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Gestão Orçamentária
Aula 06ORÇAMENTO EMPRESARIAL
fametro
Prof. Ms.: Felipe Neri – Fortaleza - CE
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• Planejamento da empresa como um todo, em todas as esferas e níveis. Todos os gestores agem em harmonia.• Definição de um parâmetro de referência, isto é, um conjunto de expectativas específicas com relação às quais os resultados reais possam ser comparados.
• Acompanhamento e análise das acomodações dos planos, seguidas, se necessário, das respectivas ações
corretivas. • Revisões e alinhamentos, levando em consideração o
feedback e a mudança das condições.
Ciclo Orçamentário
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O período de duração do orçamento mais comum é o anual, entretanto isso não é regra geral.
Conforme necessidades específicas, um orçamento pode ser preparado para qualquer
período de tempo.
São vários os fatores que influenciam na duração do período orçamentário que incluem o tipo
(processo), a natureza da organização, a necessidade de avaliação periódica e as
condições do negócio.
Ciclo Orçamentário
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O período de orçamento deve ser o tempo necessário para prover uma meta atingível em condições normais.
Idealmente, o período de tempo deve minimizar o impacto de flutuações sazonais ou cíclicas.
Por outro lado, o período de orçamento não deve ser longo demais que inviabiliza estimativas realistas.
O período de orçamento mais comum em empresas brasileiras é de um ano. Esse orçamento anual também pode ter ajustes mensais, trimestrais ou semestrais ou acréscimo
do mesmo período acabado no futuro.
Ciclo Orçamentário
Orçamento de Vendas
Previsões de vendas para um determinado período orçamentário.
Ele estima as quantidades de cada produto e serviço que a empresa planeja vender ou prestar, define o preço a ser
praticado, impostos incidentes e a receita a ser gerada, como também pode imbuir a quantidade de clientes a serem
atendidos, as condições básicas dessa venda, a vista ou a prazo, entre outras informações. Geralmente, ele serve de base para as
outras peças orçamentárias, por isso, se suas estimativas não forem precisas podem inviabilizar o controle orçamentário como
um todo.
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Sazonalidades
• Dados históricos, como tendências de vendas da empresa, competidores e a indústria (se disponíveis); • Tendências econômicas gerais ou fatores como taxas inflacionárias, taxas de juros, crescimento da população e gasto pessoal etc.;• Fatores regionais e locais que afetam as vendas; • Mudanças de preço previstas, em custos de compras e de
vendas;• Planos de marketing previstos; • Impacto de novos produtos ou mudanças na linha de
produtos inteira; e • Outros fatores, como eventos políticos e legais e mudanças
de tempo.
Fatores e Fontes de Informações
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• Os Fatores e Fontes de Informações surgem como decorrência do PLANO ECONÔMICO
• Têm por finalidade traduzir AÇÕES para uma linguagem monetária
• Os principais elementos do PLANO FINANCEIRO:
1. FLUXO DE CAIXA (SALDOS, ENTRADAS, SAÍDAS, EMPRÉSTIMOS, INVEST.)
2. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
3. BALANÇO PATRIMONIAL
• AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PERMITEM A ANÁLISE GLOBAL DO PLANO
Não esqueça!
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RESTRIÇÕES INTERNAS
• capacidade produtiva insuficiente;
• estrutura administrativa inadequada;
• pessoal interno inabilitado;
• insuficiência de capital de giro;
RESTRIÇÕES EXTERNAS
• política de comércio exterior desfavorável;
• política monetária (crédito e taxa de juros)
desfavorável;
• mercado fornecedor precário;
• restrição de mão-de-obra externa;
Restrições no Orçamento de Vendas
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Peculiaridades
LINHAS DE PRODUTOS
LINHA DE PRODUTOS A – ATUAL
LINHA DE PRODUTOS B – ATUAL
LINHA DE PRODUTOS C – A LANÇAR
TOTAL
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
LINHA A
LINHA B
A LANÇAR
Orçamento de Vendas
Pães Julho Agosto Setembro
Previsão de Vendas (unidades)
150000 125000 100000
Preço Unitário – R$ 0,75 0,80 0,80
Total de Vendas – R$ (Receita Bruta)
112500
Impostos (8,4%) 9450
Receita Líquida 103050
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Orçamento de Vendas
Julho Agosto Setembro
Previsão de Vendas (Kg) 40.000 35.000 30.000
Preço Unitário – R$ 0,50 0,50 0,50
Total de Vendas – R$ (Receita Bruta)
Impostos (8,4%)
Receita Líquida
Biscoitos
Orçamento de Vendas
Julho Agosto Setembro
Previsão de Vendas (Unidades) 32.000 25.000 25.000
Preço Unitário – R$ 2,50 2,50 2,50
Total de Vendas – R$ (Receita Bruta)
Impostos (17%)
Receita Líquida
Mercearia
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Orçamento de Vendas
Julho Agosto Setembro
Previsão de Vendas (Clientes)
Ticket Médio– R$
Total de Vendas – R$ (Receita Bruta)
Impostos
Receita Líquida
Total
Plano de Suprimentos, Produção e Estoques (PSPE)
Não esqueça!
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Julho Agosto Setembro
Previsão de Vendas (Un.)
150.000 125.000 100.000
(+) Estoque Final 10.000 10.000
Total Previsão Necessária
160.0000
(–) Estoque Inicial
10.000 10.000
Previsão de Produção (Un.)
150.000
Orçamento de Produção
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Projeção de Gastos: Custos, Despesas e Investimentos
1. Gastos• “Sacrifício Financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer, representado pela promessa ou entrega de ativos.”
2. Investimentos• “Gasto ativado em função da sua vida útil ou benefício atribuível a períodos futuros.”
3. Custos• “Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.”
4. Despesas• “Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas e que não estejam identificados com a operação de geração do produto.”
Você Sabia?
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Custos, Despesas e Investimentos
Gastos Investimentos
Despesas
Custos
Perdas
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Julho Agosto Setembro
Previsão de Produção (Un.)
150.000 125.000 100.000
MP Un. (Kg) 0,100
Total MP Neces. 15.000
(+)Est. MP Final 10.000 10.000
Total Prev. MP 25.000
(–) Est. MP Inic. 5.000
Previsão MP-Kg 20.000
Preço MP – R$ 3,50
Total Custo MP 70.000
Orçamento dos Custos da MP
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Julho Agosto Setembro
Previsão de Produção Un.
150.000 125.000 100.000
MOD por Un. (Horas)
0,06
Total de MOD (Horas)
9.000
Previsão Valor Hora MOD–R$
3,35
Total Custo MOD 30.150
Orçamento dos Custos de MOD
Julho Agosto Setembro
Custos Variáveis R$ R$ R$
Material indireto
8.100 7.100 6.100
Mão-de-obra indireta
12.150 10.650 9.150
Energia-elétrica 4.050 3.550 3.050
Manutenção 1.620 1.420 1.220
Total Variável 25.920 22.720 19.520
Orçamento dos Custos Indiretos
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Custos Fixos Julho Agosto Setembro
Salários supervisão
20.000 20.000 20.000
Depreciação 4.500 4.500 4.500
Taxas / Seguros 3.000 3.000 3.000
Manutenção 5.700 5.700 5.700
Total Fixos 33.200 33.200 33.200
Total CIF 52.720 55.920 59.120
Horas MOD 9.000
Taxa de Rateio dos CIF
Total CIF / Total Horas MOD (167.760 / 22.500) = 7,46
Orçamento dos Custos Indiretos
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Julho Agosto Setembro
Despesas Variáveis
R$ R$ R$
Comissão de vendas
12.000 10.500 9.000
Frete 4.000 3.500 3.000
Total Variável 16.000 14.000 12.000
Orçamento de Despesas
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Despesas Fixas Julho Agosto Setembro
Propaganda 5.000 5.000 5.000
Salários Vendas 3.000 3.000 3.000
Salários Administração
12.500 12.500 12.500
Depreciação 1.500 1.500 1.500
Taxas e Seguros 1.000 1.000 1.000
Total Fixos 23.000 23.000 23.000
Total Despesas 35.000 37.000 39.000
Orçamento de Despesas
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Abril Maio Junho Julho
Contas a Receber –Março
60.000
Vendas – Abril 144.000 96.000
Vendas – Maio 168.000 112.000
Vendas – Junho 192.000 128.000
Total Entradas 204.000 264.000 304.000 128.000
Orçamento de Contas a Receber
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Abril Maio Junho Julho
Fornecedores Março
12.000
Compras Abril 15.500 15.500
Compras Maio 18.000 18.000
Compras Junho 20.500 20.500
Total Saídas 27.500 33.500 38.500 20.500
Orçamento de Contas a Pagar
• Impactos decorrentes das operações
• Organiza Receitas e Despesas
• Possibilita identificar possíveis sobras ou faltas de caixa
(Possibilidade de INVESTIMENTOS ou Necessidade de EMPRÉSTIMOS)
NECESSIDADE DE POLÍTICAS DE INVESTIMENTOS/CAPTAÇÕES:
• QUE TIPO DE INVESTIMENTOS? QUAIS PRAZOS? QUE CARACTERÍSTICAS?
• QUAIS FORMAS DE CAPTAÇÃO? QUAL A POLÍTICA DE ROLAGEM? ETC.
• TRATAMENTO DA MOEDA
• CUIDADOS NA DISTINÇÃO ENTRE DESEMBOLSOS E APROPRIAÇÕES
• SALDOS INICIAIS
• GRAU DE INCERTEZA E UTILIZAÇÃO OPERACIONAL
• DETALHAMENTO POR PERÍODO
Fluxo de Caixa
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Elemento de Custo
Quantidade Custo Unitário –R$
Total
Material Direto
Mão-de-obra Direta
CIF
Projeção da DRE
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Julho Agosto Setembro
Receita Bruta R$ R$ R$
Vendas (Tabela ___)
(–) Deduções
Impostos (Tabela ___)
Receita Líquida
CPV ( ) ( ) ( )
Lucro Bruto
Despesas Operacionais
Desp.Vendas Adm.(Tab___) ( ) ( ) ( )
Lucro Operacional
Contribuição Social (9%) ( ) ( ) ( )
Imposto de Renda (15%) ( ) ( ) ( )
Lucro líquido
Projeção da DRE
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Gestão Orçamentária
Aula 07VPL, TIR E PAYBACK
fametro
Prof. Ms.: Felipe Neri – Fortaleza - CE
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Análise de Investimentos:
• Valor Presente Líquido (NPV)
• Taxa Interna de Retorno (IRR)
• Payback
Orçamento de Investimento
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Exercício
Obras do Castelão estão 40% concluídas
Capturado em: http://www.ceara.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/4169-obras-do-castelao-estao-40-concluidas-Seg, 05 de Setembro de 2011 14:47
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Obras do Castelão estão 40% concluídasA reforma de modernização e ampliação da obra do estádio Plácido Aderaldo Castelo- Castelão -
segue a todo vapor. Encerrando o mês de agosto com 38,73%, a Arena teve sua primeira etapa concluída dia 20 de agosto com a entrega do novo prédio da Secretaria do Esporte do Estado e de parte do estacionamento coberto. “Estamos com mais de dois meses e meio a frente do cronograma do contrato, sendo a obra com melhor ritmo e maior percentual executado do País. Isso nos dá a segurança de que estaremos com o estádio pronto em dezembro de 2012”, avalia Ferruccio Feitosa, secretário especial da Copa 2014 do Estado.
Com previsão para entrega em novembro deste ano, a Etapa II será composta pela segunda parte do estacionamento coberto. Atualmente foram executados 40,92%, com ações como a montagem dos pilares, vigas e a laje em steel deck. Iniciada em junho, com a implosão de parte do anel superior, a Etapa III segue com 30,22%, com as fundações do prédio que dará origem ao Edifício Central, onde funcionará todo o sistema de inteligência da arena, com áreas vips, mídia center, monitoramento, vestiários, entre outros. A Etapa IV, formada pela conclusão, disponibilização e início da operação da totalidade do Estádio, também já deu início a suas primeiras ações, com 5,23% de execução.
A expectativa é de que o Castelão chegue ao final de 2011 com 50% de execução e seja concluído e entregue à FIFA a tempo de participar da Copa das Confederações. Segundo informações do consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça, a obra segue com cerca de dois meses de adiantamento. Ao todo, 844 operários trabalham em três turnos de segunda à sexta, aos sábados e eventualmente aos domingos.
Obras do Castelão estão 40% concluídasHistórico
As obras para a reforma, ampliação e adequação do estádio Castelão iniciaram no dia 13 de dezembro de 2010, data em que o Governador assinou a Ordem de Serviço e o contrato com o BNDES. No total, serão investidos recursos no valor de R$ 518.606 milhões, que incluem todas as intervenções internas e externas (característica inédita na construção dos estádios da Copa no Brasil), a construção do novo prédio da Secretaria do Esporte (Sesporte) e a operação do estádio por oito anos.
Detalhes do projeto
Entre os principais pontos do projeto está a aproximação da área que separa o acesso dos torcedores sentados nas cadeiras inferiores do gramado. Com a reforma, essa distância cairá dos atuais 40 metros para 10 metros. Também serão realizadas mudanças nas cabines de imprensa, camarotes, vestiários, túneis de acesso ao campo, e nas cadeiras do estádio, que serão retráteis, entre outros pontos. Além disso, o estádio contará com um novo estacionamento para 1900 veículos.
Outro destaque é a coberta que protegerá 100% dos torcedores de sol e chuva e irá ajudar substancialmente a qualidade da imagem das transmissões televisivas. Além disso, serão construídos um restaurante, mídia center, área de hospitalidade, lounge e área VIP. Todas as mudanças atendem às exigências do caderno de encargos da FIFA.
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Obras do Castelão estão 40% concluídas
Destaques
• Com a reforma, o estádio Castelão será a maior arena esportiva do Nordeste e terá capacidade para 67.037 espectadores, sendo o único da Região apto para receber uma semifinal.
• Valor da obra de reforma, ampliação, modernização e operação por oito anos (96 meses): R$ 518.606.000,00 (quinhentos e dezoito milhões, seiscentos e seis mil reais).
• Valor do contrato com o BNDES: R$ 351.545.150,00 (trezentos e cinquenta e um milhões, quinhentos e quarenta e cinco mil, cento e cinquenta reais).
• Com um concorrido processo licitatório, no qual participaram quatro consórcios e uma empresa, o Governo do Estado conseguiu uma economia de R$ 99 milhões da proposta do edital para a da vencedora.
• O projeto já garantiu em seu edital todo o caderno de encargos exigido pela FIFA, incluindo as obras que serão feitas na parte externa do estádio e a aquisição de todos os equipamentos que serão necessários.
Média de Público Brasileirão 2011 (15 rodadas)
1 – Corinthians – 27.140 torcedores por jogo2 – Bahia – 23.4963 – Flamengo – 20.9154 – Coritiba – 17.4165 – Atlético-PR – 15.9406 – Palmeiras – 15.2157 – São Paulo – 14.7358 - Atlético-MG – 13.6439 - Grêmio – 13.46410 - Inter – 12.68711 – Botafogo – 12.48912 – Vasco - 11.738
13 – Ceará – 11.43614 – Figueirense – 9.37615 – Fluminense – 9.14916 – Cruzeiro – 8.63017 – Atlético-GO – 7.17518 – Santos – 7.05719 – Avaí - 5.90420 – América-MG – 2.830
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Outros dados:
• Capacidade PV: 20.268 pessoas –ocupação 11.436 = 56,42%• Preço Ingresso: R$ 40,00
• Inflação 6% a.a.• Capacidade Castelão: 67.037
pessoas
Pense Nisso
E ai, comemoramos?
Pense nisso...
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BIBLIOGRAFIA:
BERK, Jonathan, DEMARZO, Peter. Finanças empresariais. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BRUNI, Adriano Leal, FAMÁ, Rubens. As decisões de investimentos. São Paulo: Atlas, 2003.
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: planejamento e controle gerencial. São Paulo:
Atlas, 2007.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: HARBRA, 2003.
HOJI, Masakasu. Administração financeira e orçamentária. São Paulo: Atlas, 2007.
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. São Paulo:
Atlas,2005.
MOREIRA, José Carlos. Orçamento Empresarial: manual de elaboração. São Paulo: Atlas, 2002.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Planejamento Orçamentário.São Paulo: Thomson Learning, 2005
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W. & JORDAN, Bradford D. Princípios de
administração financeira. São Paulo: Atlas, 2002.
WELSH, Glenn A . Orçamento Empresarial. São Paulo: Atlas, 1997.
ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiros.
Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2000.
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