atividades em porto rico: integral: maringá – p. rico: 25/08 – 7hs00 p. rico – maringá:...
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Atividades em Porto Rico:
Integral:Maringá – P. Rico: 25/08 – 7hs00P. Rico – Maringá: 27/08 – 9hs00
Noturno:Maringá – P. Rico: 28/08 – 7hs00P. Rico – Maringá: 30/08 – 9hs00
Alojamento para 30 pessoas (sugere-se levar barracas para acomodar o restante)
- dispõem de cozinha equipada;- levar material pessoal (roupa de cama, sabonete, toalha etc.).
- Toda a estrutura é gratuita, incluindo 3 funcionários que nos auxiliarão nas aulas, pilotando os barcos e preparando a comida (exceto uma auxiliar, necessária para grandes grupos);
- Já foi requisitado à UEM transporte gratuito e combustível para locomoção nas embarcações.
Excursão para Porto Rico:
1) Formar um grupo que ficará responsável pelas refeições, que também fará compras:
- 2 cafés da manhã + 2 almoços + 2 jantares
- Acrescentar 8 pessoas (5 professores + 3 funcionários que auxiliarão na estrutura);
- Acrescentar 2,5 diárias para a cozinheira (R$ 180,00) = R$ 5,00 por pessoa
Excursão para Porto Rico:
2) ESTIMATIVA de custos:
Ex. para 45 pessoas:- 12 pacotes de macarrão = R$ 50- 10 kg de carne = R$ 150- Queijo, molho, condimentos etc = R$ 50- Salada = R$ 30
TOTAL = R$ 280/40 = ca. R$ 7 por pessoa
Considerando 4 refeições + 2 cafés:R$ 40,00 – R$ 50,00 para todo o período
(depende do cardápio)
Excursão para Porto Rico:
Sugestão (cardápios simples): - arroz, feijão, bife e salada de repolho;- arroz, feijão, frango assado e salada de
tomate;- macarrão a bolonhesa e salada de acelga;- arroz, feijão, carne cozida e salada de
acelga;- Churrasco, maionese e salada de tomate
com cebola.ALTERNATIVA: NÃO CONTRATAR A AJUDANTE E MUDAR CARDÁPIO (ex., cachorro quente, macarrão etc.)
Haverá também a nota de um relatório da excursão.
Provas:
INTEGRAL - 11/08 15/09
NOTURNO - 13/08 17/09
Provas do Prof. Nei (peso 7) + relatório de P. Rico (peso 3)
Prova do Prof. Flávio
NOTA FINAL
(Nota do Prof. Nei + nota do Prof. Flávio)/2
AULAS DE ECOLOGIA
ftp://ftp.nupelia.uem.br/users/sidinei
Ecologia de comunidades e ecossistemas:
Apresentou uma grande expansão nas últimas duas décadas:- Biodiversidade;- Funções ecossistêmicas;- Debate diversidade-estabilidade, diversidade funções ecossistêmicas;- Invasões biológicas;- Conservação e extinções;- etc.
Ricklefs, R. 2010. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
Townsend CR, Begon M & Harper JL. 2006. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre, Artmed.
Odum EP & Barret GW. 2007. Fundamentos de Ecologia. Thomson.
Krebs, CJ. 2001. Ecology: The experimental analysis of distribuion and abundance. San Francisco, Benjamim Cummings.
O que vamos abordar1) A natureza das comunidades2) Atributos de uma comunidade3) Sucessão ecológica: mecanismos e dinâmica de
manchas4) Diversidade: métodos de mensuração5) Diversidade: padrões de abundâncias relativas6) Diversidade: índices7) Diversidade: fatores que influenciam8) Diversidade: biogeografia de ilhas 9) Relação diversidade-estabilidade/funções
ecossistêmicas10) Estabilidade11) Organização: teias alimentares, guildas, espécies
chaves e espécies dominantes12) Produtividade primária e transferência energética
Espírito da Ecologia, como um todo, e da Ecologia de Comunidades, em
particular:
A ecologia cresceu a partir da história natural, transformada por Humboldt, e da
fisiologia,MAS“...as observações acerca da natureza não
têm nenhum interesse, exceto quando podemos dispor os resultados obtidos no
contexto de idéias gerais”Cannon (1978)
Este tipo de “história natural”, que evoluiu a partir de Humboldt, passou
a adotar, a partir de seu começo:- medidas acuradas;- questionamento de teorias passadas;- adoção de novas ferramentas para estudar os fenômenos da natureza;- aplicação de métodos in situ, não apenas em laboratório (como era comum na fisiologia do século XIX).
1)A natureza das comunidades2) Atributos de uma comunidade3) Sucessão ecológica: mecanismos e dinâmica
de manchas4) Diversidade: métodos de mensuração5) Diversidade: padrões de abundâncias relativas6) Diversidade: índices7) Diversidade: fatores que influenciam8) Diversidade: biogeografia de ilhas 9) Relação diversidade-estabilidade/funções
ecossistêmicas10) Estabilidade11) Organização: teias alimentares, guildas,
espécies chaves e espécies dominantes12) Produtividade primária e transferência
energética
COMUNIDADE:Um conjunto de populações que vivem em uma determinada área ou hábitat num determinado tempo.
O grau de interações entre essas populações é variável (discussão acerca do predomínio de interações obrigatórias ou não).Várias espécies são transitórias (discussão se as comunidades são abertas ou fechadas).
Exemplos:
comunidade de animais de um
lago
comunidade de plantas de
um campo
plantas de uma floresta
A natureza “aninhada” das comunidadesStiling (2002)
As comunidades locais e o “pool” de espécies regionais
Nem todas as espécies do pool regional são encontrados em um determinado habitat (comunidade local).
A “triagem de espécies” (“species sorting”) ocorre em resposta às características do habitat local (adaptações das espécies) e interações interespecíficas.
Variáveis ambientais = filtros.
Exemplo em costões rochosos (Argentina)
Portanto, filtros ambientais abióticos (ex., dessecação) e bióticos (ex., competição)
determinam a estrutura das comunidades de costões rochosos.
Relações dinâmicas entre populações
- quão fortes são as ligações entre as espécies?
- quantas espécies podem ser perdidas de uma comunidade antes que as funções do ecossistema sejam afetadas?
Comunidades são um sistema organizado ou uma coleção de
espécies com mínima integração entre si?
Visão organísmica vs visão individualista
Debate histórico que persiste até hoje
F. Clements (1916):
• considera as comunidades “unidades fundamentais”
• faz uma analogia entre o conceito de comunidade e espécie – classificação das comunidades
• comunidades vistas como super-organismos
• a comunidade repete em seu desenvolvimento a sequência de estágios de desenvolvimento de um organismo
• “balanço da natureza” (alto nível de integração entre as espécies)
• VISÃO ORGANÍSMICA
• Balanço da natureza:
visão tradicional da história natural no século XIX, na qual os componentes encontram-se interconectados para preservar uma ordem;na visão ocidental: a natureza era vista como “divinamente” ordenada (pensem na missão dos físicos, como Newton = desvendar as leis de Deus).
Esse pensamento é a origem de afirmações como:
“... na natureza tudo está conectado com tudo...”
“... a falta de uma espécie causará desequilíbrio na natureza...”
H. Gleason (1926):
• enfatiza o princípio da continuidade das espécies no espaço
• enfatiza a individualidade das espécies
• VISÃO INDIVIDUALISTA
www.botany.org/about_bsa/President_elect.php
• a sucessão não tem uma estratégia organizacional, mas resulta das interações entre indivíduos e espécies à medida que lutam para ocupar um espaço
• com que frequência a distribuição e abundância de uma espécie é determinada por outra?
• Algumas espécies possuem relações obrigatórias.
Exemplo: insetos polinizadores x plantas; parasitas x hospedeiros
http://gallery.photo.net/photo/2991863-md.jpg
http://www.nhc.ed.ac.uk/images/collections/invertebrates/intros/LgMinor.jpg
• aparentemente, na maioria das comunidades, as espécies dependem apenas parcialmente de outras.
Exemplo: herbívoros raramente são específicosRicklefs (2003)
Ponto de vista intermediário (Ricklefs, 2006):
alguns atributos da estrutura e funcionamento da comunidade surgem
das interações entre as espécies
Porém, as comunidades podem ser montadas com várias combinações de
espécies
Um exemplo realLuz e nutrientes: estados estáveis
alternativos
Domínio do fitoplâncton:
- altas concentrações de nutrientes
- elevada turbidez
Domínio de macrófitas:
- baixas concentrações de nutrientes
- baixa turbidez
Porém, a despeito dessas interações, diferentes espécies de
plantas submersas ou fitoplâncton e zooplâncton podem formar as
comunidades alternativas de lagos diferentes ou mesmo do mesmo
lago em épocas diferentes.
http://www.thekrib.com/Plants/Plants/NZ/
Chara globularis
Egeria najas
Hydrilla verticillata
Estados estáveis alternativos em uma Estados estáveis alternativos em uma lagoa do rio Paraná com lagoa do rio Paraná com Egeria densaEgeria densa
www.plantedtanks.co.uk
Estados estáveis alternativos em uma lagoa do rio Estados estáveis alternativos em uma lagoa do rio ParanáParaná
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