biossegurança - palestra ceom 1

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11

Biossegurança

CEOM – Centro de Oncologia Médica

Cuiabá - MT11

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O organismo humano

O corpo humano é

composto por uma série de

sistemas orgânicos

integrados para seu

funcionamento.

Pode ser comparado com

ecossistemas, onde cada

um de seus elementos

contribui de forma

significativa para a

manutenção da harmonia

que possibilita o viver.

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Homem:

Ser de ação e reflexão (consciente e comprometido com a realidade)Ser de dimensões variadas, que devem ser consideradas na sua relação no e com o mundoVive num ambiente simbólico e num ambiente físico ... interage no e com o mundo

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Biossegurança O professor Costa disse que, ao trabalhar com o conceito

de biossegurança, é preciso ter em mente que se trabalha com o ser humano, e apresentou três tipos de pessoas e suas reações em ambientes de trabalho: O tipo do Reino Mineral é aquele que diz "eu sou assim

e ninguém me muda"; desconhece as mudanças de contextos; tem alta probabilidade de cometer erro e incapacidade de readaptação.

O tipo Re-ativo percebe as mudanças, mas apenas reage, sem interagir com o ambiente; adapta-se ao meio sem contribuir para mudanças, reagindo de forma dócil ou agressiva.

O tipo Pró-ativo identifica uma mudança, procura informações e interage de forma a obter melhores resultados. O primeiro tipo é o mais perigoso, por estar sujeito a cometer erros, ao pensar que já sabe tudo sobre o trabalho que executa.

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BiossegurançaBiossegurançaBiossegurança É a condição de segurança

alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar os fatores de risco inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e vegetal, o meio ambiente e a qualidade do trabalho realizado. (Lei 11.105/05 sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em 24 de março de 2005)

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BiossegurançaBiossegurançaTipos de Riscos:

1. Riscos de Acidentes

2. Riscos Ergonômicos

3. Riscos Físicos

4. Riscos Químicos

5. Riscos Biológicos

6. Riscos Psicossociais

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Riscos de AcidentesRiscos de Acidentes

Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral.

São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

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Riscos ErgonômicosRiscos Ergonômicos

Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde.

São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc.

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Riscos Ergonômicos

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Riscos FísicosRiscos Físicos

Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e pontiagudos, etc.

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Riscos QuímicosRiscos Químicos

Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, etc.

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Riscos BiológicosRiscos Biológicos Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias,

fungos, parasitos, vírus, entre outros.

Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco:

Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitário. Ex: Bacillus subtilis

Classe de Risco II - Risco individual moderado, risco comunitário limitado. Ex: Schistosoma mansoni

Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco comunitário. Ex: Mycobacterium tuberculosis

Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário. Ex: Vírus Ebola

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Riscos PsicossociaisRiscos Psicossociais Os fatores de riscos psicossociais no trabalho

(FRPT) podem também ser entendidos como as percepções subjetivas que o trabalhador tem dos fatores de organização do trabalho. Como exemplo de fatores psicossociais pode-se citar: considerações relativas à carreira, à carga e ritmo de trabalho e ao ambiente social e técnico do trabalho.

A “percepção“ psicológica que o indivíduo tem das exigências do trabalho é o resultado das características físicas da carga, da personalidade do indivíduo, das experiências anteriores e da situação social do trabalho.

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Riscos PsicossociaisRiscos Psicossociais Os FRPT podem afetar a resposta psicológica dos

trabalhadores e as condições do ambiente de trabalho (incluindo as condições de relacionamento com supervisores e colegas).

Portanto, os aspectos ou fatores psicossociais no trabalho, relativos ao conteúdo e significado do trabalho e às relações sociais de trabalho, podem ser considerados tão ou mais importantes que os demais (características dos postos de trabalho, ambiências, máquinas e equipamentos), isoladamente ou a estes associados, em seus agravos à saúde e ao bem-estar.

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Biossegurança - Objetivos

Orientar quanto ao manuseio e descarte dos objetos perfuro-cortantes utilizados nos pacientes internados e/ou em tratamento ambulatorial;

Determinar as precauções necessárias quando do atendimento de pacientes internados e/ou em tratamento ambulatorial;

Proteger a saúde do trabalhador em atividades de risco de aquisição de doenças ocupacionais.

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Biossegurança - Indicações

Manuseio de materiais biológicos oriundos do paciente;

Realização de assistência a pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas;

Manuseio de lixo hospitalar; Durante o processamento de materiais e

equipamentos médico-hospitalares; Realização de procedimentos de risco de

contaminação ao paciente e a si próprio.

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Biossegurança - requisitos

Utilizar adequadamente as medidas de precaução recomendadas para cada situação de atendimento à saúde do paciente e/ou realização de atividades de manuseio e processamento de materiais e equipamentos médico-hospitalares contaminados;

Todo profissional de saúde deve manter o ambiente de trabalho/assistência ao paciente devidamente organizado;

Todos os profissionais de saúde deverão participar de treinamentos e educação continuada e utilizar as orientações recebidas em suas atividades diárias;

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Biossegurança - requisitos

Todos os profissionais de saúde deverão comunicar imediatamente qualquer acidente ocupacional que envolva material biológico/contaminação com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas;

Todos os profissionais de saúde deverão fazer uso dos equipamentos de proteção individual que o procedimento exigir quando da realização da assistência junto ao paciente.

2727

Biossegurança

Medidas de Precaução-padrão

São medidas recomendadas para o cuidado de todos os pacientes, em caso de contato antecipado com sangue e com secreções, fluidos ou excreções corporais, pele não íntegra ou membranas mucosas, independente de seu estado presumível de infecção.

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Biossegurança

Medidas de Precaução-padrão Lavagem das mãos Uso de Equipamentos de Proteção

Individual (EPI’s) Cuidado com o manuseio e transporte

de materiais perfuro-cortantes Descarte adequado do lixo, em especial

o que possui material biológico Cuidados com o ambiente de trabalho

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PRECAUÇÕES PADRÃO

Lavagem das mãos

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PRECAUÇÕES PADRÃO

Equipamentos de Proteção Individual

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PRECAUÇÕES PADRÃO

Uso de luvas

3232

PRECAUÇÕES PADRÃO

Uso de máscara e óculos protetores

3333

PRECAUÇÕES PADRÃO

Uso de aventais

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PRECAUÇÕES PADRÃO

Descarte de material utilizado

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Requisitos Necessários ao Funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica - RDC nº

220 de 21 de setembro de 2004

Este regulamento técnico fixa os requisitos mínimos exigidos para o funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA) está definido como serviço de saúde composto por equipemultiprofissional especializada na atenção à saúde de pacientes oncológicos que necessitem de tratamento medicamentoso.

A preparação e a administração da TA são de responsabilidade de profissionais com formação superior na área da saúde, em conformidade com as competências legais, estabelecidas pelos Conselhos de Classe Profissionais.

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TCHAU

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

BRASIL. Bahia. Secretaria de Saúde. Coordenação de Desenvolvimento BRASIL. Bahia. Secretaria de Saúde. Coordenação de Desenvolvimento de Recursosde Recursos Humanos/ Departamento de Assistência à Saúde. Humanos/ Departamento de Assistência à Saúde. Prevenção e controle de infecção hospitalar: orientações básicas. Prevenção e controle de infecção hospitalar: orientações básicas. 1 1 ed. Bahia, 1998.ed. Bahia, 1998.

COUTO, R. C. et al. COUTO, R. C. et al. Infecção hospitalar: epidemiologia e controle. Infecção hospitalar: epidemiologia e controle. 2 2 ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1997ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1997

FERNANDES, A. T. et al. FERNANDES, A. T. et al. Infecção hospitalar e suas interfaces na área Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000São Paulo: Atheneu, 2000

LINS, J. F. A. B. de A. LINS, J. F. A. B. de A. Medidas de biossegurança. Medidas de biossegurança. Cuiabá, 2000. Cuiabá, 2000. Mimeo. Mimeo.

RODRIGUES, E. A. C. RODRIGUES, E. A. C. Infecção hospitalar: prevenção e controle. Infecção hospitalar: prevenção e controle. São São Paulo: SARVIER, 1997. Paulo: SARVIER, 1997.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/lei/L11105.htm acessado em 17 de junho de 2010.acessado em 17 de junho de 2010.

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