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Aspectos de Mitigação e Preparativos para desastres

Aspectos de Mitigação e Preparativos para desastres

Dr. Alejandro SantanderSalvador da Bahia, Setembro de 2003

EFEITOS DO DESASTREEFEITOS DO DESASTRE

DANOS-PERDAS• Saúde e a vida

• Propriedade pública e privada• Organização

Desastres na Região 1997/2000Desastres na Região 1997/2000

Fenômeno El Niño

Terremotos

Furacões

Inundações

Deslizamentos

Secas

Erupções vulcânicas

Outros

Fenômeno El Niño

Terremotos

Furacões

Inundações

Deslizamentos

Secas

Erupções vulcânicas

Outros

Total aproximados15762 mortos,19.043 feridos

7.590.767 afetados

Total aproximados15762 mortos,19.043 feridos

7.590.767 afetados

ALGUNS DADOSALGUNS DADOS• TERREMOTOS Huaraz-Peru, 1970 65.000 mortos, 165.000

feridos 370.000 danificados 70.000 casas destruídas• FENÔMENO EL NIÑO 1982-1983 Bolívia, Peru, Equador 4,000´000.000 US$ em perdas PIB: -11,6%

IMPACTO SOCIALIMPACTO SOCIAL

• Desenvolvimento• Pobreza• Desemprego• Dívida Externa• Dívida Interna

impacto

Resposta

Reabilitação e Reconstrução

Mitigação

Preparativos

MECANISMOS PARA ENFRENTÁ-LOMECANISMOS PARA ENFRENTÁ-LO

• Resposta• Preparativos• Mitigação• Prevenção

….PROTEÇÃO

Onde podemos MitigarOnde podemos Mitigar

• NÍVEL CENTRAL ou Nacional Sedes, departamentos,

estados• NÍVEL OPERATIVO Estabelecimentos de

saúdeMunicípios

Outros

Que aspectos podemos considerar Que aspectos podemos considerar

• TANGÍVEIS (Físicos) -Estrutural -Não Estrutural -Linhas Vitais• NÃO TANGÍVEIS (Funcionais) -Gestão

-Organização -Capacitação

-Outros

Que passos devemos seguir Que passos devemos seguir

• IDENTIFICAÇÃO -Eventos catastróficos (Ameaças) -Elementos vulneráveis -Fundos• EXECUÇÃO -Estudo técnico -Intervenção

Preparativos e

Plano de Contingências

Preparativos e

Plano de Contingências

OBJETIVOSUJEITO

USUARIOS

FERRAMENTAS

NORMASDISTRIBUIÇÃO DE PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

= Ameaça x Vulnerabilidade= Ameaça x Vulnerabilidade// capacidade capacidade

Os desastres não são naturais

RiscoRisco

Ciclo dos Desastres

• Antes– Prevenção– Mitigação– Preparativos– Alerta

• Durante– Resposta

• Depois– Reabilitação– Reconstrução

PreparativosPreparativos

• Conjunto de ações orientadas para planejar, organizar e melhorar a capacidade de resposta frente aos prováveis efeitos dos eventos adversos.

PreparativosPreparativos

PLANOPLANO

CAPACITAÇÃOCAPACITAÇÃO RECURSOSRECURSOS

Plano de ContingênciaPlano de Contingência

• Documento normativo que descreve em forma clara, concisa e completa os riscos, os atores e suas responsabilidades, em caso de eventos adversos

Plano de ContingênciaPlano de Contingência

• Análise da situação• Hipótese• Objetivos e metas• Organização• Papéis e responsabilidades• Instruções de coordenação• Anexos

Análise de ameaças– Naturais– Pelo homem

Análise de vulnerabilidade Capacidade Operativa

– Recursos humanos– Infra-estrutura e equipamento– Insumos críticos

Plano de ContingênciaPlano de Contingência

Tipo de fenômeno adversoMagnitude, intensidade,

momentoListagem de danos possíveisCálculo de demanda máxima

Plano de Contingência

Elaboração de hipóteses Elaboração de hipóteses mais prováveismais prováveis

Objetivos e metas

ViabilidadePrioridadesCoberturaResultado esperado

Plano de Contingência

Organização

Comitê Operativo de Emergência Ativação do plano Níveis de autoridade Agrupação por áreas de

responsabilidade

Plano de Contingência

Plano de Contingência

Designação de papéis

Quem faz o quê?Quando?Como?Com quê?

Plano de Contingência

CaracterísticasCaracterísticas

CCLAROLARO

CCOMPLETOOMPLETO CCONCISOONCISO

CConhecidoonhecido

CAPACITAÇÃO

• Hipótese de danos mais prováveis

• Papéis e responsabilidades

• Organização da resposta

• Exercícios (simulações e simulacros)

RECURSOS

• Análise de necessidades

• Inventário de recursos

disponíveis

• Solicitação / aquisição de

recursos faltantes

Execução do Plano

• Exercício de simulação

• Simulacro

• Emergência / desastre

AAVVAALLiiAAÇÇÃÃOO

Os desastres são evitáveis

Temos a oportunidade de mitigar os efeitos dos

eventos adversos, reduzindo a vulnerabilidade

Avaliação de Danos e Avaliação de Danos e

Análise de NecessidadesAnálise de Necessidades

Problemas ComunsProblemas Comuns

• Reações SociaisReações Sociais

• Doenças transmissíveisDoenças transmissíveis

• Deslocamento populacionalDeslocamento populacional

• Exposição climáticaExposição climática

• Alimentação e nutriçãoAlimentação e nutrição

• Saúde mentalSaúde mental

• Dano à infra-estrutura de saúdeDano à infra-estrutura de saúde

OutrosOutros problemas problemas• Mortalidade e morbilidade elevadaMortalidade e morbilidade elevada• Aumento na demanda de pacientes em Aumento na demanda de pacientes em

centros assistenciais e prontos- socorroscentros assistenciais e prontos- socorros• Aumento de vetores transmissores de Aumento de vetores transmissores de

doençasdoenças• Dano nos sistemas de produção e Dano nos sistemas de produção e

distribuição de águadistribuição de água• Aglomeração e falta de alimentosAglomeração e falta de alimentos

AvaliaçãoAvaliação de Danos de DanosAvaliaçãoAvaliação de Danos de Danos

• Identificação e registro qualitativo, Identificação e registro qualitativo, quantitativo, da extensão, gravidade quantitativo, da extensão, gravidade e localização dos efeitos de um e localização dos efeitos de um evento destrutivo.evento destrutivo.

• Do dado à informação.Do dado à informação.

Tipos de Tipos de AvaliaçãoAvaliação de de DanosDanos

Tipos de Tipos de AvaliaçãoAvaliação de de DanosDanos

• Por seu alcance:Por seu alcance:– GeralGeral– EspecíficaEspecífica

• Pelo momento:Pelo momento:– Inicial / preliminarInicial / preliminar– Intermediária / complementarIntermediária / complementar– Final.Final.

InformaçãoInformação PréviaPréviaInformaçãoInformação PréviaPrévia• PopulaçãoPopulação• Condições climáticasCondições climáticas• Condições de saúdeCondições de saúde• Antecedentes sóciopolíticosAntecedentes sóciopolíticos• Idiossincrasia da populaçãoIdiossincrasia da população• Recursos disponíveisRecursos disponíveis• Infra-estrutura de serviçosInfra-estrutura de serviços• História de eventos adversosHistória de eventos adversos• Contatos e enlaces locais.Contatos e enlaces locais.

Técnicas de coleta de Técnicas de coleta de informaçãoinformação

Técnicas de coleta de Técnicas de coleta de informaçãoinformação

Vôos de reconhecimento a baixa Vôos de reconhecimento a baixa alturaaltura

Avaliação por terraAvaliação por terraPesquisas por amostragemPesquisas por amostragemOutrasOutras

Imagens satelitaisImagens satelitaisAerofotografiasAerofotografiasEnlaces radiais e telefônicos.Enlaces radiais e telefônicos.

Lista rápida de Lista rápida de verificaçãoverificaçãoLista rápida de Lista rápida de verificaçãoverificação

SaúdeSaúdeLinhas vitaisLinhas vitais Infra-estrutura produtivaInfra-estrutura produtivaMoradia e edificações Moradia e edificações

públicas.públicas.

Guia em SaúdeGuia em SaúdeGuia em SaúdeGuia em Saúde

FeridosFeridosDanos em centros assistenciaisDanos em centros assistenciais

Pessoal de saúdePessoal de saúdeInfra-estrutura físicaInfra-estrutura físicaPerda em equipamentos e Perda em equipamentos e

abastecimentosabastecimentosEfeitos secundários na saúdeEfeitos secundários na saúdeMortos.Mortos.

Guia em Guia em LinhasLinhas VitaisVitaisGuia em Guia em LinhasLinhas VitaisVitais

ÁÁgua potávelgua potávelEsgotoEsgotoEnergiaEnergiaTelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTransporte.Transporte.

Guia em Infra-estrutura Guia em Infra-estrutura ProdutivaProdutiva

Guia em Infra-estrutura Guia em Infra-estrutura ProdutivaProdutiva

Setor AgropecuárioSetor AgropecuárioSetor Industrial e Setor Industrial e

ManufatureiroManufatureiroSetor Bancário, Turístico e do Setor Bancário, Turístico e do

Comércio.Comércio.

Avaliação de Danos Avaliação de Danos : $$$Avaliação de Danos Avaliação de Danos : $$$

• CEPAL e os Bancos (BM y IDB)– custos diretos– custos indiretos

• Custos econômicos: o setor social sempre perde!

• Se precisa uma melhor metodología em saúde

AVALIAÇÃO CEPAL AVALIAÇÃO CEPAL

• A solicitação do Governo• Com participação de todos os

setores e agencias da ONU• 4-5 semanas depois do impacto• Conduzem ao plano de

reconstrução e as reuniões de doadores

COE e Sala de Situação para desastres

COE e Sala de Situação para desastres

Os desastre se vivem em vários níveis:

– Área de impacto– Salas de Emergência– Zonas de coordenação

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA

CENTRO DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Espaço físico onde se reúne o Comitê Operativo de

Emergência para receber, informação e tomar as

decisões para enfrentar eventos adversos.

A sala de Emergência tem por objetivo salvar vidas,

estabilizar os pacientes, encaminhar para às

especialidades

Emergência HospitalarEmergência Hospitalar

Lugar físico u virtual em que se concentra a informação mais

relevante gerada, diariamente, pela emergência e onde a

mesma é processada e analisada.

Sala de situaçãoSala de situação

COE E SALA DE SITUAÇÃOCOE E SALA DE SITUAÇÃO Seleção de zona segura Edificação protegida e apropriada Sistema de segurança em perímetro Sinalização e acesso apropriado Depósitos com funcionamento 24

horas Reserva de água Gerador de eletricidade Definir lugar alternativo

SALA DE SITUAÇÃO

Seleção de indicadores

Atualização

Trabalho degrupo

1: PROCESSO 2: ANÁLISE

Fontes deInformação

Relatórios Técnicos

3: PRODUTOS

Base de dados

Análise de Saúde

Apoio à Gestão

Avaliação

SALA DE SITUAÇÃO DE SAÚDEEM DESASTRES

Informação

Para que nos serve?Para que nos serve?

RECURSOS INDISPENSÁVEISRECURSOS INDISPENSÁVEIS

Mapa físico-político atualizado Mapa de ameaças e recursos

disponíveis Informação geral (população,

condições climáticas, de saúde, sociais, infra-estrutura, contatos, etc.)

Equipamentos:* Telefone/fax* Rádio comunicação* Computador/impressora

Para que serve a sala de situação?

Para que serve a sala de situação?

1. Dispor de informação

2. Tomada de decisões baseadas em evidências

3. Fortalecer a capacidade institucional

4. Monitoramento da situação

5. Organização da resposta

6. Mobilização de recursos

............

7. Avaliar intervenções

8. Identificar necessidades

9. Interagir com outras agências

10.Preparação e reprodução de

relatórios

11.Produzir informação para a imprensa

A sala de situaçãoA sala de situação

Não substitui o centro de

operações de emergência

interinstitucional,

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