apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 41-42

Post on 03-Jul-2015

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Para o Concurso Correntes d’Escritas (tenho de enviar sábado):

•Preencher pseudónimo criado, nome completo, morada, e-mail, telefone (durante aula);

•Recolher fotocópia do cartão de cidadão (durante a aula ou por mail);

•Recolher poema passado a computador (durante a aula ou por mail).

• Não deixem de me dar folhas com fragmentos inspirados em músicas (mesmo que não tenham feito depois o tepecê no verso da folha)

1.ª (vv. 1-5) — Olho-me, envelhecido, num primeiro relance

2.ª (6-10) — Ainda o rosto, mais aproximadamente

3.ª (11-15) — Antes de me deparar com o espelho, estava a meditar

4.ª (16-20) — Pensava em muita coisa, de espécie variada

5.ª (21-25) — Todos esses pensamentos se refletem no que vejo no espelho

Hou|ve al|gum| en|gra|ça|di|nho| que an| 1 2 3 4 5 6 7 8 9

dou| a| di|zer| que| não| ha|vi|a au|la

10 11 12 13 14 15 16 17 18

ve|jo-|me ao es|pe|lho: a| ca|ra1 2 3 4 5 6

se|ve|ra| dos| ses|sen|ta,1 2 3 4 5 6

al|guns| ca|be|los| bran|cos,1 2 3 4 5 6

os| ó|cu|los| por |ve|zes

1 2 3 4 5 6

já| mais| em|ba|ci|a|dos.1 2 3 4 5 6

so|bran|ce|lhas| es|pes|sas,1 2 3 4 5 6

na|riz| nem| mui|to ou| pou|co,1 2 3 4 5 6

si|nal| na| fa|ce es|quer|da,1 2 3 4 5 6

gol|pe| bre|ve| no| quei|xo

1 2 3 4 5 6

(an|dan|ças| da| gi|le|te) 1 2 3 4 5 6

i|a a |pas|sar| fu|man|do

1 2 3 4 5 6

mais| u|ma| ci|gar|ri|lha

1 2 3 4 5 6

me|din|do em| tem|po e| cin|za

1 2 3 4 5 6

coi|sas| a|trás| de| mim.|

1 2 3 4 5 6

que| coi|sas? | tan|tas| coi|sas,

1 2 3 4 5 6

pa|la|vras| e| o|bje|tos

1 2 3 4 5 6

sen|ti|men|tos,| pai|sa|gens.

1 2 3 4 5 6

tam|bém| pes|so|as,| cla|ro,

1 2 3 4 5 6

e| des|fo|ca|gens,| tu|do

1 2 3 4 5 6

o| que as|sim| se |mis|tu|ra

1 2 3 4 5 6

e| se en|tre|vê| no es|pe|lho,

1 2 3 4 5 6

tin|gin|do as| su|as| á|gu|as

1 2 3 4 5 6

de um| dú|bio| ma|nei|ris|mo

1 2 3 4 5 6

a| que ho|je| ce|do, e| fi|co

1 2 3 4 5 6

fei|to| de| tin|ta e| fei|o.

1 2 3 4 5 6

Este verso tem seis sílabas métricas; é, portanto, um hexassílabo.

(verso hexassilábico)

(F) O narrador mora numa aldeia.

O sítio onde moro em Lisboa é uma aldeia.

(F) O narrador vive numa zona comercial, moderna, sofisticada.

Tem merceariazinhas, lojecas, cabeleireiros pequenos, uma constelação de restaurantezitos, sapateiros, costureiros, capelistas.

(V) «Ainda bem que as vacas não voam» é desabafo dito a propósito de haver muitos pombos na zona em que vive o narrador.

(F) Os vizinhos tratam-no por «Senhor Doutor + 3.ª pessoa» ou por «o António + 3.ª pessoa».

Senhor Doutor / Senhor António

(V) O narrador crê que os vizinhos conhecerão vagamente a sua profissão.

Ignoro se sabem o que faço, julgo que têm uma ideia vaga.

(F) O narrador considera-se «carpinteiro», porque é mesmo essa a sua profissão na ficção criada na crónica.

É carpinteiro da palavra, da língua.

(F) Sempre que sai cruza-se logo com um grupo de prostitutas.

Reformados. (Prostitutas e travestis, à noite)

(V) «Uma fininha melancolia entra devagar em nós» inclui citação do poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa.

(F) Em frente da casa do narrador não há prédios, apenas casas térreas.

(F) Durante o tempo narrado na crónica, o narrador esteve no dentista.

Uma impressão num dente mas a perspectiva da broca («Ora cá temos uma cariezinha») desagrada-me.

(V) O narrador vive só, o que às vezes lhe custa.

(V) O pai do narrador já morreu.

Onde pára o meu pai que, de certeza, se foi embora do cemitério para a companhia dos seus cachimbos, dos seus livros?

(F) No enterro do avô do narrador houve música de Mozart.

Bach

(V) O narrador chama-se António por homenagem aos dois avôs.

(F) Repentinamente, o narrador recorda-se dos seus tempos de adolescente e de treinos no Futebol Benfica.

Treino de hóquei no Benfica.

(V) «Poiso a caneta, olho as minhas mãos» é uma frase que remete para o próprio acto de enunciação desta crónica.

(F) A pomba branca que o narrador imagina poder fazer surgir se juntar as mãos fá-lo recordar-se dos cocós de pombo que há nas redondezas.

Como os ilusionistas do circo na época em que eu menino.

Cria um poema não rimado, em estrofes de cinco versos, todos hexassilábicos, que constitua o teu Autorretrato («ao espelho»).

Como fez Vasco Graça Moura, – a primeira estrofe conterá uma perspetiva

geral; – a segunda, uma aproximação quase

minuciosa; – as restantes serão cada vez mais subjetivas,

mais de preocupações do que de retrato físico.

Retrato com ________________________ a musa [= poesia, inspiração de escritor]

{ encontrarão outro nome que simbolize os vossos interesses }

Tarefa grande — Quem não entregou dentro do prazo os trabalhos de microfilme (gravação), pode (e deve) fazê-lo ainda. À medida que se afastarem da data que combináramos, poderá haver alguma penalização, conforme o atraso de que se trate, mas vale sempre a pena entregar esta tarefa, que é a mais importante em termos de expressão oral.

Verificaram se eu agradeci?

TPC — (i) Para queira concorrer ao Prémio literário Correntes d’escritas (o que eu aconselho vivamente aos que têm textos com alguma elaboração) — Passa a computador o poema que devolvi, já com emendas e outros eventuais melhoramentos, e envia-mo ou trá-lo para a aula (nos casos do 10.º 1.ª, 10.º 7.ª e 10.º 12.ª, o texto ter-me-á de ser mesmo enviado, de modo a que possa pôr tudo no correio durante o fim de semana).

Precisarei ainda dos seguintes elementos: (1)fotocópia do CC; (2)indicação de morada, nº. de telefone e e-mail; (3)pseudónimo (que será o único nome a figurar sob o poema — se escreverem o vosso nome mesmo, façam-no a lápis pouco forte, para eu depois apagar). Eventualmente, em outra folha, podes passar também mais algum outro poema que queiras apresentar ao Concurso Correntes d’Escritas (nada de coisas da net, como é óbvio).

(ii) [ficando isentos os de (i)] — Prepara leitura em voz alta de «Autorretrato com a musa» (p. 146).

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