beatriz e o platano -1

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Apresentação com fotografias de verdadeiros Plátanos para acompanhar a leitura da história de Beatriz e o Plátano de Ilse Losa. Transcrevem-se apenas algumas passagens do livro (texto e ilustrações de Lisa Couwenbergh, devido a direitos de autor. Quem pretender a versão em ppt por favor contacte-me.

TRANSCRIPT

Ilustração da obra de Ilse Losa com fotografias de plátanos monumentais. Última atualização Março 2013. Manuela D.L.Ramos

Não posso dizer exactamente quando isto se

deu, mas não deve ter sido há muito tempo.

Passou-se numa pequena cidade onde as pessoas se

conhecem umas às outras e tudo o que ali acontece

se fica a saber.

Nesta cidade havia uma rua chamada “Rua do

Plátano”, porque diante do edifício dos Correios se

erguia um plátano enorme, de tronco tão grosso

que não chegavam três pessoas para o abraçar, e

de copa tão farta que se podiam abrigar da chuva

ou do sol mais de cem pessoas.

Ora como o edifício dos Correios estava bastante

decaído e, além disso, era pequeno demais para os

serviços que lá estavam instalados, as autoridades

competentes resolveram demoli-lo para construir, no

mesmo sítio, um outro mais moderno e mais espaçoso.

(…)

Para Beatriz, aquela árvore

fazia parte da sua vida,

tal como um bom amigo.(…)

Certo dia constou…

Foi num dia de

Maio, quando o

plátano estava mais

bonito do que em

qualquer outra altura

por causa das suas

folhas dum verde

muito claro,

muito fresco,

que chegaram

dois homens

com machados

para o cortar.

E os pássaros chilrearam alegremente

até à hora de escurecer!

Ver: Árvores de Interesse Público - Monumentos Vivos

Foi assim que se

salvou um monumento,

sim, porque uma árvore

velha, mas cheia de

seiva e vida, é um

monumento tal como

uma estátua.

E tomáramos nós haver

tantas estátuas bonitas

como há árvores bonitas.

Seria um regalo para

qualquer cidade do

Mundo.

“Bem haja a Beatriz!"

diziam os moradores da

Rua do Plátano muitos

anos depois daquele

acontecimento

extraordinário. FIM

Beatriz e o plátano. Escreveu Ilse Losa ; ilustrou Lisa Couwenbergh 1ª ed. 1976 – 13ª ed. 2009

A capa da esquerda pertence à 2ª edição; a da direita à 11ª edição, de 2005

Edições ASA

NOTAS

Fotografias

• Diapositivo 3 e 18- Plátano do Barranco dos Pisões (Monchique), classificado de

interesse público em 1947. É um dos maiores do país com cerca de 40 m de altura

e mais de 5 m. de perímetro do tronco.

• Diapositivo 5,6,7 e 8- Plátano nos jardins da Casa Madeira (CUP), Rua do Campo

Alegre, no Porto.

• Diapositivo 10- Plátanos do passeio das Virtudes junto à antiga Casa das Virtudes ,

actualmente a "Árvore" (Cooperativa de Ensino artístico), no Porto.

• Diapositivo 12- Alameda dos Plátanos, Jardim da Coordoaria, Porto. Classificados

de interesse público em 2005.

• Diapositivo 21 - Plátano de Portalegre, parcialmente soterrado devido à construção

da avenida. Classificado de interesse público em 1939.

• Diapositivo 24- Alameda de plátanos em Ponte de Lima, plantados em 1901 e

declarados de interesse público em 1940.

Ler mais sobre plátanos aqui (A Sombra Verde) e aqui (Árvores de Portugal);

ver ficha do plátano do Arborium

* Todas as fotos são originais de autoria de Manuela D.L.Ramos

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