aumento da exportação anima profissionais nº 68001097-dr...

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A N O II | N º 4 | M A I O 2 0 0 8

8 INFORME CRMV-SC | MAIO2008

SuinoculturaMERCADO

Inspeção sanitáriaem cheque

Fraude no leite, embargo da Rússia e restriçãoda importação de carne brasileira pela UniãoEuropéia. O setor agropecuário e as autoridadessanitárias do Brasil e as de Santa Catarinamobilizaram-se para reverter esta situação e aimagem do País no exterior. Conseguiram. Agora,com o propósito de melhorar a qualidade daInspeção Sanitária de Produtos de Origem Animal, ogoverno quer privatizar o serviço. Uma nova lutase inicia, desta vez pelos médicos veterinários.

Pág. central

I N F O R M E

Plano de saúde commais vantagens

Lei das cobaias

Suinocultura

Conselho firma convênio comUnimed e profissionais eempresas registradasgarantem planos de saúdecom descontos e vantagens -

Veterinários vão acompanharpesquisas com animais -

Mercado consolidado, mas aindaem expansão para médicosveterinários e zootecnistas -Pág. 3

Pág. 6

Pág.8

Eleições CRMV-SC

Farra-do-boi diminui

Fique atualizado

Já está formada a Comissão Eleitoralpara o pleito que elegerá a nova direto-ria do CRMV-SC, marcado para o dia 4de agosto. Os profissionais registradospodem votar na sede do Conselho, emFlorianópolis, ou por correspondência.A Comissão é presidida por AguinaldoScheffer e tem Luiz Afonso Erthalcomo vice-presidente, Marcelo Luis daSilva Serpa como membro e PauloRicardo Jacks, Paulo Roberto CostaLeite Garcia e Henrique Sávio de SouzaPereira como membros suplentes. Ocontato com a comissão pode ser feitopelo e-mail cer@crmvsc.org.br. Acom-panhe mais informações pelowww.crmvsc.org.br

O número de ocorrências caiu 26,88%durante a última Semana Santa emSanta Catarina. O total de infraçõesreduziu de 93 para 68 no Estado. Para aPolícia Militar, o bom resultado deveu-se à campanha de conscientização con-tra o crime, como a realizada peloMinistério Público de SC em parceriacom o CRMV-SC, entidades de prote-ção animal e Polícias Militar, Ambientale Rodoviária Federal.

O CRMV-SC investiu em comunicaçãonos últimos meses e oferece as maisdiversas formas de se manteratualizado, tanto em relação àsatividades do Conselho como ao queacontece no setor. Cadastre-se nowww.crmvsc.org.br e receba anewsletter semanal e o clipping comas notícias dos principais jornais doEstado.

Aumento da exportação anima profissionais

Brasil arrecadou umt o t a l d e 1 2 3 , 3milhões de dólares

com as exportaçõesde carne suína in natura de abril.A média diária de embarquesatingiu 5,9 milhões de dólares,uma alta de 23,1% se compara-do à média diária de 4,8 milhõesde dólares de março. O volumetotal de carne suína embarcadoficou em 44,4 mil toneladas,com média diária de 2,1 miltonelada, 11,3% superior àmédia diária de março quandoforam embarcadas 38 mil tone-ladas. O preço médio pago pelacarne suína registrou valoriza-ção. Em abril, a carne suína innatura foi negociada a de2.775,4 dólares/tonelada, valor10,6% superior ao de março.

Esses dados, divulgadospela Secretaria de ComércioExterior, órgão do Ministério doDesenvolvimento, Indústria eComércio (MDIC), explicam ootimismo do setor, principal-mente do catarinense, maiorprodutor e exportador de carnesuína do País e onde a suinocul-tura é a principal atividade empequenas e médias proprieda-des rurais. "Do total nacionalexportado, cerca de 25% éproduto catarinense", afirmao Secretário da Agricultura,Antônio Ceron. De acordocom a Associação Catarinen-se de Criadores de Suínos(ACCS), as exportações cata-r i n e n s e s c h e g a r a m a170.271.942 quilos, tendo aUcrânia como principal desti-no: 51.473.202 quilos. A Rús-sia, que comprou 12.560.999quilos, ficou em quinto lugarno ranking.

O embargo da Rússia,importante importador, no anopassado, fez o Estado repensaros seus parceiros comerciais.No final do ano a Rússia voltou acomprar carne suína de SantaCatarina, mas, ainda está envi-ando missões técnicas de avali-ação. No início de maio, jorna-listas russos estiveram no Esta-do para conhecer a produçãode suínos. Por isso, o governovem agilizando as negociaçõespara buscar novos mercados.Itália, China, Cingapura e Japãoestão entre os principais inte-ressados. O Chile, que reconhe-ceu o status sanitário catarinen-se no final do ano passado tam-bém deve iniciar as suas com-pras. “Devemos exportar cercade 344 mil toneladas de carnespara os tradicionais importado-res e outros países que deverãona categoria de novos importa-dores. A conseqüência dissoserá a abertura de mais campode trabalho para os zootecnis-tas, buscando o aperfeiçoa-mento da criação com tecnolo-gias que visam incrementar aatividade para torná-la maiscompetitiva no mercado mun-

dial”, afirma, otimista, o zootec-nista Amir Dal Bosco, conselhe-iro efetivo do CRMV-SC. Na suaavaliação, este profissionalainda é pouco aproveitado naárea. “Infelizmente a falta deinformação sobre as compe-tências e habilidades do profis-sional zootecnista ainda é frutode ser uma profissão relativa-mente nova, mas que está ocu-pando os espaços dentro docenário da produção animal,inclusive na suinocultura, comperspectivas de um futuro pro-missor, uma vez que o País pos-sui todas as condições deaumentar a atividade de pro-dução de suínos”, destaca. Paraa médica veterinária Lauren dasVirgens Ventura, também con-selheira do CRMV-SC, esta rea-lidade irá beneficiar também osmédicos veterinários, amplian-do o mercado de trabalho.

Santa Catarina detém a mai-or, a melhor e mais desenvolvi-da suinocultura do País. Confor-me a ACCS, com rebanho per-manente de 4,5 milhões decabeças, 17% do rebanho naci-onal, responde por mais de umterço dos abates totais, totali-

zando 7,8 milhões de cabe-ças e por 40% dos abatesindustriais. Situados emSanta Catarina , os cinco maio-res conglomerados agroin-dustriais do país sustentam60% dos abates e 70% dosnegócios suinícolas. A ativi-dade gera cerca de 150 milempregos diretos e 500 milpessoas dependem dela dire-tamente. A expectativa dosetor é que a produção decarne suína no Brasil cresça3,4% em 2008.

Divulgação/Cidasc

Impresso fechado,pode ser aberto

pelA ECT.

CORREIOS

IMPRESSO ESPECIAL

Nº 68001097-DR/SC

CRMV-SC

ifícil encontrar umacidade catarinense demédio e grande porteque não sofra com

este problema. Cães e gatosabandonados proliferam-se auma velocidade alarmante e dei-xam toda a sociedade em aler-ta. Afinal, não são poucas aszoonoses associadas a estesanimais 'errantes', como bichogeográfico, toxoplasmose e rai-va. Sem contar os maus-tratos eas péssimas condições desobrevivência a que estão sujei-tos tais animais. A combinaçãode Centros de Controle de Zoo-noses eficientes e campanhasde conscientização da popula-ção e de esterilização de cães egatos de rua parece ser a recei-ta de sucesso para a resoluçãodo problema, a médio prazo.Porém, algumas iniciativasdemonstram que a questãoainda está longe de ser resolvi-da.

Santa Catarina está tentan-do resolver o problema com aimplementação da Lei Estadual13.918/06 que institui a Campa-nha de Controle Populacionalde Cães e Gatos no Estado.Aprovada em 2006 e ainda semregulamentação, a lei prevê queentre os dias 1 e 31 de outubro,seja realizada, entre outras ativi-dades, uma campanha de cas-tração gratuita para os animaisde rua, sem dono. A castraçãoseria feita de forma voluntáriapelas clínicas veterinárias cata-rinenses credenciadas junto àGerência de Controle de Zoono-ses da Diretoria de Vigilância

Epidemiológica de Santa Catari-na. Os recursos para materiais eestrutura seriam buscadosjunto a patrocinadores. “A idéiada lei é boa, mas está fora de via-bilidade. É utópica”, avalia omédico veterinário Carlos Pran-dini Neto, vice-presidente daAnclivepa-SC e coordenador dacomissão de Bem-Estar Animaldo CRMV-SC. Ele participou nofinal de abril de mais uma reu-nião do fórum que tenta alteraro conteúdo da lei para a suaregulamentação. Deste fórum,participam a Secretaria Estadu-al da Saúde, representantes deONGs, Divisão de VigilânciaSanitária Estadual, Represen-tante dos Municípios e CRMV-SC, representado nesta oca-sião pelos médicos veterinári-os Jeremias Borba, diretortesoureiro, e Fernando Zacchi,fiscal do Conselho.

De autoria da deputadaAna Paula Lima, a proposiçãofoi elaborada sem o embasa-mento técnico necessário.“Não houve consulta técnicaprévia com profundidade. Pri-meiro aprova-se tudo paradepois discutir a sua viabili-dade”, contesta Dr. Prandini,para quem a campanha deveter continuidade. O CRMV-SC destaca a importância dacriação de políticas edu-cacionais sobre o contro-le de animais e de açõescontinuadas que reflitamem uma diminuição con-creta da população.Outra questão a ser dis-cutida é a viabilidade

econômica da iniciativa, já que ogoverno do Estado adiantou-seem destacar que não possui con-dições de financiar a campanha.“É condição sine qua non que osmédicos veterinários atuemcomo voluntários. A lei prevêlevantamento de recursos viapatrocínio, mas quem irá bus-car?”, questiona Prandini. O diri-gente confessa que não estánem um pouco otimista com oavanço das discussões. “OCRMV-SC e a Anclivepa estãodisposto a participar, com empe-nho, não admitindo ou compac-tuando com eventuais desviosdos objetivos técnicos e sociaisque poderão minimizar o proble-

ma”, acrescenta.

2 INFORME CRMV-SC | MAIO2008

PALAVRA DO PRESIDENTE DESTAQUES

Conselheiros efetivos:

Conselheiros suplentes:

Informativo CRMV-SC

Alfredo Reis JúniorLauren VenturaNelson Sell DuarteJorge Alberto Girrulat da CostaAmir DalboscoElvert de Oliveira Filho

Márcia Regina Miggiolaro BarbieriRodrigo Martins

Jornalista responsável: Letícia WilsonEditoração gráfica: Jorge J. Gomes - FloriprintImpressão: FloriprintTiragem: 4 mil exemplares

(CRMV-SC 0819/VP)

(CRMV-SC 2578/VP)

(CRMV-SC 0145/VP)

(CRMV-SC 1541/VP)

(CRMV-SC 0026/Z)

(CRMV-SC 0774/VP)

(CRMV-SC 0855/VP)

(CRMV-SC 2070/VP)

(DRT/RS 8.757)

imprensa@crmvsc.org.br

CRMV-SC

Rodovia Admar Gonzaga, 755 3 andar88034-000 Itacorubi Florianópolis/SC(48) 3232.7750www.crmvsc.org.br

Moacir TonetAlbert Lang

Edson Henrique VeranPedro Jeremias Borba

Conselho Regional de Medicina

Veterinária de Santa Catarina

Diretoria – Gestão 2005/2008

0

PRESIDENTE:VICE-PRESIDENTE:SECRETÁRIO-GERAL:TESOUREIRO:

(CRMV-SC 0837/VP)(CRMV-SC 1617/VP)

(CRMV-SC 0485/VP)(CRMV-SC 0285/VP)

niciamos o ano com um com-promisso: intensificar a fiscali-zação do exercício ilegal da pro-

fissão no Estado. Entendemos quesomente assim vamos garantir quenossos direitos sejam preservados,mas, principalmente, garantiremossegurança à sociedade em relação àqualidade dos alimentos que conso-me. Se não bastassem as diversasdenúncias recebidas, os diversosabates clandestinos identificados, afalta de Responsáveis Técnicos emmuitos estabelecimentos, aindatemos, agora, que enfrentar a ques-tão da “privatização” do serviço deInspeção Sanitária de Produtos deOrigem Animal.

O governo federal, a partir doescândalo das fraudes no leite, estátentando passar esta atribuição aoRT das empresas. E isto é inadmissí-vel. Entendemos que se trata deuma afronta ao Código de Ética doMédico Veterinário, e um risco àsaúde pública. Queremos – e esta-

mos lutando paraisto – que a inspe-ç ã o c o n t i n u esendo feita pormédicos veteriná-rios oficiais e con-tratados por con-curso públ ico.Enviamos ofíciosa diversas institui-ções sobre a ques-tão e vamos conti-nuar insistindo nadefesa do atualmodelo.

Por último, mas não menosimportante, registramos o nossoPARABÉNS aos zootecnistas catari-nenses pela passagem do seu dia.Se registramos este crescentedesenvolvimento do setor agrope-cuário, tanto em genética como emtecnologia, devemos muito a estesprofissionais. Estejam certos que oCRMV-SC continuará buscandomais oportunidades e uma maiorvalorização da Zootecnia.

Boa leitura,

INovos profissionais

Fiscalização

CRMV-SC na Udesc

Reforma na sede

No início deste ano, o CRMV-SC cumpriuagenda em diversas cidades para oficializara entrega da carteira profissional aos novosmédicos veterinários de Santa Catarina.Além de Florianópolis, a solenidade foi rea-lizada em Criciúma, Lages e Chapecó

O CRMV-SC está intensificando as ações de fiscalização em todoo Estado. Para ampliar a abrangência do trabalho, passa a integrara equipe o médico veterinário Renato Machado Gerhardt, queainda está em período de treinamento. Em breve, será mais umimportante reforço no combate ao exercício ilegal da profissão.

O CRMV-SC foi convidado a participar do Conselho Comunitárioda Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), órgão con-sultivo superior, criado pela Universidade em 2006. O conselhodeve ser formado por 20 representantes da sociedade civil organi-zada, como determina o estatuto da universidade. O presidente,Moacir Tonet, e seu vice, Albert Lang, representarão o CRMV-SCjunto à universidade, com titular e suplente, respectivamente,cumprindo mandato de dois anos.

A casa está em obras. A sede do CRMV-SC, em Florianópolis, estápassando por reformas para melhor atender às necessidades dainstituição. Com a aquisição de mais salas, o Conselho consegue,assim, oferecer melhores condições de trabalho aos colabores egarantir maior organização do trabalho, principalmente dos arqui-vos, e, também, prestar um melhor atendimento a quem visita asede.Moacir Tonet

Médico Veterinário (0837/VP)

Presidente do CRMV/SC

Cães e gatos na mira

ZOONOSES

INFORME CRMV-SC | MAIO2008 7

O controle populacional dos animais de rua é a única solução.Iniciativas de campanhas em massa, entretanto,

estão longe de ser implementadas

D

INFORME CRMV-SC | MAIO2008 3

CONVÊNIO

CRMV-SC oferece planos de saúde com vantagensConvênio com Unimed garante descontos que chegam a 100%

Após muitapesquisa e negoci-ação, a diretoria doCRMV-SC assinouconvênio com aUnimed/Lages, nodia 24 de abril,para oferecer pla-nos de saúde poradesão aos médi-cos veterinários,zootecnistas eempresas registra-das no Conselho.A parceria benefi-cia os profissiona-

is e empresários com valores mais baixose mais vantagens do que um plano Pes-soa Física particular, com descontos quepodem passar dos 100%.

Além do Plano Nacional (enfermariaou apartamento), com 50% de participa-ção, o acordo prevê acesso ao Plano Esta-dual (enfermaria ou apartamento), tam-bém com 50% de participação. “A con-cessão deste benefício aos nossos profis-sionais não era uma obrigação do CRMV-SC, mas sempre foi uma das metas destagestão, interessada em proporcionarboas oportunidades aos médicos veteri-nários e zootecnistas”, destaca o presi-dente do Conselho, médico veterinárioMoacir Tonet. Segundo ele, as negocia-ções com as operadoras estenderam-sepor vários meses, até que as melhorescondições fossem conquistadas. “Temosconsciência da força do Conselho e dopoder de negociação que temos. Por isso,não assinamos contrato até que conse-guíssemos o melhor”, complementa.

O plano Uniflex pode ser estendidoaos dependentes – esposa e filhos soltei-ros de até 24 anos – e, ainda, aos funcio-nários e dependentes legais de clínicasregistradas no CRMV-SC. Fica a critério doconveniado escolher entre os planosEnfermaria e Apartamento e entre asabrangências nacional ou estadual. Para ovice-presidente da Unimed, Jonas CoelhoLehmkuhl, o contrato trará muitos benefí-cios, tanto para a Unimed como para oConselho.

Saiba mais:Confira as tabelas, os contratos e outras informaçõessobre o plano de saúde no link Convênios do sitewww.crmvsc.org.br. Se preferir, entre em contato com aUnimed de Lages: (49) 3221.6629 / (49) 9138.9466, comRudenei – rudenei@lages.unimedsc.com.br

Confira um comparativo de preços abaixo:

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO55,24

64,08

73,47

84,52

95,57

107,17

118,77

132,58

147,50

182,31

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO95,11

115,08

137,91

161,69

190,23

215,91

244,45

275,84

322,46

442,32

TABELA CRMV-SCESTADUAL ENFERMARIA 50%

TABELA PESSOA FÍSICAESTADUAL ENFERMARIA 50%

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO70,98

82,34

94,41

108,61

122,81

137,72

152,60

170,37

189,54

234,27

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO126,90

153,55

184,00

215,72

253,79

288,05

326,01

368,01

430,20

590,11

TABELA CRMV-SCESTADUAL APARTAMENTO 50%

TABELA PESSOA FÍSICAESTADUAL 50%APARTAMENTO

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO63,66

73,85

84,68

97,42

110,15

123,52

136,88

152,80

169,99

210,11

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO111,04

134,36

161,00

188,76

222,08

252,06

285,38

322,02

376,44

516,36

TABELA CRMV-SCNACIONAL ENFERMARIA 50%

TABELA PESSOA FÍSICANACIONAL ENFERMARIA 50%

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO88,45

102,60

117,64

135,33

153,02

171,60

190,17

212,92

236,17

291,91

0 A 18

19 A 23

24 A 28

29 A 33

34 A 38

39 A 43

44 A 48

49 A 53

54 A 58

59 OU +

FAIXA ETÁRIA PREÇO139,90

169,28

202,85

273,82

279,80

317,57

359,55

405,72

474,29

650,58

TABELA CRMV-SCNACIONAL APARTAMENTO 50%

TABELA PESSOA FÍSICANACIONAL APARTAMENTO 50%

6 INFORME CRMV-SC | MAIO2008

Veterinários vão acompanharas pesquisas para

impedir maus-tratos

Lei dasCobaias

BEM ESTAR ANIMAL

s pesquisas com ani-mais em Florianópo-lis terão de seracompanhadas por

um médico veterinário. O pro-fissional integrará os comi-tês de pesquisa que deverãoser formados nas universida-des conforme o decreto-lei5.501 assinado pelo prefeitoDário Berger no dia 11 defevereiro. Além de veterinári-os, biólogos, entidades deproteção animal, ConselhoRegional de Medicina Veteri-nária (CRMV-SC) e Secretariade Saúde da Capital tambémestarão representados noscomitês.

“Especificamente empesquisa, é o veterinárioquem determina os protoco-los de controle de dor pré,trans e pós-operatórios dos

animais utilizados; quem ava-lia os protocolos anestésicosde acordo com a espécie;quem auxilia na manutençãodo ambiente adequado aosanimais; e quem determina ométodo de eutanásia, utili-zando critérios técnicos base-ados na Resolução CFMV714, evitando, assim, o sofri-mento dos animais”, explicao médico veterinário Fernan-do Zacchi, fiscal do CRMV-SC.

Zacchi representou oConselho de Veterinária nasreuniões do grupo formado aconvite da Prefeitura paradebater as alterações neces-sárias na lei que proibia a uti-lização de cobaias em pes-quisas, aprovada pela Câma-ra de Vereadores em dezem-bro de 2007 – tornando a capi-

tal catarinense a primeiracidade brasileira a promulgaruma lei deste tipo, o quegerou muita polêmica eindignação, principalmenteno meio acadêmico. “Era pre-ciso encontrar um meio ter-mo, garantindo a ética e obem-estar animal nos proce-dimentos sem inviabilizar aspesquisas científicas”, afir-ma Zacchi.

Quaisquer procedimen-tos que impliquem em sofri-mento físico ou psicológicoexagerado e intensificadopor negligência serão consi-derados “maus-tratos”. Ecaberá à Vigilância Sanitáriamunicipal fiscalizar o cumpri-mento deste dispositivo,podendo aplicar multas e cas-sar o alvará de funcionamen-to da instituição envolvida.

ZootecniaFoco na qualidade:

da produção animalà mesa dos consumidores

www.crmvsc.org.br

Parabéns!13 de maio:

Dia do Zootecnista

4 INFORME CRMV-SC | MAIO2008

CRMV-SC alerta para “privatização” da inspeção

POLÊMICA

conquista da certificaçãode Zona Livre de Febre Afto-sa sem Vacinação pela OIEnão foi a garantia plena paraSanta Catarina. O Estado

teve – e está tendo – que investir na defe-sa sanitária para demonstrar aos merca-dos mais exigente, como a União Euro-péia, que temos condições de exportarpara aqueles países. Os pecuaristas bra-sileiros interessados nestes mercadosviram-se obrigados a migrar para o novoServiço de Rastreabilidade da Cadeia Pro-dutiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) -sistema que permite rastrear a procedên-cia da carne, desde o nascimento do ani-mal até o seu abate. A certificação é con-cedida por empresas que verificam ocumprimento dos procedimentos pelosprodutores, previstos no sistema. Essasempresas são auditadas permanente-mente pelo Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A União Européia, entretanto, apon-tou falhas na implantação do modelo derastreamento do gado no Brasil e sus-pendeu por algumas semanas, em feve-

reiro, as importações de carne bovina innatura. A UE não concordou com a listade fazendas elaboradas pelo governo bra-sileiro. Da relação de 2.681 habilitadas aomercado europeu apresentada peloMinistério da Agricultura (Mapa), o blocoinformou que selecionaria apenas 300propriedades. Uma missão veterinária foienviada por Bruxelas para inspeccionaralgumas daquelas unidades de produ-ção, com o objetivo de certificar se opadrão brasileiro de rastreabilidade era

confiável. E após muita polêmicae discussões, inclusive no âmbitoda Organização Mundial doComércio, o embargo foi suspen-so. As autoridades estimaram umprejuízo de 1,9 milhão de eurodurante o período de embargo, jáque a UE é o principal importadorde carne bovina in natura brasilei-ra, tendo comprado 194 mil tone-ladas em 2007.

Em abril, 200 fiscais do Minis-tério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa) e dosórgãos executores do Serviço de

Defesa Agropecuária dos estados querealizarão as auditorias nos Estabeleci-mentos Rurais Aprovados no Sisbov(Eras) iniciaram o treinamento para capa-citação, em Brasília. Aspectos legais, pro-cedimentos administrativos relaciona-dos ao Sisbov e as exigências da UE quan-to a rastreabilidade, que constam naInstrução Normativa nº 17 de 13 de julhode 2006, estiveram entre os temas abor-dados. A idéia é que estes fiscais atuemcomo multiplicadores em suas regiões.

A identificação do rebanho catari-nense – de cerca de 3,5 milhões de cabe-ças –vem sendo feit

a

por meio da brinca-gem. A meta do Projeto de Identificaçãode Bovinos era identificar 220 mil cabe-ças até o dia 20 de junho deste ano. Prio-rizado por ser considerado área de riscosanitário, por fazer divisa seca com o Para-ná e possuir cinco assentamentos, omunicípio de Matos Costa concluiu, nodia 30 de abril, o processo de identifica-ção individual de bovinos e bubalinos.Foram identificados mais de 5,3 mil bovi-nos e bubalinos em 329 propriedadesrurais.

E as missões não param. Em maio,Santa Catarina recebeu duas missões téc-nicas: uma russa, que veio conhecer aprodução de suínos; e uma de consulto-res da OIE que, juntamente com ArielMendes, da União Brasileira de Avicultu-ra, veio obter informações sobre a sani-dade avícola do Estado e obter subsídiostendo em vista o estudo da “comparti-mentalização” da avicultura no Estado deSanta Catarina e em outras regiões doPaís.

ontrária às mudanças que vem sendo pro-postas pelo governo ao serviço de Inspe-ção Sanitária dos Produtos de Origem Ani-mal, a diretoria do CRMV-SC vem buscan-do mobilizar os segmentos envolvidos

para que seja mantida e respeitada a atual legisla-ção: que a fiscalização industrial e sanitária de pro-dutos de origem animal continue sendo feita pormédicos veterinários oficiais e contratados por con-curso público.

Este foi o teor do ofício encaminhado no iníciode maio ao presidente do Conselho Federal deMedicina Veterinária, Benedito Fortes de Arruda,

solicitando a convocação de todos os presidentesdos CRMVs para discussão de providências “pelobem do Serviço Público e da Segurança Alimen-tar”. O documento foi também encaminhado aospresidentes dos CRMVs, à Sociedade Brasileira deMedicina Veterinária e à Associação Nacional dosFiscais Federais Agropecuários. No texto, o presi-dente do CRMV-SC, Moacir Tonet, destaca que atri-buir a inspeção sanitária aos responsáveis técnicosdas empresas, como vem sendo proposto peloDepartamento de Inspeção de Produtos de OrigemAnimal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento (Mapa), é uma infração ao Códi-

go de Ética Profissional do Médico Veterinário, queem seu art. 27 diz que ' é vedado ao médico veteri-nário que assuma responsabilidade técnica (RT),exercê-la nos estabelecimentos de qualquer espé-cie, sujeitos à fiscalização e/ou inspeção de órgãopúblico oficial, no qual exerça cargo, emprego oufunção, com atribuição de fiscalização e/ou inspe-ção'. Portanto, o CRMV-SC entende que “é inadmis-sível que se transfira ao particular uma atividade doEstado referente à saúde pública e, principalmen-te, a segurança alimentar, haja vista estar quebran-do os princípios da imparcialidade e independênciaimposta pela Lei”.

Certificação não é a garantia

INFORME CRMV-SC | MAIO2008 5

Junho:

Dia 14 – Blumenau

Julho:

Palestra sobre Marketing

Dia 12 – Florianópolis

Dia 13 - Joinville

Treinamento de Inspeção

De 28 a 01/08 – Tubarão

Agosto:

Dias 2 e 3 – Florianópolis

Dias 4 e 5 – Lages

Dia 7 – Chapecó

Setembro:

Dia 9 – UnC, em Canoinhas

Dia 10 – FURB, em Blumenau

Novembro

Dia 22 - em Xanxerê

Seminário de Ética e

Responsabilidade Técnica

Palestra de Motivação

Profissional e

Administração de

Recursos Humanos e

Financeiros

Seminário de Bem-Estar

Animal

Palestra Motivação

Profissional

Seminário de Ética e

Responsabilidade

Técnica

Acompanhe mais detalhessobre esses e outros eventos

pelo www.crmvsc.org.br

EVENTOS CRMV-SC

Divulgação / Secretaria Agricultura SC

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