b-062 angela maria soares
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8/6/2019 B-062 Angela Maria Soares
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A dinmica hidrolgica na Bacia do Alto Curso do Rio Uberabinha em
Uberaba, Minas Gerais, Brasil.
ngela Maria Soares. Professora do Curso de Geografia. Universidade Federaldo Tringulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG/Brasil. angelamsoares@gmail.com
Rafael Tiago dos Santos Silva. Bolsista FAEMIG. Universidade Federal doTringulo Mineiro (UFTM), Uberaba/MG/Brasil. rafatiago@gmail.com
Rafael Almeida Dantas. Bolsista FAPEMIG. Universidade Federal do TringuloMineiro (UFTM), Uberaba/MG/Brasil. rafaelsantista@gmail.com
Resumo
A chegada da agricultura moderna na bacia do alto curso do Rio Uberabinha
aps a dcada de 1970 e o crescimento desordenado das cidades na regio
do Tringulo Mineiro so os principais responsveis pelas alteraes no uso e
ocupao do solo, com reflexos nas dinmicas hdricas superficiais e
subsuperficiais e, possivelmente, trazendo conseqncias negativas para a
recarga da sua zona saturada fretica. A pesquisa tem buscado o
entendimento da dinmica da paisagem, na bacia do alto curso do Rio
Uberabinha, dando nfase aos recursos hdricos. O objetivo principal
compreender a dinmica hdrica superficial e subsuperficial e sua relao com
uso e ocupao do solo. Para a compreenso da dinmica hidrolgica, a bacia
foi considerada como um sistema integrado em relaes condicionadas por
diversos componentes como: a dinmica climtica, a estrutura geolgica, a
estrutura pedolgica, os aspectos geomorfolgicos e as aes antrpicas.
Nesta pesquisa, pelo seu carter geogrfico, optou-se pelos mtodos
propostos por AbSber 1969 e Libault 1971 adaptados aos objetivos
propostos. Esto sendo pesquisados e quantificados os processos que
interferem na dinmica hdrica da rea. A partir dos resultados obtidos, sero
elaboradas alternativas e propostas para a utilizao dos recursos hdricos na
bacia do Alto Uberabinha com o intuito de promover a otimizao da recarga
dos aqferos locais e regionais.
Palavras-chave: zona saturada fretica, bacia hidrogrfica, recursos hdricos
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Eixo Temtico:Aplicaciones, fenmenos y ambientes biofsicos
Introduo
Esta pesquisa tem apoio e financiada pela FAPEMIG Fundao de Amparo Pesquisa em Minas Gerais e est sendo desenvolvida desde
dezembro/2009. Este estudo visa compreender a dinmica hdrica superficial e
subsuperficial e sua relao com uso e ocupao da bacia do alto curso do Rio
Uberabinha
A degradao dos recursos hdricos tem sido uma prtica comum e
geralmente est relacionada com prticas agrcolas inade quadas que
provocam a compactao do solo e contribuem para o aumento do escoamento
pluvial que, concomitantemente, reduzem o volume de gua infiltrado e a
recarga dos aqferos. De modo contrrio, a plena recarga dos mananciais
subterrneos somente ser atingida com adoo de prticas de manejo
sustentvel de solo e de vegetao. A maximizao do volume de gua de
recarga em aqferos viabiliza a explorao da gua subterrnea, bem como
mantm o fluxo de base das drenagens superficiais.
A bacia de drenagem apropriada para estudos hidrolgicos, j que
pode ser considerada como sendo um sistema aberto, onde ocorre a drenagemde gua, de sedimentos e de material dissolvido para uma sada comum. As
bacias hidrogrficas oferecem praticidade e simplicidade para a aplicao de
balano hidrolgico e a aplicao de modelos de estudo de recursos hdricos
(SOARES, 2008).
A escolha da rea de pesquisa est relacionada com a importncia da
bacia do alto e mdio curso do Rio Uberabinha para o abastecimento
populao urbana de Uberlndia em Minas Gerais. Nas ltimas dcadas essa
bacia hidrogrfica passou por intensas transformaes relacionadas ao uso e
ocupao do solo. At a dcada de 1970, na bacia do Alto e Mdio
Uberabinha, o principal uso do solo estava relaciona do com a prtica da
pecuria extensiva, que pouco contribuiu para o rompimento do limiar de
equilbrio dinmico dessas reas.
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A partir de 1970 com a criao de programas governamentais de
incentivo ocupao dos cerrados do Brasil, com destaque para o programa
Pr-vrzeas Nacional que tinha como objetivo a valorizao e utilizao e
vrzeas irrigveis em todo mbito nacional. As reas de chapadas do alto
curso e as superfcies levemente dissecadas do mdio curso , queapresentavam uma boa qualidade ambiental, passaram a incorporar tcnicas
da agricultura moderna. A abertura de drenos para ressecar as reas midas
de topo, o uso de intensa mecanizao, a correo da acidez, a adubao
qumica, o uso intenso de agrotxicos e outras prticas levaram ao rompimento
do limiar de equilbrio dinmico e alguns processos geomorfolgicos e
hidrogeolgicos foram desencadeados e/ou acentuados.
A bacia do alto curso do Rio Uberabinha est localizada na mesoregio
do Tringulo Mineiro, montante da cidade de Uberlndia - MG. Essa bacia
abrange os municpios de Uberaba - MG, na sua poro Norte, e a poro
Sudeste do municpio de Uberlndia, ocupando nveis altimtricos entre 858 m
e 978 m. (Fig. 1). O Rio Uberabinha afluente da margem esquerda do Rio
Araguari e, este por sua vez, compe a bacia do Rio Paranaba, um dos
formadores da bacia do Rio Paran.
A bacia do Alto Uberabinha est inserida no Domnio dos chapades
recobertos por cerrados e penetrados por florestas galerias (ABSABER,1977) ou nos Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paran,
denominao introduzida pelo RADAMBRASIL (1983).
Figura 01 Localizao da rea de estudo.
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Na Bacia do Alto Uberabinha, os canais de drenagem apresentam um
padro predominantemente retilneo; porm no vale do Rio Uberabinha,
comum o desenvolvimento de pequenos meandros. A rede fluvial apresenta
formas geomtricas retangulares, com ngulo reto na confluncia do rio
principal com a maioria de seus afluentes. A geologia na Bacia do Alto Uberabinha est representada pela
cobertura detrtico-latertica recobrindo os arenitos da Formao Marlia do
Grupo Bauru. Abaixo dos Arenitos Marlia esto os basaltos da Formao Serra
Geral do Grupo So Bento.
O clima da rea estudada tropical, com duas estaes bem definidas :
a seca no inverno e a chuvosa no vero; caracterstica mais marcante que
define o clima da regio como tipicamente tropical.
Na rea de estudo, encontram-se, predominantemente, os LatossolosVermelho-Amarelos, que so originados das rochas sedimentares da
Formao Marlia e da Cobertura Detritco-Latertica de idade Cenozica, que
recobre as superfcies tabulares. Entre estes solos so encontrados espessos
pacotes de solos hidromrficos, Gley Hmico lico e Distrfico (FELTRAN
FILHO, 1997), que margeiam os cursos d gua e ocorrem nos topos planos em
lagoas e em campos de murundus.
A vegetao natural da bacia do Alto Uberabinha foi bastante alterada.
So encontrados remanescentes de matas e das diferentes fisionomias do
Cerrado margeando os cursos dgua ou nas margens e nas cabeceiras dos
cursos dgua, onde os solos apresentam maior fertilidade e maior
disponibilidade hdrica. Atualmente a maior parte da rea cobertura por
cultivos como os reflorestamentos de pinus e eucalipto, as culturas anuais
(soja, milho, cana-de-accar) e as pastagens plantadas.
Metodologia
Nesse trabalho, alm do enfoque sistmico proposto, cuja nfase est
na organizao e na operao do sistema como um todo ou como
componentes interligados, buscou-se compreender os processos hidrolgicos
atravs de uma anlise integrada dos elementos do sistema hidrolgico
enfocado.
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Ross (1999) destaca que a metodologia deve representar a espinha
dorsal da pesquisa e deve apoiar-se no trip definido pelo domnio do
conhecimento terico, da metodologia a ser aplicada e das tcnicas
operacionais da pesquisa. Nesse sentido, o autor destaca a proposta
metodolgica de Libault (1971) Os quatro nveis da pesquisa geogrfica,elaborada para o tratamento quantificado das informaes. Os quatro nveis de
Libault (1971) so: nvel compilatrio, nvel correlativo, nvel semntico e nvel
normativo. O primeiro nvel, o compilatrio, refere-se ao levantamento de dados
e seleo das informaes significativas para a pesquisa. O segundo nvel,
denominado de correlativo, indica uma fase onde deve ser feita a correlao
dos dados para posterior interpretao. O terceiro nvel, o nvel semntico,
interpretativo e conclusivo. nessa etapa que passa -se a conhecer a dinmica,
possibilitando a busca de parmetros para sua aplicao. E, por fim, no quartonvel, o nvel normativo, os resultados da pesquisa podem se transformar em
modelo.
Outro mtodo cientfico bastante utilizado nas pesquisas geogrficas a
proposta de AbSber (1969) Um conceito de Geomorfologia a servio das
pesquisas sobre o Quaternrio, onde o autor sintetizou uma proposio
metodolgica que no se aplica apenas s pesquisas sobre o relevo, mas
tambm quelas relacionadas paisagem como um todo. Segundo AbSber(1969) a pesquisa geomorfolgica deve abordar trs nveis de tratamento: a) a
compartimentao topogrfica, caracterizao e descrio das formas de
relevo; b) extrao de informaes sistemticas da estrutura superficial da
paisagem; e c) compreenso da fisiologia da paisagem.
Nesta pesquisa, pelo seu carter geogrfico, optou -se pelos mtodos
propostos por AbSber (1969) e Libault (1971) adaptados aos objetivos
propostos.
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Resultados e Discusses
Nas reas experimentais, esto sendo monitorados os nveis de gua do
lenol fretico utilizando um trado (Figura 2)para as perfuraes com cerca de
100 mm de dimetro, com hastes intercambiveis de 1 m cada, num total de
seis hastes e utilizao de poos (cisternas) j existentes nas propriedades
(Fig. 3).
Os pontos foram escolhidos de acordo com a melhor localizao para
compreender a dinmica hdrica da bacia hidrogrfica do Rio Uberabinha.
Figura 2. Bolsistas utilizando o trado para perfurar e posteriormente monitorar o N.A. Autor: DANTAS,A.
R. 2010.
No ponto 2 (Figura 3), o ponto monitorado uma cisterna, que est
situado em meio a plantao de culturas anuais de milho e soja, e o mesmo se
encontra em um nvel bem acima dos demais, variando nos perodos secos do
ano 2,70 m em relao a superfcie e nos perodos midos, o nvel de gua
chega at a 0,20 cm positivos em relao ao nvel do solo.
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Figura 3. Utilizao de cisternas (poos) para monitoramento no N.A. Autor: DANTAS, A. R.
2010
Existem um total de onze pontos que esto sendo constantemente
monitorados e que foram catalogados de acordo com suas coordenadas
geogrficas com aparelho de GPS Garmin eTrex, no sistema WGS-84, para
posteriormente serem utilizadas na composio de um mapa da rea de
estudo. (tabela 1)
Pontos de Monitoramento de N.A.
Ponto Coordenadas Sul Coordenadas Oeste
1 19 23' 47.9" 47 50' 38.8"
2 19 23' 15.5" 47 51' 20.9"
3 19 25' 57.4" 47 57' 45.6"
4 19 25' 57.7" 47 57' 43.1"5 19 25' 55.5" 47 57' 45.6"
6 19 25' 54.6" 47 57' 45.6"
7 19 25' 13.4" 47 57' 30.2"
8 19 26' 10.9" 47 57' 31.9"
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9 19 21' 22.6" 48 00' 48.6"
10 19 21' 22.4" 48 00' 45.2"
11 19 20' 26.6" 48 02' 01.0"
Tabela 1. Coordenadas Geogrficas dos Pontos de Monitoramento
Atravs da sistematizao dos dados coletados (Tab. 2) no primeiro ano
de pesquisa, podemos desenvolver relaes com estudos feitos em outras
pocas por Soares, 2008.
Os pontos esto localizados ao longo do alto curso da bacia hidrogrfica,
nas bordas dos chapades, nas faixas midas que margeiam os canais fluviais
e nos campos de murunduns.
Tabela de Monitoramento e N. A. em m
Pontos Mai/2010 Jun/2010 Jul/2010 Ago/2010 Set/2010 Out/2010 Nov/2010 Dez/2010 Jan/2011
P1 -3,40mt -3,68mt -3,95mt -4,40mt -4,33mt -4,10mt -3,60mt -2,44mt -2,10 mt
P2 -1,00mt -1,70mt -2,10mt -2,44mt -2,70mt -2,30mt -1,60mt -0,40mt -0,10mt
P3 -3,72mt -3,80mt -4,70mt -5,20mt -5,40mt -5,70mt - 6.0mt -6,38mt -2,80mt
P4 -3,78mt -4,50mt -5,00mt -5,18mt -5,38mt -6,30mt -6,20mt -4,70mt -2,60mt
P5 -2,53mt -3,32mt -3,90mt -4,10mt -4,40mt -4,10mt -3,55mt -3,05mt -1,20mt
P6 -2,29mt -2,93mt -3,43mt -3,69mt -4,00mt -5,00mt -3,20mt -2,50mt -0,80mt
P7 -4,03mt -5,85mt -6,05mt -6,30mt -6,40mt -5,97mt -6,43mt -5,55mt -4,55mt
P8 -1,67mt -1,88mt -2,15mt -2,90mt -3,03mt -2,90mt -2,10mt -1,90mt -1,70mt
P9 -14,08mt -14,60mt -15,20mt -15,32mt -15,85mt -16,00mt -16,60mt -16,20mt -14,00mt
P10 -3,50mt -0,00mt -4,50mt -4,84mt -0,00mt -5,60mt -5,50mt -3,80mt -0,00mt
P11 -2,70mt -3,48mt -4,00mt -4,22mt -4,65mt -5,25mt -5,02mt -3,97mt -1,80mt
P12 -2,89mt -3,60mt -4,04mt -4,35mt -4,66mt -5,40mt -5,10mt -3,99mt -1,80mt
Tabela 02 Nveis Freticos (m) dos pontos de monitoramente na rea da bacia do RioUberabinha
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superfcie e nos perodos midos, o nvel de gua chega at a 0,20 cm
positivos em relao ao nvel do solo.
Figura 05: Ponto 2 de monitoramente em que o volume de gua se encontra acima da superfcie.
Autor: DANTAS, A. R. 2011.
Contatou-se que nos microrelevos de murundus, denominados
localmente de covoais, quando ainda se apresentam preservados e naturais, o
nvel fretico oscila menos. Os dados levantados mostraram que o n.a menos
que cinco metros da superfcie em pocas de estiagem e que em tempos de
chuva, como nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, os nveis se encontram
positivos, demonstrando o grande volume de gua e xistente nessas reas.
(Figura 3)
O ponto de monitoramento 9 localiza-se na Estncia Buritis, onde so
monitorados trs poos em toposeqncia. A figura 6 mostra o poo que est
localizado na parte mais alta da toposeqncia. Nesse ponto percebe -se uma
oscilao fretica bem acentuada relacionada com o efeito de borda, por
estar localizado na borda da chapada.
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Figura 6 Poo de monitoramento, Estncia Burits borda da chapada.
Tambm esto sendo monitoradas as vazes de sada do sistema
hidrogrfico afim de posteriormente se elaborar um balano hidrolgico para
compreender a dinmica hdrica superficial da rea de estudo.
Figura 7 Local de monitoramento da vazo do rio Uberabinha. SILVA, R. T. S. 2010.
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Para as medidas de vazo foi avaliado o perfil longitudinal do rio
Uberabinha com o objetivo de escolher uma seo de controle mais adequada
para a determinao de vazo, isto , selecionar um trecho mais estvel,
retilneo e de fcil acesso para a coleta de dados (Figura 7).Trata-se de um segmento do canal, onde as condies apresentam-se
favorveis para os procedimentos necessrios no levantamento de dados.
um trecho retilneo, de fcil acesso e que apresenta um fluxo constante. Na
seo escolhida o Rio Uberabinha tem 19.40 metr os de largura no perodo de
estiagem. No perodo mido o Rio Uberabinha vai aumentando o seu fluxo, at
transbordar passando a ocupar as vrzeas ou leito maior, dificultando as
medidas de vazo. Geralmente isso ocorre imediatamente aps uma
precipitao mais intensa.
O segundo passo foi dividir a seco escolhida do rio em segmentos de
0,5 m para calcular a rea do perfil do rio, depois o perfil foi dividido em
verticais de 1m de largura para as medies de vazo de cada vertical ou
seo. Para o levantamento do perfil de velocidades em cada seo, utilizamos
o molinete pluviomtrico a 20% e 80% da profundidade (Figura 8 ).
Figura 8: Local onde foram feitas as medidas de vazes. Leito do Rio Uberabinha. 0 erodo seco,
quando o rio apresenta vazes menores.Autor: SOARES, 2010.
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A rea de cada seo vertical foi calculada utilizando -se o software
AutoCad 14. A frmula utilizada para calcular a vazo :
i = 1
Q = Qi tal que i 12
i= n
Qi = Vi . Ai sendo:
Qi: vazo de cada vertical
Vi :velocidade mdia de cada vertical
Ai : rea de cada vertical
As primeiras medidas de vazo foram medidas entre os meses de
novembro de 2011 e maro de 2010, como mostram resultados a seguir na
tabela 3 onde esto os resultados das medidas de vazo realizadas por rea
de influncia, pois apresentam maior rigor cientfico e sero os valores
utilizados nesta pesquisa para os clculos do balano hidrolgico .
MEDIDAS DE VAZO
DATAVAZO 1 OR REA DEINFLUNCIA EM m/s
25-11-10 18.3349305
23-12-10 9.1849305
20-01-10 14.6772035
18-03-10 31.391152
Tabela 03 Medidas de Vazo Rio Uberabinha Uberlndia MG
Os dados mostram que na bacia do alto curso do rio Uberabinha o
sistema hidrolgico reflete a sazonalidade climtica regional, sendo que a
vazo na sada do sistema hidrolgico considerado nesta pesquisa
correspondente ao aumento das precipitaes.
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A pesquisa prev a continuidade do levantamento de dados hidrolg icos
para que sejam feitas as anlises e relaes desses dados com o uso e
ocupao do solo na rea estudada. Sero elaborados balanos hidrolgicos e
ensaios de solo na rea para se determinar os nveis de infiltrao e de recarga
dos aqferos regionais.
Referncias Bibliogrficas
ABSABER, A. N. Um conceito de Geomorfologia a servio das pesquisas
sobre o Quaternrio. Geomorfologia 18. So Paulo, 1969.
ABSBER, A. N. Potencialidades paisagsticas brasileiras. Geomorfologia,
55. So Paulo: IG-USP, 1977.
FELTRAN FILHO, A. A estruturao das paisagens nas chapadas do oeste
mineiro. Tese (Doutorado em Geografia Fsica). FFCLH-USP. So Paulo,
1997.
LIBAULT, A. Os Quatro Nveis da Pesquisa Geogrfica, Mtodos em
Questo. So Paulo, Instituto de Geografia, USP, 1971.
RADAMBRASIL. Levantamento dos Recursos Naturais . Folha SE 22
Goinia, Rio de Janeiro, v. 31, 1983.
ROSS, J. L. S. Geomorfologia, ambiente e planejamento . So Paulo:
Contexto, 1991.
SOARES, A. M. A dinmica hidrolgica na bacia do alto Uberabinha, Minas
Gerais. Tese (Doutorado em Geografia). Uberlndia, 2008. Instituto deGeografia, Universidade Federal de Uberlndia.
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