apresentação final geologia ufpr 2010

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Presentation in Brazilian Portuguese of Geology in west Brusque city, Brazil.

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Universidade Federal do Paraná

Relatório de Graduação.

Equipe VIII-09:

Gabriel Felipe Moretti

Ricardo Alves de Oliveira

Roberto Cambruzzi.

Dezembro-2010.

Introdução

• Este relatório foi escrito em 2010, com os dados levantados em 2009.

• Busca explicar o Mapa Geológico 1:10.000 da Região do Bairro Dom Joaquim, Município de Brusque- SC.

Localização

Localização

Métodos

• O relatório foi baseado em descrições e amostragem,

• Amostras laminadas em seções delgadas e descritas.

• Classificações diversas com base nas descrições

Mapa Geológico Escala 1:10.000

Fisiografia

Geologia de Santa Catarina

Complexo Granulítico de Santa Catarina e Complexo Águas Mornas

Complexo Brusque e Suíte Valsungana

Batólito de Florianópolis.

Bacia Itajaí

Geologia Local

• Xistos: Roxo.

• Filitos: Marrom.

• Granitos: Vermelho.

• Hornfels: Cinza.

• Sedimentos Aluvionares. Amarelo claro.

Complexo Metamórfico Brusque.

• São as faixas compostas por xistos e filitos.

• Apresentam metamorfismo regional Fácies Xisto Verde.

• Apresentam 4 fases de deformação.

Suíte Valsungana

• Apresenta três fácies texturais.

Ocorrências

• Alguns litotipos não puderam ser mapeados na escala 1:10.000

• Rocha calciossilicática.

• Diques de leucogranito.

• Diques de rocha básica.

• Corpos menores de Hornfels.

Depósitos Aluvionares

• O contato entre o xistos e filitos está parcialmente coberto pelos sedimentos do Rio Itajaí-Mirim.

• O contato do granito Porfirítico com xistos está coberto pelos sedimentos do Rio dos Cedros.

• Esses contatos podem ser por fraturas e falhas.

Petrografia

Xistos – 33%;

Filitos – 9%;

Hornfels – 3%;

Granitos – 40%.

Granitos

3 fácies principais:

- Porfirítica Grossa;

- Heterogranular Seriada;

- Equigranular Média.

Composição modal das amostras → Monzogranitos

Granitos porfiríticos

• Fenocristais poiquilíticos até 5 cm;

• Composição: oligoclásio, microclínio, quartzo, biotita;

• Allanita, apatita, zircão;

• Muscovita;

• Estrutura magmática.

Granitos porfiríticos

Granitos porfiríticos

Granitos porfiríticos

Granito equigranular

Fenocristais raros;

Composição: plagioclásio, microclínio, quartzo, biotita;

Allanita, apatita, zircão;

Muscovita e clorita;

Estrutura maciça.

Granito Equigranular

Xistos

• Variação composicional;

• Ocorrência de quartzito;

• Textura lepidoblástica (quartzito: granoblástica);

Xistos

Xistos

Xistos

Xistos

Filitos

• Rocha muito intemperizada;

• Maior resistência em zonas de cisalhamento dúctil;

• Composição: quartzo, sericita, biotita, clorita;

• Estrutura: foliação milonítica;

• Textura granolepidoblástica.

Filitos

Filitos

Hornfels

• Hornfels maciço ou foliado;

• Composição: quartzo, biotita, cordierita, fibrolita, silimanita, andaluzita, entre outros;

• Textura granoblástica, pode ter xistosidade reliquiar.

Hornfels

Hornfels

Metamorfismo

• 4 fases:

- M1 e M2 – Correspondem a Cisalhamento Dúctil de baixo ângulo; são fases do Metamorfismo Regional.

- M3 – Corresponde a Cisalhamento Dúctil-Rúptil de alto ângulo; é Metamorfismo Dinâmico.

- MC – Metamorfismo de Contato.

Metamorfismo Regional M1

• Gerou xistosidade S1 nos xistos.

• Micrólitos lenticulares.

• Sem mineral índice.

Metamorfismo Regional M2

• Gerou xistosidade S2 nos xistos.

• Penetrativa na área.

• Desenvolve granada.

• Fácies Xisto Verde – Zona da Granada.

• Em filitos foi observada a biotita cloritizada em M3, mostrando que ela é pré-M3.

Metamorfismo Regional M2

Metamorfismo Dinâmico M3

• Gerou milonitos a partir de filitos; clorita define S3;

• Fácies Xisto Verde – Zona da Clorita nos filitos;

• Gerou xistosidade incipiente S3 em xistos;

• Não há minerais índices nos xistos;

Metamorfismo Dinâmico M3

Metamorfismo de Contato MC

• Entre outros minerais, é formado Silimanita e Andaluzita;

• Fácies Piroxênio Hornfels;

Geologia Estrutural

• Nas rochas metamórficas foram reconhecidas 4 fases de deformação.

• As fases foram denominadas D1, D2, D3 e D4.

• As fases D1 e D2 foram formadas em regime dúctil e as fases D3 e D4, em regime dúctil-rúptil;

Fase D1

Em afloramento ocorre como intercalação lâminas compostas de grãos quartzo com camadas pelíticas maciças denominadas como foliação S1.

Essas laminações, em alguns afloramentos formam dobras fachadas a isoclinais. De dimensões milimétricas .

Apresenta distribuição descontínua na area intercaladas aos planos de xistosidade S2.

Fase D2

• Essa fase caracterizou pela formação da xistosidade penetrativa nos xistos denominada S2.

• Nos xistos caracterizou pico metamórfico regional na fácies xisto verde, zona da Granada.

• Ocorre em todos os afloramentos de xisto e em 3 afloramentos de filito.

Fase D2 (atitudes)

• Apresenta distribuição dos polos em guirlanda.

• A xistosidade S2 apresenta dois planos médios nas direções N50E/28NW e N64/46SE.

• 73 medidas.

Fase D3

• Nessa fase a xistosidade S2 foi dobrada.

• Nas escalas microscópicas e em alguns afloramento o plano axial das dobras desenvolve uma xistosidade incipiente (S3).

• Os planos de S3 cortam os planos de xistosidade S2. Em alguns locais não foi observada a associação de dobras com os planos de S3.

Fase D3 (atitudes)

• O plano médio de S3 é N55E/90. 45 medidas.

• As dobras centimétricas tem eixos médios 247/09, 351/46, e 141/45. Sendo a primeira direção do média dos eixo é sub-paralela a xistosidade S3.

• O plano axial da dobra cônica de S2 está paralelo à S3.

Fase D4

Essa fase essencialmente rúptil. Formou dobras tipo kink-band sobre a xistosidade S2. Em somente 2 afloramentos foi constatada a presença dos planos de S4.

Os planos da clivagem de crenulação S4 cortam os planos das xistosidades S2 e S3.

Os eixos das dobras tipo kink-band são os planos de S4 não apresentam minerais metamórficos próprios.

Fase D4 (atitudes)

O plano médio da clivavem de crenulação S4 é N30E/72SE.

Apesar de apresentar apenas 4 medidas, S4 difere do plano médio de S3.

Zonas de cisalhamento

• As zonas de cisalhamento dúctil possuem foliação milonítica sub-paralela aos plano médio da foliação S3.

• No afloramento do ponto 58 apresenta movimento transcorrente dextral.

• As atitudes das foliações miloníticas são: no ponto 71, N45E/83SE. No ponto 105, N55/90 No ponto 106, N50E/85NW.

• Esses pontos alinham-se sobre o contato entre filitos e xistos.

Foliação Magmática

• Nos granitos da Suíte Valsungana foi medida uma foliação de fluxo magmático.

• Essa foliação é representada pela orientação dos fenocristais de feldspato alcalino.

• Os minerais da matriz não apresentam-se orientdos.

• Apresenta um plano médio N30E/20NW.

Foliação Magmática(atitudes)

Magmatismo

• As rochas Ígneas ocorrem na área nas formas de Granito Porfirítico, Granito Heterogranular Seriado, Granito equigranular médio, Leuocogranitos, e Diques Básicos.

• Granito Porfirítico: Fenocristais de Feldspato Potássicoorientados.

• Granito heterogranular Seriado:Fases de cristalização seriadade cristais de Feldspato alcalino e Plagioclásio

• Granito equigranular médio: Menor ocorrência e apresenta feições decontato entre as fácies Porfirítica e Equigranular.

Granito Porfirítico com fenocristais de Feldspato

potássico orientados.

Granito Heterogranular Seriado.

Granito Equigranular médio, enclave máfico no centro.

Leucogranito.

Bloco mostrando relação de contato entre as fácies

•A Intrusão e ascensão dos magmas geradores destes granitosé associada a formação das zonas de Cisalhamento Regionaisem especial a Major Gercino.

•A fase seria sin-tectonica pós colisional (fase D2).

•Por critérios petrográficos os granitos foram definidos como Tipo “I” Caledoniano. Porém essa classificação necessita de dados Geoquimicos, que não foram o foco deste trabalho.

•Os diques são associados a Suíte Magmática do Paraná.

• ocorrem em corpos pequenos, alongados e mapeadosapenas os corpos mais significativos.

•São de composição básica (Diabásio e Dioritos)

•Geralmente intemperizados e apenas mostrando as feições de decomposição esferoidal.

Evolução Geológica

Os litotipos mais antigos na área são as rochas do Complexo Metamórfico Brusque.

Em 80% dos afloramentos de xisto e todos os afloramentos de filitos apresentam composição metapelítica.

Outros afloramentos apresentam composição semi-pelítica. Também foi constatada a presença de rochas calciossilicáticas.

Ambiente sedimentar

• A presença extensa dos depósitos pelíticos sugere que a bacia sedimentar teve uma subsidência lenta.

• A presença de grandes lentes meta-arenitos e quartzito carbonáticos atesta a ocorrência de corpos arenosos ricos em quartzo.

• Segundo Phillip (2004), a intercalação de rochas calciosilicáticas indica a ocorrência de margas. Nos sedimentos.

Evolução da Bacia Brusque

• Segundo o modelo proposto pelo mapeamento da CPRM (1995) o complexo Brusque:

• Foi uma bacia sedimentar, originada no Mesoproterozóico.

• Passou por um processo de subducção tipo A Caracterizada pelo encurtamento crustal, intensa deformação e dobramentos na fase D1.

Geologia Econômica

•A área possui atualmente extrações de areia e Saibro

•Areia nos leitos e nas várzeas dos rios.

•Já existiu a extração de granito para cantaria.

Geologia Ambiental

A área de trabalho apresenta vários problemas de ordemAmbiental:

•Desmoronamentos;•Deslizamentos;•Assoreamento;•Ferro-Velho•Lavra sem critério técnico

Desmoronamentos e deslizamentos

Lavra sem critérios técnicos

Conclusões

Na área estudada foram encontradas rochas do Complexometamórfico Brusque e da Suíte Valsungana.

O complexo Brusque é composto por rochas metassedimentares, que tiveram quatro fases de deformação e metamorfismo.

Fases D1 e D2 correspondem a cisalhamentos de baixo e médioângulo, e M1 e M2 correspondem a metamorfismos regionais.

Fase D3 e D4 correspondem a zonas de cisalhamento de altoângulo, dúctil e rúptil, respectivamente.

M3 corresponde a metamorfismo dinâmico.

MC corresponde a metamorfismo de contato. Fácies PiroxênioHornfels.

A suíte Valsungana é certamente pós D2.

Associados a Zona de Cisalhamento Major Gercino.

Provavelmente Tipo “I” Caledoniano.

FIM

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