as belezas da ilha de creta!

Post on 15-Jul-2015

238 Views

Category:

Travel

1 Downloads

Preview:

Click to see full reader

TRANSCRIPT

(clique para virar)

Creta– a maior e mais populosa ilha da Grécia, é parte significativa do patrimônio cultural grego. Foi nela que floresceu a Civilização Minoica, entre os primeiros séculos do 3º milênio A.C. e meados do 2º milênio A.C.,

considerada a mais antiga civilização de que há registro na Europa. Segundo a mitologia grega, foi em Creta que cresceu Zeus e que viveu o Minotauro, bem assim que Hércules executou o sétimo de seus 12 trabalhos -domar o

touro de Creta e, montado nas costas do animal, levá-loaté Eristeu.

De oeste para leste da ilha, temos como primeira cidade principal Chania– uma das mais antigas de Creta, sucessora de Cidôniado período minoico. É a segunda maior cidade desta

ilha, e abriga o chamado porto veneziano. Estão aqui localizados muitos dos lugares importantes da vida de Creta.

Porto venezianoem Chania - a primeira construção do porto veneziano foi entre 1320 e 1356 pelos venezianos para proteger a cidade. O porto de Chania é nomeado Soudae é um dos mais

importantes portos do Mar Mediterrâneo oriental, e grande centro comercial.

Na entrada do porto veneziano está um farol que de sua origem veneziana apenas tem a base.

O farol atual data da ocupação egípcia (1821-1841).

Durante os meses de verão, há ligações diárias de barco entre Souda e o porto de Pireu, em Atenas.

A exemplo de toda Grécia, não falta em Chania um lugar altamente aprazível para sentar, conversar, desfrutar da sombra em um almoço regado a vinho junto com a família ou amigos por mais de três horas.

Viver na Grécia, morar em Creta, sentar-se a um terraço de Chania degustando um drink no fim da tarde enquanto se aprecia o movimento do porto veneziano na cidade velha...

depois, é só deixar a vista correr até onde o mar convida...

Em meio a esta encantadora vista do início do entardecer cretense na cidade de Chania, vemos em primeiro plano a antiga Mesquita dos Janízaros(elite do império otomano, que hoje tem por função abrigar exposições de arte.

Para mim, uma das representações mais românticas de qualquer cidade do mundo, mas na ilha de Creta deve ser de tirar profundos e nostálgicos suspiros...

A garganta de Samariáé um desfiladeiro situado na costa sul de Chania que, com 16 km de extensão, é frequentemente referido como sendo o mais longo da Europa e uma das principais atrações turísticas de Creta.

Pelo litoral em direção a outra das principais cidades de Creta – Rethymnon – encontra-se a praia de Stefanou (Seitan Limania), verdadeiro paraíso ligado ao oceano mas “escondido” dele.

Protegida por enormes penhascos de mármore, este tesouro da natureza só é acessível por mar ou por uma descida bastante íngreme a partir de determinado ponto de uma estrada local. A água? É esta...

Chegando à também importante cidade de Creta, Rethymnon, encontramos um espetáculo impressionante antes do amanhecer, especialmente quando tem por cenário seu porto velho.

Entre outras, destacam-se em Rethymnonas esculturas de Ícaro e seu pai Dédalo da mitologia grega.

Em Rethymnon, Agía Galíni é uma vila portuária onde se pode encontrar a verdadeira cultura e estilo de vida cretenses.

A próxima grande cidade é Heraklion, capital de Creta, com seu porto construído ao tempo da dominação veneziana.

Heraklion - a avenida que circunda o porto veneziano é pontilhada dia e noite por pescadores amadores e, na ilha, é conhecida por “Avenida da Ponte de Safena” porque muitos dos que ali

caminham diariamente o fazem por indicação de seus cardiologistas.

Junto ao porto também como Porto de Veneza, há um forte conhecido como Rocco al Mareou Koules, construído no século XIV e que se encontra aberto ao público. Um pequeno teatro ao ar livre foi construído

no nível superior do forte, onde são realizados espetáculos durante o verão.

Em corte de foto panorâmica, pode-se visualizar o porto antigo à esquerda em frente à fortaleza, e o novo, na extrema direita, com navios de grande calado.

Acontecimento marcante no inverno de 2013 em Heraklion - por problemas meteorológicos em Atenas, um dos maiores navios de cruzeiro do mundo - «Queen Mary 2» - teve de ser desviado de seu destino e atracar no porto de

Heraklion, transportando cerca de 2.500 turistas e de 1.000 membros da tripulação.

Durante o período de dominação veneziana, esta foi a quarta e última Loggia Veneziana (clube de nobres) a ser construída - 1626-1628. O elegante edifício da Loggia é um dos mais belos monumentos da Creta Veneziana.

Heraklion - Fonte Morozini, construída em 1628, situa-se na Eleftheriou Venizelou - praça central em homenagem ao estadista cretense Eleftherios Venizelos. Ela remonta à época veneziana e é mais conhecida

como Praça dos Leões.

Com uma área de 10 km², Knossosé o maior sítio arqueológico da Idade do Bronze da ilha grega de Creta e provável centro cerimonial e político-cultural da Civilização Minoica.

A montanha onde Knossosse situa tem uma história muito longa de ocupação humana. Já era habitada nos tempos neolíticos (7000 A.C. – 3000 A.C.) e continuou a sê-lo até ao período romano. O nome

Knossos deriva da palavra em linear B, que designava a cidade: ko-no-so.

Teatro – fica ao norte do Palácio de Knossos. Várias performances, provavelmente de natureza religiosa, podem ter sido realizadas aqui.

A estrada de acesso leva também ao Little Palace – fechado ao público – tão luxuoso quanto o maior.

As ruínas de Knossos foram descobertas em 1878 por Minos Kalokairinos, um cretense comerciante e antiquário. Ele conduziu as primeiras escavações que trouxeram à luz parte dos depósitos da ala oeste e uma parte da fachada ocidental. A partir de 1900, as escavações sistemáticas passaram a ser feitas por Sir Arthur Evans que gastou de seu próprio bolso 250.000 libras para desenterrar e reconstruir o palácio, onde passou 35 anos de sua vida.

Knossos era uma cidade-palácio que foi habitada desde o Neolítico. O primeiro palácio foi desde o Neolítico. O primeiro palácio foi construído mais ou menos em 1900 A.C. mas uns tremores de terra destruíram tudo, e em seu lugar um novo palácio foi erguido ainda maior e mais luxuoso. Entre 1500 e 1400 A.C, possivelmente teria sido outra vez destruído por causas naturais, mas apesar disto seguiu sendo habitado por mais 50 anos, quando um incêndio o destruiu definitivamente. Os palácios minoicos não eram somente a sede do soberano, mas também uma espécie de centro administrativo e religioso, onde viviam os nobres, os sacerdotes e também pessoas do povo.

Desenho de Evans de como deveria ser parte do Palácio que tinha 22.000 m2 de área construída.(clique para virar)

Panorama visto das ruínas de um dos quartos reais. Acredita-se que a lenda sobre a existência do labirinto tenha surgido a partir do Palácio de Knossos, cuja complexidade da arquitetura, que incluía inclusive um sistema de

esgoto, relaciona-se à complexidade do labirinto.

Reprodução da estrutura do palácio Knossos no Museu Arqueológico de Heraklion. São duas lendas gregas para o Labirinto de Creta: a do Minotauro e a de Dédalo, arquiteto que teria construído o labirinto, e seu filho

Ícaro. Ambas têm como antagonista o Rei Minos da Ilha de Creta, que segundo a mitologia grega, era filho de Zeus.

Megaron(grande sala retangular) da Rainha – em cima da porta uma das obras-primas minoicas – os afrescos dos golfinhos. Ao lado desta sala está o banheiro da rainha, com uma banheira de terracota e um vaso sanitário

com funcionamento assemelhado aos da atualidade, com a diferença de que a água era colocada de forma manual.

As descobertas mais extraordinárias em Knossos, os afrescos de cores vivas. Eram murais mostrando príncipes, cortesãs, peixes, flores, temas religiosos, rituais e jogos estranhos em que jovens saltam sobre touros em investida.

As partes que não foram encontradas nas escavações foram reconstruídas por semelhança .

Milênios depois, esta poderia ser uma suposição de quando os gregos começaram a valorizar a cor azul em sua arquitetura como segue até os dias de hoje.

Ao centro sul de Creta, só de avistar a antiga cidade de Festo ou Phaistos (do início da civilização minoica 4.000 A. C.) já é uma grande emoção. De perto, pode-se admirar as ruínas do palácio de meados da Idade do Bronze (1.900 A.C).

Phaistos- a entrada imponente e monumental para o palácio, é a mais impressionante estrutura conhecida de seu tipo, e as grandes escadarias têm a finalidade de facilitar o acesso.

Phaistos- Bacia lustral- um tanque quadrado cavado no chão, com escadas descendentes dos dois lados. Por falta de explicação, prevalece a suposição de que teria fim religioso, em conexão com algum ritual de unção.

A cidade teria sido destruída e soterrada possivelmente por um terremoto no século XVII A.C., juntamente com o palácio da tão antiga Knossos e outros sítios minoicos. Em 200 A.C. Phaistos foi

destruída e desde então deixou de existir na história da ilha de Creta.

Na vila Matala, ao sul de Creta, situava-se um dos dois portos de Phaistos. Matala é famosa por suas magníficas pedras ocas com grutas artificiais. Algumas das cavernas, durante os séculos I e II, foram usadas como túmulos.

Nos anos sessenta, este ambiente único foi eleito pelos "filhos das flores“ para tornar-se seu paraíso na terra. Hoje, o mar da baía Messara diverte os turistas, e a área das cavernas tornou-se um sítio arqueológico.

Embora não mais se encontrem hippies por lá, Matalaainda carrega uma aura de liberdade e "sabor flor".

Entre todas as cidades paradisíacas de Creta, Ágios Nikolaos, enfeitada por seu belo lago Voulisméni, é uma das de maior afluência turística.

Artificialmente, o lago Voulisméni é ligado ao mar, o que deu origem à romântica pontezinha que une os dois lados da cidade e oferece paisagem panorâmica para o Golfo Bella Vista.

Elounda, Elounta ou Elouda, apesar de ser somente uma pequena vila de pescadores pertencente à municipalidade de Ágios Nikolaos, conquista particularmente por sua beleza de terra, céu e mar.

O anonimato impede de saber se a concorrência com a beleza do azul do mar da Grécia é tão grega quanto ele.

Como a cidade principal – Ágios Nikolaos – tem oferta reduzida de hotéis “estrelados”, esta pequena vila oferece hospedagem à altura das mais cativantes de toda Creta, quer em matéria de cama...

... quer em matéria de mesa, onde os comensais se sentem verdadeiros abençoados ao serem envolvidos pelo mais belo azul do céu e do mar...

Então, é possível supor que há uma deusa grega que aguarda o romper da aurora para azular todos os dias de Creta.

E tão logo o sol desponta, novos turistas chegam - carregados de expectativas

... e turistas partem - preenchidos de lembranças dos inesquecíveis momentos vivenciados em Creta.

Imagens– Todas tiradas da Net com indicação das origens.

Música: Φραγκοσυριανή _ Γιάννης Πουλόπουλος

Criação, pesquisa, compilação e formatação:Delza Dias FerreiraVersão para o Inglês – Flavio M. de Freitas GuimarãesWebmaster e Revisão – Claudia RicciPara comunicação, por favor clique no link abaixo:

www.culturesandart.com São Paulo, VII - 2014

FimFim

top related