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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Caderno do Professor
9º ano do Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
São Paulo
3º Bimestre de 2016
13ª Edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
9º ano EF – 3º bimestre 2016
Língua Portuguesa – Caderno do Professor
Questão Gabarito Habilidade
01 D MP035 - Estabelecer, em um texto (argumentativo, de
opinião), relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
02 D MP037 - Identificar elementos constitutivos de sequências
argumentativas: questão polêmica, posição do autor e
argumentos.
03 A MP044 - Reconhecer aspectos linguísticos (preposição,
conjunção) em funcionamento em um texto (instrucional,
argumentativo, informativo, imagético, de opinião).
04 C MP046 - Reconhecer aspectos linguísticos do uso da crase
em funcionamento no texto.
05 B MP043 - Reconhecer aspectos linguísticos (pontuação) em
funcionamento em um texto (instrucional, argumentativo,
informativo, imagético, de opinião).
06 C SARESP H12 9º Ano EF - Inferir opiniões ou conceitos
pressupostos ou subentendidos em um texto.
07 C MP035 - Estabelecer, em um texto (argumentativo, de
opinião), relação entre a tese e os argumentos oferecidos
para sustentá-la.
08
B MP037 - Identificar elementos constitutivos de sequências
argumentativas: questão polêmica, posição do autor e
argumentos.
09 D MP044 - Reconhecer aspectos linguísticos (preposição,
conjunção) em funcionamento em um texto (instrucional,
argumentativo, informativo, imagético, de opinião).
10 B MP043 - Reconhecer aspectos linguísticos (pontuação) em
funcionamento em um texto (instrucional, argumentativo,
informativo, imagético, de opinião).
11 A MP046 - Reconhecer aspectos linguísticos do uso da crase
em funcionamento no texto.
12 D SARESP H12 9º Ano EF - Inferir opiniões ou conceitos
pressupostos ou subentendidos em um texto.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
9º ano EF – 3º bimestre 2016
Língua Portuguesa – Caderno do Professor
Leia o texto para responder às questões de 01 a 05.
Resgatar o respeito aos mais velhos
[...] Nos últimos 50 anos temos vivido uma fase de rápidas e importantes
transformações na nossa vida prática graças aos significativos avanços da
ciência e da tecnologia. Ao menos em seus aspectos externos, o mundo está
muito diferente do que era até o início deste século. Esses progressos práticos
trouxeram vários problemas para as pessoas mais velhas. O primeiro é o
surgimento mais claro de uma tendência conservadora que todos temos.
Pessoas de mais idade não veem com bons olhos as novidades: ou não se
adaptam a elas, ou o fazem muito lentamente. Afinal de contas, viveram tantas
décadas sem um dado equipamento que não o acham tão necessário. Eu
mesmo, que ainda não estou tão velho, tenho grande resistência aos novos
equipamentos eletrônicos.
Mas, a consequência mais grave desse avanço rápido foi a ideia de que
as pessoas mais velhas não podem acompanhá-lo, nem mesmo do ponto de
vista intelectual. Há uns vinte anos atendi uma senhora de idade. Ela me olhou e
disse: “Que bom que o senhor é jovem. Não gosto de médicos mais velhos
porque estão desatualizados”. Ou seja, os próprios idosos passaram a achar que
toda a luz e sabedoria estava com os jovens. Isso trouxe vários
desdobramentos, todos eles negativos, do meu ponto de vista. Os jovens
passaram a se achar muito sábios. Perderam a capacidade de ser “discípulos”
porque não tinham mais condições de ver os mais velhos como “mestres”. Não
estavam — e não estão — preparados para isso nem intelectualmente, nem
emocionalmente. Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se
aconselhar, até para aliviar o peso da responsabilidade que recai sobre suas
costas.
O subproduto mais grave disso foi a tendência de relegarmos às pessoas
mais idosas um papel menor, desprezível mesmo. Nossos velhos passaram a
ser vistos como um fardo a ser carregado, como pessoas inúteis e chatas. Afinal
de contas, não sabem nem mesmo como é bom navegar na internet! Estão fora
da realidade. Não têm nada a nos ensinar. Assim, perderam o direito de serem
tratados com o respeito e a reverência que eram dedicados aos idosos em
outros tempos.
[...] Eram respeitados, tratados por senhor e senhora; os filhos e netos
lhes beijavam a mão e pediam a bênção. Esse tratamento diferenciado e
reverente dava sentido e importância para este período dificílimo da vida. O
velho [...] tem que assistir à própria decadência física e, às vezes, intelectual. O
respeito e a admiração dos mais novos eram um pequeno alimento para a
vaidade das pessoas nessa fase — vaidade abalada por todos esses fatores
inerentes à idade. A verdade é que a velhice sem essas pequenas honrarias se
torna [...] triste e dolorosa.
Acho que hoje já podemos fazer uma avaliação crítica dos tempos
modernos. Já podemos dar o devido peso ao progresso técnico e às vantagens
que ele nos trouxe. Já sabemos que as belas máquinas não resolvem nossas
questões íntimas mais importantes. Já sabemos que as vivências e as
experiências acumuladas ao longo das décadas valem mais do que elas. Já
podemos, pois, voltar a olhar para as pessoas mais velhas não como um estorvo
e sim como criaturas com quem podemos aprender muitas coisas. Se isso
acontecer, penso que os idosos também tenderão a voltar a valorizar sua
condição e sua experiência. Sim, porque, hoje, muitos velhos só pensam em
como conseguir manter a aparência típica da mocidade. Vão atrás de cirurgias
plásticas [...] e outros recursos tecnológicos para adiar o máximo possível a
chegada dessa fase da vida, que deveria ser rica em reflexões e filosofia e livre
de disputas e competições.
Disponível em:<http://flaviogikovate.com.br/resgatar-o-respeito-aos-mais-velhos/>. Acesso em:
25 de maio 2016. (adaptado)
Habilidade
MP035 - Estabelecer, em um texto (argumentativo, de opinião), relação entre a
tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Questão 01
O trecho “[...] Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se aconselhar,
até para aliviar o peso da responsabilidade [...]” é um dos argumentos utilizados
pelo autor para sustentar a tese de que
(A) é necessário relegarmos aos idosos um papel menor e desprezível.
(B) as pessoas com mais idade têm resistência ao uso das tecnologias.
(C) as pessoas com mais idade devem procurar médicos mais jovens e
atualizados para tratá-los.
(D) é necessário olhar as pessoas mais velhas como pessoas com quem
podemos aprender.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) é necessário relegarmos aos
idosos um papel menor e
desprezível.
Resposta incorreta. O autor apresenta
uma posição contrária à alternativa: “[...]
O subproduto mais grave” da falta de
valorização à experiência é “a tendência
de relegarmos às pessoas idosas um
papel menor, desprezível mesmo.
Nossos velhos passaram a ser vistos
como um fardo a ser carregado [...]”.
(B) as pessoas com mais idade têm
resistência ao uso das tecnologias.
Resposta incorreta. A alternativa
apresenta uma informação do texto,
entretanto não corresponde à tese do
autor.
(C) as pessoas com mais idade
devem procurar médicos mais
jovens e atualizados para tratá-los.
Resposta incorreta. O autor apresenta
uma posição contrária à alternativa,
como observado em: “[...] Há uns vinte
anos atendi uma senhora de idade. Ela
me olhou e disse: Que bom que o senhor
é jovem. Não gosto de médicos mais
velhos porque estão desatualizados. Ou
seja, os próprios idosos passaram a
achar que toda a luz e sabedoria estava
com os jovens. Isso trouxe vários
desdobramentos, todos eles negativos,
do meu ponto de vista. [...]”.
(D) é necessário olhar as pessoas
mais velhas como pessoas com
quem podemos aprender.
Resposta correta. O trecho “[...] Um
jovem deveria ter alguém mais velho
com quem se aconselhar, até para
aliviar o peso da responsabilidade
[...]” exemplifica um dos argumentos
que sustentam a tese de que “É
necessário olhar as pessoas mais
velhas como pessoas com quem
podemos aprender”.
Habilidade
MP037 - Identificar elementos constitutivos de sequências argumentativas:
questão polêmica, posição do autor e argumentos.
Questão 02
O autor traz a polêmica entre a
(A) admiração dos mais jovens pelos idosos e a rápida mudança tecnológica.
(B) decadência da velhice e a gratidão que os mais jovens têm pelos idosos.
(C) transformação positiva das tecnologias em nossas vidas e desvalorização
dos idosos.
(D) valorização da experiência dos mais velhos e o olhar para os idosos
como estorvo.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) admiração dos mais jovens
pelos idosos e a rápida mudança
tecnológica.
Resposta incorreta. No texto, há a
afirmação de que as mudanças
tecnológicas contribuíram para o
subproduto de “relegarmos os idosos a
um papel desprezível” e que os jovens
“perderam a capacidade de ser
discípulos”, confirmando que não há
“admiração” pelos idosos.
(B) decadência da velhice e a
gratidão que os mais jovens têm
pelos idosos.
Resposta incorreta. No texto há a
afirmação de que “O respeito e a
admiração dos mais novos eram um
pequeno alimento para a vaidade das
pessoas nessa fase — vaidade abalada
por todos esses fatores inerentes à
idade”.
(C) transformação positiva das
tecnologias em nossas vidas e
desvalorização dos idosos.
Resposta incorreta. No texto há uma
afirmação contrária, pois, o autor vê
como negativos os impactos que as
tecnologias trouxeram para os idosos.
Como pode-se observar no trecho: “Mas,
a consequência mais grave desse
avanço rápido foi a ideia de que as
pessoas mais velhas não podem
acompanhá-lo, nem mesmo do ponto de
vista intelectual”.
(D) valorização da experiência
dos mais velhos e o olhar para os
idosos como estorvo.
Resposta correta. A discussão do
texto ocorre entre duas situações
díspares: olhar os mais velhos como
pessoas com quem se pode aprender
ou rotulá-las como um estorvo, um
empecilho para os mais jovens.
Habilidade
MP044 - Reconhecer aspectos linguísticos (preposição, conjunção) em
funcionamento em um texto (instrucional, argumentativo, informativo,
imagético, de opinião).
Questão 03
O trecho do texto que corresponde à alternância de ideias é:
(A) “[...] Pessoas de mais idade não veem com bons olhos as novidades:
ou não se adaptam a elas, ou o fazem muito lentamente [...]”.
(B) “[...] Perderam a capacidade de ser “discípulos” porque não tinham mais
condições de ver os mais velhos como “mestres” [...]”.
(C) “[...] Já podemos, pois, voltar a olhar para as pessoas mais velhas não
como um estorvo e sim como criaturas com quem podemos aprender muitas
coisas [...]”.
(D) [...] Assim, perderam o direito de serem tratados com o respeito e a
reverência que eram dedicados aos idosos em outros tempos [...]”.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) “[...] Pessoas de mais
idade não veem com bons olhos
as novidades: ou não se
adaptam a elas, ou o fazem
muito lentamente [...]”.
Resposta correta. Existem conexões
entre as partes do texto, porque há
relação semântica de alternância
entre duas possibilidades distintas:
“ou” a adaptação às novidades “ou”
a lentidão em que se dá a adaptação,
indicando alternativas.
(B) “[...] Perderam a
capacidade de ser “discípulos”
porque não tinham mais condições
de ver os mais velhos como
Resposta incorreta. A alternância de
ideias não se faz presente no trecho,
mas a relação semântica explicativa é
evidenciada.
“mestres” [...]”.
(C) “[...] Já podemos, pois,
voltar a olhar para as pessoas
mais velhas não como um estorvo
e sim como criaturas com quem
podemos aprender muitas coisas
[...]”.
Resposta incorreta. A alternância de
ideias não se faz presente no trecho. No
contexto, a conjunção “pois” apresenta
valor semântico conclusivo e “e sim”,
sentido adversativo.
(D) [...] Assim, perderam o
direito de serem tratados com o
respeito e a reverência que eram
dedicados aos idosos em outros
tempos [...]”.
Resposta incorreta. A alternância de
ideias não se faz presente no trecho,
mas relação semântica conclusiva
(“Assim”) e aditiva (‘e”) é evidenciada.
Habilidade
MP046 - Reconhecer aspectos linguísticos do uso da crase em funcionamento
no texto.
Questão 04
No trecho “[...] Já podemos dar o devido peso ao progresso técnico e às
vantagens que ele nos trouxe [...]”, o uso de crase é
(A) adequado, porque se refere à palavra “progresso”.
(B) inadequado, pois a palavra posterior é masculina.
(C) correto, pois precede uma palavra feminina acompanhada de artigo
definido.
(D) errado, porque a palavra “vantagens” não está acompanhada de artigo
definido.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) é adequado, porque retoma
“progresso”.
Resposta incorreta. O sinal de crase
não deve ser utilizado antes de
substantivo masculino. Na alternativa, o
termo “progresso” é masculino e não
admite a crase.
(B) inadequado, pois a palavra
posterior é masculina.
Resposta incorreta. No enunciado, há
uso correto, porque o termo
“vantagens” é feminino e acompanha
um artigo definido feminino, admitindo,
assim, a crase.
(C) correto, pois precede uma
palavra feminina acompanhada
de artigo definido
Resposta correta. O uso da crase é
correto, porque há artigo definido
feminino precedido de preposição
“a”.
(D) errado, quando a palavra
“vantagens” não está acompanhada
de artigo definido.
Resposta incorreta. No enunciado há
uso correto, porque o termo
“vantagens” é feminino e está
acompanhado de um artigo definido
feminino plural.
Habilidade
MP043 - Reconhecer aspectos linguísticos (pontuação) em funcionamento em
um texto (instrucional, argumentativo, informativo, imagético, de opinião).
Questão 05
Em “[...] não sabem nem mesmo como é bom navegar na internet! [...]”, o ponto
de exclamação, nesse caso, é um recurso utilizado pelo autor para
(A) separar os enunciados no interior do parágrafo.
(B) revelar uma ideia sobre a velhice.
(C) fazer um questionamento sobre o uso da internet.
(D) anunciar uma sequência descritiva.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) separar os enunciados no
interior do parágrafo.
Resposta incorreta. A vírgula é o sinal
de pontuação que, geralmente, é usada
para separar enunciados
(B) revelar uma ideia sobre a
velhice.
Resposta correta. O ponto de
exclamação marca uma entonação
exclamativa no enunciado. No
contexto, a inflexão exclamativa
exprime, na opinião do autor, a ideia
que os jovens têm dos mais velhos.
(C) fazer um questionamento sobre
o uso da internet.
Resposta incorreta. O ponto de
interrogação marca um questionamento
direto, o que não corresponde à
expressão em destaque no enunciado
da questão.
(D) anunciar uma sequência
descritiva.
Resposta incorreta. A expressão em
destaque no enunciado da questão não
anuncia uma sequência descritiva. Está
mais próxima de sugerir ideia
argumentativa.
Habilidade
SARESP H12 9º Ano EF - Inferir opiniões ou conceitos pressupostos ou
subentendidos em um texto.
Leia a charge e responda à questão 06.
Disponível em:<http://www.arionaurocartuns.com.br/search/label/desmatamento>. Acesso em:
10 de junho de 2016.
Questão 06
De acordo com a leitura da charge, entende-se que há
(A) preocupação em preservar a natureza.
(B) tentativa de destruir o aparelho de televisão
(C) personagem obcecado em cortar árvores.
(D) telespectador insatisfeito com a programação.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) preocupação em preservar a
natureza.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura, entende-se que não há
preocupação com a natureza, ao
contrário, pois a personagem quer
cortar até a imagem de árvore que
aparece na televisão. A mulher e o
cachorro, por sua vez, estão
preocupados com a TV.
(B) tentativa de destruir o aparelho
de televisão.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura da charge, entende-se que há
representação do desmatamento com o
uso do machado. A mulher está
preocupada com a televisão, mas essa
imagem não faz referência à vontade
do homem de cortar a árvore projetada
na tela.
(C) personagem obcecado em
cortar árvores.
Resposta correta. O aluno apreende
a leitura global da charge, ao
associar as informações das árvores
cortadas (visão da janela da casa) e
do quadro na parede às ações das
personagens. Nesse contexto, há a
construção de sentido e realização
da inferência: representação do
desmatamento com o uso do
machado.
(D) telespectador insatisfeito com a
programação.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura da charge, entende-se que não
há preocupação com a qualidade dos
programas transmitidos, mas a vontade
do homem de cortar a árvore projetada
na tela.
Leia o texto e responda às questões 07, 08, 09 e 10.
Defesa do direito dos animais, ou você ou a cobaia
Por Isaias Raw1
[...] Corre o mundo uma campanha em defesa do direito dos animais,
pregando o fim do seu uso em testes de laboratório. A imagem que se quer
passar é a de que os cientistas são indivíduos sádicos, que usam e matam
cobaias inocentes. Há até quem descreva os centros de pesquisa como campos
de concentração repletos de instrumentos de tortura para animais. Trata-se de
uma visão caricatural que contribui para aumentar ainda mais a ignorância e o
preconceito das pessoas diante da ciência.
É provável que essa imagem tenha surgido já no tempo em que Pasteur
inoculou2 a saliva de um cão com o vírus da raiva no cérebro de outro cão,
sadio, e verificou que ele contraiu a doença. Para fazer essa experiência,
Pasteur teve que abrir um orifício no crânio do cão saudável – um procedimento
de fato desagradável, tanto para o cão quanto para o espectador. Ele também
usou coelhos em seus experimentos e transmitiu a infecção, sucessivamente de
um coelho para outro, 25 vezes – até que o agente da raiva no cérebro do último
desses animais se tornasse incapaz de transmitir a doença. No dia 6 de julho de
1885, um garoto de 9 anos, chamado Joseph Meister, foi salvo da raiva depois
que Pasteur injetou o vírus atenuado da doença no pequeno paciente, tendo
início ali a técnica de produção de vacinas que salvaria, no futuro, a vida de
milhões de pessoas.
Nenhuma das pesquisas que deram origem às vacinas seria possível sem
o uso de animais de laboratório. Até hoje, a vacina contra raiva é testada em
ratos para verificar se não restou nela nenhum vírus que possa induzir a doença
ou provocar efeitos colaterais. Em apenas uma das etapas da pesquisa com
vacinas é possível dispensar o uso de animais, injetando o agente da doença
numa cultura de células em vez de aplicá-lo no organismo das cobaias. Essa
técnica é mais rápida, eficaz e econômica. Mas, infelizmente, não pode ser
1 Isaias Raw - presidente da Fundação Butantã e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP.
2 Inocular – significa introduzir. Disponível em:< https://www.priberam.pt/DLPO/inoculou>. Acesso em: 23 de junho de 2016. (adaptado)
usada em todas as etapas da pesquisa. O uso de animais ainda é indispensável
para garantir a saúde da população vacinada, assim como, para preservar a
segurança de substâncias que compõem os medicamentos. Diminuir ou mesmo
banir irresponsavelmente os testes em animais aumentaria ainda mais os riscos
de quem precisa tomar remédios. Sem essas pesquisas, quem se arriscaria a ir
à farmácia?
Há 40 000 anos os homens viviam, em média, 28 anos. Hoje vivem mais
de 70. Devemos isso às pesquisas que utilizam animais. No momento em que
você estiver lendo este artigo, laboratórios acompanham a evolução de doenças
hereditárias em ratos para aliviar, no futuro, o sofrimento dos filhos dos
pacientes dessas doenças. Apesar dos ataques às pesquisas que usam animais
geneticamente modificados, estamos mais próximos de um tratamento para
doenças incuráveis, como o Alzheimer, graças ao uso de ratos transgênicos.
Quem hesitaria em utilizar animais em pesquisas se pudesse, com isso, aliviar a
dor de um familiar portador de uma doença degenerativa e hoje ainda incurável?
Garanto que se os pesquisadores encontrassem outra forma de chegar à
cura de doenças eles dispensariam o uso de cobaias. Pesquisas com animais
são caras e longas. Em novembro deste ano, na Holanda, será realizada uma
das poucas convenções sérias que vão debater alternativas para o uso de
animais. Com o imenso título “Avanço da Ciência e Eliminação de Animais de
Laboratório para o Desenvolvimento e Controle de Vacinas e Hormônios:
Objetivo Realista ou Missão Impossível?”, será analisada a eficácia da
tecnologia que poderá, aos poucos, substituir, em alguns casos, o uso de
cobaias. Mas essa substituição levará tempo e a ciência não pode ser refém da
histeria de grupos fanáticos – pessoas que colhem assinaturas em defesa dos
animais usados em laboratório, mas são insensíveis aos seres de sua própria
espécie que precisam de ajuda.
Enfim, não é inaceitável que usemos animais para o benefício humano.
Inaceitável é ver o homem matar e expor os seus semelhantes ao sofrimento por
meio de guerras ou pela ignorância que rejeita os benefícios dos avanços da
ciência. [...].
Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/defesa-do-direito-dos-animais-ou-voce-ou-a-
cobaia>. Acesso em: 08 de junho de 2016. (adaptado)
Habilidade
MP035 - Estabelecer, em um texto (argumentativo, de opinião), relação entre a
tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
Questão 07
O autor defende a tese de que o uso de cobaias em benefício humano é
aceitável. Esta posição é sustentada pelo argumento destacado em:
(A) “Corre o mundo uma campanha em defesa do direito dos animais, pregando
o fim do seu uso em testes de laboratório”.
(B) “Os cientistas são indivíduos sádicos, que usam e matam cobaias
inocentes3”.
(C) “Nenhuma das pesquisas que deram origem às vacinas seria possível
sem o uso de animais de laboratório”.
(D) “Pasteur teve que abrir um orifício no crânio do cão saudável – um
procedimento de fato desagradável”.
3 A grafia dessa palavra na prova do aluno está incorreta. Solicitamos fazer a retificação de “inoscentes” para “inocentes”. Informamos que isso não acarretará prejuízo à resolução da questão.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) “Corre o mundo uma campanha
em defesa do direito dos animais,
pregando o fim do seu uso em
testes de laboratório”.
Resposta incorreta. A alternativa não
corresponde a um argumento que
sustenta a tese, pois corresponde a uma
posição contrária à defesa do autor.
(B) “Os cientistas são indivíduos
sádicos, que usam e matam
cobaias inocentes”.
Resposta incorreta. A alternativa não
corresponde a um argumento que
sustenta a tese apresentada pelo autor,
pois trata-se de uma afirmação de senso
comum das pessoas que não conhecem
o porquê do uso de cobaias em
laboratório.
(C) “Nenhuma das pesquisas que
deram origem às vacinas seria
possível sem o uso de animais de
laboratório”.
Resposta correta. O autor defende a
tese de que é aceitável usar as
cobaias em benefício humano. Há
sustentação dessa ideia ao afirmar
que “Nenhuma das pesquisas que
deram origem às vacinas seria
possível sem o uso de animais de
laboratório”.
(D) “Pasteur teve que abrir um
orifício no crânio do cão saudável –
um procedimento de fato
desagradável”.
Resposta incorreta. A alternativa não
corresponde a um argumento que
sustenta a tese apresentada pelo autor.
Ela representa a descrição de um
procedimento realizado por Pasteur, mas
revelando a complexidade do trabalho,
que só é feito com o uso de cobaia por
extrema necessidade.
Habilidade
MP037 - Identificar elementos constitutivos de sequências argumentativas:
questão polêmica, posição do autor e argumentos.
Questão 08
De acordo com o autor,
(A) a evolução de doenças hereditárias é impossível de ser resolvida com uso de
cobaias.
(B) as experiências com cobaias contribuíram para o aumento da
expectativa de vida dos seres humanos.
(C) a visão caricatural sobre o uso de cobaias diminui o preconceito diante da
ciência.
(D) as experiências de Pasteur com cobaias trouxeram consequências negativas
para a espécie humana.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) a evolução de doenças
hereditárias é impossível de ser
resolvida com uso de cobaias.
Resposta incorreta. A alternativa
apresentada é contrária ao texto, pois
há afirmação de que “O uso de animais
ainda é indispensável para garantir a
saúde da população vacinada, assim
como para preservar a segurança de
substâncias que compõem os
medicamentos”.
(B) as experiências com cobaias
contribuíram para o aumento da
expectativa de vida dos seres
humanos.
Resposta correta. O autor do texto é
Isaias Raw (presidente da Fundação
Butantã e professor da Faculdade de
Medicina da USP), considerado uma
autoridade no assunto por causa de
sua formação. Ele afirma que: “[...]
Há 40 000 anos os homens viviam,
em média, 28 anos. Hoje vivem mais
de 70. Devemos isso às pesquisas
que utilizam animais [...]”.
(C) a visão caricatural sobre o uso
de cobaias diminui o preconceito
diante da ciência.
Resposta incorreta. A alternativa
apresenta uma afirmação contrária ao
texto, pois a visão caricatural “não
diminui o preconceito”, mas sim
“contribui para aumentar ainda mais a
ignorância e o preconceito das pessoas
diante da ciência”.
(D) as experiências de Pasteur com
cobaias trouxeram consequências
negativas para a espécie humana.
Resposta incorreta. A alternativa
apresenta uma afirmação contrária ao
texto, porque, segundo ele, “as
experiências trouxeram benefícios para
saúde pela descoberta de vacinas e
prolongamento dos anos de vida”, que
são positivas e benéficas à saúde
humana.
Habilidade
MP044 - Reconhecer aspectos linguísticos (preposição, conjunção) em
funcionamento em um texto (instrucional, argumentativo, informativo,
imagético, de opinião).
Questão 09
No trecho “[...] Essa técnica é mais rápida, eficaz e econômica. Mas,
infelizmente, não pode ser usada em todas as etapas da pesquisa [...]” a
conjunção destacada estabelece entre as orações uma relação de
(A) consequência.
(B) finalidade.
(C) explicação.
(D) contrariedade.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) consequência. Resposta incorreta. A conjunção
destacada no enunciado não atribui o
valor semântico de consequência entre
os dois enunciados.
(B) finalidade.
Resposta incorreta. A conexão entre os
enunciados não se estabelece por meio
de uma ideia de finalidade.
(C) explicação.
Resposta incorreta. Há conexões entre
os enunciados com valor semântico
explicativo. A conjunção destacada, por
sua vez, justifica a relação semântica de
contrariedade.
(D) contrariedade.
Resposta correta. A conexão entre os
enunciados é marcada pelo uso da
conjunção “mas”, que justifica a
relação de contrariedade/oposição
entre o benefício da técnica e a
impossibilidade de usá-la em todas as
etapas da pesquisa.
Habilidade
MP043 - Reconhecer aspectos linguísticos (pontuação) em funcionamento em
um texto (instrucional, argumentativo, informativo, imagético, de opinião).
Questão 10
No trecho “[...] um garoto de 9 anos, chamado Joseph Meister, foi salvo da raiva
[...]”, o uso das vírgulas é um recurso utilizado para
(A) suprimir palavras.
(B) inserir informações.
(C) delimitar orações.
(D) isolar o vocativo.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) suprimir palavras. Resposta incorreta. A vírgula indica, em
alguns casos, a ausência de uma
palavra, entretanto não corresponde a
esse uso no trecho destacado.
(B) inserir informações. Resposta correta. As vírgulas que
isolam o trecho “chamado Joseph
Meister” destacam uma informação
referente ao garoto de 9 anos,
mencionado no início do trecho.
(C) delimitar orações. Resposta incorreta. A vírgula pode
indicar a separação entre orações,
entretanto o trecho em destaque não
corresponde a esse uso.
(D) isolar o vocativo. Resposta incorreta. A vírgula é utilizada
para isolar vocativos, mas essa função
não se apresenta no trecho destacado.
Leia a tira e responda às questões 11 e 12.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#20/9/2015>.
Acesso em: 21 de junho de 2016.
Habilidade
MP046 - Reconhecer aspectos linguísticos do uso da crase em funcionamento
no texto.
Questão 11
No trecho “[...] A Chapeuzinho deveria passar por aqui para chegar à casa da
vovó! [...]”, a crase é utilizada, pois
(A) a preposição “a” se une ao artigo definido “a”.
(B) a preposição “a” se une ao pronome oblíquo “a”.
(C) o artigo definido “a” se une ao pronome oblíquo “a”.
(D) o artigo definido feminino “a” está ligado à vogal “a”.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) a preposição “a” se une ao
artigo definido “a”.
Resposta correta. O uso da crase é
correto, porque o verbo “chegar”
rege preposição “a” e o artigo
feminino “a” precede a palavra
feminina “casa”, nesse caso
especificada pela locução adjetiva
“da vovó”, ocorrendo, então, a fusão
da preposição “a” com o artigo
definido feminino “a”.
O acento grave também pode ser
percebido ao utilizarmos a estratégia
de substituir “chegar à casa da
vovó” por “voltar da casa da vovó”.
Na segunda construção, marcada
pelo “da”, percebe-se a forma
feminina do artigo (“a”) e o uso de
preposição (“de”), o que auxilia na
compreensão do uso da crase
presente na primeira construção.
(B) a preposição “a” se une ao
pronome oblíquo “a”.
Resposta incorreta. O verbo “chegar”
rege a preposição “a”, porém, nesse
trecho, não aparece o pronome oblíquo
átono feminino “a”.
(C) o artigo definido “a” se une
ao pronome oblíquo “a”.
Resposta incorreta. O artigo precede o
substantivo feminino “casa”
especificada pela locução adjetiva “da
vovó”, porém, nesse trecho, não
aparece o pronome oblíquo átono
feminino “a”.
(D) o artigo definido feminino “a”
está ligado à vogal “a”.
Resposta incorreta. O artigo precede o
substantivo feminino “casa”
especificada pela locução adjetiva “da
vovó”, mas não há sustentação na
junção do artigo definido feminino “a”
com a vogal “a”.
Habilidade
SARESP H12 9º Ano EF - Inferir opiniões ou conceitos pressupostos ou
subentendidos em um texto -
Questão 12
De acordo com a leitura da tira, entende-se que a Chapeuzinho
(A) foi seguida pelo lobo na floresta.
(B) sentiu medo pelo aparecimento do lobo.
(C) ficou surpresa com a presença do lobo.
(D) errou o caminho pela falha no GPS.
GRADE DE CORREÇÃO
ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES
(A) foi seguida pelo lobo na
floresta.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura da tira, a Chapeuzinho não foi
seguida pelo lobo, ao contrário, ela fez
outro caminho.
(B) sentiu medo pelo aparecimento
do lobo.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura da tira, a Chapeuzinho não
sentiu medo pelo aparecimento do lobo,
ela não o encontrou, pois fez um outro
caminho.
(C) ficou surpresa com a presença
do lobo.
Resposta incorreta. De acordo com a
leitura da tira, a Chapeuzinho não ficou
surpresa com a presença do lobo, uma
vez que eles não se encontraram.
(D) errou o caminho pela falha no
GPS.
Resposta correta. Na leitura global
da tira, a inferência que leva à
compreensão do texto vai sendo
construída à medida que há
associação das informações às
imagens. Há, no 1º quadrinho, o
verbo “deveria”, que marca a espera
do lobo pela Chapeuzinho; no 2º
quadrinho, a fala da Chapeuzinho
(“Maldito GPS”) e sua expressão
facial indicam que ela está brava
com o GPS que a conduziu para um
local diferente ao da casa da vovó.
Além disso, os cenários
apresentados na tira indicam que
Chapeuzinho fez um caminho
diferente do Lobo.
Referências Bibliográficas
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português
Contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013. p. 658-672.
KOCH, Ingedore Villaça; VANDA, Elias. Ler e compreender: os sentidos do
texto. São Paulo: Contexto, 2011.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Material de apoio ao currículo
do Estado de São Paulo: caderno do professor; língua portuguesa, ensino
fundamental – anos finais, 8ª série/9º ano / Secretaria da Educação;
coordenação geral Maria Inês Fini. – São Paulo: SE, 2014. v. 2.
Sites pesquisados
Disponível em:<http://flaviogikovate.com.br/resgatar-o-respeito-aos-mais-
velhos/>. Acesso em: 25 de maio 2016. (adaptado)
Disponível
em:<http://www.arionaurocartuns.com.br/search/label/desmatamento>. Acesso
em: 10 de junho de 2016.
Disponível em:<http://super.abril.com.br/ciencia/defesa-do-direito-dos-animais-
ou-voce-ou-a-cobaia>. Acesso em: 08 de junho de 2016. (adaptado)
Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#20/9/2015>.
Acesso em: 21 de junho de 2016.
Disponível em:< https://www.priberam.pt/DLPO/inoculou>. Acesso em: 23 de
junho de 2016.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
Coordenador: Antonio Celso de Paula Albuquerque Filho
Departamento de Avaliação Educacional
Diretora: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira
Centro de Planejamento e Análise de Avaliações
Diretor: Juvenal de Gouveia
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Patricia Barros Monteiro, Soraia Calderoni Statonato
Centro de Aplicação de Avaliações
Denis Delgado dos Santos, Fagner Lima Nunes Cavinato, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai, Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz
da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Coordenadora: Ghisleine Trigo Silveira
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica
Diretora: Regina Aparecida Resek Santiago
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação Profissional - CEFAF
Diretora: Valéria Tarantello de Georgel
Equipe de Língua Portuguesa
Equipe Curricular CGEB de Língua Portuguesa e Literatura – Autoria, Leitura crítica e validação do material
Angela Maria Baltieri Souza, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Roseli Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves
Autoria do material de Língua Portuguesa
Mara Lucia David - 6º e 8ºanos EF; Katia Regina Pessoa - 7º ano EF; Angela Maria Baltieri Souza – 9º ano EF; Rozeli Frasca Bueno Alves – 1ª, 2ª e 3ª séries EM.
Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino - Leitura crítica e validação do material
Ana Paula de Oliveira Lopes Vieira, Anderson Cunha, Débora de Cássia da Silva, Denise Aparecida Xavier, Dimitra Dragassakis, Giane de Cássia Santana, Gisele Szabó Despézio Ghetti, Katia Cilene Mattiazzo, Idê Moraes dos Santos, Márcia Di Giaimo Mecca, Marcos Rodrigues Ferreira, Maria Celina Maldonado Roschel, Neusa de Mello Lopes Schonherr, Patrícia dos Anjos Oliveira, Rejane Manfredi, Rosemeire França de Assis Rodrigues Pereira, Valéria Rocha Aveiro do Carmo.
Representantes do CAPE – Leitura crítica, validação e adaptação do material para
os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende
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