apresentação geografia 29 11_2011
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Movimentos da população portuguesa
Segunda metade do século XX e na
actualidade
Causas das migrações
Económicas:
O desemprego e os baixos salários são factores de natureza económica que levam os indivíduos a deixarem determinadas áreas e a dirigirem-se para outras, na tentativa de melhorarem a sua situação financeira.
Os fortes fluxos migratórios dos anos 60, pelas
dificuldades económicas das populações dos países do sul
da Europa (Portugal) deveram-se ao forte crescimento
natural (grandes taxas de natalidade e diminuição da taxa
de mortalidade) e à necessidade de reconstrução da
Europa do pós-guerra ( 2ª Guerra Mundial).
Causas das migrações
Naturais: O abandono de lugares que são alvo de catástrofes naturais (sismos, inundações, erupções vulcânicas, etc.) é frequente.
Étnicas: As rivalidades entre grupos étnicos diferentes provocam a saída de numerosas pessoas de algumas áreas.
Religiosas: A fuga a perseguições religiosas é, em alguns casos, o motivo de migrações.
Causas das migrações
Políticas:
As guerras e a existência de determinados regimes políticos fazem com que a população fuja de determinadas áreas para se refugiar noutras, que consideram mais seguras.
Sociais:
A deslocação de população para outras áreas deve-se à procura de condições sociais que não encontram nas áreas de origem. (O hospital para 1 familiar, a faculdade, etc.)
Ambientais: Embora com fraca expressão existem já casos de migrações provocadas pela fuga a condições ambientais indesejáveis.
Consequências da EMIGRAÇÃOPara o país de origem Ex:
(Portugal) Para o país de destino Ex:
(Luxemburgo)Positivas Negativas Positivas Negativas
Entrada de divisas (dinheiro)
Perda de mão-de-obra com plena capacidade produtiva.
Aumento da disponibilidade de mão- de-obra.
Aumento das taxas de desemprego.
• Difusão de novas ideias e costumes
Desequilíbrio entre os sexos, já que a maior parte dos emigrantes é formada por homens
rejuvenescimento da população que se revele numa maior capacidade empreendedora e na dinamização da economia
Problemas habitacionais que levam à proliferação de bairros de lata e de bairros clandestinos
Concentração fundiária, porque os agricultores que migram acabam por vender as suas explorações agrícolas (terrenos)
Envelhecimento da população e diminuição das taxas de natalidade.( os jovens emigram/ o número de nascimentos diminui)
O Fenómeno Migratório em Portugal
I FASE :Até sensivelmente 1960: caracterizada por ser de carácter definitivo e intercontinental; -De 1960 até sensivelmente 1973: caracterizada pela introdução de fluxos emigratórios temporários e predominantemente intracontinentais (na Europa);
A emigração portuguesa pode então ser dividida em fases:
- Após 1973: caracterizada por uma diversificação dos fluxos migrat6rios, origens/destinos, e perfil dos emigrantes. Assim: assiste-se, após 1973, a uma diminuição da emigração e a um aumento da imigração – passa-se de um país de emigrantes para um país de imigrantes - o grande boom (explosão) da imigração ocorreu entre 1999 e 2003;
O Fenómeno Migratório em Portugal
II Fase -entre 1960 e 1973 atinge o boom (máximo) em termos da corrente emigrat6ria portuguesa, a qual passou a ser, na quase globalidade, intracontinental, isto e, os portugueses passaram a preferir os destinos geograficamente mais próximos, os países industrializados da Europa Ocidental.
Os principais países de destino foram, neste período, a França (para onde emigraram cerca de um milhão de portugueses), a ex - República Federal da Alemanha, o Luxemburgo, o Reino Unido, a Suíça e a Holanda.
O Fenómeno Migratório em Portugal
A América do Norte (EUA e o Canada) continuou a receber os nossos emigrantes, sobretudo oriundos dos Açores, enquanto a Venezuela, o Brasil e também a África do Sul continuaram a ser procurados preferencialmente pelos madeirenses.
Portugal apresentava uma estrutura etária muito jovem e uma economia pouco desenvolvida, baseada, sobretudo, na agricultura tradicional, onde o desemprego e os baixos salários.
Motivações do fluxo migratório português: Carência de recursos, A falta de emprego e de um bom nível de vida; Os baixos salários, A falta de estruturas de apoio às famílias e às actividades socioculturais; O regime politico (Estado Novo) e a guerra colonial
O Fenómeno Migratório em PortugalII FASE – ENTRE 1960-1973De onde eram provenientes estes portugueses?o Regiões a Norte do Tejoo Do litoral.o Noroeste
Do Alentejo saiu sobretudo população em direcção a Lisboa.
DESTINOS DA EMIGRAÇÃO
PORTUGUESA
II FASE – ENTRE 1960-1973o Maior período de emigração da população portuguesa;o Emigração intracontinental;Destinos:• França;• Alemanha – Ex-República Federal da Alemanha;• Luxemburgo;• Reino Unido;• Suíça;• Holanda
O perfil do emigrante português:• Homens Jovens, entre os 15 e os 39 anos;• Baixa instrução, a maior parte, apenas, com o ensino básico;• Vão trabalhar para a agricultura, construção civil, indústria, hotelaria ou serviços.
II FASE – ENTRE 1960-1973
o América do Norte – Sobretudo dos Açores.
o Venezuela, Brasil, África do Sul – Sobretudo da Madeira.
Período marcado pelo aumento da emigração ilegal.
Características do Emigrante
Os emigrantes das primeiras fases , como actualmente são preferencialmente homens jovens (mais de 45% têm entre 15 e 29 anos) e com baixa instrução.
A maior parte, oriunda do Norte do país, tem apenas o ensino básico (77,4% em 2003) e emigra para trabalhar na agricultura, na construção civil, indústria, hotelaria ou serviços.
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