boletim da indÚstria grafica * distribuÍdo pelo ... · festividade de encerramento ... carta,...
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B IG 170
BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS N O ESTADO DE SÃO PAULO * ANO X V I I I --
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E d ito r ia lCom a aproximação da época das eleições para a Diretoria
do Sindicato, solicitamos dos nossos distintos Associados que indicassem os nomes dos companheiros que deverão dirigir a nossa entidade no próximo biênio.
Embora já contássemos com a colaboração geral, mais de uma vez demonstrada, é grande a nossa satisfação em podermos consignar que recebemos quase duas centenas de respostas, fato êste que comprova o alto nível associativo dos componentes de nossa categoria econômica.
Por disposições estatutárias, podem ser nomeadas comissões para tratar de assuntos que transcendem os da administração propriamente dita do Sindicato. Anteriormente, os membros dessas Comissões eram nomeados no decorrer do mandato da Diretoria. Entretanto, para que todos os seus componentes possam, desde logo, tomar contato com a vida e os problemas da classe, a atual Diretoria entendeu, de bom alvitre, que os mesmos devem assumir seus cargos juntamente com os novos diretores a serem eleitos. Assim sendo, já foram indicados os componentes dos diversos departamentos a saber: departamento de economia, do interior, de relações públicas e técnico.
Outra inovação que se fazia necessária era a indicação de um 2.° Vice-Presidente do Sindicato, o que foi feito.
Acreditamos que, em maior número e, dia a dia, mais entrosados, os componentes da Diretoria e das Comissões poderão encontrar as fórmulas que solucionem os problemas cotidianos da nossa indústria, fazendo-a firmar, ainda mais, o elevado conceito de que desfruta.
Nesta oportunidade, a Diretoria, cujo mandato está para se expirar, quer expressar a todos os nobres companheiros seus sinceros agradecimentos por sua sempre pronta colaboração que, entre outras, permitiu o magnífico resultado do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica.
Abril, 1966 2 903
TINTAS PARA ARTES GRAFICAS
R O T O G R A V U R A
F L E X O G R A F IA
T IP O G R A F IA
L IT O G R A F IA
OFF-SET
★
Q U ÍM ICA n o r m a c o m e r c ia l s . a .
R u a G u a i a n a z e s , 1 2 11
T e l . 51 -4 6 7 6 - S ã o P a u l o
2 904 Boletim da lnd. Gráfica
S U M Á R I O
Secretaria ........................................................................................... 2 907
NoticiárioFormatura no Senai. Festividade de encerramento . . . . 2 913 Mesa redonda — Seter Embalagem custo Industrial e
Preço de Venda (continuação) .................................... 2 918
EconomiaQuem faz a inflação, o govêrno ou a indústria ? ............. 2 923
Jurisprudência ................................................................................. 2 929
Guia da Indústria Gráfica .................................................... 2 931
Delegados ............................................................................................ 2 934
Abril, 1966 2 905
Rua São Joaquim, 496
Tel.: 34-6785
SÃO PAULO
2 906 Boletim da Ind. Gráfica
S e c r e ta r iaDepartamento Jurídico
Com a aproximação das eleições sindicais, o nosso Departamento Jurídico tem assistido dias de intensa movimentação, em virtude das inúmeras exigências da nova lei.Ao mesmo tempo, o advogado compareceu a oito audiências na Justiça Trabalhista. Não houve intervenção dêste setor em questões administrativas.Correspondência
As eleições sindicais de 26 de maio provocaram um aumento sensível da correspondência.No mês de abril, foram expedidas 68
cartas, e recebidas 47 cartas.A.B.T.G.
Levamos ao conhecimento de nossos associados que a A.B.T.G. organizou uma equipe de elementos categorizados para esclarecer as possíveis dúvidas técnicas de nossos associados.
Os interessados devem mandar, por carta, seus problemas para esta Secretaria, que encaminhará à A.B.T.G.
Bolsa GráficaEnvases Alvher Sociedade Responsabilidade Ltda., estabelecida em Buenos
Aires, Argentina, na rua Tellier, 2535/ 37, deseja vender uma máquina offset automática especial para cartonagem, marca Kama.A fabricação é de 1955, mas foi adqui
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Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3, no horário da Indústria, com o Diretor da Escola, Prof. Arruda.
R elatório da D iretoria re fe re n te ao exercício de 1 9 6 5
Senhores AssociadosÉ com satisfação que a Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Es
tado de São Paulo, vem lhes prestar contas dos trabalhos desenvolvidos no último ano.
Como aliás era previsto, a Revolução de 31 de março alterou profundamente
o panorama nacional, onde finalmente pudemos divisar um horizonte sereno, que de há muito era por todos reclamado.
A grande confiança que os brasileiros depositaram nos homens que comandaram o movimento democrático não foi % traída, e a tranqüilidade, condição indispensável para o progresso de qual
Ahríl, 1966 2 907
Secretariaquer nação, voltou a imperar em nosso solo.
Assim, dentro dessa nova atmosfera, todos começaram realmente a trabalhar.As diversas comissões que foram criadas pela Diretoria, obedecendo a um programa pré-estabelecido, iniciaram
efetivamente suas atividades.Merece destaque especial, a que promoveu a realização do Primeiro Con
gresso Brasileiro da Indústria Gráfica.Sem dúvida, a grandiosidade do con
clave bem como os resultados benéficos que dêle advieram, justificaram integralmente o esforço despendido pelos elementos incumbidos da sua elaboração.A sua extraordinária repercussão, bem como o elevado nível atingido, abriram novas perspectivas para a Indústria Gráfica brasileira.A criação da A ssociação Brasileira
da I ndústria G ráfica , “abigaf”, nada mais foi do que a conseqüência natural da importante posição que hoje ocupa o nosso setor no cenário industrial do Brasil.
Para que tôdas essas metas fôssem atingidas, contamos sempre com o apoio e confiança de todos os nossos colegas, aos quais queremos aqui expressar os nossos mais sinceros agradecimentos.
Reuniões da DiretoriaEm 1965, a Diretoria do Sindicato reuniu-se 18 vêzes, na sede social do Sindicato, comparecendo, além disso, à Federação das Indústrias tôdas as quartas-feiras, para tomar conhecimento e determinar soluções para as questões de interêsse da classe, bem como para exame da correspondência, papéis e outros
documentos recebidos e expedidos pelo Sindicato.
Assembléias gerais Ordinárias e Extraordinárias
Durante o ano de 1965, realizaram-se quatro assembléias gerais. A primeira deu-se a 18 de março, em caráter ordinário e destinada à discussão e aprova
ção do Relatório da Diretoiia e Balanços relativos ao exercício de 1964. No dia 28 de junho, foi apresentada à Assembléia Geral Ordinária, para tanto convocada, a Proposta Orçamentária para o ano de 1966. A 26 de outubro, foi realizada a Assembléia Geral Extraordinária, para a aprovação da Suplementação de Verbas. Ainda a 16 de novembro foi realizada a Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para apreciação de nôvo reajustamento salarial solicitado pelo Sindicato dos Trabalhadores.
Reuniões da classeDando continuidade ao pTograma tra
çado, durante o ano de 1965 foi realizado um jantar dos industriais gráficos de São Paulo, no dia 28 de abril, no “Buffet Torres”, o qual se tornou o ponto inicial das conversações sôbre o Primeiro Congresso Brasileiro da Indústria Gáfica.
Questão salarialApesar das reivindicações feitas pelos
trabalhadores no sentido de conseguir 30 dias de férias, salário-mínimo profissional, aumento por qüinqüênio, adicional de insalubridade, não chegou a se tornar um problema, pois o Sindicato dos Trabalhadores soube compreender a impossibilidade de se estabelecer normas diferentes daquelas que já se tornaram tradição. Assim sendo, chegamos a um acordo onde se fixou um reajustamento salarial de 40%, com um teto de Cr$ 154 000 e salário-mínimo de . . . . Cr$ 78 000.
Boletim da Indústria GráficaPor motivos alheios à nossa vontade, no ano de 1965, o Boletim da Indústria Gráfica sofreu alguma irregularidade.Apesar disso, foi distrbiuído normalmente a todos os associados, a outras entidades de classe e a organizações estran
geiras.2 908 Boletim da Ind. Gráfica
SecretariaSecretaria
Os serviços de Secretaria, não obstante serem de rotina, constituem a base em que se apoia a estrutura do Sindicato para seu normal funcionamento.
Controlando o recebimento e expedição da correspondência normal e das circulares, muitas vêzes urgentes, além de assegurar o perfeito controle das verbas da Entidade, a Secretaria mantém, ainda, completo fichário, sempre atualizado, de tôdas as indústrias gráficas do Estado de São Paulo.
Em 1965, a secretaria recebeu 477 cartas e ofícios, tendo expedido 866 cartas, 23 ofícios e 6 circulares.
Departamento JurídicoFoi grande o trabalho desenvolvido
pelo Departamento Jurídico do Sindicato, principalmente devido às novas leis fiscais e sociais emanadas do Govêrno Federal. O número de consultas au
mentou consideràvelmente. Ressaltamos a confiança e o prestígio que êsse Departamento desfruta junto à seus associados.
Movimento associativoEm 1965 o número de associados do Sindicato elevou-se para 456. Foram
admitidos 17 novos sócios, deixando 8 o quadro associativo por vários motivos.
FinalizandoA Diretoria do Sindicato aproveita o ensejo para agradecer a todos a colaboração recebida, e também desejar que
êsse trabalho frutifique em benefício não só de nossa classe, mas também de todos aquêles que como nós lutam pelo engrandecimento do nosso país.
T heobaldo D e N igrisPresidente do Sindicato das Indústrias Gráficas
Companhia Importadora GráficaA R T H U R S I E V E R S
TUDO PARA ASMATRIZ SÃO PAULORua das Palmeiras, 239/247 Tel.: 51-9121 - Cx. Postal 1 652 Telegramas SIEVERS
ARTES GRAFICASFilial no Estado da GuanabaraAgências nas principais cidades do país.
Abril, 1966 2 909
SecretariaBALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO
Modelo 10
CÓDI- CONTAS DO ATIVO E X E R C ÍC IO DE E X E R C ÍC IO DE DTFERENÇAGO 1964 1965 Para mais Para menos
A t i v o i m o b i l i z a d o311 Bens im óveis...................... 2 921 424 3 031 424 110 000312 M obiliário e instalações.. 911 680 1 371 300 459 620313 B iblio teca............................. 17 040 17 040314315316
A t i v o r e a l i z á v e l321 Títulos de ren d a ............... 200 200322 C arteiras sociais................323 D iscin tivos...........................324 Devedores diversos........... 1 436 000 1 436 000325326
A t i v o d i s p o n í v e l331 C aixa ..................................... 1 950 457 1 493332 Depósitos bancários..........
Bco. Brasil-c/I. Sindical 1 228 68 155 66 927Bco. Brasil-c/ Vinculada 140 775 00 140 775T he F irst N at. C. B ank 20 236 587 266 567 030Bco. M oreira Salles......... 127 353 24 605 102 748Bco. S. Paulo S/A............ 8 368 061 4 433 114 3 934 947Bco. Brasil-c/ Dep. s/1 .. . 00 1 542 556 1 542 556
333 F ianças.................................334
T o t a i s Cr $ 12 509 947 12 512 117 4 182 133 4 179 963
CÓDI- CONTAS DO PASSIVO E X E R C ÍC IO D E E X E R C ÍC IO D E D IFE R E N Ç AGO 1964 1965 Para mais Para menos
411412413414
P a s s i v o n ã o e x i g í v e lP atrim ô nio ...........................Fundo de A ssistência... . Fundo de depreciação. . .
12 098 751 7 516
12 125 733 7 516
26 982
421422423424425 425
P a s s i v o e x i g í v e lCredores diversos..............Depósitos de terceiros. . .Fundo de reserva.............Im pôsto a p a g a r ...............Ordenados a p a g a r ...........
403 680 378 868 24 812
T o t a i s Cr $ 12 509 947 12 512 117 26 982 24 812
São Paulo, 31 de dezembro de 1965
2 910 Boletim da Ind. Gráfica
Secretaria
R elação de firm as que m an d aram a proposta da ABIGRAF
L. Niccolini S/A — Indústria Gráfica Rua Afonso Brás, 413Cooperadora Gráfica Rua Abolição, 74Antônio A. Namo & Filho Ltda.Rua Cunha Gago, 181Gráfica Gasparini S/A.Rua Cesário Alvim, 643Cia. Universal de Fósforos & Embalagens Avenida Ibirapuera, 3 068Papelaria e Tipografia Andreotti S/A. Rua Teixeira Leite, 274Folhinhas Scheliga S/A.Rua Anhanguera, 436Litográfica Real S/A.Rua Teodoro de Beaurepaire, 121Lito Recorcl S/A.Rua dos Alpes, 459Indústria Gráfica S. Fernandes S/A.Rua Tabatinguera, 396/406Lanzara S/A — Gráfica Editora Av. Lins de Vasconcelos, 1 455Linotipadora “R”R ua José Antônio Coelho, 203Papelaria e Tipografia República Ltda.Rua Casemiro de Abreu, 362Indústria Gráfica Jandaia S/A.Rua Dr. Oscar de Almeida, 129Gráfica Asbahr S/A.Rua T atin i, 10Tipografia Camargo Ltda.Rua Alfredo Maia, 473Gráfica Inconfidência Papelaria Rua Adalberto Ferraz, 292 Belo HorizontePapelaria Ribeiro Gráfica Editora S/A. Rua Guarani, 141 Belo Horizonte
Editora Alterosa S/A.Rua Piaui, 1 870Belo HorizonteGravocheque Papéis de Seguranda Ltda. R ua Paracatu, 261Belo HorizonteGráfica TamoiosRuas dos Tamoios, 940 a 950Belo HorizonteEditora Cunha — Facchini Ltda.Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 106Artes Gráficas Mercantil Melo Ltda.Rua Aurora, 95Gráfica Furest Ltda.Rua Augusta, 551Cia. de Cigarros Souza Cruz — Dpet.0 GráficoRua do Oratório, 202Lembo S/A. — Indústria Gráfica Rua do Glicério, 551Companhia Melhoramentos de São
Paulo — Ind. de PapelRua T ito , 479Edições “O Livreiro” Ltda.Rua Carneiro Leão, 267Tipografia Cruzeiro S/A.Rua Dr. Cesar Castiglione, 20Laborgraf — Reproduções Gráficas Ltda. Rua Fortunato, 85-93Impressora Ipsis S/A.Rua Dr. Licio de Miranda, 451Gráfica Walter Ltda.Rua Gal. Couto de Magalhães, 300G. Fonseca & Santos Ltda.Rua Bom Pastor, 2 472Tipografia e Livrarias Brasil S/A.R ua Batista de Carvalho, 4-36 Bauru
Abril, 1966 2 911
SecretariaFuntimod S/A. — Máquinas e Materiais
GráficosRua dos Bandeirantes, 398Fotolitografia Pancrom Ltda.Rua Silveira Motta, 386Lito-Press Ltda.Rua Rui Barbosa, 180Irmãos Clemente S/A. — Inds. Gráficas Av. Nossa Senhora do Ó, 1 568Gráfica Editora Michalany S/A.Rua Frederico Alvarenga, 132Editora Gráfica Piratininga, Ltda.Rua Voluntários da Pátria, 1 144Litografia Arte Paulista S/A.Rua Oscar Cintra Gordinho, 46Comercial e Editora Gráfica São Vicente
Ltda.Rua Martim Afonso, 474 — São Vicente
Artes Gráficas Segurança Ltda.Rua João Boemer, 716Artes Gráficas Bisordi S/A.Rua do Hipódromo, 67Tipografia Aurora S/A.Rua Gal. Couto de Magalhães, 396Gráfica São Luiz S./A.Rua Silva Teles, 100Indústrias Reunidas Irmãos Spina S/A. Rua do Hipódromo, 720De Nardi 8c Filhos Ltda.Av. Vautier, 499Artes Gráficas Irmãos Souza Ltda.Rua Passos, 132São Paulo Editora S/A.Rua Barão de Ladário, 226Gráfica e Editora Edigraf S/A.Rua Uruguaiana, 86/88Fábrica Ilha Batatão Miranda Freire Comércio e Indústria
Ltda.Rua Maciel Pinheiro, 129 João Pessoa (Paraíba)Indústria Gráfica Guanabara Ltda.Rua do Lucas, 156
Artes Gráficas Guarani Ltda.Av. Tiradentes, 1 320Gráfica Oliveira Ltda.Rua Dias Leme, 562União Missionária dos Adventistas do 7.° Dia — Movt.0 Reforma R ua Tobias Barreto, 809Columbia S/A. Artes Gráficas Rua Almirante Pestana, 93F. Orlandi S/A — Indústria e Comércio Rua João Caetano, 407S/A. — Impressora Brasileira — SAIB Av. Otaviano Alves de Lima, 800Estabelecimento Gráfico Bignardi S/A. Rua Marcos Arruda, 927Tipografia São Domingos S/A.Rua Minas Gerais, 1 104 Catanduva — Est. de S. PauloGráfica Editora Brasileira Ltda.Rua Luiz Gama, 185Indústria Gráfica Itu Ltda.Rua Santa Rita, 1 032 Itu — Est. de S. PauloGráfica São José — Onofre Causo Rua Dr. Barros Jr„ 664 Salto — Est. de S. PauloIndústria Gráfica Bandeirante Edmundo Carvalho Rua Floriano Peixoto, 696 Itu — Est. de S. PauloIndústria Gráfica Modêlo Jamir Henrique Perez Serrano Rua Floriano Peixoto, 1 029 Itu — Est. de S. PauloTesasan 8c Gaviolo Rua Floriano Peixoto, 1 039 Itu — Est. de S. PauloJ. Lopes 8c Cia.Rua José Weissohn, 192 Salto — Est. de S. PauloZicatti 8c Cia. Ltda.Rua Santa Rita, 1 105 Itu — Est. de S. Paulo
2 912 Boletim da Ind. Gráfica
N oticiárioEscola Senai de A rtes G ráficas
Felício L anzaraFestividade de encerramento do 2.° semestre de 1965
No dia 18 de dezembro de 1965, foi encerrado mais um semestre de atividades, no Senai, com a entrega de certificados de aprendizagem, atestados e cartas de ofícios aos seus alunos.
A cerimônia foi realizada no Pavilhão Social da Escola, tendo comparecido à festividade de formatura, personalidades de destacado renome no meio empresarial de São Paulo.
Prestigiando a solenidade, estiveram presentes os srs.
— Sr. Pery Bomeisel — Representando a Diretoria da Federação das In
dústrias do Estado de São Paulo e Presidente da abigraf — Associação Brasileira das Indústrias Gráficas.
— Sr. Damiro de Oliveira Volpe — l.° Tesoureiro do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo.
— Sr. José Hernani de Medeiros — Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Gráficas de S. Paulo.
— Sr. Ignaz Johann Sessler — Presidente da ABTG — Associação Brasileira de Técnicos Gráficos.
Flagrante do Salão de Festas da Escola Felício Lanzara.
Ahril, 1966 2 913
Noticiário
Sr. Pery Bomeisel, representando no ato, o Sr. Theobaldo De Nigris, no instante em que fazia a entrega do certificado a um aluno do Senai.
— Sr. Sérgio Del Nero — Diretor proprietário da Cartográfica F. Del Nero.
Mesa diretoraConvidados pelo Diretor da Escola,
Prof. João F. de Arruda, as autoridades presentes tomaram assento à Mesa Diretora dos Trabalhos, tendo presidido à sessão, o Sr. Pery Bomeisel na qualidade de representante do Sr. Theobaldo De Nigris, presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas no Est. de S. Paulo.Outros convidados
Muitos industriais gráficos, convidados pela Escola, sentaram-se em local de destaque no anfiteatro do Salão de Festas e fizeram entrega dos certificados e diplomas conferidos aos aprendizes e aos profissionais, empregados de suas pró prias indústrias. É um fato digno de nota e que pomos em relêvo, com demonstração inequívoca de apôio da classe empresarial ao Senai, organizada e dirigida pela própria indústria.
O Salão de Festas estava repleto. Industriais, trabalhadores, pais e parentes de alunos saudaram e aplaudiram os profissionais que, naquele momento, re- rebiam o seu diploma, — símbolo da excelente formação técnica, cultural e social que acabavam de adquirir na Escola Felício Lanzara.
PrêmiosO Sr. Pery Bomeisel, representando,
no ato, o Sr. Theobaldo De Nigris, entregou ao aluno Luís Armando de Sousa, a “Carta de Ofício”, proferindo, no momento, palavras de incentivo a todos os formandos.
Após a entrega do Prêmio da “Carta de Ofício” que o Sindicato outorga sempre ao melhor ex-aluno do semestre, falou o Sr. Sérgio Del Nero, paraninfo dos formandos que exaltou o labor desenvolvido pelo setor gráfico e, com ênfase, entusiasmou aquelas duas centenas de jovens e novos profissionais da indústria gráfica.
2 914 Boletim da Ind. Gráfica
NoticiárioTítulos
Certificados de aprendizagemCursos ordinários
Composição Manual ........................... 8Mecanotipista ....................................... 6Imp. Minerva e Cilindro ................ 6Encadernador ...........................................6Fotógrafo de Artes Gráficas ............ 2Gravador de Clichê ............................. 1Gravador de Fotolito ....................... 3Imp. Offset ........................................... 6
Cartas de O fício
Compositor M anual ........................... 1Mecanotipista ....................................... 2
Fotógrafo de Artes Gráficas .......... 2Gravador Fotolito ................................. 2Impressor de Offset ........................... 3
Atestado de habilitaçãoCursos E xtraordinários
Composição M anual .......................... 12Mecanotipista ....................................... 8Imp. Minervista M anual ................... 8Impressor Minervista ....................... 12Impressor Minervista Automática .. 7Encadernador ......................................... 9Fotógrafo de Artes Gráficas ........... 5Gravador de Clichê ............................. 4Gravador de Fotolito ......................... 7
F I T A S E P A P É I S C A R B O N O P A R A M Á Q U I N A S DE E S C R E V E R
Abril, 1966 2 915
aunelãa 60 e 6SPRODUÇÃO — PRECISÃO — PRODUTIVIDADE
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c a r a c t e r í s t i c a s A u r e l ia 60 A u r e l ia 62
Formato máximo do p ape l..................................Formato mínimo do p ap e l..................................Formato máximo de impressão..........................Altura da pilha de entrada do p ap e l...............Altura da pilha de saída do p ap e l....................M otores...................................................................Pêso líquido............................................................Velocidade Máxima...............................................
( comprimento..................................Dimensões { largura............................................( altura..............................................
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C A R A C T E R Í S T I C A S a u r e l i a 46 a u r e l i a 48Formato máximo do papel.....................................................Formato mínimo do papel.....................................................Formato máximo de impressão.............................................Velocidade controlada até......................................................Altura da pilha de entrada do papel..................................Altura da pilha de saída do papel......................................Motores........................................................................................Pêso líquido................................................................................
1 Comprimento...............................................Dimensões.. . < Largura.........................................................( Altura............................................................
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482 X 660 m/m 250 X 350 m/m 470 X 647 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 H P 2.600 kls 215 cm 630 cm 165 cm
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Noticiário
Seto r de E m balagemDando prosseguimento a publicação iniciada no mês ante
rior, trazemos à lume mais uma parte do Relatório da impor tante Mesa-Redonda.
Custo industrial e preço de venda do produto
Devido à grande diversificação do processo industrial gráfico, bem como à grande variedade de produtos dos diversos ramos de emprêsas gráficas, é bastante complexa a adoção de sistema de custos que se aplique fielmente a tôdas elas.
Será, pois, necessário que se estabeleça princípios básicos para que sua aplicação se adapte a cada caso em particular. O sistema mais adequado para melhor atender tal fim é o “Sistema de Custos por Processo”. O “Sistema de Custos por Processo”, baseia-se no acompanhamento das diversas fases de fabricação do produto gráfico, atribuindo-se preços a essas fases. Vejamos seu desenvolvimento.
O preço de venda de um produto, cujo cálculo exato é nosso objetivo fi
nal, pode ser decomposto na seguinte forma:f I — Custo Industrial
Preço de Venda z II — Lucro(. III — Custo Comercial
Denominaremos de custo industrial, à somatória de todos os gastos realizados pela indústria, para o seu funcionamento, no sentido amplo, e para fabricação de produtos, compreendendo: gastosmatérias-primas diretas e indiretas, mão-de-obra direta e indireta, imposto predial, escritório, expedição etc., e custo comercial como sendo aquêle relativo aos gastos que se expende para recebimento do dinheiro e que incidem diretamente sôbre o preço de venda do produto, como sejam: o I.V.C., comissões diversas, despesas bancárias, etc., e que são expressos em % sôbre o preço de venda.
Podemos escrever a seguinte igualdade:
Custo T otal
P reço de Venda — Custo I ndustrial -(- Custo Comerc al q- L ucro
Custo industriala) O custo industrial pode ser decomposto nas parcelas de despêsas corres
pondentes aos seguintes itens:
Custo I ndustrial <
1. Matérias-Primas diretas (papel, cartão, tinta, verniz etc.)2. Amortização de M aquinaria3. Manutenção de M aquinaria4. Mão-de-Obra direta5. Despesas indiretas de fabricação (mão-de-obra indireta,
material indireto de fabricação e gastos gerais).6. Custo de Preparação
— No item 1 serão apresentados os fatores que alteram o preço de compra da matéria-prima que entra em estoque e que permanecerá estocada, e, também,
as perdas com refugo e gastos relativos a tintas, purpurina e verniz. As despesas correspondentes aos itens 2 a 5 serão agrupadas e distribuídas pelas máquinas
2 918 Boletim da Ind. Gráfica
Noticiáriodos diversos departamentos produtivos, obtendo-se assim o custo de Hora Máquina (C.H.M.) cuja maneira de calcular será visto adiante.
— No item 6 serão discutidos os fatores que alteram o custo de preparação relativo a: esboço, arte final, fotolito ou clichês, contatos, chapas de provas, prova definitiva, chapas de impressão, montagem de facas de corte e vinco, etc.
Passemos, pois, ao item n.° 1Matérias Primas Diretas (cartão, papel, tintas, verniz, cola etc.)1.1. — E stocagem : Há pouco tempo atrás, o problema com a obtenção de ma
térias-primas e constantes altas nos preços, obrigava o industrial gráfico a manter seus estoques elevados. Hoje a situação já é bastante diferente. Se ainda, não atingimos o ideal na estabilização absoluta de preços, devemos considerar que os níveis de inflação e de aumentos constantes de preços já são mais moderados. Tendo em vista os prazos de pagamentos da matéria-prima e para fabricação e recebimento da importân
cia correspondente à venda do produto, é aconselhável que o volume de estocagem de material corresponda àquele necessário a um período de fabricação de 60 dias, isto porque, a estocagem para período superior a êste demasiadamente o preço da matéria-prima estocada, conforme será visto adiante.
Além disso, uma estocagem de material desmedida e não condizente com o consumo, conduz a um aumento de capital circulante que irá provocar maior demanda de dinheiro e conseqüente transtornos para a sua obtenção.
Existe tratamento matemático para a minimização de estoques o qual traz, para o estoque, o máximo rendimento econômico, bem como um alto índice de rotação. Para maior compreensão, façamos um modêlo do processamento desde a compra do material até o pagamento do produto, com êle executado, pelo cliente.
Vamos supor que obtenhamos fornecimento para pagamento a 90 dias, estocagem de 60 dias, fabricação mais entrega 30 dias, e faturamento a 90 dias.
O.gO
+ 30 dias 60 dias 30 dias
oo,e
90 diasPrazo de entrega
da Mat. Prima Estocagem Produção e entrega do produto
oc-3
IB D
Abril, 1966 2 919
NoticiárioNo esquema retro, podemos verificar
que, quanto maior o intervalo BC (esto- cagem, produção e entrega), tanto maior será o prazo de financiamento ao cliente, o que custará juros, sem contarmos, naturalmente, a inflação que poderá alterar o preço na nova compra, descapitalizando, pois, a indústria. Pelo intervalo CD de financiamento, supostas condições anteriores, a indústria deverá pagar, de acordo com as taxas bancárias
atuais, cêrca de 9% considerando-se 3% ao mês, a taxa bancária).Num caso poderiamos considerar que não houvesse estocagem e o material logo que entrasse na fábrica seria manuseado. Teríamos, então, um caso extremo em que não haveria financiamento dêste material e as condições seriam de 90 dias para pagamento da matéria-prima e de 60 dias para o recebimento do cliente, como ilustra o seguinte esquema:
+ 30 dias 30 dias 60 diasPrazo de entrega
da Mat. Prima Produção e entrega
ov i h)«4-1 UO-3 PS uOG 8
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IA B D
De acordo com êsse esquema, podemos verificar que não há financiamento da matéria-prima estocada, o que conduz a um capital circulante reduzido ao mínimo. Devemos, ainda, considerar a in
flação, que de acordo com os últimos dados do C.N.E. é de 3% ao mês.Baseados no que foi exposto, podemos então estabelecer as seguintes porcentagens de acréscimo do valor da matéria- prima estocada:
Juros de financiamentoa) caso 1 — 90 dias, 9% Valor Médiob) caso 2 — zero dias, 0% ......................................................... 5%
Pagamento de inflação: (Período AD do esquema) 120 dias 12% Incidência do aluguels/ material estocado (estimativo) ................................................... 1%Seguro mais risco do material perecível (estimativa) .............. 1%
19% f ) (*)(*) Para segurança e facilidade, arredondamos para 20%.
2 920 Boletim da Ind. Gráfica
NoticiárioPortanto, no cálculo do orçamento,
deve-se acrescentar ao valor da matéria- prima estocada, um adicional de 20%.
1.2 — Refugo
Deve ser calculado sobre a matéria- prima antes da aplicação do coeficiente de 20% e de acordo com a tabela anexa (Tab. ), devendo as porcentagens constantes da tabela serem consideradas como mínimas.
1.3 — T in ta e P urpurina
Considera-se para o cálculo, a distribuição na densidade de 7 g por m2 e perda de 300 g por lavagem de chapado e retícula, na proporção da porcentagem aplicada.
1.4 — Verniz
Considera-se para o cálculo a distribuição na densidade de 12 g por m2 para 1 passada, e de 16 g por m2 para 2 passadas.
Despreza-se a perda, visto ser insignificante o seu valor por unidade.
T A B E L A 1 (Refugo)
N Ú M ERO D E FÔLHASimpressão (passadas
n a m áquina)500 5 000 MAIS DE
5 000
C ada lad o ............ % % %1 côr.......................... 6 4 22 ................................ 9 6 33 ................................ 12 8 44 ................................ 15 10 55 ................................ 18 12 66 ................................ 21 14 77 ................................ 24 16 88 ................................ 27 18 99 ................................ 30 20 10
cada côr a mais 3 2 1
a) Cada operação, 1% mais — Conside- ra-se a mais: Guilhotina, Corte e Vinco, Colagem, Dobragem e Enver- nizamento.
b) Purpurina — considera-se como duas côres.c) Serviços especiais — cartuchos com formas especiais, com dobras complicadas etc., a critério da emprêsa.
Esta tabela, com exceção de alguns dados que foram adaptados à indústria nacional, foi extraída do Manual de normas Alemãs para a indústria gráfica (D. I. N.).
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2 922 Boletim da lnd. Gráfica
Econom iaQ uem faz a in flação ,
o g overn o ou a indústria?Nos últimos dias de 1965 apareceram
várias declarações oficiais — do Presidente da República, do Ministro da Fazenda e do Ministro do Planejamento — de tom ameaçador para com os homens de empresa, numa clara insinuação de que êstes seriam os responsáveis pela inflação.
Não é nosso intuito, evidentemente, estabelecer polêmica de qualquer natureza, muito menos com as Autoridades responsáveis pela política econômica e financeira, cuja pertinácia no propósito de estabelecer o equilíbrio monetário e financeiro no País, só podemos admirar. Mas, dentro da linha de análise fria dos fatos e da política econômica que esta Revista tem seguido, não podemos deixar de fazer, nesta oportunidade, algumas ponderações sôbre as questões levantadas.A verdade é que essa ameaça, ora velada, ora explícita, de guerra sem quartel à indústria e aos homens de emprê- sa se êstes não se conformarem em estabilizar seus preços, constitui mais um episódio da guerra psicológica que as Autoridades vêm utilizando — e às vêzes com sucesso — tôda vez que se sentem desprovidas de armas mais efetivas.Ao lançar mão dêste instrumento agora, as Autoridades têm dois objetivos: a) assustar os homens de emprêsa para que êstes, com temor às represálias oficiais, não reajustem seus preços na proporção em que estão aumentando seus custos; b) lançar sôbre os homens de emprêsa a responsabilidade pelo re- crudescimento da inflação.Com isso, esperam as Autoridades conseguir, de um lado, atenuar pelo menos de imediato, o impacto inflacionário dos reajustamentos de custo determinado
pelo próprio Govêrno; de outro, jogar a opinião pública contra os homens de emprêsa que seriam assim responsabilizados pelo nôvo surto inflacionário que o Govêrno considera inevitável.O recrudescimento da inflação
Já no nosso número de agosto, quando assinalamos, em primeira mão, a franca tendência à recuperação em que se encontrava a economia depois da forte recessão do primeiro semestre, prog- nosticávamos, para o fim do ano e para o início de 1966, a eclosão de um nôvo surto inflacionário.
Tivemos, então, a oportunidade de apontar os fatores que, a nosso ver, contribuíram inapelàvelmente para dar origem à nova onda inflacionária. Só restava ao Govêrno — afirmávamos então — tomar oportunamente as medidas necessárias para evitar que o surto inflacionário degenerasse em um processo acumulativo.Os prognósticos se confirmaram quanto ao recrudescimento das pressões inflacionárias, mas as expectativas de ação compensatória por parte do Govêrno se frustraram em grande parte. Com efeito, em vez de reconhecer lealmente a ocorrência de uma elevação geral de custos e, conseqüentemente, aceitar o reajuste dos preços para um nôvo patamar, procurando estabilizá-los aí, preferiu o Govêrno lançar mão de artifícios, como o cruzeiro-forte, de medidas compensatórias que tem também efeito inflacionário, como a restrição do crédito, que elevou a taxa de juros, e a elevação dos impostos, ou ainda, da coação, como a limitação do reajuste de preços
Abril, 1966 2 92.3
Economiadentro do esquema da Portaria 71, a ampliação do escopo dessa portaria e, agora, a ameaça velada ou franca, aos homens de emprêsa.A verdade é que um reajustamento dos preços da grande maioria dos produtos industriais é inevitável não só para compensar os aumentos de custos ocorridos durante o ano de 1965 e que foram absorvidos pela indústria, com a conseqüente redução de suas margens de lucro mas também para compensar as elevações dos custos mais recentes, decorrentes do reajuste da taxa de câmbio, que já se está refletindo sôbre os preços de matérias-primas e equipamentos importados, de combustíveis e de transportes e que brevemente se refletirá também sôbre os preços da energia elétrica.Ora, querer que a indústria absorva todos êstes aumentos de custos sem aumentar os seus preços seria considerá-la capaz de realizar milagres ou, então, desejar o seu aniquilamento, pela perda de substância econômica.
Ineficiência ou lucros desmesurados ?
É claro que as Autoridades não desejam aniquilar a indústria. E até as recentes declarações a que nos referimos no início deste artigo, não supúnhamos que as Autoridades considerassem que a indústria fôsse capaz de realizar o milagre de sobreviver e prosperar enquanto aumentam seus custos sem aumentar paralelamente seus preços.Agora, porém, já começamos a duvidar. Tantas foram as afirmações — de que a indústria é ineficiente, de que a indústria não cuida da produtividade de que a indústria visa ao lucro fácil, de que a indústria tem no mercado brasileiro um campo de caça fechado, de que a indústria pratica o monopólio — que não podemos deixar de considerar, pelo menos como hipótese de trabalho, que alguém no govêrno acredite, de fato, na viabilidade daquele milagre.Quando nada, antes que a opinião pública passe a acreditar e, conseqüente- mente, a exigir o milagre, convém mostrar a sua total impossibilidade.
Ao que se depreende das declarações oficiais, as indústrias teriam margem para absorver os aumentos do custo de produção de duas maneiras, segundo a sua classificação implícita naquelas declarações. De acordo com êsse raciocínio, as emprêsas industriais se dividiríam em dois grandes grupos.
a) emprêsas que operam com margem de lucro pequena;
b) Emprêsas que operam com grande margem de lucro.
As primeiras teriam lucros baixos porque seriam ineficientes, porque não cuidariam de melhorar a produtividade de suas operações. As emprêsas dêsse grupo poderíam, então, compensar a elevação de alguns itens do seu custo de produção com a redução de outros itens, através do aumento da produtividade, conseguido com a racionalização de suas operações.Quanto às emprêsas do 2.° grupo, as que trabalham com margem de lucro elevada, gozariam de situação de monopólio ou do privilégio de um merca- cado defendido por fortes barreiras pro- tecionaistas (campo de caça fechado). Como têm lucros altos, poderíam absorver os aumentos de custo cujo impacto consistiría na mera redução dêsses lucros para um nível razoável.O raciocínio é fascinante, principalmente porque (se verdadeiro) nos permitiría iniciar o ano de 1966 com a mais perfeita tranqüilidade decorrente da certeza de que não teremos mais problemas com a inflação. Sim, pois os últimos aumentos de custos gerais e de impostos que o Govêrno se viu na contingência de promover, seriam absorvidos pelas emprêsas através da elevação da produtividade, de umas, e do rebaixamento, para um nível razoável da margem de lucro, de outras. E isso é tanto mais tentador quando se considera que teríamos, como subproduto, a elevação da produtividade e, portanto, do nosso nível de riqueza e, bem assim, uma distribuição mais equitativa da fortuna entre as emprêsas.Infelizmente porém, a realidade é pouco mais complicada que o devaneio
2 924 Boletim da Ind. Gráfica
Economiateórico. A verdade é que as emprêsas que operam com lucro baixo não são todas necessàriamente ineficientes. Seu lucro pode ser baixo porque a concorrência, interna ou externa, é acirrada; ou porque têm condições inevitáveis que fazem o seu custo elevado; ou, ainda, porque operam com equipamento obsoleto.
Ora, em qualquer dêsses casos, não há nada a fazer, pelo menos a curto prazo, que possa melhorar a produtividade para compensar um aumento de preços como o do combustível, do transporte, da energia elétrica, do preço da matéria-prima importada ou mesmo da matéria-prima nacional que tem seu preço no mercado interno determinado pelo preço de exportação.Poder-se-á argumentar que as indústrias que operam com equipamento obsoleto poderão melhorar muito a sua produtividade e os seus custos com a substituição por equipamentos modernos. De fato, mas isso só pode ser feito a médio e a longo prazo. A curto prazo essas indústrias poderíam apenas encerrar suas atividades, mas isso além do desemprê- go, significaria a redução da oferta, criando condições para as emprêsas do ramo, que permanecessem em atividade, aumentarem seus preços frustando, dês- se modo, os objetivos do Govêrno.
Exemplo ilustrativo, nesse sentido, é o da indústria têxtil, onde coexistem, indústrias modernas, às vêzes até dentro do mesmo estabelecimento. O problema da indústria têxtil é flagrante, mas só pode ser solucionado a médio e a longo prazos. Sim, porque o fechamento puro e simples das indústrias obsoletas, provocaria o desemprêgo em massa e a redução brusca da oferta, com preços para o consumidor. Por outro lado, o reequipamento e a modernização de todas as fábricas geraria uma capacidade de produção muito superior a que o mercado pode absorver atualmente se fôr expandindo, criando condições para a modernização de um número cada vez maior de fábricas. A médio ou a longo prazos, portanto.
Quanto às emprêsas que se beneficiam de lucros elevados, parece-nos uma sim
plificação excessiva considerar que êsses lucros decorrem de posições monopolistas ou de condições privilegiadas. Não seria mais lógico atribuir níveis de lucros à eficiência da emprêsa ou à visão dos seus empreendedores, que tiveram a sagacidade de descobrir e aproveitar uma oportunidade de realizar bons lucros, desempenhando, dêste modo, o seu papel no sistema capitalista de produção ?
O empresário que tem lucro baixo é ineficiente e o que tem lucros elevados seria aproveitador. O raciocínio é contraditório em si mesmo e não exige, por isso, maior argumentação para demonstrar a sua falsidade.Certo é que existem emprêsas que poderão, através de uma simples reorganização gerencial e de métodos de produção, obter considerável melhoria de produtividade. Mas é certo também que há indústrias muito bem operadas que não conseguem, por condições supervenientes, obter lucros elevados. Não se pode negar, por outro lado, que algumas indústrias desfrutam de condições privilegiadas artificiais. Mas o que não se pode é generalizar situações particulares de uma indústria e, em função disso, formular tôda uma política econômica.A indústria e a inflação
Tôda vez que o Govêrno se dispõe a combater a inflação e toma as medidas conseqüentes, os industriais e muitas vêzes a indústria como um todo, através de suas entidades de classe, soem ponderar às Autoridades os inconvenientes e as dificuldades que certas medidas causam às emprêsas industriais.Esta circunstância pode ter levado erroneamente à convicção de que a indústria não quer a estabilização, desejando a manutenção do clima inflacionário. Nada mais falso, a indústria como um todo deseja a estabilidade dos valores e dos padrões, clima sob o qual ela pode aparentemente prosperar menos, porém muito mais solidamente. O que ocorre é que, na fase de estabilização, a indústria, cujo equilíbrio é comparável ao da bicicleta, pois só se mantém enquanto está em movimento, corre
Abril, 1966 2 925
Economiao risco de ver a sua velocidade de produção reduzir a ponto de ameaçar-lhe o equilíbrio. É óbvio que o industrial neste momento tem que reclamar e não faz mais do que a sua obrigação.Daí a concluir-se que, por isso, a indústria é contra a estabilização ou, mais ainda, a responsabilizar a indústria pela inflação, vai uma grande distância. A indústria por si só não tem meios de deflagrar nem sequer de alimentar um processo inflacionário. É sabido que só o Govêrno, que tem o poder de gastar mais do que arrecada, que só o Govêrno, que tem o poder de emissão, pode deflagrar e alimentar o processo inflacionário. É claro que uma vez deflagrado o processo, a indústria tem uma extraordinária capacidade de propagá- lo e acentuá-lo, mas isso em virtude da necessidade imperiosa que a emprêsa industrial tem de, no interesse da sua própria sobrevivência, antecipar-se à inflação.Quem faz a inflação é o Govêrno. A indústria, ante o fato consumado, sentindo seus custos se elevarem, procura defender-se aumentando seus preços de venda. Vendo o poder aquisitivo da moeda deteriorar-se dia a dia, procura escudar-se rdeuzindo ao mínimo sua liquidez e elevando ao máximo seus estoques.É o instinto de conservação capitalista que leva as emprêsas a agirem como multiplicadoras dos impulsos inflacionários. Não existindo êsses impulsos, as emprêsas, por si mesmas, não têm como provocá-los.O que aconteceu durante o ano de 1965 é bastante sugestivo. Mudadas, pelo Govêrno, as expectativas inflacionárias e atenuados os respectivos impulsos a indústria pôde dar uma contribuição inestimável à luta pela estabilização, baixando seus preços relativamente aos seus custos de produção ou em relação aos níveis dos preços dos demais setores. Isso foi possível porque, ao se modificarem as expectativas, as emprêsas industriais não sentiram mais a necessidade de se anteciparem à inflação, podendo, conseqüentemente, remarcar para baixo os seus preços, em têrmos absolutos ou relativos.
Esta margem de flexibilidade porém não existe mais para a grande maioria das emprêsas industriais. Para estas, qualquer nôvo aumento de custo que não possa ser compensado com aumento correspondente do preço de venda, significará operação com prejuízo, o que, se generalizado, implicará em desastre não só para a indústria mas também para a economia nacional.É mais do que sabido que no sistema capitalista de produção a emprêsa não pode viver sem lucro, sob pena de falência do próprio sistema. Mesmo os regimes socialistas já começam a aceitar que o lucro da emprêsa pode constituir a solução para inúmeros problemas que enfrentam no sistema de produção pla- nificada.Vamos acabar com a inflação, mas não vamos querer exigir o impossível, isto é, que as emprêsas operem sem lucro, porque aí estaremos negando a própria essência do regime capitalista que consiste, de um lado, no lucro das emprêsas e, de outro, na economia de mercado, onde os preços se formam em função da oferta e da procura.O sistema imposto pela Portaria n.° 71 constitui uma tentativa de eliminar a ação salutar da oferta e da procura. Por outro lado, o reajustamento de custos gerais, promovido pelo próprio Govêrno, conjugado com a virtual proibição de elevação de preços, representa, no fundo e nas suas conseqüências, uma tentativa de prescrever o lucro. Ora, isso significaria a subversão completa dos princípios basilares da regra do jôgo do sistema capitalista de produção. Como as Autoridades responsáveis pela política econômica e financeira conhecem perfeitamente estas regras e sabem que elas não podem ser alteradas sem prejuízo do próprio sistema, é que acreditamos e sustentamos que tudo isso não passa de mais um episódio da guerra psicológica.Lucro e desenvolvimento
No regime de livre iniciativa, o principal papel no desenvolvimento econômico é desempenhado pela emprêsa. E é o lucro, e não a austeridade, como já2 926 Boletim da Ind. Gráfica
Economiaafirmava Keynes, o motor que impulsiona a emprêsa. Como espera o Govêrno cumprir a sua promessa de restauração do desenvolvimento se se desmantela aquêle motor ? Neste caso, a única alternativa seria chamar o Estado para suprir a deficiência da iniciativa privada.Mas isso, evidentemente não se coaduna com a política oficial de retraimento da iniciativa estatal, no campo da produção, para deixar maior liberdade de ação à iniciativa privada. É muita contradição ao mesmo tempo, que nos leva ao dilema: a) ou o Govêrno está pura e simplesmente utilizando uma arma psicológica e procurando ganhar tempo para reforçar as suas posições, ou, b) o Govêrno teria mais uma vez postergado o início do seu programa de desenvolvimento econômico para quando conseguir a completa estabilidade da moe da. Esta última hipótese não deve ser pura e simplesmente descartada, especialmente considerando que a atual tendência se manifestou depois da estada entre nós, da missão do Fundo Monetário Internacional, que não faz segrêdo do do seu cepticismo quanto à possibili
dade de estabilizar e desenvolver a economia ao mesmo tempo.Na época transpirou a existência de
séria divergência entre a missão e as nossas Autoridades, tendo-se, posteriormente, sabido que estas cederam às principais exigências do Fundo, o que vem reforçar aquela hipótese.Se assim é, a esperança de normalização e retomada de negócios que todos esperavam para 1966 ainda vai tardar, sendo talvez adiada para 1967. Neste caso, 1966, seria como o ano que findou, cheio de dificuldades e atribulações para as emprêsas industriais.Êstes prognósticos, algo pessimistas não devem constituir motivo de preocupações, mas apenas de alerta, pois se baseiam em uma hipótese de trabalho. Mesmo que a hipótese seja verdadeira, não se deve esquecer que, dentro do próprio Govêrno repontam opiniões divergentes e que as mesmas Autoridades que hoje estão no comando da política econômica e financeira, souberam, no ano passado, alterar o seu programa de contenção quando a conjuntura assim o exigiu.
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2 928 Boletim da Ind. Gráfica
J urisprudènciaAviso-prévio
O período de aviso-prévio incorpora- se ao tempo de serviço do empregado, para todos os efeitos legais. (RO 1429/ 64 TRT/SP).
DemissãoO empregado que pede demissão e é
atendido não obriga a emprêsa a concordar com a idéia de tornar sem efeito o seu pedido de demissão (TRT/SP Proc. 2541/64).
Despedida indiretaO atraso repetido, mês atrás de mês,
no pagamento dos salários do empregado, enseja a rotura do contrato de trabalho, com culpa do empregador. (TR T/ SP RO 1569/63).
Falta gravePalavras injuriosas habitualmente di
tas de brincadeira em serviço não podem ser tidas como justa causa à dispensa, quando traduzem a praxe vigente no local de trabalho. (TRT/SP RO 1459/ 63).
Estabilidade provisóriaO empregado com representação sin
dical só pode ser despedido mediante inquérito em que se apure a falta grave. (Súmula da Jurisprudência Predominante do STF, Decisão 197).
Adicional insalubridadeNão é devido aos empregados nos ser
viços de limpeza das rotativas de jornais e nas dependências em que se localizam essas máquinas. (TST-RR 4660/64).Empregado estável
A indenização devida a empregado estável que não é readmitido, ao cessar sua aposentadoria, deve ser paga em dôbro. (Súmula da Jurisprudência Predominante do STF, decisão 220).Adicional insalubridadeÉ devido o adicional de serviço insalubre calculado à base do salário-mínimo da região, ainda que a remuneração contratual seja superior ao salário-mínimo acrescido da taxa de insalubridade. (Súmula da Jurisprudência Predominante do STF, decisão 307).Aviso-prévio
Não é computado o aviso-prévio, para fins de alcançar acordo intersindical superveniente, quando o empregado recebe o aviso-prévio no ato da homologação. (TRT/SP Proc. 3845/64).
Tempo de serviçoPara efeito de indenização e estabili
dade conta-se o tempo em que o empregado esteve afastado, em serviço militar obrigatório, mesmo anteriormente à Lei 4072 de 1/6/62. (Súmula da Jurisprudência predominante do STF, decisão 463).
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CAIXAS DE PAPELÃO, M áquinas para fabricar
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
CALANDRAR, M áquinas para (Alto brilho)Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de
Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
CARTUCHOS, M áquina para colar e dobrarMecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
CARTUCHOS, M áquinas pa ra destacar ap aras de
S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
CAUTCHUT, para offset e outros finsA. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cote- gipe, 227 - Fone: 93-4882.Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICASCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
CELOFANE, M áquinas e equipamentos para impressão de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
CILÍNDRICAS, ImpressorasCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
CLICHÊS DE BORRACHA, M áquinas para fabricação de
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-463P.
COLASCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
COPIAR, Prensas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
CORTE E VINCOCOSTURAR LIVROS, M áquinas para
Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
DOBRAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
DOURAÇÃO, M áquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
Abril, 1966 2931
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Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ENVELOPES, M áquinas para fabricação de Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ENVERNIZAR, M áquinas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
ESTEREOTIPIA, M áquinas e equipamentosCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
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FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
FITAS ADESIVASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
FLEXOGRÃFICAS, M áquinas para impressão Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
FOTOGRAVURA, M áquinas e equipamentos paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —
Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
FO TO LITO, M áquinas e equipam entos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Siever* —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
GUILHOTINASCia. Importadora Gráfica Arthur Sieveri —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
G U ILH OTIN A TRILATERA LMecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
GRAMPEAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
HEIDELBERG, Representantes:Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
IMPRESSÃO, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ÍNDICE, Tesouras e m áquinasCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MÁQUINAS GRÁFICAS USADASA. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cote- gipe, 227 — Fone: 93-4882.Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficoi— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
METAIS GRÁFICOSCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.
MINERVAS GUARANICia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria - Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
OFFSET PLANAS E ROTATIVASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.Companhia T. Janér, Comércio & Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
OFFSET, T intas paraCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
2 932 Boletim da lnd. Gráfica
PAUTAÇÃO, M áquinas e m aterial paraCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
PICOTAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864
PRENSA PARA ENFARDAR APARASFuntimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
PRENSAS PARA JORNAISCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
PRELOS PARA PRENSASCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.
PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, P rensas para
Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
RELÈVO, M áquinas paraCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
ROLOS, revestimentos paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.
ROTATIVAS PARA JORNAISCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e planas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers --Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.
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TUDO PARA AS ARTES GRÁFICASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.
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Abril, 1966 2 933
D E L E G A D O S
1 — Irmãos BrandiniAvenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentin BrandiniAdamantina — Est. de São Paulo.
2 — Gráfica Hernandes Ltda.Rua Cel. Teófilo, 1 544 Fone: 386Diretor: Adarve Hernandes Acede Bragança P aulista — Est. de São Paulo.
3 — Tipografia PaulinoRua Dr. Quirino, 1 234 Fone: 9-3696 Diretor: Ernani Paulino Campinas — Est. de São Paulo.
4 — Nehemy Aidar-Indústria e Comércio S/A.Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943Nome do Diretor: Nagib Aidar Franca — Est. de São Paulo.
5 — Indústria Gráfica I tu Ltda.Rua Santa Rita, 1 032 Fone: 789Diretor: Gildo GuarnieriItu Est. de São Paulo.
6 — Gráfica Rio BrancoRua Rio Branco, 402 Fone: 153Diretor: João Alves da Costa L ins — Est. de São Paulo.
7 — Gráfica Bandeirantes Ltda.Praça da República, 20 Fone: 2-7417'Diretor: Affonso Franco Santos — Est. de São Paolo.
8 — Comercial e Editora Gráfica S. VicenteLtda.Rua M artin Afonso, 474 Fone: 2041 - 2525 Gerente: Fernando Martins Lichti SÃo Vicente — Est. de São Paulo.
9 — T ipografia J A. Querido Sc Cia.Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido T aubatí; — Est. de São Paulo.
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S ÀO P A U L O
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RedaçãoD r . A n tô n io F akhany Jr .
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Composto e impresso nas oficinas da São P aulo E ditòra S.A.
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* Defesa de associados na J u stiç a do T rabalho .
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DiretoriaTheobaldo De Nigris — PresidenteVinícius Ramos de Freitas — Vice-
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l.° TesoureiroNelson Gouveia Conde — 2.° TesoureiroPery Bomeisel — Diretor de Relações
Públicas
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lrineu Thomaz
Conselho FiscalJorge Saraiva
Clemente Catalano José Júlio H. Pieretti
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Theobaldo De Nigris Rubens Amat Ferreira
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