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O ponto ótimo corresponde à intensidade do fator abiótico para o
qual o número de indivíduos atinge o máximo.
A intensidade da , os valores de ou as
quantidades de podem desviar-se muito de um ponto ótimo,
passando a funcionar como fator limitante.
Animais homeotérmicos – São animais que conseguem manter
constante a temperatura do seu corpo, independentemente das
variações da temperatura do ambiente. É o caso das aves e dos
mamíferos.
Nos ecossistemas naturais, a é um fator
intimamente relacionado com a .
Animais poiquilotérmicos – a temperatura corporal destes
animais é variável em função da temperatura ambiental. Sucede
com invertebrados, peixes, anfíbios e répteis.
Migração – Deslocação dos animais, em certas alturas do ano,
para outras regiões onde as temperaturas lhes são mais
favoráveis.
Hibernação e estivação – Redução das atividades vitais para
valores mínimos, num sono letárgico durante o inverno, a
hibernação, ou durante o verão, a estivação.
Ambientes QUENTES Ambientes FRIOS
ORELHAS GRANDES: adaptação que lhes permite aumentar a superfície de perda de calor para o ambiente
ORELHAS PEQUENAS: adaptação que lhes permite diminuir a superfície de perda de calor para o ambiente
PELO CURTO: permite dissipar mais rapidamente o calor corporal
PELO LONGO Permite minimizar as perdas de calor
Ambientes QUENTES Ambientes FRIOS
ARFAR: respirar muito depressa o que permite maior dissipação de calor
EREÇÃO DOS PELOS: projeção vertical dos pelos que permite criar uma camada isolante, diminuindo as perdas de calor
Adaptações dos animais – Pelagens densas e compridas e
camadas espessas de gordura ajudam a conservar calor. Um
corpo compacto, com orelhas e focinho curtos, ajuda a diminuir a
superfície corporal exposta ao ambiente, reduzindo, assim, as
perdas de calor.
As pelagens curtas e extremidades amplas, que aumentam a área
corporal exposta ao ambiente, ajudam a perder calor.
O feneco habita regiões com
temperaturas muito elevadas,
como alguns desertos.
A raposa-ártica vive num
ambiente com temperaturas
muito baixas.
O feneco tem orelhas
grandes, focinho
comprido e pelagem
curta.
A raposa-ártica tem orelhas
curtas, focinho compacto e
pelagem comprida e densa.
Adaptações das plantas – No inverno, as árvores e arbustos de
folha caduca perdem as folhas e reduzem a sua atividade ao
mínimo. Outras conseguem sobreviver com folhas adptadas e
com copa cónica, as coníferas e outas, apenas com as raízes ou
caules ou, ainda, na forma de sementes.
Os bolbos do narciso-trombeta
formam novas plantas com a
chegada da primavera.
No inverno,
o pilriteiro
perde as
folhas.
No inverno, o selo-de-salomão
fica reduzido a um rizoma
enterrado no solo.
O endro
passa o
inverno na
forma de
semente.
xerófilas
As espécies com grande afinidade para a água denominam-se
hidrófilas; as espécies xerófilas adaptaram-se a ambientes com
reduzida e irregular disponibilidade de água.
Afinidade para a água
hidrófilas higrófilas mesófilas
A água é um fator abiótico que influencia grandemente a atividade
os seres vivos, dado que lhes serve de habitat e é indispensável
a todas as funções vitais
Adaptações dos animais – A concentração de sais na água ou
salinidade é um fator determinante da presença de organismos
vivos nos ambientes aquáticos.
Revestimentos impermeáveis, hábitos noturnos ou perdas
mínimas de água através da urina e das fezes são adaptações
frequentes em animais sujeitos a climas desérticos.
O dromedário pode viajar pelo
deserto escaldante durante oito dias
sem beber nem comer.
Obtém da gordura armazenada na
sua bossa a água de que necessita
para sobreviver.
Quando a água e a comida
estão disponíveis, recupera o
seu peso em dois ou três dias
e consegue beber, de uma só
vez, 150 litros de água.
Adaptações das plantas – Nos ambientes secos, as plantas
podem apresentar caules carnudos, que armazenam água,
folhas reduzidas a espinhos, que evitam perdas por transpiração,
e raízes extensas e pouco profundas, que permitem captar água
numa grande área superficial. Muitas plantas destes ambientes
apresentam ainda uma cutícula cerosa impermeável.
As folhas são revestidas por uma camada serosa,
que impermeabiliza e impede perdas
excessivas de água.
Cardo-marítimo
Tem folhas enroladas para perder menos água
por evaporação
Polígono-da-praia
Tem folhas finas para perder menos
água por evaporação
Madorneira
Tem as folhas carnudas para armazenar água.
Funcho-marítimo
Folhas revestidas por pilosidades para evitar perdas de água e proteger do sol.
Luzerna-das-praias
Algumas adaptações das plantas das dunas à falta de água
Em solos arenosos, certas espécies apresentam raízes longas
para conseguirem captar água a grande profundidade. Folhas e
caules revestidos por ceras impermeáveis ou por pelos também
ajudam a diminuir as perdas de água por transpiração.
No cato, as raízes permitem absorver rapidamente, sempre que
chove, uma grande quantidade de água, pois espalham-se por uma
grande área de terreno.
A salinidade é um factor que está intimamente ligado à ÁGUA. Consiste na quantidade de sais dissolvidos na água. NOS ANIMAIS designam-se:
OSMOCONFORMANTES
Não conseguem manter constante o teor em sais no interior do organismo variando de acordo com a salinidade do meio
Camarão-de-água-salgada
OSMORREGULADORES conseguem manter constante o teor em sais no interior do organismo
Homem
EURI-HALINOS
Suportam grandes variações de salinidade, como nos estuários
Peixes de estuário Ex: Tainha
ESTENO-HALINOS
Não suportam grandes variações de salinidade, vivendo em zonas com salinidade constante
Ex: Carpa
A presença de água doce ou de água salgada, condiciona a existência de diferentes habitat e promove a ocorrência de diferente biodiversidade.
NAS PLANTAS designam-se:
HALÓFITAS
Habitam em zonas com elevada salinidade, em geral próximo do mar
Mangal
GLICÓFITAS
Plantas não estão adaptadas à elevada salinidade. Quando esta aumenta, sofrem intoxicações
Ervilheira
De um modo geral, os seres vivos são influenciados pelo
fotoperíodo.
Fotoperíodo – A variação da duração do dia estimula,
frequentemente, os seres vivos a alterar os seus
comportamentos. O período de luz em cada 24 horas denomina-
se fotoperíodo.
Adaptações dos animais – No inverno, os dias mais curtos
funcionam como um mecanismo de disparo que alerta os animais
para o início das suas migrações ou os prepara para a
hibernação.
Na primavera, com o fotoperíodo a aumentar, muitos animais
iniciam os seus rituais de acasalamento e a sua reprodução.
O fotoperíodo condiciona a atividade de muitos animais que
apresentam, assim, hábitos diurnos, quando são mais ativos
durante o dia, ou hábitos noturnos, quando são mais ativos
durante a noite. Alguns animais, de hábitos crepusculares,
preferem o final do dia para aumentarem a sua atividade.
Os leões , para caçar, são ativos de dia ou de noite. As corujas são animais
noturnos.
Os morcegos são ativos ao pôr do sol
A luz exerce um efeito de atracão sobre muitos seres vivos que,
assim, se movimentam na sua direção. Estes organismos dizem-
se lucífilos. Ao contrário, há seres vivos que não suportam a
luminosidade e fogem dela. Estes denominam-se lucífugos.
Zona AFÓTICA
Zona FÓTICA
A penetração da luz na água condiciona a existência de diferentes
tipos de seres vivos aquáticos. Estes também são influenciados
pela diminuição gradual de temperatura.
Fitoplâncton
Cavala
Alforreca
Tubarão
Lula
Peixe-lanterna
Zooplâncton
Durante o dia, o zooplâncton
concentra-se a profundidades
superiores a 200 m.
À noite, sobe na coluna de
água, para águas superficiais,
onde está o fitoplâncton que
lhe serve de alimento.
A quantidade e distribuição
dos seres vivos no ambiente é
muito condicionada pela
quantidade de luz e pela
consequente disponibilidade de
alimento, como sucede nos
oceanos.
Fitoplâncton
Cavala
Alforreca
Tubarão
Lula
Peixe-lanterna
Zooplâncton
A exposição de alguns animais à luz induz a produção de
melaninas, pigmentos produzidos pela epiderme e que são
responsáveis pelo escurecimento da pele e pelagem dos
mamíferos ou da plumagem das aves.
A redução do fotoperíodo, durante o inverno, está associada à
diminuição da produção de pigmentos e aos tons mais claros do
revestimento destes animais.
Alguns organismos, como os pirilampos, conseguem produzir e
emitir luz, um fenómeno denominado bioluminescência.
Adaptações das plantas – A luz é indispensável à realização da
fotossíntese pelas plantas e outros seres fotossintéticos.
O fotoperíodo também determina, em certas espécies, a altura da
floração, do crescimento, da maturação dos frutos e da
germinação das sementes.
O movimento das plantas orientado para uma fonte de luz, ou no
sentido oposto, designa-se fototropismo.
Plantas localizadas em campo aberto podem apresentar um
aspeto mais robusto e verdejante. As plantas que habitam locais
mais sombrios podem apresentar folhas mais largas que lhes
permitem captar o máximo da pouca luz disponível.
O tipo de solo condiciona fortemente a existência e o modo de
vida dos seres vivos uma vez que é nele que se deslocam ou
vivem.
Adaptações dos animais – Patas largas e almofadadas, com
garras fortes ou cascos, permitem a deslocação na rocha, na
areia ou no gelo.
Animais como os coelhos, as toupeiras, os ratos, os lagartos e as
cobras escavam galerias ou procuram tocas no solo para
procriarem e protegerem as suas crias.
A humidade e a temperatura do solo permitem a sobrevivência de
caracóis, lesmas, bichos-de-conta, insetos e aranhas.
As minhocas, a par de fungos e bactérias, transformam os restos
orgânicos em sais minerais, tornando o solo numa verdadeira
central de reciclagem.
Os restos de animais e
de plantas constituem
detritos orgânicos que,
em processo de
decomposição, originam
o húmus.
Adaptações das plantas – Fixas pelas raízes, as plantas estão
adaptadas às condições físicas e químicas do solo.
Disponibilidade de água
Acidez
Salinidade
A produção máxima
verificada na parcela C
deve-se à presença de
ambos os elementos
minerais (azoto e
fósforo), não atuando
qualquer deles como
fator limitante.
O vento agrava, nos seres vivos, os efeitos das baixas
temperaturas e da secura e tem um efeito limitante nas
atividades e na distribuição dos indivíduos.
Adaptações dos animais – As aves de rapina e as aves
marinhas exploram os ventos com grande mestria.
Devido ao seu baixo peso, insetos e aranhas podem ser
arrastados pelos ventos.
Adaptações das plantas – Plantas com caules flexíveis ou com
crescimento em almofada estão bem adaptadas ao vento.
Em algumas plantas, o vento transporta as sementes para longe.
Quaisquer alterações do meio, de origem natural ou de causa
humana, perturbam o equilíbrio dos ecossistemas e podem ditar a
extinção ou, caso tenham tempo para se adaptar, a evolução das
espécies.
A extinção é o desaparecimento total e irreversível das
populações de uma dada espécie. A evolução implica a alteração
das características da espécie, de geração para geração.
Borboleta clara
sobre tronco claro Borboleta clara
sobre tronco escuro
As borboletas com asas de cor clara estão camufladas, isto é,
confundem-se com a casca de um tronco de cor clara. Os
pássaros não as conseguem ver bem. Mas se o tronco ficar
escuro, estas borboletas são muito visíveis aos pássaros, que
as vão caçar em maior número.
Em troncos de cor clara, num
meio não poluído, sobrevivem
em maior número as borboletas
com asas de cor clara.
Em troncos de cor escura, num
meio poluído, sobrevivem em
maior número as borboletas com
asas de cor escura.
1850
1900
1950
2000
A cor do tronco das árvores
condiciona o tipo de
borboletas que sobrevive,
determinando a sua evolução
ou extinção.
1850
1900
1950
2000
Devido a sua localização geográfica, com influências atlântica e
mediterrânica, às variações de altitude do terreno e à sua
diversidade geológica, Portugal apresenta uma enorme
diversidade de ecossistemas.
A influência dos fatores abióticos, nomeadamente da
temperatura e da pluviosidade, na dinâmica dos nossos
ecossistemas é diversificada e variável de região para região.
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