
aceleração do PIB, de 2,2% para 2,9%, em resultado das medidas orçamentais de estímulo à economia.
As taxas de crescimento do PIB da China, Japão, Área do Euro e Reino Unido diminuíram, relativamente
ao ano anterior, para 6,6%, 0,8%, 1,9% e 1,4%, respetivamente.
Relativamente à política monetária, a Reserva Federal dos Estados Unidos da América subiu a
federal funds rate por quatro vezes, fixando-a no intervalo 2,25%-2,5% e o Banco de Inglaterra
aumentou a taxa de juro de referência em 25 p.b. para 0,75%. O Banco Central Europeu (BCE) manteve
as taxas de juro de referência inalteradas, mas deixou de realizar aquisições líquidas no âmbito do seu
programa de aquisição de ativos.
Nos mercados financeiros, apesar dos mercados americanos terem atingido máximos
históricos durante o terceiro trimestre, os índices FTSE 100, S&P 500 e Euro Stoxx 600 fecharam o ano
a desvalorizar 10,4%, 2,6% e 12,4%, respetivamente. No mercado cambial, o Euro depreciou-se 5,6%
face ao Dólar, tendo-se apreciado 1,3% face à Libra. Em relação às yields a 10 anos, o US Treasury subiu
28 p.b. para 2,69%, o Bund alemão fechou o ano nos 0,25%, -17 p.b. face ao final de 2017, e os Gilts
britânicos encerraram o ano nos 1,27%, acima dos 1,19% registados no final do ano anterior.
Em Portugal, o PIB cresceu 2,4%, 1,1 p.p. abaixo do observado em 2017. A procura interna
reduziu ligeiramente o seu contributo para o crescimento (-0,1 p.p.), com uma desaceleração do
consumo privado e do investimento. A procura externa líquida registou uma redução do contributo de
1 p.p. para -0,8 p.p.. O ano ficou também marcado pela redução da taxa de desemprego para 7,0% e
da inflação para 1,0%. A capacidade líquida de financiamento do país diminuiu para 1,2% do PIB. Nas
finanças públicas, o défice orçamental caiu para 0,4% do PIB, menos 2,6 p.p. do que em 2017 e menos
0,4 p.p. excluindo o efeito da recapitalização da CGD nas contas do ano anterior. O rácio de dívida
pública manteve a trajetória decrescente, tendo-se fixado em 122,2% do PIB. Esta evolução contribuiu
para a melhoria nos ratings da República Portuguesa por parte da Moody’s (para Baa3) e da DBRS (para
BBB), que passou, assim, a ter níveis de investment grade por parte das principais agências de notação
financeira. Em termos de divida pública, a yield das Obrigações do Tesouro a 10 anos desceu
ligeiramente para 1,7%. Por seu turno, a performance dos mercados de capitais foi negativa com o PSI-
20 a registar uma queda de 12,2% no acumulado do ano.
Boletim Informativo – 2018 7
II. Análise das Instituições Financeiras Associadas
A APB representa de forma expressiva o sector bancário português: a 31 de dezembro de 2018, a APB
tinha 24 Associados, dos quais faziam parte 32 instituições financeiras, que representavam 95,1% do
ativo consolidado do Sistema Bancário Português (SBP).
Figura 1: Caracterização dos Associados da APB3
3 Instituições financeiras de grande dimensão representam 5% inclusive ou mais do ativo agregado; de média dimensão, representam entre 1% e 5%, e de pequena representam 1% inclusive ou menos do ativo agregado. A área de negócio das instituições financeiras é classificada como “Especializada” quando estas últimas se dedicam, numa base exclusiva ou maioritariamente, a uma das seguintes atividades: crédito ao consumo, crédito imobiliário, crédito automóvel, ou banca de investimento. Nos restantes casos, a área de negócio é classificada como “Multiespecializada”.
Instituições
Financeiras
Associadas
DOMÉSTICA (#16)
64% IFs
68,2% ativo
FILIAL (#5)
20% IFs
29,1% ativo
SUCURSAL (#4)
16% IFs
2,7% ativo
GRANDE (#6)
24% IFs
87,2% ativo
MÉDIA (#4)
16% IFs
7,6% ativo
PEQUENA (#15)
60% IFs
5,2% ativo
MULTIESPECIALIZADA (#16)
64% IFs
96,8% ativo
ESPECIALIZADA (#9)
36% IFs
3,2% ativo
Associados
representam 95,1%
do ativo do Sistema
Bancário Português
ÁREA DE NEGÓCIO
ORIGEM / FORMA
DE
REPRESENTAÇÃO
LEGAL
DIMENSÃO
Fonte: APB, Banco de Portugal. Dados referem-se a 31 de dezembro de 2018
Fonte: IFs, APB. Dados referem-se a 31 de dezembro de 2018
Boletim Informativo – 2018 8
Gráfico 1: Evolução do ativo agregado
a) Por dimensão b) Por origem/forma de representação legal
Fonte: IFs, APB.
As 5 maiores instituições financeiras detinham uma quota de mercado, em termos de ativo agregado
total, de 81,7%. Contudo, de acordo com o índice de Herfindahl-Hirschman4, o mercado é
moderadamente concentrado (1.477), tendo diminuído 44 pontos face ao ano anterior.
Gráfico 2: Índice de Herfindahl
Fonte: IFs, APB.
4 Este índice foi obtido por via do somatório do quadrado das quotas de mercado, medidas em termos de ativo, das 25 instituições financeiras da amostra. Regra geral, um valor para o índice abaixo de 1000 indica pouca concentração, entre 1000 e 1800 concentração moderada, e acima de 1800 concentração elevada.
86,5% 85,7% 88,2% 87,2%
9,0%9,4% 7,0% 7,6%
4,5%4,9% 4,8% 5,2%
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
400,000
2015 2016 2017 2018
EUR milhões
Grande Média Pequena
78,9% 79,6%69,9% 68,2%
19,6%18,8%
28,9% 29,1%
1,5% 1,6% 1,2% 2,7%
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
350,000
400,000
2015 2016 2017 2018
EUR milhões
Doméstica Filial Sucursal
1479 14511521 1477
2015 2016 2017 2018
1000
1800
Mercado concentrado
Mercado moderadamente
concentrado
Mercado competitivo
Boletim Informativo - 2018 9
III. Recursos Humanos
III.1. Evolução
Em 2018, os Associados da APB empregavam 46.247 colaboradores, dos quais 45.086
desempenhavam funções afetas à atividade doméstica e 1.161 à atividade internacional5.
Em 2018, a evolução da estrutura de recursos humanos do sector refletiu, entre outros fatores:
i) a prossecução, por parte de algumas instituições financeiras, da implementação de planos de
reestruturação, com o objetivo de aumentar a eficiência operacional, e que se traduziram na
continuação do redimensionamento das suas estruturas organizativas; ii) a necessidade de
investimento na componente de recursos humanos face aos desafios colocados pela digitalização dos
serviços financeiros, inovação tecnológica e novos concorrentes, num contexto de riscos acrescidos do
ponto de vista operacional, como o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo e o
cibercrime; iii) a contratação de pessoal para fazer face ao aumento de atividade de um Associado com
uma natureza de negócio muito específica.
No que respeita ao perfil dos recursos humanos afetos ao sector, mantiveram-se as tendências
dos anos anteriores, nomeadamente i) aumento da representatividade dos escalões de idade mais
elevada (com idade igual ou superior a 45 anos); ii) aumento do peso das funções específicas; iii)
aumento do peso dos colaboradores com formação académica superior; e iv) aproximação da
representatividade dos géneros.
Gráfico 3: Evolução do número total de colaboradores e variação percentual anual
Fonte: IFs, APB.
5 Inclui sucursais no exterior e escritórios de representação.
-1.787-3,7%
-894-1,9%
+230,0%
-1,497-3,2% -654
-1,4%
+121+0,3%
42,000
43,000
44,000
45,000
46,000
47,000
48,000
49,000
50,000
2015 2016 2017 2018
Colaboradores
Nº Total de Colaboradores Atividade Doméstica
Boletim Informativo - 2018 10
Especificamente, no final de 2018, do total de colaboradores afetos à atividade doméstica das
instituições financeiras associadas:
Gráfico 4: Evolução do número de colaboradores afetos à atividade doméstica
a) Por dimensão b) Por origem/forma de representação legal
Fonte: IFs, APB.
37,22235,297 34,502
33,392
7,126 6,753 5,837 5,859
2,768 3,5694,626
5,835
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
40,000
2015 2016 2017 2018
Grande Média Pequena
37,31435,690
29,364 28,502
8,185 7,606
12,165 11,626
1,617 2,3233,436
4,958
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
40,000
2015 2016 2017 2018
Doméstica Filiais Sucursais
50,3% eram colaboradores do género masculino
49,1% pertenciam ao escalão etário com idade igual ou superior a 45 anos Idade média dos colaboradores: 48,7 anos Antiguidade média dos colaboradores: 21,7 anos
58,7% trabalhavam no sector há mais de 15 anos
62,4% tinham habilitações literárias de nível superior
51,1% exerciam funções específicas
58,7% desempenhavam funções na área comercial
98,0% possuíam vínculo contratual efetivo
Boletim Informativo - 2018 11
c) Por género d) Por idades
e) Por vínculo contratual f) Por habilitações literárias
g) Por função h) Por atividade
24,381
23,262
22,753 22,685
22,735
22,35722,212
22,401
21,000
21,500
22,000
22,500
23,000
23,500
24,000
24,500
25,000
2015 2016 2017 2018
Homens Mulheres
2,076 2,158 2,662 3,076
24,11522,750
21,067
19,86020,925 20,711 21,236
22,150
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
2015 2016 2017 2018
Até 29 anos De 30 a 44 anos
45 anos ou mais
46,144 44,846 44,189 44,191
972 773 776 895
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
40,000
45,000
50,000
2015 2016 2017 2018
Efectivos Contratados a prazo
2,775 2,529 2,207 1,874
17,82416,244 15,538 15,071
26,517 26,846 27,22028,141
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
2015 2016 2017 2018
Ensino Básico Ensino Secundário
Ensino Superior
11,621 11,695
12,62611,734
20,98122,407
21,36123,060
14,006
11,086
10,578 9,957
508 431 400 335
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
2015 2016 2017 2018
Chefias EspecíficasAdministrativas Auxiliares
30,83429,428
27,534
24,462
16,282 16,19117,431
18,624
0
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
30,000
35,000
2015 2016 2017 2018
Comercial Outra
Boletim Informativo - 2018 12
i) Por função e género (2018)
Fonte: IFs, APB.
III.2. Atividade de formação6
O investimento em formação é um pilar estratégico para o sector num contexto de
necessidade de adaptação a um novo enquadramento tecnológico e digital, de maior complexidade
regulamentar, e aumento da pressão concorrencial. Em 2018, este investimento totalizou
aproximadamente 16,4 milhões de euros, tendo registado um decréscimo de 2,3% face a 2017, e
correspondido a 0,6% dos custos com pessoal.
6 Os indicadores relativos à formação dos recursos humanos reportam-se a uma amostra de 23 instituições financeiras.
62.0%
48.8%
40.6%
32.2%
38.0%
51.2%
59.4%
67.8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Chefias Específicas Administrativas Auxiliares
Homens Mulheres
Taxa global de formação: 99,7%, correspondendo ao valor mais elevado alcançado no período
compreendido entre 2015 e 2018
Número de formandos: 44.752, +3,1% face a 2017
Número total de horas de formação: 1.601.736 horas, -41,4% face a 2017
Número médio de ações de formação por formando: 10,7 ações de formação (14,8 em 2017)
Número médio de horas de formação por colaborador: 35,8 horas/ano (62,9 horas por ano em
2017)
Ações de formação por tipo de modalidade: presencial - 49,7%; e-learning - 42,3%; outras
modalidades de formação - 8%
Ações de formação internas: 86,9% do total (83,9% em 2017)
Custos com entidades formadoras externas: -3,6% face a 2017 (48,8% do total dos custos de
formação)
Boletim Informativo - 2018 13
Em 2018, relativamente aos principais indicadores relativos à formação, importa destacar:
Gráfico 5: Evolução da formação
a) Número de formandos b) Participações e horas em ações de formação
c) Metodologias das ações de formação d) Gastos com atividades de formação
Fonte: IFs, APB.
91,4%
92,5%
97,0%
99,7%
41,000
41,500
42,000
42,500
43,000
43,500
44,000
44,500
45,000
2015 2016 2017 2018
Número de formandos (em % do número decolaboradores na atividade doméstica)
7.5
9.4
14.8
10.7
3.93.3
4.33.4
29.4 31.1
62.9
35.8
0
10
20
30
40
50
60
70
0
2
4
6
8
10
12
14
16
2015 2016 2017 2018
Horas de formação
Ações de formação
Número médio de participações em ações de formação por formando
Número médio de horas de formação por participante em cada ação
Número médio de horas de formação por formando (eixo dir.)
71.4%62.6% 61.5%
49.7%
23.3%31.4% 31.9%
42.3%
0.9% 1.0% 1.5% 1.4%
4.4% 5.0% 5.1% 6.6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2015 2016 2017 2018
Outras Formação à distância
Formação online (e-learning) Formação presencial
5,916 6,6418,501 8,410
5,5956,327
8,301 8,005
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
20,000
2015 2016 2017 2018
EUR milhares
Custos internos Custos com entidades externas
Boletim Informativo - 2018 14
IV. Indicadores de Cobertura Bancária
IV.1. Rede de balcões em Portugal
No final de 2018, a rede de balcões dos Associados era constituída por 3.821 balcões, tendo
registado uma redução de 7,3% face ao ano anterior (ou seja, menos 301 balcões), o que se justifica
com o processo de transformação em curso em resposta aos desafios relacionados com um novo
paradigma de modelo de negócio. O processo de redimensionamento das redes de distribuição
conduziu, entre 2015 e 2018, a uma redução de 1.096 balcões, o que corresponde a uma taxa média
anual de redução de 8,1%.
Gráfico 6: Evolução do número total de balcões (2015 = 100)
Fonte: IFs, APB.
a) Por dimensão b) Por origem/forma de representação legal
Fonte: IFs, APB.
70
75
80
85
90
95
100
105
2015 2016 2017 2018
Índice
Portugal Área do Euro
74.9%
73.8%
75.9%
74.0%
23.4%
24.2%
21.9%
23.7%
1.7%
1.9%
2.3%
2.3%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2015
2016
2017
2018
Grande Média Pequena
80.4%
81.8%
70.7%
71.3%
17.8%
16.7%
28.3%
26.7%
1.8%
1.5%
1.0%
2.0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2015
2016
2017
2018
Doméstica Filial Sucursal
Boletim Informativo - 2018 15
Em 2018, a estrutura da rede de balcões por tipologia e dimensão continuou a refletir as
consequências dos processos de reestruturação em curso.
Embora o encerramento de balcões tenha sido transversal à totalidade dos distritos, Lisboa e
Porto foram os distritos que registaram a variação anual mais significativa, tendo, em conjunto,
representado cerca de 45,5% dos balcões encerrados em 2018.
Boletim Informativo - 2018 16
Gráfico 7: Rede de balcões, por distrito, em 31 de dezembro de 2018
a) Variação absoluta e percentual do número de balcões
em termos homólogos
b) Distribuição da rede de balcões em termos absolutos e percentuais
Fonte: IFs, APB.
Nota: Não inclui 1 balcão móvel.
820
542
251
250
231
205
205
169
165
153
92
90
87
84
82
76
70
68
66
64
25
25
21,5%
14,0%
6,6%
6,5%
6,0%
5,4%
5,4%
4,4%
4,3%
4,0%
2,4%
2,4%
2,3%
2,2%
2,1%
2,0%
1,8%
1,8%
1,7%
1,7%
0,7%
0,7%
Lisboa
Porto
Aveiro
Braga
Setúbal
Leiria
Faro
Santarém
Coimbra
Viseu
Évora
Vila Real
Funchal
Viana do Castelo
Guarda
Castelo Branco
Beja
Bragança
Ponta Delgada
Portalegre
Angra do Heroísmo
Horta
-88
-49
-19
-21
-10
-16
-15
-15
-17
-8
-5
-4
-7
-7
-1
-7
-5
-4
-2
-2
0
0
-9,7%
-8,3%
-7,0%
-7,7%
-4,1%
-7,2%
-6,8%
-8,2%
-9,3%
-5,0%
-5,2%
-4,3%
-7,4%
-7,7%
-1,2%
-8,4%
-6,7%
-5,6%
-2,9%
-3,0%
0,0%
0,0%
Boletim Informativo - 2018 17
Figura 2: Distribuição dos balcões e do número de habitantes por balcão, por distrito,
a 31 de dezembro de 2018
Fonte: IFs, INE, APB.
Nota: O tamanho das bolhas é indicativo do número absoluto de balcões existentes no respetivo distrito, enquanto a cor reflete o número
de habitantes por balcão. Não inclui um balcão móvel.
Boletim Informativo - 2018 18
Gráfico 8: Evolução do número de habitantes por balcão
Fonte: IFs, APB. Fonte: Eurostat, BCE.
Gráfico 9: Número de habitantes por balcão, por distrito
Fonte: IFs, APB.
Nota: Não inclui 1 balcão móvel.
2 1032 316
2 4972 690
0
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
2015 2016 2017 2018
Habitantes por balcão
Nº de Habitantes por balcão
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
Habitantes por balcão
Nº de habitantes por balcão na Área do Euro: 2.530
0
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
4,000
2017 2018
Média 2.690 habitantes por balcão em 2018
Habitantes por Balcão
Média 2.497 habitantes por balcão em 2017
Boletim Informativo - 2018 19
Gráfico 10: Distribuição da percentagem de balcões por dimensão, por distrito, a 31 de dezembro de 2018
Fonte: IFs, APB.
Promotores externos
As instituições financeiras também utilizam, como canal de distribuição, um conjunto de
promotores externos, que participam na comercialização de produtos bancários, embora não se
encontrem integrados na estrutura das instituições. São exemplos de promotores externos, os
mediadores imobiliários e os consultores financeiros.
Gráfico 11: Evolução do número e tipologia dos promotores externos
Fonte: IFs, APB.
96.6%
84.0%
81.7%
81.4%
78.4%
78.3%
77.4%
74.1%
72.0%
69.2%
68.4%
68.2%
67.8%
66.8%
66.7%
63.9%
63.6%
63.4%
61.8%
57.8%
57.1%
56.5%
3.4%
8.0%
14.6%
17.3%
19.2%
18.6%
22.6%
24.3%
20.0%
30.2%
30.3%
18.2%
32.2%
31.7%
32.0%
33.7%
35.2%
36.6%
38.2%
42.2%
42.9%
41.3%
8.0%
3.7%
1.3%
2.4%
3.1%
1.6%
8.0%
0.6%
1.3%
13.6%
1.5%
1,3%
2.4%
1,2%
2,2%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Funchal
Horta
Lisboa
Setúbal
Braga
Porto
Viana do Castelo
Aveiro
Angra do Heroísmo
Santarém
Castelo Branco
Ponta Delgada
Vila Real
Faro
Viseu
Leiria
Coimbra
Guarda
Bragança
Portalegre
Beja
Évora
Grande Média Pequena
27,6% 30,8% 43,6%40,5%
9,9%10,5% 9,7%
14,4%
62,5%
59,8%46,6%
45,1%
31 030
22 353
17 551
11 113
2015 2016 2017 2018
Nº de Agências Imobiliárias Nº de Agentes de Seguros Nº de Outros Promotores Total
Boletim Informativo – 2018 20
IV.2. Sucursais e escritórios de representação no exterior
No final de 2018, as instituições financeiras detinham uma rede de sucursais e escritórios de
representação constituída por 133 unidades (-7% face a 2017): 89 unidades na Europa, 7 no continente
americano, 31 na Ásia e 6 em África. Em termos geográficos, as redes de sucursais e escritórios de
representação das instituições financeiras estão sobretudo concentradas na Europa (66,9%),
principalmente em França e Espanha.
Gráfico 12: Taxas de variação do número de balcões em Portugal e do número de sucursais e escritórios de
representação no exterior, por dimensão e origem/forma de representação legal
Fonte: IFs, APB.
IV.3. ATMs e homebanking
Em 2018, a rede de ATMs7 pertencentes às instituições financeiras compreendia 13.819
equipamentos, registando-se um decréscimo de 2,2% face a 20178, na sequência da tendência dos
anos anteriores. Neste ano, a representatividade das instituições financeiras na rede Multibanco
situou-se em 94,1%, sendo que 80,3% dos terminais ATMs dos Associados estavam integrados no
sistema Multibanco, enquanto os restantes 19,7% correspondiam a redes próprias.
As transações efetuadas através de ATMs registaram uma evolução positiva em termos de
montante (+4,4% em relação a 2017), mas mantiveram-se praticamente estáveis em termos de
número (-0,1% face a 2017). Relativamente ao montante de transações, verificaram-se crescimentos
ao nível dos pagamentos de serviços (4,7%), levantamentos (2%) e transferências (9,7%). Por sua vez,
no que respeita ao número de transações, os pagamentos de serviços e os levantamentos registaram
7 Automated Teller Machine. 8 Para efeitos da análise da rede de ATMs, a amostra totaliza 20 instituições financeiras associadas.
-5.3%0.0%
-37.5%
-8.3%
9.1%
-9.6%
0.4%
-4.3%
-6.5% -12.4%
82.9%
-50%
-40%
-30%
-20%
-10%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Grande Média Pequena Doméstica Filial Sucursal
Taxa de variação das sucursais e escritórios de representação no exterior Taxa de variação dos balcões em Portugal
Boletim Informativo – 2018 21
decréscimos de 2% e 0,1%, respetivamente, enquanto as transferências registaram um crescimento
de 5%. Como resultado desta evolução, registou-se um aumento de 4,5% do montante médio por
transação, para 89,63 euros.
Gráfico 13: Transações em ATMs Gráfico 14: Habitantes por ATM na Área do Euro
Fonte: SIBS. Fonte: Eurostat, BCE, APB.
Nota: *Média ponderada do número de habitantes por ATM pela
população de cada país.
Em 2018, o número de utilizadores do serviço de homebanking9 situou-se em 4.416.000, tendo
diminuído 1,3% em relação a 2017. Em termos de número e montante das transações realizadas10,
registaram-se taxas de crescimento de 10,2% e 14,1%, respetivamente. Esta evolução reflete o reforço
do investimento em iniciativas de transformação digital face à crescente apetência dos utilizadores
pelo recurso a estes canais.
9 Para efeitos da análise do número de utilizadores de homebanking, só se dispõe de informação para 18 instituições financeiras associadas. 10 Todos os dados relativos ao número e volume de transações abrangem a totalidade da amostra (25 instituições financeiras associadas). Dados fornecidos pela SIBS.
0
10
20
30
40
50
60
0
100
200
300
400
500
600
2015 2016 2017 2018
EUR mil milhões
Transações(milhões)
Nº Levantamentos Nº Pagamento de Serviços
Nº Transferências Valor - Levantamentos
Valor - Pagamento de serviços Valor - Transferências
-
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
3,500
Habitantes por ATM
Média Ponderada* = 1.270
Boletim Informativo – 2018 22
Gráfico 15: Evolução do número e montante das transações realizadas através de homebanking
Fonte: SIBS.
Nota: *TVA - Taxa de variação média anual.
IV.4. POS11
O aumento do número de POS12,13 instalados (+8% face a 2017) foi acompanhado, tanto pelo
aumento do número de transações (+8,2% face a 2017) realizadas através deste canal, como do
respetivo montante (+7,9% face ao ano anterior).
Gráfico 16: Transações em POS Gráfico 17: Habitantes por POS na Área do Euro
Fonte: SIBS. Fonte: Eurostat, BCE, APB.
Nota: *Média ponderada do número de habitantes por POS pela
população de cada país.
11 Point of Sale. 12 Para efeitos da análise da rede de POS, só se dispõe de informação para 20 instituições financeiras associadas. 13 Todos os dados relativos ao número e volume de transações abrangem a totalidade da amostra (25 instituições financeiras associadas).
0
50
100
150
200
250
300
0
50
100
150
200
250
EUR mil milhõesTransações (milhões)
Número de transacções Montante de transacções
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0
200
400
600
800
1,000
1,200
2015 2016 2017 2018
EUR mil milhões
Milh
õe
s
Milhões de transações
Milh
õe
s
Nº compras cartões de débito Nº compras cartões de crédito
Nº pagamentos de serviços Valor - Compras cartões de débito
Valor - Compras cartões de crédito Valor - Pagamentos de serviços
0
20
40
60
80
100
Habitantes por POS
Média ponderada*: 45
Boletim Informativo – 2018 23
Nota de Agradecimentos
A Associação Portuguesa de Bancos agradece a todos os Associados o seu contributo para a elaboração
do presente Boletim Informativo Anual.
Ao Banco de Portugal, a Associação Portuguesa de Bancos agradece a disponibilização da informação
necessária à elaboração da análise de representatividade dos seus Associados no conjunto do sistema
bancário português.
A Associação Portuguesa de Bancos agradece também a informação disponibilizada pela SIBS –
Forward Payment Solutions, para efeitos da elaboração de parte do capítulo sobre os indicadores de
cobertura bancária.
Boletim Informativo – 2018 24
Lista de instituições financeiras que integram o conjunto de Associados da APB
Instituições financeiras – Domésticas
Instituições financeiras Designação do Grupo para efeitos de apresentação de contas consolidadas
Banco BIC Português, S.A.
Banco Comercial Português, S.A. Grupo Banco Comercial Português
Banco ActivoBank, S.A.
Banco de Investimento Imobiliário, S.A.
Banco CTT, S.A. Grupo Banco CTT
Banco de Investimento Global, S.A. Grupo Banco de Investimento Global
Banco Finantia, S.A. Grupo Banco Finantia
Banco Invest, S.A. Grupo Banco Invest
Banco Carregosa, S.A.
Caixa Central - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL (SICAM - Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo)
Grupo Crédito Agrícola
Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo
Caixa Económica Montepio Geral Grupo Caixa Económica Montepio Geral
Montepio Investimento, S.A.
Caixa Geral de Depósitos, S.A. Grupo Caixa Geral de Depósitos
Caixa - Banco de Investimento, S.A. Grupo Caixa – Banco de Investimento
Novo Banco, S.A. Grupo Novo Banco
BEST – Banco Eletrónico de Serviço Total, S.A.
Novo Banco dos Açores, S.A.
Boletim Informativo – 2018 25
Instituições financeiras – Filiais
Instituições financeiras Designação do Grupo para efeitos de apresentação de contas consolidadas
Banco BPI, S.A. Grupo BPI
Banco Português de Investimento, S.A.
Banco Credibom, S.A. Grupo Banco Credibom
Banco Santander Consumer Portugal, S.A. Santander Consumer Portugal
Banco Santander Totta, S.A. Santander Totta, SGPS, S.A.
Haitong Bank, S.A. Grupo Haitong Bank
Instituições financeiras – Sucursais
Instituições financeiras Designação do Grupo para efeitos de apresentação de contas consolidadas
ABANCA Corporación Bancaria, S.A. – Sucursal em Portugal
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A.
Grupo BBVA (Portugal)
Banco do Brasil, AG – Sucursal em Portugal
Bankinter, S.A. – Sucursal em Portugal
BNP Paribas – Sucursal em Portugal
BNP Paribas Securities Services, S.A. – Sucursal em Portugal
Deutsche Bank, AG – Sucursal em Portugal
WiZink Bank, S.A. – Sucursal em Portugal
Fonte: APB.
Associação Portuguesa de Bancos Avenida da República 35 – 5º | 1050–186 Lisboa | Portugal
Tel. 21 351 00 70 | Fax. 21 357 95 33 | apbancos@apb.pt | www.apb.pt
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