aula 2 - introdução à ciências dos materiais
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Engenharia Elétrica
Materiais Elétricos
Aula 2 – Introdução à Ciências dos Materiais
Profº Renato Araújo
Engenharia Elétrica – Materiais Elétricos – Aula 2 – Propriedades dos Materiais
Objetivos da Aula
O objetivo desta aula e apresentar uma breve
introdução sobre as propriedades dos
Materiais.
2/3
3
Engenharia Elétrica – Materiais Elétricos – Aula 2 – Propriedades dos Materiais
Propriedades dos materiais
3
Físicas
• Mecânicas;
• Térmicas;
• Elétricas;
• Magnéticas;
• Óticas.
Ambientais; e
Econômicas.
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Conceitos Básicos
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Tensão;
Deformação;
Compressão;
Tração;
Cisalhamento;
Torção
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Tensão
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É definida como a razão entre a força F ( N ) e a área A (m2 )
Unidades:
MPa(SI), onde 1MPa=106 N/m2;
PSI , onde 0,000145 PSI=1 Pa.
A
F
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Deformação
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A tensão produz como efeito a deformação, cuja definição é
expressa por:
ou Li
LiLf
100 % xLi
LiLf
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Deformação
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A deformação pode ser classificada em elástica ou plástica. A
diferença entre elas é que a deformação elástica é reversível,
ou seja, desaparece quando a tensão é removida.
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Deformação - Módulos de elasticidade
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Compressão
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A Compressão reduz o
comprimento e aumenta a
área.
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Tração
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Tração alonga a
peça mas diminui
sua área;
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Cisalhamento
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Cisalhamento gera deformação;
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Torção
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Torção gera deformação;
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Propriedades Mecânicas
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Densidade;
Elasticidade;
Ductibilidade;
Resiliência;
Tenacidade.
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Densidade
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O peso é sempre um fator limitante
de projeto. A densidade é definida
como:
Onde:
ρ é a densidade do material
[kg/m3];
m é a massa do material [kg];
V é o volume do material [m3].
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Elasticidade
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A Elasticidade é a relação entre alongamento e tensão.
Quanto maior a elasticidade, maior o alongamento para uma mesma tensão.
Onde: E é o Módulo de Elasticidade
ou Módulo de Young [Mpa]
G é o Módulo de Cisalhamento – G [Mpa].
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Ductibilidade
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É a deformação plástica total até o ponto de ruptura. Seu valor pode ser expresso como alongamento ,dessa forma , usa-se as mesmas unidades de deformação.
A ductilidade é dada por:
Onde: AL é o alongamento;
RA é a redução de área, também chamado de coeficiente de estricção;
lf é o comprimento no momento da fratura;
L0 é o comprimento inicial;
A0 é a área transversal original;
Af é a área transversal no momento da fratura.
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Resiliência
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Resiliência é a energia absorvida
durante a deformação elástica e
recuperada depois da remoção
da carga.
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Tenacidade
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A Tenacidade é a energia absorvida pelo material até a sua
fratura.
O alongamento não é linear após o limite de escoamento, não
existe uma expressão definida para a tenacidade.
Comportamento mais tenaz
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Propriedades Térmicas
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Calor Específico;
Condutividade Térmica;
Resistência Térmica;
Inércia Térmica;
Difusão Térmica;
Dilatação Térmica;
Tensão Térmica
Temperaturas de Trabalho;
Temperaturas Notáveis.
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Calor Específico
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É a quantidade de energia necessária para elevar em um grau uma unidade de massa de material, depende do material, da sua massa e da temperatura.
O calor específico é definido como:
Onde:
Cp é o Calor Específico [J/kg.K ou J/mol.K]
ΔE é a variação de energia [J]
ΔT é a variação de temperatura [°K ou °C]
m é a massa [kg ou mol]
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Calor Específico
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O calor específico não é constante. Ele depende da
temperatura e pode ser aproximado por:
Cp = A + B⋅T + C ⋅T 2 + D⋅T 3 + E ⋅T 4
Onde:
Cp é o calor específico[J/mol/K];
A,B,C, D e E são constantes que dependem do material;
T é a temperatura[K].
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Calor Específico de Sólidos e Líquidos
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Fonte: Yaws, C, Chemical Properties Handbook , McGraw-Hill, 1999 C em [J/mol.K]
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Condutividade Térmica
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A propagação de calor pode-se dar por meio de três mecanismos:
condução, convecção e radiação.
A condução de calor é regida pela lei de Fourier que estabelece que
o fluxo de calor q, num ponto do meio, é proporcional ao gradiente
de temperatura nesse ponto. Se considerar o caso unidimensional, a
lei de Fourier se escreve segundo a equação:
Onde:
k é a condutividade térmica do material;
dT/dy e o gradiente térmico entre dois pontos;
O sinal negativo na equação é para indicar que o calor propaga-se na direção de
diminuição da temperatura..
dy
dTkq
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Condutividade Térmica
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A condutividade térmica depende
do material.
Por que os metais são bons
condutores de calor e o isolantes
não?
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Resistência Térmica
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A Resistividade Térmica é o inverso da Condutividade Térmica,
é dada pela expressão abaixo:
Onde:
• • L é o comprimento do material [m];
• • A é a área do material [m2];
• • k é a condutividade térmica [W/m.K]
• • Rth é a resistência térmica [K/W]
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Inércia Térmica
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Sistemas térmicos são análogos aos sistemas elétricos. O Calor
Específico vezes a massa é similar à capacitância elétrica e é
responsável pela inércia térmica dos materiais.
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Difusão Térmica
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O fluxo de calor transitório
é determinado pela difusão
térmica.
Onde: a é a difusão térmica [m2/s];
k é a condutividade térmica [W/m.K];
Cp é o calor específico [W.s/kg.K];
ρ é a densidade [kg/m3].
τ é a constante de tempo da
difusão térmica [s]
Onde: τ é a constante de tempo da difusão
térmica [s]
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Condutividade Térmica x Difusão
Térmica
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Dissipador de Calor
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Dissipador de calor, é um objeto de metal geralmente feito de cobre ou alumínio, que, pelo fenômeno da condução térmica, busca maximizar, via presença de uma maior área por onde um fluxo térmico possa ocorrer, a taxa de dissipação térmica - ou seja, de calor - entre qualquer superfície com a qual esteja em contato térmico e o ambiente externo. Dissipadores térmicos têm por objetivo garantir a integridade de equipamentos que podem se danificar caso a expressiva quantidade de energia térmica gerada durante seus funcionamentos não seja deles removida e dissipada em tempo hábil.
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Dilatação Térmica
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Geralmente um corpo ou substância demonstra expansão devido à absorção de energia térmica, pois está aumentando a agitação de suas moléculas. Isso faz com que elas se afastem umas das outras, aumentando o espaço entre elas.
Na contração, acontece o inverso, ao expor o corpo à temperaturas baixas o grau de agitação das moléculas diminui, o que faz com que o espaço entre elas e, consequentemente o volume do corpo, diminuam.
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Coeficiente de Expansão Térmica
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Coeficiente de Expansão Térmica
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Tensão Térmica
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A maioria das substâncias dilatam-se quando se
eleva a temperatura e contraem-se quando esta
diminui. Mas quando a elevação da temperatura
num corpo homogêneo não é uniforme, as
distintas regiões do material não se dilataram
igualmente, dando lugar às tensões térmicas. E se
a variação térmica num corpo homogêneo é
uniforme e existem limitações externas à
dilatação, também serão originadas tensões
térmicas.
O conhecimento das tensões térmicas é importante
nos projetos de engenharia. A ruptura por fadiga
pode ocorrer como resultado de flutuações na
temperatura .
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Temperaturas de Trabalho
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Todos os materiais possuem limites de
temperatura.
Temperatura Máxima de Trabalho
- Temperatura máxima para
garantir as características do
material.
Temperatura Mínima de Trabalho -
Temperatura mínima para garantir
as características do material.
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Temperaturas Notáveis
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Temperaturas de de mudança de
estado :
Fusão;
Ebulição;
Sublimação.
Temperatura de Vitrificação -
transição entre o estado sólido e
fluido..
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Propriedades Elétricas
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Condutividade / Resistividade
Constante e Perda Dielétrica
Tensão de Ruptura / Rigidez
Dielétrica
Piroeletricidade
Termoeletricidade
Piezoresistência
Ferroeletricidade
Piezoeletricidade
Efeito Hall
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Condutividade Elétrica
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Resistividade
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Resistividade
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Resistividade (temp. 20º C)
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Resistividade
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Aplicações Práticas - Resistividade /
Condutividade
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Resistores
Aquecimento Resistivo
Semicondutores
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Constante Dielétrica
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Em contraste com os condutores elétricos que transferem
cargas elétricas, muitos materiais de importância em
engenharia são usados como dielétricos ou não condutores.
Para estes materiais é importante considerar a sua rigidez
dielétrica que é expressa em volts por cm . A partir do
Eletromagnetismo, temos que:
Onde:
D é a densidade do fluxo do campo elétrico [C/m2];
E é o campo elétrico [V/m];
ε é a permissividade ou constante dielétrica do material [F/m].
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Constante Dielétrica
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Constante Dielétrica - Aplicações
Práticas
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Rigidez Dielétrica - - Aplicações Práticas
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A rigidez dielétrica é um valor limite de
campo elétrico aplicado sobre a espessura
do material (kV/mm), sendo que, a partir
deste valor, os átomos que compõem o
material se ionizam e o material dielétrico
deixa de funcionar como um isolante.
O valor da rigidez dielétrica depende de
diversos fatores como:
Temperatura.
Espessura do dielétrico.
Tempo de aplicação da diferença de
potencial
Taxa de crescimento da tensão.
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Piroeletricidade
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A piroeletricidade é a capacidade
de alguns materiais de gerarem
temporariamente um potencial
elétrico quando aquecidos ou
arrefecidos.
As principais aplicações:
Alarmes de incêndio;
Alarmes contra ladrão;
Sistemas de imagem
térmica.
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Piezoeletricidade
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Piezoeletricidade é a capacidade de alguns cristais gerarem tensão
elétrica por resposta a uma pressão mecânica.
Exemplos de transformações mecânico-elétrica
Medidor de pressão;
Microfone;
Isqueiro elétrico;
Alarme antifurto;
Agulha do toca-discos.
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Piezoeletricidade
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Exemplos de transformações elétrico-mecânica
Ultrassom;
Nebulizadores;
Aparelhos elétricos contra mosquitos;
Alto-falantes;
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Ferroeletricidade
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O termo Ferroeletricidade foi adotado a partir de 1940 pelo
fato de que esses materiais possuírem um ciclo de histerese
similar ao ciclo de histerese Ferromagnética.
Os materiais que possuem propriedades ferroelétricas são de
estrutura cristalina e são dielétricos, ou seja não conduzem
corrente elétrica. O que caracteriza os materiais
ferroelétricos é que eles possuem polarização espontânea em
determinada faixa de temperatura e sua polarização pode ser
invertida com a aplicação de um campo elétrico externo.
Aplicações:
Memórias;
Sensores magnéticos;
Dispositivos eletro-ópticos;
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Efeito Hall
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O efeito Hall esta relacionado ao surgimento de uma
diferença de potencial em um condutor elétrico, transversal
ao fluxo de corrente e um campo magnético perpendicular a
corrente. Esse fenômeno, descoberto em 1879 por Edwin H.
Hall, é extremamente importante no estudo da condutividade
pois, a partir do coeficiente de Hall podemos determinar o
sinal e a densidade de portadores de carga em diferentes
tipos de materiais. O efeito Hall é a base de diversos métodos
experimentais utilizados na caracterização de metais e
semicondutores.
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Efeito Hall
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Efeito Hall – Aplicações
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Sensores de efeito Hall são utilizados em diversos contextos,
como medidores de rotação (rodas de bicicleta, dentes de
engrenagens, indicador de velocidade para automóveis,
sistemas de ignição eletrônica), sensores de fluxo de
fluidos, sensores de corrente e pressão.
Os sensores Hall também são aplicados quando são
necessários potenciômetros ou interruptores robustos e
interruptores sem contato. Dentre essas aplicações temos
gatilhos de armas de paintball eletropneumático,
smartphones e alguns sistemas de posicionamento global.
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Propriedades Magnéticas
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Permeabilidade
Susceptibilidade
Remanência Magnética
Saturação Magnética
Coercitividade
Temperatura de Curie
Magnetoeletricidade
Piezomagnetismo
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Materiais Magnéticos
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Relação B x H
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Relação B x H
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A intensidade de campo magnético H produz uma indução
magnética B em toda a região onde ela existe, sendo que B e H
estão relacionados da seguinte maneira:
B = H
onde μ é a Permeabilidade do meio definida em henries por metro
(H/m). Para o espaço livre se tem:
B = 0 H
onde μ0 é definida como permeabilidade do espaço livre, tendo o
valor de 4π x 10-7 H/m.
Quanto maior a permeabilidade, maior é a capacidade do material
delimitar direcionar campos magnéticos dentro de caminhos bem
definidos.
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Permeabilidade magnética relativa
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A permeabilidade dos materiais ferromagnéticos (Fe, Co, Ni, e suas ligas) é usualmente expressa pela permeabilidade relativa (μr=μ/μ0 ) pois a permeabilidade destes materiais é da ordem de 1010 ou mais vezes a permeabilidade do ar. Para os materiais usados em máquinas elétricas, valores típicos de μr estão na faixa de 2000 a 6000. A permeabilidade dos materiais vale portanto: μ= μr μ0 e então:
B = H = μr μ0 H
Em relação à permeabilidade do espaço livre a lei circuital de ampère pode ser escrita da seguinte maneira:
.
Permeabilidade magnética relativa
IlB 0
_
*
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Diamagnéticos => São os materiais que ao serem submetidos
ao campo magnético repelem as linhas de campo (B<0), esses
materiais são repelidos por imãs.
A permeabilidade relativa desses materiais e ligeiramente
inferior a 1.
Exemplos: cobre, bismuto, carbono, prata, ouro, mercúrio,
chumbo e zinco.
Tipos de materiais magnéticos
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Paramagnéticos => São os materiais que apresentam
permeabilidade relativa ligeiramente superior a 1. Como essa
permeabilidade é praticamente igual a 1, eles são conhecidos
como materiais não magnéticos.
Exemplos: alumínio, cromo, potássio, manganês, sódio e
zircônio.
Tipos de materiais magnéticos
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Ferromagnéticos => São os materiais que apresentam
elevada permeabilidade relativa com valores na faixa 102< μr
<106. A permeabilidade relativa desses materiais depende da
temperatura e da intensidade do campo magnético.
Exemplos: ferro, níquel, cobalto, gadolínio, disprósio e ligas de
óxido.
Tipos de materiais magnéticos
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Classificação magnética dos Materiais
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A Curva de Magnetização é dada pela variação de B x H em
um material ferromagnético, decorrente do fato da
permeabilidade não ser constante, mas uma função de H.
Curva de Magnetização
Região 1 - aumento na densidade de fluxo B;
Região 2 - rápido aumento de B;
Região 3 – as direções de magnetização giram
até que as contribuições de todos os domínios
estejam alinhados com o campo aplicado;
Região 4 - pode-se aumentar H sem que ocorra
efeito algum dentro do material ferromagnético,
sendo que neste caso o material é dito estar
saturado
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Como a permeabilidade dos materiais magnéticos (alto μ) não
é constante e sim uma função de H, a expressão B = μ H, não
pode ser calculada. Deve ser obtida experimentalmente,
através de curvas levantadas para cada material.
A histerese é a tendência de um material ou sistema de
conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que
as gerou.
Todo material ferromagnético após ter sido submetido à
magnetização, quando não está mais sujeito ao campo externo,
não retorna ao seu estado original.
Curva de Histerese
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Quando o campo magnético aplicado em um material ferromagnético for aumentado até a saturação e em seguida for diminuído, a densidade de fluxo B não diminui tão rapidamente quanto o campo H. Dessa forma quando H chega a zero, ainda existe uma densidade de fluxo remanescente, Br. Para que B chegue a zero, é necessário aplicar um campo negativo, chamado de força coercitiva. Se H continuar aumentando no sentido negativo, o material é magnetizado com polaridade oposta. Desse modo, a magnetização inicialmente será fácil, até quando se aproxima da saturação, passando a ser difícil. A redução do campo novamente a zero deixa uma densidade de fluxo remanescente, -Br, e, para reduzir B a zero, deve-se aplicar uma força coercitiva no sentido positivo. Aumentando-se mais ainda o campo, o material fica novamente saturado, com a polaridade inicial. Esse fenômeno que causa o atraso entre densidade de fluxo e campo magnético é chamado de histerese magnética, enquanto que o ciclo traçado pela curva de magnetização é chamado de ciclo de histerese.
Curva de Histerese
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Curva de Histerese
A área dentro do laço de histerese representa perda de energia.
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Curva de Histerese
As curvas B x H dos materiais magnéticos são indispensáveis nos cálculos e
projetos com estes componentes, sendo normalmente fornecidas pelos
fabricantes como parte de suas especificações. A figura apresenta curvas de
indução de alguns materiais e nela pode-se identificar as principais regiões
de trabalho.
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Aplicações de Eletromagnetismo
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Propriedades Óticas
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Reflexão
Refração
Absorção
Transmissão
Fotocondutividade
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Definições
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Interação da Luz nos Sólidos
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Refração – Lei de Snell
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Ângulo Crítico
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Índice de Refração
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Reflexão Especular
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Reflexão Difusa
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Índice de Reflexão
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Absorção
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Transmissão
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Relações entre as Propriedades dos
Materiais
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Propriedades Ambientais
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Propriedades Ambientais
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Ciclo de Vida dos Materiais
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Reciclagem de Materiais
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Propriedades Econômicas
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Consumo Mundial de Materiais
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