apresentação para décimo ano, aula 103 104

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ManchetePrincipal título da primeira

página do jornal. Ocupa o lugar mais destacado da página mais importante e, por essa via, reflecte a notícia que o jornal escolheu como sendo a que mais impacto tem nessa edição. Pode existir mais do que uma manchete num jornal.

ChamadasPequenos texto de síntese na

primeira página que remetem o leitor para o artigo mais desenvolvido no interior do jornal. São temas importantes dessa edição do jornal, uma vez que estão presentes na primeira página do jornal. As chamadas podem ser repetidas no jornal, no início da secção (editoria) em que se integram.

TítuloUm título é um texto sintético de

apresentação a um outro mais extenso, utilizando sempre o presente como tempo verbal.

Há títulos que surpreendem pela sua forma, outros pela sua originalidade. Deverão ser objectivos, apelativos, de compreensão imediata. Resumir e atrair, são estas as principais funções de um título.

IntertítuloTítulo que intercala a notícia

ou reportagem, destacando um determinado tema do texto; em regra o assunto do intertítulo reflecte o conteúdo do primeiro parágrafo que se segue.

AntetítuloFrase de contextualização que

precede o título propriamente dito; pode referir locais e datas ou prestar uma informação adicional de suporte ao título. Numa entrevista, por exemplo, o título pode ser uma citação do entrevistado e o antetítulo o nome do entrevistado e a sua profissão ou função que desempenha.

Os actos de fala dividem-se em locutórios (o próprio facto de se falar), ilocutórios (o tipo de acção que se pretende realizar: uma ordem, uma promessa, uma constatação, uma ameaça, etc.) e perlocutórios (o efeito produzido no interlocutor).

Nos actos ilocutórios directos, a intenção comunicativa fica explícita no que é dito; nos actos ilocutórios indirectos, a intenção comunicativa tem de ser captada pelo interlocutor.

Por exemplo, em «Leiam o texto tal» há um acto ilocutório directo; mas, se, no contexto de uma aula, o professor disser «É na p. 20», temos um acto ilocutório indirecto, cuja intenção comunicativa (‘ordem para se começar a ler’) tem de ser inferida pelos interlocutores.

O entendimento de um acto de fala está dependente do contexto comunicativo. O que possibilita que a frase «É na p. 20» seja percebida como ordem para ler é o facto de se estar numa aula de Português.

Os actos ilocutórios podem ser agrupados consoante a força ilocutória (o objectivo ilocutório) que apresentam

O conteúdo proposicional pode não ser determinante no objectivo ilocutório. Há que contar também com o tipo de frase (interrogativo, imperativo, declarativo, exclamativo) e com o contexto: «Estou constipadíssima», num contexto em que há uma porta aberta, pode ser um acto ilocutório indirecto que corresponda a um objectivo ilocutório directivo (com a locutora a pretender que alguém feche a porta).

1. Fala com o director de turma. directivo

2. Gostei que fizesses cocó no penico. expressivo

3. Sei que Gedeão era Rómulo de Carvalho, professor de Física. assertivo

4. Ficam isentos do pagamento os menores de setenta e três anos. declarativo

5. A hipótese mais provável é que tenha perdido o comboio. assertivo

6. Duvido que te interesse. assertivo

7. Chegarei às onze e sessenta e dois. compromissivo

8. Detesto que me estejam sempre a pressionar. expressivo

9. Vou pensar no que me propõe. compromissivo

10. É inadmissível que te impeçam de ires ao jogo. expressivo

a) V

b) F (compromissivo)

c) V

d) F (declarativo)

e) F (declarativo assertivo)

f) V

Completar «O filme da minha vida» (e melhorar o texto).

Não se fiquem por fazer o resumo da história; tentem mostrar por que motivo o filme foi marcante (tentem relacioná-lo convosco mesmos).

Títulos de filmes (e de livros) sublinham-se (e ficam sem aspas).

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