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O ILUMINISMO

Prof. Augusto e Marcos Antunes

8º ANO

O Iluminismo foi um movimento intelectual,

ocorrido na Europa,

principalmente na França,

durante o século XVIII

Movimento que justificou a ascensão da

burguesia ao poder político

O ILUMINISMO

Democracia

Liberdade

Igualdade Jurídica

Progresso

Divisão de Poderes do Governo

Valorização da Razão Segurança Individual

Propriedade Privada

Ideologia Iluminista

Para o sociólogo Lucien Goldmann, os princípios

do Iluminismo estavam relacionados ao comércio,

uma das principais atividades econômicas da

burguesia. O Iluminismo defendia:

Revolução Cultural: uma Revolução do

Pensamento

O conhecimento deveria passar pelo

crivo da:

Para o Iluminismo o conhecimento era

verdadeiro quando fosse evidente à razão

e aos sentidos.

O conhecimento deveria ser testado,

comprovado e experimentado.

RAZÃO

OS FILÓSOFOS ILUMINISTAS

Entendiam que eles

eram encarregados

pela instrução

Defendiam a igualdade

e a liberdade de

expressão

Ah!!!*.&°??!!$@#¢£§§£££???!!!

CARACTERÍSTICAS POLÍTICAS:

Condenação dos abusos

cometidos pelos monarcas

absolutos.

Os filósofos iluministas tinham

como modelo a monarquia

parlamentarista britânica, com:

UM GOVERNO REGIDO POR LEIS

O MONARCA E SEUS SÚDITOS IGUALMENTE

REGIDOS PELA MESMA LEI.

O ANTICLERICALISMO

VOLTAIRE DEFENDIA A TOLERÂNCIA, EM OUTRAS

PALAVRAS, DEVEMOS RESPEITAR AS DIFERENÇAS

E AS PESSOAS QUE PENSAM DIFERENTE

A IGREJA ERA TIDA COMO INIMIGA

DA RAZÃO, DA CIÊNCIA E DO

PROGRESSO

A ENCICLOPÉDIA

OBJETIVOS:

Fazer uma revisão crítica das

artes e das ciências sob o prisma do

humanismo e do racionalismo

Divulgação das teses filosóficas e

descobertas científicas

CARACTERÍSTICAS

ECONÔMICAS

Os Fisiocratas: defendiam o liberalismo

econômico e atacavam o mercantilismo

Os fisiocratas acreditavam:

Na liberdade de comércio;

Na não intervenção do Estado na

economia;

No fim dos monopólios comerciais;

No fim dos impostos sobre a importação;

Na livre concorrência.

A ESCOLA DE ECONOMIA

CLÁSSICA

- Adam Smith: o liberalismo econômico

- Obra: “A Riqueza das Nações”

- teorizou a divisão do trabalho

- criticou a política mercantilista, que se baseava na

intervenção do Estado na economia.

- A economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da

oferta e da procura de mercado.

- Segundo ele, o trabalho era a verdadeira fonte de

riqueza para as nações e deveria ser conduzido pela

livre iniciativa dos particulares.

Pensamento Político Iluminista:

Razão Iluminismo

John Locke

Voltaire Rousseau

Montesquieu

Reforma

Política Superação

do absolutismo

Vontade geral: vontade

coletiva maior que a

individual

Três Poderes

Constituição

Eleições

Liberdade de expressão

TRANSFORMAÇÃO

RADICAL NA

SOCIEDADE

DESPOTISMO ESCLARECIDO

- Governantes absolutistas de alguns países europeus,

como forma de evitar críticas ao seu governo, adotaram

princípios do Iluminismo e promoveram reformas que

impactaram a economia e a sociedade.

- Esses ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos.

Com essa prática mantinham o controle total sobre os

Estados que governavam.

• Os mais destacados foram: Frederico II da Prússia,

amigo pessoal de Voltaire, José II da Áustria, Catarina

II da Rússia e o marquês de Pombal de Portugal, Carlos

III da Espanha.

INTERPRETE CADA UM DOS FRAGMENTOS,

A SEGUIR:

Ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao

poder político de outra pessoa sem dar consentimento. [...] O

grande objetivo da união dos homens em comunidades, submetidos

a um governo, é a preservação da propriedade. [...]

Não possuem autoridade o homem ou vários que passarem a fazer

lei sem que o povo os tenha escolhido para essa tarefa. Então, o

povo não está obrigado a obedecer. [...]

Sempre que os legisladores (o governo) tentam tirar e destruir a

propriedade do povo, ou reduzi-lo à escravidão sob poder

arbitrário, o povo pode entrar em guerra contra o governo. [...]

Quem julgará se o governo age contrariamente ao encargo

recebido? [...] A isto respondo: o povo será o juiz.

(LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo civil. Cambridge:

1971)

Quando na mesma pessoa, ou no mesmo corpo de

magistrados, o Poder Legislativo se junta ao Executivo,

desaparece a liberdade [...]. Não há liberdade se o Poder

Judiciário não está separado do Legislativo e do

Executivo [...]. Se o Judiciário se unisse com o

Executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. E

tudo estaria perdido se a mesma pessoa ou o mesmo

corpo de nobres, de notáveis, ou de populares, exercesse

os três poderes: o de fazer as leis, o de ordenar a

execução das resoluções públicas e o de julgar os crimes

e os conflitos dos cidadãos.

(Montesquieu, Do espírito das leis, 1748)

“Posso não concordar com nenhuma palavra do que você

disse, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo.”

Voltaire

“A autoridade do príncipe é limitada pelas leis da natureza

e do Estado [...]. O príncipe não pode, portanto, dispor de

seu poder e de seus súditos sem o consentimento da nação

e independentemente da escolha estabelecida no contrato

de submissão […].”

Diderot, artigo “Autoridade política”, Enciclopedia, 1751

É verdade que nas democracias o povo parece fazer o

que quer; mas liberdade política não consiste nisso.

[...] A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis

permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que

elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os

outros também teriam tal poder.

Montesquieu

“Se as principais obras dos grandes filósofos são escritas

antes da metade do século, é sobretudo depois de 1750 que

se acelera a difusão das suas ideias. Essa difusão se choca,

sobretudo na França, com a oposição das autoridades civis

e religiosas. [...] Voltaire, Diderot, Rousseau conhecem a

prisão ou são obrigados ao exílio [...]. O livro permanece,

com efeito, o meio privilegiado de difusão das ideias

novas: obras de um Montesquieu ou de um Rousseau;

múltiplas brochuras, libelos ou memórias sobre assuntos

de atualidade dos quais Voltaire faz uma especialidade; por

fim, a grande obra coletiva que constitui a Enciclopedia”.

(LEBRUN, François. L´Europe et le monde. XVI.º, XII.º, XVIII.º

siècle. Paris, Armand Collin, 1999, p. 230)

“A soberania não pode ser representada pela mesma razão

porque não pode ser alienada, consiste essencialmente na

vontade geral e vontade absolutamente não se representa. É

ela mesma ou é outra, não há meio termo. Os deputados do

povo não são e nem podem ser seus representantes, não

passam de comissários seus, nada podendo concluir

definitivamente. É nula toda lei que o povo não ratificar,

em absoluto, não é lei. O povo inglês pensa ser livre, mas

só o é durante a eleição dos membros do Parlamento; uma

vez estes eleitos, ele é escravo, ele não é nada. Durante os

breves momentos de sua liberdade, o uso dela faz mostra

que merece perdê-la.”

ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social. In: OS

PENSADORES. 5ª edição. SP: Nova Cultural, 1991. p. 107-108.

“Esse poder legislativo não é somente o poder supremo da

comunidade, mas sagrado e inalterável nas mãos em que a

comunidade uma vez o colocou; nem pode qualquer edito de

quem quer que seja, concebido por qualquer maneira ou

apoiado por qualquer poder que seja, ter a força e a

obrigação da lei se não tiver a sanção do legislativo

escolhido e nomeado pelo público; porque sem isso a lei não

teria o que é absolutamente necessário à sua natureza de lei:

o consentimento da sociedade sobre a qual ninguém teria o

poder de fazer leis senão por seu próprio consentimento e

pela autoridade dela recebida.”

LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. In: OS

PENSADORES. 5ª edição. SP: Nova Cultural, 1991. p. 268.

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