apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 113-113 r

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• Canal de Moçambique || Consílio• Desembarque na Ilha de Moçambique• Régulo mouro local || Baco disfarça-se de mouro

e convence o régulo da maldade dos portugueses

• Traição dos moçambicanos (emboscada e piloto falso) || Vénus desvia a armada de Quíloa

• Mombaça || Baco avisara o rei local, depois disfarça-se de sacerdote cristão; mas Vénus (e Nereidas) empurram os navios para fora da barra

• Dirigem-se a Melinde || Vénus, Júpiter, Mercúrio ajudam

apercebida – adivinhada, iminente.necessidade – fatalidade.

[105] O recado que traziam era amistoso, mas encobria o veneno [da traição], porque as intenções eram hostis, como [se provou quando] se descobriu o ardil. Oh! Grandes e gravíssimos perigos [ameaçam os mortais!] Quão pouco seguro é o caminho da vida! [Como é possível] que a vida tenha tão pouca segurança, [mesmo] naquilo em que pomos as nossas esperanças! 

[106] No mar tantas tormentas e tantos perigos, tantas vezes a morte iminente! Na terra tanta luta, tantas traições, tanta cruciante fatalidade! Onde poderá acolher-se um débil humano? Onde poderá ter segura a curta vida, sem que o tranquilo Céu se arme e se irrite contra um tão humilde verme da terra?]

2. Os portugueses foram recebidos a

mando do Rei, «que já sabia a gente que era» (104, v. 6), pois «Baco muito de antes o avisara» (v. 7), disfarçado de «Mouro» (v. 8), instigando-o contra os navegadores. Desse modo, houve tempo de preparar uma emboscada, que principiou com a falsa hospitalidade dos habitantes de Mombaça. 

3. Vasco da Gama não contava com

hostilidades, uma vez que se mostrava «estranhamente ledo» (est. 104, v. 2), ou seja, satisfeito com a possibilidade de naquelas paragens vir a encontrar um «povo batizado» (104, v. 3), isto é, cristão. 

4.1 A propósito da emboscada preparada

aos portugueses, o poeta reflete sobre a insegurança da vida dos humanos e a sua fragilidade face aos perigos que continuamente a ameaçam. Tais reflexões provocam-lhe sentimentos de angústia e de desilusão, mas igualmente de admiração da força do Homem.

4.1.1. A repetição anafórica da interjeição

«Oh» (vv. 5-6) e a hipérbole utilizada nas expressões «Grandes e gravíssimos perigos» (v. 5) e «Caminho da vida nunca certo» (v. 6) contribuem para enfatizar o desencanto do sujeito poético.

4.2 A metáfora que designa o homem é

«um bicho da terra tão pequeno» (106, v. 8).

4.2.1. Na última estância, a repetição do

quantificador existencial «tanto/a/as» e do advérbio relativo «Onde» concorre para ampliar, em quantidade e extensão, os perigos a que está sujeito o Homem, quer no «mar» (v. 1), quer na «terra» (v. 3). Desse modo, a metáfora «bicho da terra tão pequeno» serve, no contexto da epopeia, para realçar a desproporção existente entre os heróis e as dificuldades que terão de enfrentar para cumprir os seus objetivos. Assim, vai sendo construído o seu retrato de excecionalidade.

1. Relacione a interrogação final (est. 106, vv. 5-8) com as exclamações que a antecedem (105, vv. 5-8, 106, vv. 1-4). 

A interrogação presente nos quatro versos finais decorre da reflexão do poeta sobre a fragilidade da condição humana e da sua perplexidade perante a impossibilidade aparente de encontrar um lugar seguro, onde o ser humano, «bicho da terra tão pequeno» (v. 16), se encontre a salvo.

Nas exclamações dos versos 105, 5 a 106, 4, o poeta refere os «grandes e gravíssimos perigos» (105, v. 5) a que o homem está sujeito, tanto no mar como na terra, na permanente incerteza do futuro («Caminho da vida nunca certo», v. 6).

2. Explique de que modo a mitificação do herói em Os Lusíadas é ilustrada pelas estâncias transcritas.

  A mitificação do herói é ilustrada no excerto, na medida em que é referido e valorizado o esforço que leva os portugueses não só a ultrapassarem os perigos graves, no mar e na terra, como também a assumirem a fragilidade da condição humana.

Consciente da desproporção existente entre o «fraco humano» (v. 13) e o «Céu sereno» (v. 15), o poeta acentua e enaltece a grandeza heroica daqueles que enfrentam forças adversas e, assim, se elevam ao nível dos deuses.

a) Não fales alto.

4. Modalidade deôntica com valor de obrigação 

b) A carta deve chegar amanhã.

3. Modalidade epistémica com valor de probabilidade/possibilidade  

b) A carta deve chegar amanhã.

3. Modalidade epistémica com valor de probabilidade/possibilidade

 

c) Podes ir para casa.

5. Modalidade deôntica com valor de permissão 

d) Infelizmente não lhe falei antes.

1. Modalidade apreciativa 

d) Infelizmente não lhe falei antes.

1. Modalidade apreciativa 

e) Tenho a certeza que ele sabe.

2. Modalidade epistémica com valor de certeza

a = 4 || b = 3 || c = 5 || d = 1 || e = 2

a) O Quitério comia a sopa em silêncio.imperfetivo 

a) O Quitério comia a sopa em silêncio.imperfetivo

 b) O hábito não faz o monge.genérico 

a) O Quitério comia a sopa em silêncio.imperfetivo b) O hábito não faz o monge.genérico

 c) Faço sempre os deveres antes de me deitar. habitual

d) O meu pai já saiu.perfetivo  

d) O meu pai já saiu.perfetivo

 e) Comecei a fazer o trabalho na segunda-feira.incoativo  

d) O meu pai já saiu.perfetivo e) Comecei a fazer o trabalho na segunda-feira.incoativo

 f) Acabei de fazer os exames na semana passada.cessativo 

g) Tenho ido ao cinema todas as sextas. iterativo 

g) Tenho ido ao cinema todas as sextas. iterativo

 h) Estou a estudar há duas horas.durativo

6. O complexo verbal «está aproximando» (linha 26) [«Na gruta imensa, o tempo está aproximando duas pedras insignificantes e promete a silenciosa união para daqui a duzentos anos.»] tem um valor aspetual

(A) genérico. | (B) pontual. | (C) iterativo. | (D) durativo.

6. O complexo verbal «está aproximando» (linha 26) [«Na gruta imensa, o tempo está aproximando duas pedras insignificantes e promete a silenciosa união para daqui a duzentos anos.»] tem um valor aspetual

(A) genérico. | (B) pontual. | (C) iterativo. | (D) durativo.

1.5. Na expressão «ia chegando» (linha 26), o evento é perspetivado como

(A) progressivo. | (B) habitual. | (C) acabado. | (D) pontual.

1.5. Na expressão «ia chegando» (linha 26), o evento é perspetivado como

(A) progressivo. | (B) habitual. | (C) acabado. | (D) pontual.

um hipónimo é um membro da classe a que corresponde o hiperónimo

hipónimo pertence à classe de hiperónimo

um merónimo é uma parte do seu holónimo

merónimo faz parte de holónimo

merónimostravão, volante, vidro, cinto de segurança, pedal

holónimoautomóvel

merónimosunhaspatasbigodescaudadentes

holónimogato

merónimosponterualargoavenidacasas

holónimocidade

hipónimossariquitévalsafandangotangochá-chá-chá

hiperónimodança

hipónimosarroz-docemoussedoce de ovosbarriga de freirapudim de tangerina

hiperónimodoce

hipónimosestômago, pulmões, coração, rim, iscas de fígado

hiperónimoórgãos

7. Relativamente à expressão «a língua portuguesa» (linha 29), o recurso ao pronome demonstrativo presente na linha 31 [«comunidade de diferenças elástica, simbiótica e altiva. Esta é a ditosa língua, minha amada.»] constitui uma

(A) substituição por hiperonímia. | (B) substituição por sinonímia. | (C) anáfora. | (D) catáfora.

7. Relativamente à expressão «a língua portuguesa» (linha 29), o recurso ao pronome demonstrativo presente na linha 31 [«comunidade de diferenças elástica, simbiótica e altiva. Esta é a ditosa língua, minha amada.»] constitui uma

(A) substituição por hiperonímia. | (B) substituição por sinonímia. | (C) anáfora. | (D) catáfora.

1.7. As palavras «navios» (linha 35) e «marinheiros» (linha 36)

(A) pertencem ao mesmo campo lexical.(B) pertencem ao mesmo campo semântico.(C) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.(D) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia

1.7. As palavras «navios» (linha 35) e «marinheiros» (linha 36)

(A) pertencem ao mesmo campo lexical.(B) pertencem ao mesmo campo semântico.(C) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.(D) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia

1.6. O vocábulo «folhas» (linha 9), relativamente ao vocábulo «livro» (linha 7), é um

(A) hipónimo. | (B) merónimo. | (C) holónimo. | (D) hiperónimo.

1.6. O vocábulo «folhas» (linha 9), relativamente ao vocábulo «livro» (linha 7), é um

(A) hipónimo. | (B) merónimo. | (C) holónimo. | (D) hiperónimo.

(a) «Que é serem gente os peixes que se não há de converter»=«Que é os peixes serem gente que se não há de converter»

(2) Subordinada adjetiva relativa restritiva

(b) «Mas esta dor é tão ordinária, que já pelo costume quase se não sente»

(4) Subordinada adverbial consecutiva

(c) «Conservar o são e preservá-lo, para que se não corrompa»

(6) Subordinada adverbial final

(d) «diz que os pescadores recolheram os peixes bons e lançaram fora os maus»

(7) Subordinada substantiva completiva

(e) «[…] é lá para os homens, que se deixam levar destas vaidades, e é também […]»

(1) Subordinada adjetiva relativa explicativa

(f) «[…], se pudessem»

(8) Subordinada adverbial condicional

(g) «É possível que os peixes ajud[e]m à salvação dos homens, e os homens lanc[e]m ao mau os ministros da salvação?»

(7) Subordinada substantiva completiva

(h) «Para fugir dos homens deixou a casa de seus pais e se recolheu ou acolheu a uma religião, onde professasse perpétua clausura»

(1)Subordinada adjetiva relativa explicativa(pg. atual: restritiva)

a = 2 || b = 4 || c = 6 || d = 7 || e = 1 || f = 8 || g = 7 || h = 1

TPC — Lê os textos ensaísticos «A conceção camoniana da história» (p. 171) e «As reflexões do poeta n’Os Lusíadas: críticas e conselhos aos portugueses» (p. 181).

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