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TRENS REGIONAISUma Necessidade que se Impõe
Trem Regional de Passageiros de Alta Velocidade
IMPLANTAÇÃO DO TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
HÉLIO MAURO FRANÇAEmpresa de Planejamento e Logística S/ABrasília (ANTT) – 21 11 2012
TREM REGIONAL
TREM REGIONAL – Estudos do Ministério dos Transportes
TREM REGIONAL – TAV Rio – Campinas
TREM REGIONAL – Oportunidade do debate
TREM REGIONAL
Transporte Ferroviário Regional é o serviço de transporte ferroviário depassageiros que opera entre as cidades, muito mais por uma questão de tipode serviço oferecido do que necessariamente por distâncias.
O Trem Regional opera além dos limites das áreas urbanas e metropolitanas.Tanto conecta cidades de tamanho similar como cidades circunvizinhas fora ouna borda externa do cinturão suburbano/metropolitano.
Ele opera com mais paradas e entre distâncias menores do que a rede demédia e longa distância (na Europa chamada de InterCity), mas menos paradase mais rápido do que trens metropolitanos.
A principal diferença entre o Transporte Ferroviário Regional e o de trensmetropolitanos é que o último está focado na movimentação de pessoas entreo local onde vivem e onde trabalham diariamente.
TREM REGIONAL
O Transporte Ferroviário Regional opera fora das grandes cidades. Ao contráriodo trem de média e longa distância, o trem regional para na maioria dasestações, ou todas ao longo da linha.
Ele fornece um serviço entre as comunidades ao longo da linha e, também,conexões com serviços de média e longa distância.
O Transporte Ferroviário Regional normalmente opera com uma frequencia deserviço reduzida ao longo do dia – um trem por hora ou poucas viagens aolongo do dia.
Serviços ferroviários regionais são menos propensos a ser rentáveis e,portanto, eventualmente necessitam de subsídios. Isso se justifica por motivossociais ou ambientais, e porque os serviços ferroviários regionais, muitas vezesagem como alimentadores de linhas (metropolitanas ou de média e longadistância) mais rentáveis .
TREM REGIONAL
O Transporte Ferroviário Regional deve ser parte de uma solução integrada detransporte.
Individualmente, não será a solução completa. Necessitará estar integrado auma rede de transporte que poderá envolver outros modais ou outros tipos deserviços ferroviários.
No caso brasileiro, será necessário pensar o transporte ferroviário depassageiros como parte da solução de transporte de pessoas entre as cidades,de acordo com a necessidade dos usuários e levando em conta os aspectossociais, tecnológicos, econonômico-financeiros e ambientais.
TREM REGIONAL – Estudos do Ministério dos Transportes
Está em andamento o Plano de Revitalização das Ferrovias com o Programa deResgate do Transporte Ferroviário de Passageiros. Neste programa existe oProjeto Trens Regionais, reativado a partir do projeto original desenvolvidopelo BNDES, nos anos 90.
Foram pré-selecionados 28 trechos dentre os 64 trechos originais e destesselecionados 14 trechos para a elaboração dos respectivos estudos deviabilidade técnica, econômica, social, ambiental e jurídico-legal (EVTESAJ)para a implantação de trens para o transporte de passageiros de forma regular.
Atualmente, existem outros trechos sobre os quais também estão ocorrendodemandas de interesse regional, como o de São Luis – Itapecurú-Mirim, noEstado do Maranhão, que teria também a finalidade de suprir a necessidadede transportes em Bacabeira/MA, onde será instalado o maior complexoindustrial da região com grande demanda de transportes de trabalhadores.
Estado Trecho Quilometragem
SE São Cristóvão - Aracajú - Laranjeiras 40 km
PR Londrina - Maringá 122 km
RS Bento Gonçalves - Caxias do Sul 65 km
PE Recife - Caruaru 139 km
RJ Campos - Macaé 94 km
MG Belo Horizonte - Ouro Preto / Cons. Lafaiete 149 km
SC Itajaí - Blumenau - Rio do Sul 146 km
RS Pelotas - Rio Grande 52 km
SP Campinas - Araraquara 192 km
RJ Santa Cruz - Mangaratiba 49 km
MG Bocaiúva - Montes Claros - Janaúba 217 km
SP São Paulo - Itapetininga 199 km
BA Conceição da Feira - Salvador - Alagoinhas 238 km
MA/PI Codó – Teresina - Altos 205 km
TREM REGIONAL – Estudos do Ministério dos Transportes
O Ministério dos Transportes está finalizando os estudos de viabilidade entreos trechos de Caxias do Sul a Bento Gonçalves, no Estado do Rio Grande do Sul,e Londrina à Maringá, no Estado do Paraná.
Foram contratados, no final de 2011, estudos para dois novos trechos: o dePelotas a Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul, e Conceição da Feira –Salvador – Alagoinhas, no Estado da Bahia.
No ano de 2012, há perspectivas de contratar ainda outros estudos, tais comopara os trechos entre Teresina/PI – Codó/MA e São Luis – Itapecurú-Mirim.
Somente os estudos de viabilidade (EVTESAJ) determinarão as melhoressoluções técnicas para cada projeto. Dentre outras variáveis, indicarão as obrasnecessárias, uso de linhas e faixas de domínio existentes, adequações,tecnologia do maquinário, velocidade e custos de implantação.
TREM REGIONAL – Estudos do Ministério dos Transportes
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
Área de influência do corredor do Tem de Alta Velocidade
Região Metropolitana de São Paulo: 19 milhões de habitantes;
Região Metropolitana do Rio de Janeiro: 12 milhões de habitantes;
Região Metropolitana de Campinas: 2,7 milhões de habitantes;
População abrangida pela TAV: 36 milhões de habitantes;
Participação de Rio de Janeiro e São Paulo no PIB nacional: 40%;
Cenário atual
Saturação da Rodovia Presidente Dutra;
Esgotamento da capacidade Operacional dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos;
Possibilidade de expansão do transporte de passageiros no Aeroporto de Viracopos.
Conclusão
O TAV é o modo de transporte que melhor atende a estas necessidades.
Necessidades do TAV
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
A situação atual do sistema de transporte nesse corredor apresenta disfunçõesdecorrentes, principalmente, de desequilíbrios em sua repartição modal, com focos deesgotamento de capacidade em sua rede, inclusive em rodovias e nos serviços aéreos (noque se refere aos terminais e ao uso do espaço aéreo).
Uma demanda de transporte associada a desequilíbrios na sua distribuição modal produzníveis elevados de saturação em algumas modalidades, o que tende a se agravar com oesperado incremento das atividades econômicas de sua área de influência.
Desta forma, faz parte da estratégica do governo brasileiro, para aceleração docrescimento da economia, desenvolver um serviço de transporte ferroviário depassageiros de qualidade, tendo por base a implantação de uma linha ferroviária de altavelocidade no eixo Rio de Janeiro – São Paulo – Campinas, em complementação aotransporte rodoviário e aéreo, alinhando-se com as soluções tecnológicas adotadas nosprincipais países da Europa e Ásia.
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
Tal projeto, considerando a tecnologia de diversos fabricantes internacionais, prevê umtraçado de linhas exclusivas, de modo a permitir o seu desenvolvimento no futuro, alémde maximizar a velocidade de operação e garantir um alto desempenho em termos deregularidade, confiabilidade, pontualidade e conforto para os passageiros.
Para o desenvolvimento dos estudos de traçado realizados foram estabelecidas asseguintes premissas::
linha exclusiva para transporte ferroviário de passageiros de alta velocidade; via permanente dupla e com capacidade para operar trens com velocidade de até 350
km/h; ligação das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas; conexão dos aeroportos de Viracopos, Guarulhos e Galeão; duas estações intermediárias no Vale do Paraíba, sendo uma em São Paulo e outra no
Rio de Janeiro; e operação de trens desenvolvidos a partir de qualquer tecnologia.
A linha de alta velocidade Rio – São Paulo - Campinas equipara-se às
principais ligações existentes no mundo em termos de distância, tráfego
aéreo e possui população maior nas cidades chave.
PRINCIPAIS LINHAS DE ALTA VELOCIDADE
LIGAÇÃODISTÂNCIA
(km)
POPULAÇÃO
(milhões hab)
TRÁFEGO AÉREO (*)
(milhões pas/ano)
TÓQUIO - OSAKA 515 9 - 3 1,7 1964
PARIS - LYON 414 9 - 1 1,0 1981
SEUL - BUSAN 419 19 - 4 5,2 2003
BEIJING - SHANGHAI 1.318 8 - 10 N.D
MADRI - BARCELONA 620 6 - 5 4,8 2007
RIO - SÃO PAULO 420 11 - 19 4,6 2006
(*) ANTES DA INTRODUÇÃO DA LINHA DE ALTA VELOCIDADE
TAV no Mundo
Área de influência direta do TAV Brasil
A região que abrange Rio de Janeiro - São Paulo - Campinas é a região
econômica mais importante do país. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo
contêm 36 milhões de habitantes e 45,5% de seu PIB (Fonte: IBGE-2007).
Região Metropolitana População
de 2007
Área
(km2) Pop/km2 Principais
IndústriasCidade Pólo
(População)
São Paulo19.226.426 7.943 2.421
Finanças, serviços,
produção 10.886.000
Campinas2.635.358 3.647 723
Alta tecnologia,
automóveis,
pesquisa, educação 1.059.000
Jundiaí580.119 431 1.346
Serviços, produção 347.000
Vale do Paraíba
Paulista 2.156.534 16.179 133
Produção, pesquisa,
aeronáutica
611.000
(São José dos
Campos)
Rio de Janeiro11.157.122 5.645 1.977
Turismo, finanças,
serviços, produção 6.136.000
Vale do Paraíba
Fluminense 667.405 3.828 174
Produção, aço,
agricultura
259.000
(Volta
Redonda)
Aspectos Sócio-econômicos
Os 41 municípios no eixo da linha de alta velocidade corresponderiam ao
segundo maior estado do País em termos de população, PIB e o maior PIB
per capita do País.
Área Geográfica PopulaçãoPIB
(em mil R$)
PIB per capita
(em R$)
Estado de São Paulo
(26 municípios identificados)16.024.394 438.762.839 27.381,00
Estado do Rio de Janeiro
(15 municípios identificados)9.459.671 195.715.907 20.690,00
Municípios na rota do TAV (41) 25.484.065 634.478.746 24.897,00
Brasil 183.987.291 2.661.344.525 14.465,00
Municípios na rota do TAV em
relação ao Brasil13,9% 23,8% 172,1%
Aspectos Sócio-econômicos
Todos os estudos realizados durante a estruturação do TAV Rio deJaneiro-Campinas foram objeto de minuciosa análise e revisão;
Metodologia avaliada por técnicos do BID, firmas supervisorasrenomadas internacionalmente, além de especialistas daUniversidade Católica do Chile;
Prevê-se para 2014 um total de 32 milhões de passageiros/ano, oque equivale a 90.000 passageiros/dia, sendo 17.000passageiros/dia entre Rio de Janeiro – São Paulo, sendo estimado6,4 milhões de passageiros/ano apenas entre as cidades de SãoPaulo e Rio de Janeiro;
Nos primeiros 5 anos de operação foi estimado ramp up dademanda de passageiros, razão pela qual utilizou-se umademanda 50% menor do que a estimada nos estudos técnicos, oque comprova a sua adequabilidade.
Demanda
Sem o TAV
Modal RIO - SÃO PAULO RIO - CAMPINAS REGIONAL TOTAL
Aéreo 4.414 275 - 4.689
Automóvel 1.207 87 15.770 17.064
Ônibus 1.687 121 10.039 11.847
Total 7.308 483 25.809 33.600
Com o TAV
TAV Econômico 2.648 251 17.069
TAV Executivo 871 51 922
Total TAV 3.519 302 14.170 17.991
Aéreo 2.368 101 0 2.469
Automóvel 751 31 8.108 8.890
Ônibus 670 49 3.531 4.250
Total 7.308 483 25.809 33.600
14.170
-
Demanda por Transporte – 2008
(milhares de passageiros/ano)
Participação modal
Características do Mercado Consumidor RJ - SP
Demanda
Saídas Chegadas 2008 2014 2024 2034 2044
Serviço expresso 3.822 7.070 11.282 19.323 27.788
Rio de Janeiro São Paulo 3.520 6.435 10.201 17.348 24.948
Rio de Janeiro Campinas 302 635 1.081 1.975 2.840
Serviço Regional 14.170 25.538 34.777 49.774 71.577
Rio de JaneiroV.Redonda/B.Mansa 1.017 2.619 3.271 4.211 6.055
S.J.Campos 84 211 294 422 606
V.Redonda/B.Mansa
S.J.Campos 44 254 337 457 657
São Paulo 88 184 233 308 443
Campinas 15 40 55 79 113
S.J.CamposSão Paulo 4.959 8.553 11.490 16.282 23.415
Campinas 598 1.305 2.003 3.110 4.473
São Paulo Campinas 7.365 12.372 17.094 24.905 35.815
TOTAL 17.992 32.608 46.059 69.097 99.365
(mil passageiros/ano)
Estimativa de passageiros/dia para toda a rede (2014): 89,3 mil;
Estimativa de passageiros/dia entre Rio de Janeiro e São Paulo (2014): 17,6 mil;
Estimativa de passageiros/dia entre Campinas e São Paulo (2014): 33 mil;
Estimativa de passageiros/dia entre SJ Campos e São Paulo (2014): 23 mil;
(minutos)
Aéreo Automóvel Ônibus
Rio de Janeiro São Paulo 93 110 300 375
Rio de Janeiro Campinas 128 110 390 450
Volta Redonda/Barra Mansa 34 - 105 130
São José dos Campos 77 - 260 300
São José dos Campos 42 - 175 230
São Paulo 71 - 240 300
Campinas 108 - 295 400
São Paulo 27 - 70 80
Campinas 64 - 120 150
São Paulo Campinas 30 - 75 80
Transporte
Rio de Janeiro
Volta Redonda/Barra Mansa
São José dos Campos
TAVOrigem Destino
Tempo de Viagem
(Reais)Origem Destino
Modalidade de Transporte
TAVAéreo Automóvel Ônibus
Econ. Exec.
Rio de JaneiroSão Paulo (horário de pico) 200,00 325,00 400,00 137,12 67,00
São Paulo (fora horário de pico) 150,00 250,00 180,00 137,12 67,00
Rio de Janeiro Campinas 200,00 350,00 400,00 160,80 75,00
Rio de JaneiroVolta Redonda/Barra Mansa 40,20 - - 41,46 27,36
São José dos Campos 102,30 - - 109,39 51,00
Volta Redonda/Barra Mansa
São José dos Campos 68,40 - - 73,09 34,00
São Paulo 97,50 - - 104,85 46,00
Campinas 118,50 - - 126,47 59,00
São José dos CamposSão Paulo 28,80 - - 31,52 17,30
Campinas 49,00 - - 51,91 27,00
São Paulo Campinas 31,20 - - 37,38 18,00
Tarifas
ORIGEM DESTINO 2014 2024 2034 2044
SERVIÇO EXPRESSO 1.460,1 2.328,5 4.012,1 5.769,7
Rio de Janeiro São Paulo 1.314,0 2.085,9 3.569,4 5.133,1
Rio de Janeiro Campinas 146,1 242,6 442,7 636,6
SERVIÇO REGIONAL 863,1 1.175,7 1.681,2 2.417,6
Rio de JaneiroV. Redonda/B. Mansa 105,3 131,5 169,3 243,4
S.J. dos Campos 21,6 30,1 43,1 62,0
V. Redonda/B. Mansa
S.J. dos Campos 17,4 23,1 31,2 44,9
São Paulo 17,9 22,8 30,0 43,1
Campinas 4,7 6,5 9,3 13,4
S.J. dos CamposSão Paulo 246,3 330,2 468,9 674,3
Campinas 63,9 98,2 152,4 219,1
São Paulo Campinas 386,0 533,3 777,0 1.117,4
TOTAL 2.323,2 3.504,2 5.693,3 8.187,3
R$ milhão
Receitas
Critérios adotados na definição do traçado referencial
Critérios técnico/operacionais
Custo de construção considerados os riscos geológicos;
Tempo de viagem;
Custo operacional
Custo de manutenção.
Critérios socioambientais
Impacto social (desapropriação, reassentamento, reurbanização,
relocação de vias, proteção acústica);
Impacto ambiental (plantio compensatório, compensação
ambiental, áreas de restrição total);
Traçado
TRECHO Extensão (km)
Barão de Mauá – Galeão 15,2
Galeão – Barra Mansa/Volta Redonda 102,9
Barra Mansa / Volta Redonda – S. J. Campos 209,6
S. J. Campos – Guarulhos 63,0
Guarulhos – Campo de Marte 21,6
Campo de Marte – Viracopos 76,1
Viracopos – Campinas 22,9
Extensão Total 510,8
Túnel 90,9 (18%)
Viadutos e pontes 107,8 (21%)
Superfície 312,1 (61%)
Traçado
R$ mil
Item Total Geral %
Terraplenagem 2.128.081,6 6,4
Estruturas 17.492.361,2 52,8
Edificações e equipamentos 1.366.032,1 4,1
Sinalização e telecomunicações 572.449,4 1,7
Via permanente 1.940.673,3 5,9
Sócio-ambiental 3.894.059,9 11,8
Eletrificação 1.235.433,0 3,7
Material rodante 2.486.353,4 7,5
Serviços complementares 2.014.286,0 6,1
TOTAL GERAL 33.129.729,9 100,0
R$ 64.833,1 milhões /Km ou US$ 37.047,5 milhões /Km
Custos de Investimento
TAV Rio de Janeiro - Campinas
Custos de Investimento
A estimativa de custo do TAV, comparada com outros projetos realizados no mundo,
mostra-se dentro dos padrões de normalidade, tomando-se a relação custo por
quilômetro.
ITEM
2014 2024 2034 2044
R$ x 106 (%) R$ x 106 (%) R$ x 106 (%) R$ x 106 (%)
VIA PERMANENTE 44,4 12,1 133,2 20,4 266,5 30,5 266,5 29,7
OBRAS DE ARTE 55,7 15,2 55,8 8,6 74,1 8,5 74,1 8,3
MATERIAL RODANTE 209,9 57,24 386,3 59,3 433,7 49,7 435,1 48,5
CUSTOS
ADMINISTRATIVOS34,1 9,3 42,8 6,6 45,1 5,2 45,2 5,0
MARKETING, VENDAS
E ESCRITÓRIOS23,0 6,3 33,90 5,2 53,8 6,2 75,9 8,5
TOTAL 367,1 100 651,9 100 873,1 100 896,6 100
28
Custos Operacionais
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
PARÂMETROS TÉCNICO-OPERACIONAIS DO SISTEMA
PARÂMETROS OBRIGATÓRIOS DO EDITAL
• Padrão de velocidade de via: 350 km/h
• Tempo máximo de viagem entre RJ/SP 93 min
• Estações obrigatórias
- Barão de Mauá (RJ) e Galeão no Rio
- Volta Redonda/Barra Mansa no Vale do Paraíba fluminense
- Aparecida/São José dos Campos no Vale do Paraíba paulista
- Guarulhos e Campo de Marte em São Paulo
- Viracopos e Estação da RFFSA em Campinas
• Condicionantes socioambientais.
PARÂMETROS CUSTOMIZADOS – OBRIGATÓRIOS NO PROJETO EXECUTIVO
• Características geométricas (rampas e raios de curva)
• Seções transversais (tipo de túneis, pontes e viadutos)
• Características técnicas e operacionais (pátios, oficinas e instalações operacionais)
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
Estudos do TAV: Plano Operacional TAV Rio de Janeiro - Campinas
– Programação e frequência de trens do sistema definidas com base em diversas variáveis:
• Demanda : fluxos/quantidade de passageiros;
perfil /comportamento dos usuários.
• Características do sistema ferroviário: (via, sistemas de controle e material rodante)
▪ velocidade máxima da via: 350 km/h;
▪ comprimento (500 m - 16 carros) e quantidade de plataformas nas Estações;
▪ intervalo mínimo entre trens: 3 minutos;
▪ capacidade dos carros : 58 assentos e 75 assentos;
▪ capacidade das composições (8 carros): 458 e 600 assentos;
▪ velocidade máxima operacional do material rodante: 300 km/h;
▪ tamanho das composições: até 16 carros
• Horário de Pico : manhã (06:00-09:00 horas)
início da tarde (12:00 – 14:00 horas) Serviço de Curta Distância
tarde (17:00 – 20:00 horas)
TREM REGIONAL – TAV Rio - Campinas
Barão de
Mauá
Campinas
Viracopos
Campo de
MarteSão José
dos CamposBarra Mansa/
Volta RedondaGaleão
Serviço regional : curta distância
Serviço regional : longa distância
Serviço expresso
Estação atendida
Estação não atendida
Horário de
Pico
08:00
08:15
08:30
08:45
09:00
08:10
08:50
09:10
09:15
Trens/Estação/Hora v v v v4 2 7 4 5224
Total de Trens/dia/sentido (2014): Serviço Expresso (42)
Serviço Curta Distância (55)
Serviço Longa Distância (26)
Quadro Horário do TAV Rio de Janeiro-Campinas (2014) – Horário de Pico
Guarulhos
Legenda
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO
1ª ETAPA: Concessão da operação, manutenção do sistema, montagem dasuperestrutura ferroviária, implantação de sistemas (sinalização, eletrificação ecomunicação) e fornecimento do material rodante, bem como a transferência datecnologia implantada.
2ª ETAPA: Projeto Executivo elaborado pelo Poder Concedente, que considerará, entreoutros, os parâmetros da tecnologia ofertada, como, por exemplo, seções de túneis,pontes e viadutos.
3ª ETAPA: Construção da infraestrutura ferroviária, das demais instalações eedificações do sistema.
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
CUSTOS DE INVESTIMENTOS POR ETAPA (R$ milhões)
Item Etapa I Etapa II Total
Terraplenagem 0 2.128 2.128Estruturas 0 17.492 17.492Edificações e Equipamentos 0 1.366 1.366Sinalização e telecomunicações 572 0 572Via Permanente 1.687 254 1.941Socio Ambiental 252 3.642 3.894Eletrificação 1.235 0 1.235Material Rodante 4.973 0 4.973Serviços Complementares 11 1.878 1.889Seguro Executivo 19 45 64Fiscalização ANTT 0 83 83
Total 8.749 26.889 35.637
Reinvestimento 4.999 4.999
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
1ª ETAPA – CONCESSÃO DA OPERAÇÃO
Outorga do direito à exploração de serviços públicos de transporte ferroviário depassageiros.
Definição da tecnologia a ser adotada.
Inclui o fornecimento e montagem da via permanente, proteção acústica,sistemas, material rodante e equipamentos de manutenção, necessários à futuraoperação.
Responsabilidade pela transferência da tecnologia implantada no TAV Rio deJaneiro – Campinas.
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
MINUTA DO EDITAL - PARÂMETROS REFERENCIAIS PROJETO FUNCIONAL
Velocidade de projeto: 350 km/h.
Velocidade do material rodante: 350 km/h
Os padrões técnicos europeus foram adotados nos Anexos. Outros padrões internacionais para TAV serão aceitos.
A Proponente deverá desenvolver o seu Projeto Funcional com base no TraçadoReferencial, adaptando as seções transversais das obras de arte especiais (pontes,viadutos e túneis), bem como a via permanente e sistemas à tecnologia adotada.
Tempo de viagem máximo: 99 minutos para o Serviço Ferroviário Expresso: Barão deMauá - Campo de Marte.
Projeto Executivo: a ser desenvolvido pelo Poder Concedente com base no ProjetoFuncional da Proponente vencedora.
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
Focos Tecnológicos:
Material Rodante;
Sistema de Eletrificação; e
Sistema de Controle da Rede de Trens.
A Concessionária deverá contratar, no mercado nacional, itens de conteúdo local
mínimo, de acordo com as etapas de implantação da superestrutura e operação do
TAV Rio de Janeiro – Campinas.
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA - PREMISSASTarifa-teto quilométrica: R$ 0,49 para a classe econômica na ligação entre os
municípios do Rio de Janeiro e São Paulo.
Prazo de concessão: 40 (quarenta) anos, após o início da operação.
Prazo para implantação da superestrutura: 5 (cinco) anos.
Início da operação comercial: Jul/2020.
Data-base dos preços: 12/2008.
Base para cálculo da outorga: trem.km (200 m).
Demanda/Receita: Estudos Halcrow-Sinergia.
Financiamento público: Lei 12.404/2011.
Grau de alavancagem: 70% dívida e 30% equity.
Custo Ponderado Médio do Capital (WACC): 6,32% a.a.
Benefícios fiscais: ICMS, PIS, COFINS e REIDI.
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINASCUSTOS DE INVESTIMENTOS – ETAPA I
Item Etapa I
Terraplenagem 0
Estruturas 0
Edificações e Equipamentos 0
Sinalização e telecomunicações 572
Via Permanente 1.687
Socio Ambiental 252
Eletrificação 1.235
Material Rodante 4.973
Serviços Complementares 11
Seguro Executivo 19
Fiscalização ANTT 0Total 8.749
Reinvestimento 4.999
(em milhões)
Data-Base: 12/2008
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
FINANCIAMENTO – ETAPA I
Financiamento (70% do CAPEX)
Financiamento (custo de TJLP + 1%, prazo total de 30 anos): R$ 6,12 bilhões;
▪ Dividido em subcréditos com carências distintas;
▪ ICSD mínimo igual a 1,2.
Equity (30% do CAPEX)
Participação pública: R$ 874,90 milhões
Participação privada:R$ 1.749,80 milhões
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
BNDES:
R$ 6,12 BN
ou
70% do CAPEX
Empresa
Pública:
R$ 0,874 BN
CAPEX:R$ 8,74 BN
Empresas Privadas
e
Investidores Institucionais:
R$ 1,74 BN
R$ 6,12 BN
Equity
R$ 2,62 BN
Financiamento
RESUMO
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINASOPEX
0
200
400
600
800
1.000
Milhões
2020 2030 2040 2050
Outros Infra-estrutura Manutenção do Material Rodante Via Permanente
OPEX 2020 2030 2040 2050
Via Permanente 44.410.000 133.240.000 266.470.000 266.470.000
Infra-estrutura 55.750.000 55.750.000 74.080.000 74.080.000
Estrutura Organizacional (fixo) 34.120.000 42.750.000 45.140.000 45.200.000
Manutenção de Material Rodante 361.376.362 474.231.472 495.667.769 496.235.769
Custos complementares 28.890.198 44.562.103 61.211.944 64.780.940
Total 524.546.561 750.533.574 942.569.713 946.766.709
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
DEMANDA
Demanda potencial do TAV Brasil por tipo de serviço
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
2020 2030 2040 2050
Serviço Regional Serviço Expresso
Ramp-up da Demanda
Ano Receita
2020 25,0%
2021 56,3%
2022 68,8%
2023 81,3%
2024 93,8%
2025 100%
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
RECEITA
Receita do TAV Brasil por tipo de serviço
0
2.500
5.000
7.500
Milhões
2020 2030 2040 2050
Serviço Expresso Serviço Regional
Ligação Tarifa R$
Rio-SP Pico Econômica 200
Rio-SP Pico Executiva 325
Rio-SP Econômica 150
Rio-SP Executiva 250
Rio-Campinas 200
Rio-VR/BM 35
Rio-SJC 40
VR/BM-SJC 102
VR/BM-SP 68
VR/BM-Campinas 98
SJC-SP 119
SJC-Campinas 29
SP-Campinas 49
TAV RIO DE JANEIRO - CAMPINAS
MODELAGEM ECONÔMICO-FINANCEIRA – ETAPA I
RESUMO DE RESULTADOS
TIR de projeto 6,32%
TIR de acionista 12,91%
Arrendamento (trem.Km equivalente) R$ 66,12
Valor Presente Arrendamento Pago 27.623.706
EXPANSÃO DA REDE DEALTA VELOCIDADE NO BRASIL
Estudos incluídosno PAC II
EFF-222 Projeto em Licitação
EFF-333 Plano Nacional de Viação
Projeto TAV Brasil – DESAFIOS
TREM REGIONAL – Oportunidade do debate
O transporte ferroviário de passageiros, à exceção da EFVM e de Carajás,
praticamente existe apenas nas grandes cidades e regiões metropolitanas.
O usuário não encontra alternativa aos modais rodoviário e aéreo nas ligações entre
os principais estados e cidades brasileiras.
O modal ferroviário encontra forte apelo em tempos de busca da sustentabilidade e
preservação ambiental, seja por ser menos agressivo ambientalmente (consumo de
energia e espaço) seja por sua alta capacidade de transporte de pessoas.
Projetos devem refletir alternativas viáveis do ponto de vista da melhor aplicação dos
recursos públicos.
Aspectos regulatórios devem ser considerados com vistas a garantir a adequada
prestação dos serviços.
Coordenação dos entes federativos para maior eficiência de esforços e recursos.
MUITO OBRIGADO!
Empresa de Planejamento e Logística S.A. - EPLFone: +061 40636421
E-mail: helio@epl.gov.br
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