aula05 fundacao (tensão admissível do solo fundacoess diretas )

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�Mostrar a importância dos fatores de segurança.

�Determinar tensões admissíveis.�Determinar tensões admissíveis.

�Apresentar métodos teóricos e empíricos.

Carregamento em Ensaio de Carga Estática

Fonte: engenhariacivil.com

Carregamento em Ensaio de Carga Estática

Fonte: engenhariacivil.com Fonte: engenhariacivil.com

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Ao encontrarmos a capacidade de carga de todos os

elementos isolados de uma fundação direta,

constatamos que a mesma não é constante por conta

das propriedades inerentes ao solo. Sendo assim,

Fonte: engenhariacivil.com

das propriedades inerentes ao solo. Sendo assim,

devemos adotar o valor médio, para cada região

representativa, caracterizadas geotecnicamente, de

acordo com a NBR 6122/2010.

rmedσ

rmed ra

s sF F

σ σσ ≤ =

Fonte: engenhariacivil.com

.

a

rmed

s

Tensão admissível

Capacidademédiadecarga

F Fator desegurança númeromaior queum

σσ

−−

− −

Após obter a tensão admissível para todas as regiões representativas da obra é necessário verificar a ocorrência de recalques excessivos.

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a aσ ρ ρ→ ≤recalques excessivos.

Re dim

Re .

a

a

Tensão admissível

calque associadoa tensãoa issível

calqueadmissível

σρρ

−−−

“tensão adotada em projeto que, aplicada ao terreno pela fundação superficial ou pela base

Definição de tensão admissível

Fonte: engenhariacivil.com

terreno pela fundação superficial ou pela base do tubulão, atende com coeficientes de segurança predeterminados, aos estados-limites último (ruptura), e de serviço (recalques, vibrações etc.)”

“a grandeza fundamental para o projeto de fundações diretas é a determinação da tensão admissível, se o projeto for feito considerando

Definição de tensão admissível

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admissível, se o projeto for feito considerando coeficiente de segurança global” e que essa tensão “deve obedecer simultaneamente aos estados-limites últimos (ELU) e de serviço (ELS), para cada elemento de fundação isolado e para o conjunto.

Verificação do estados-limites últimos (ELU) –fator de segurança global aplicado ao valor médio de capacidade de carga.

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médio de capacidade de carga.

Verificação do estado-limite de serviço (ELS) –limitaçao dos recalques ao valor admissível fixado em projeto.

O valor-limite de serviço para uma determinada deformação é o valor correspondente ao comportamento que cause problemas como,

Definição de tensão admissível

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comportamento que cause problemas como, por exemplo, trincas inaceitáveis, vibrações ou comprometimentos à funcionalidade plena da obra.O valor-limite ultimo é referente ao estágio final de ruptura.

“para o caso do projeto de fundações ser desenvolvido em termos de fator de segurança global, devem ser solicitados ao projetista

Definição de tensão admissível

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global, devem ser solicitados ao projetista estrutural os valores dos coeficientes pelos os quais as solicitações em termos de valores de projeto devem ser divididos, em cada caso, para reduzi-las às solicitações características.

Após determinação da tensão admissível da fundação, e conhecida a força vertical, que cada pilar vai aplicar no topo da sapata ou tubulão, podemos determinar a área da base

Fonte: engenhariacivil.com

tubulão, podemos determinar a área da base da sapata ou tubulão, tal que:

i ia b

b a

P PA

σ≤ → ≥

Após determinação da tensão admissível da fundação, e conhecida a força vertical, que cada pilar vai aplicar no topo da sapata ou tubulão, podemos determinar a área da base

Fonte: engenhariacivil.com

tubulão, podemos determinar a área da base da sapata ou tubulão, tal que:

i ia b

b a

P PA

σ≤ → ≥

Existem gráficos que relacionam a largura da base de sapatas e diâmetro de tubulões a tensão admissível, que facilita a definição da

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tensão admissível, que facilita a definição da tensão admissível para todos as sapatas e tubulões de uma área representativa.

Procedimentos para determinação da tensão admissível em fundações por sapata a partir do ELU. A NBR 6122/2010 (item 7.3) prescreve a utilização e interpretação de um ou mais dos três serviços abaixo:

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� Prova de carga em placa.

� Métodos teóricos.

� Métodos semi-empíricos.

Para à verificação do ELS, o item 7.4 preconiza que a tensão admissível “é o valor máximo da tensão aplicada ao terreno que atenda às limitações de recalque ou

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atenda às limitações de recalque ou deformação da estrutura”.

Métodos teóricos: NBR 6122/2010 item 7.3.2

Na ausência de prova de carga assume-se 3 para o fator da segurança global.

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Calcula-se o valor médio da capacidade de carga pela fórmula de Terzaghi.

3,0r r

asF

σ σσ ≤ =

Métodos teóricos: NBR 6122/2010 item 7.3.3

Métodos que realcionam resultados obtidos em ensaios, SPT, CPT etc. com tensões admíssiveis.

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admíssiveis.

O fator de segurança se necessário é 3,0. Geralmente o valor da tensão admissível já é fornecido implicitamente com o fator de segurança.

( ) 5 2050SPT

a SPTN

q MPa Nσ ≤ + ≤ ≤

Por Teixeira (1996)

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50a SPT

NSPT é o valor médio do bulbo de tensões e a

parcela correspondente à sobrecarga q pode

não ser considerada.

( )0,1 1 ( ) 4 16a SPT SPTN MPa Nσ = − ≤ ≤Por Mello (1975)

Teixeira (1996): sapatas quadradas de lado B,

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Teixeira (1996): sapatas quadradas de lado B,

apoiadas a 1,5 m de profundidade, em areia

com peso específico de 18 KN/m3 e ângulo

interno .

( )0,05 1 0,4 ( )100

SPTa

NB MPaσ = + +

20 15ºSPTNθ = +

( )0,05 1 0,4 ( )100

SPTa

NB MPaσ = + +

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4,0 (em argila)10

Ca

qMPaσ = ≤

Por Texeira e Godoy (1996).

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4,0 (em areia)15C

aq

MPaσ = ≤

Em que qC é o valor médio no bulbo de

tensões, com .1,5cq MPa≥

Segundo item 7.3.1 da NBR 6122/2010 a

tensão admissível pode ser determinada pelo

ensaio de prova de carga em placa, de acordo

com a norma ABNT NBR 6489.

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com a norma ABNT NBR 6489.

a) Interpretação da curva tensão x recalque

Ensaio regulado por NBR 6489/1984 da ABNT.

Instala-se uma placa (circular, rígida e de aço e d=0,8 m) na cota da base da sapata e aplica-se

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a curva tensão deformação.

d=0,8 m) na cota da base da sapata e aplica-se carga em intensidade variadas, medindo-se o recalque.

Obtem-se a curva tensão deformação.

Rupturanítida em 160 kPa

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2r

aσσ ≤

b) Critério de Boston

Para o caso de prova de cargas em areias, em que as curvas tensão x recalque costumamser abertas, Teixeira e Godoy (1996): a tensão admissível é em função da tensão admitindo-se

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admissível é em função da tensão admitindo-se recalque de 10 mm e 25 mm.

10

25

2a

σσ σ

Ruptura no

ponto em que

a curva se

transforma

em linha reta

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em linha reta

= 144 kPa

10

25

2a

σσ σ

NBR 6122/2010 item 7.4

“ As tensões admissíveis devem também

atender ao estado-limite de serviço”,

nesse caso, a tensão admissível “é o

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nesse caso, a tensão admissível “é o

valor máximo da tensão aplicada ao

terreno que atenda às limitações de

recalque ou deformações da estrutura”.

NBR 6122/2010 item 7.4

Para os métodos teóricos e

semiempíricos a tensão admissível não

deve ultrapassar o recalque admissível,

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deve ultrapassar o recalque admissível,

calculado por métodos analíticos.

Para o ensaio de placa, o recalque

extrapolado não deve atingir o recalque

admissível.

NBR 6122/2010 item 7.4

Similarmente, a tensão admissível deve

atender o estado-limite ultimo (ELU) e o

estado-limite de serviço (ELS).

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estado-limite de serviço (ELS).

Pra verificação do ELU são normatizados

os mesmo procedimentos utilizados na

sapata.

Métodos teóricos: NBR 6122/2010 item 7.3.2

3,0r r

asF

σ σσ ≤ =

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3,0sF

Esses métodos não funcionam de forma

satisfatória para tubulões.

Consultar Albiero Cintra (1996).

( ) 5 2050SPT

a SPTN

q MPa Nσ ≤ + ≤ ≤

Por Teixeira (1996)

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50a SPT

NSPT é o valor médio do bulbo de tensões e a

parcela correspondente à sobrecarga q é

significativa para tubulões.

( ) 5 2050SPT

a SPTN

q MPa Nσ ≤ + ≤ ≤

Por Teixeira (1996)

Fonte: engenhariacivil.com

50a SPT

NSPT é o valor médio do bulbo de tensões e a

parcela correspondente à sobrecarga q é

significativa para tubulões.

( ) 6 1830SPT

a SPTN

MPa Nσ ≤ ≤ ≤

Por Alonso (1983)

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30a SPT

NSPT é o valor médio do bulbo de tensões.

, 106 8

Ca c

qq MPa

aσ = ≤

Por Costa Nunes e Velloso (1960).

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6 8a

Nesse caso, não há diferenciação entre

areias e argilas.

Método Aoki-Velloso (1975)

1 1

sptcr r

KNqou

F Fσ σ= =

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c

spt

1

q resistênciadepontadoensaiodocone

N índicedepenetraçãonoensaioSPTà cota da base

emque

3

( .4.1)

F fator detransformaçãoadmensional

igual a paraestacaescavada

K coeficientequedependedotipodesolo tab

→ → →

Método Aoki-Velloso (1975)

ra

σσ =3r

aσ =

Método Décourt-Quaresma (1978)

r pC Nσ α=

( )fator de redução (tab 4.2)

emque C coeficiente característico do solo 4.3 .tab

α →

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( )emque C coeficiente característico do solo 4.3 .

(3 )p spt

tab

N valor médio N nabasedaestaca valores

4r

aσσ ≤

Método Décourt-Quaresma (1978)

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Pode ser utilizado os mesmo critério visto para sapata à profundidade da base do tubulão. Por conta da dificuldade de instalação da placa a

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conta da dificuldade de instalação da placa a essa profundidade, essa prova de cargas em placa é pouco utilizada.

NBR 6122/2010 item 7.4

“ As tensões admissíveis devem também

atender ao estado-limite de serviço”,

nesse caso, a tensão admissível “é o

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nesse caso, a tensão admissível “é o

valor máximo da tensão aplicada ao

terreno que atenda às limitações de

recalque ou deformações da estrutura”.

NBR 6122/2010 item 7.4

Para os métodos teóricos e

semiempíricos a tensão admissível não

deve ultrapassar o recalque admissível,

Fonte: engenhariacivil.com

deve ultrapassar o recalque admissível,

calculado por métodos analíticos.

Para o ensaio de placa, o recalque

extrapolado não deve atingir o recalque

admissível.

NBR 6122/2010 item 9.1

O solo de apoio de sapatas e tubulões

deve ser aprovado por engenheiro antes

da concretagem. Em caso de dúvida,

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da concretagem. Em caso de dúvida,

devem ser programadas provas de

cargas em placas, que simulem o

comportamento desses elementos,

desde que se considere o efeito escala.

1) Dados:

Sapata quadrada:2,10 a 4,10 m de largura, adotando recalque admissível

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recalque admissívelρa=40 mm.

ELU – tensão: Por Terzaghi

ELS _ recalque:

2f f

a FS

σ σσ = =

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ELS _ recalque:

( )n

( )f

p

B diâmetro sapata

B diâmetro placa=

!f p an okρ ρ ρ= ≤

2) Dados:

Es=6+2z Es em Mpaz em m

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Sapata quadrada1,40 a 3,50 m

recalque admρa=25 mm

ELU - Tensão

Por Terzaghi

Por Terzaghi

2r

aσσ ≤

Por Terzaghi

10

25

2a

σσ σ

ELS - Correlações Cintra (2005) – meio elástico linearmente não homogêneo .

Aplicável às areias e a solos c-Ф desde que o seu módulo de deformabilidade satisfaça a equação:

0SE E kz= +

Encontra-se :

0SE E kz= +

0 ( )E

mk

( )n

( )f

p

B diâmetro sapata

B diâmetro placa=

!f p a okρ β ρ ρ= ≤

VELLOSO, Dirceu de Alencar; LOPES, Francisco de Rezende.

Fundações. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. v1

CINTRA, José Carlos A., AOKI, Nelson, ALBIERTO, José

Henrique, Fundações Diretas, v.2, Oficina de textos.

______________________________________________________________________________

Disciplina: Fundações e Contenções Profa. Ivana Barreto Matos

Henrique, Fundações Diretas, v.2, Oficina de textos.

"Não existe vento favorável para aquele que não sabe para onde vai.

(Arthur Schopenhauer)

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