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Programa Nacional de Formação
em Radioterapia
Tecido conjuntivo
Vera Maria Araújo de Campos
Mestrado Profissional em Física Médica
Disciplina: Anatomia e Fisiologia
Tecido conjuntivo
Te
cid
o c
on
jun
tivo
Propriamente dito
Denso
Frouxo
Propriedades especiais
Tecido Adiposo
Tecido Sanguíneo
De suporte
Tecido Ósseo
Tecido Cartilaginoso
Mestrado Profissional em Física Médica
Módulo I
Tecido conjuntivo – propriamente dito
http://www.abcdamedicina.com.br/tecido-conjuntivo-
matriz-extracelular-componentes-estrutura.html
Tecido Epitelial (E), Tecido conjuntivo-Frouxo (CF); Tecido conjuntivo-denso (CD)
- Diversos tipos de células
separadas por abundante
material extracelular;
- Material extracelular é
representado por fibras e
matriz extracelular;
- Os tipos de fibras são:
colágenas, reticulares e
elásticas;
- Muitas vezes, as fibras
predominantes são
responsáveis por
propriedades dos tecido
Módulo I
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo – Fibras colágenas
http://www.icb.usp.br/mol/4-6colag-he.html
Fibras colágenas
- O colágeno se distingue:
• Pela composição
bioquímica;
• Características
morfológicas;
• Distribuição;
• Função;
• Patologia.
- As fibras colágenas são
estruturas delgadas e
alongadas com uma
estriação transversal
característica.
- A renovação do colágeno
é, em geral, muito lenta, e
em muitos órgãos, ele é
praticamente estável.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo – Fibras reticulares
http://www.icb.usp.br/mol/4-9freticulares1.html
Fibras reticulares do baço, coradas com prata
- Constituem o
arcabouço de
sustentação das
células dos órgãos:
• Hemocitopoéticos,
• Musculares,
• E de muitos órgãos
epiteliais.
- Sua disposição e
diâmetro dão suporte
as modificações
fisiológicas de forma
e volume.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo – Fibras elásticas
http://www.icb.usp.br/mol/4-5-b-felasticas1.html
Corte histológico do pulmão
AlvéoloAlvéolo
Alvéolo
Fibras elásticas
Lu
z d
o b
ron
qu
íolo
- São formadas por
microfibrilas
envolvendo uma
parte central amorfa.
- Não apresentam
estriação longitudinal
como as colágenas
- Elas cedem
facilmente ás trações
mínimas, mas
retomam sua forma
inicial assim que as
forças cessam.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo – Matrix Extracelular Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo - Fibroblasto
Fibrobasto célula em intensa
atividade sintética
Fibrócito célula quiescente
Fibroblastos sintetizam as fibras,
glicoproteínas e proteoglicanas
da matriz extracelular
No tecido adulto, os fibroblastos
não se dividem com frequência
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Plasmócito
Plasmócitos na glândula lacrimal
http://www.medic.ula.ve/histologia/anexos/atlas/6/plasmocito.htm
Diversos mecanismos de defesa
dependem das células e dos elementos
intercelulares do conjuntivo contêm
células fagocitárias (macrófagos) e
células produtoras de anticorpos
(plasmócitos).
Os plasmócitos são pouco numerosos,
exceto nos locais sujeitos à penetração
de bactérias e proteínas estranhas.
Aparecem em grande quantidade nas
inflamações crônicas, onde predominam
plasmócitos, linfócitos e macrófagos.
Plasmócitos sintetizam e secretam
anticorpos
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Macrófago e
sistema mononuclear
Fígado de um animal de laboratório injetado por via intravenosa com um
corante cor de rosa - http://www.icb.usp.br/mol/4-17macrofago1.html
Célula-tronco
hematopoiética
Grande capacidade de fagocitose.
(Importante nos processos imunitários
de defesa)
Atravessam as paredes das veias e
capilares, penetrando no tecido conjuntivo
(Medula óssea)
(Célula sanguínea)
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Mastócitos
O mastócito é uma célula globosa, grande
e com citoplasma carregado de grânulos
basófilos elétron-densos.
Esses grânulos contêm mediadores
químicos da inflamação, como a histamina
(contração muscular - dilata os capilares
aumentando a sua permeabilidade e
queda da pressão intravascular).
Há vários tipos de reação inflamatória,
porém, o choque anafilático é um dos mais
dramáticos e pode ser letal. As moléculas
produzidas pelos mastócitos atuam
localmente (secreção parácrina).
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Mastócitos
Há ao menos duas populações diferentes de mastócitos.
As encontradas no tecido conjuntivo em geral (os grânulos contêm
heparina - anticoagulante). Na outra, presente nas mucosas, os grânulos
contêm sulfato de condroitina (manutenção da integridade estrutural do
tecido).
A superfície dos mastócitos contém receptores específicos para a
imunoglobina E (IgE - anticorpo), produzida pelos plasmócitos.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Diapedese
Células do tecido conjuntivo – Leucócitos
Diapedese
Os leucócitos (ou glóbulos brancos) são constituintes normais do tecido conjuntivo,
vindos do sangue, por migração através da parede dos capilares e vênulas
(diapedese).
A diapedese aumenta muito nas invasões locais de microrganismos, pois a função dos
leucócitos é a defesa contra agressores.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Leucócitos
Processo inflamatório
Os leucócitos mais frequentes são: neutrófilos, eosinófilos e os linfócitos.
Na inflamação, os leucócitos passam em grande quantidade do sangue para o
conjuntivo atraídos por diversas substâncias (mediadores químicos) que se formam
na inflamação. Chama-se quimiotaxia a atração exercida especificamente sobre
certas células móveis, que se acumulam onde a concentração do agente quimiotático
é máxima.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Células do tecido conjuntivo – Radiobiologia
Período Dose Aproximada (rad)Tempo Médio de
Sobrevivência (dias)
Sinais e Sintomas
Clínicos
Prodrômico >100 - Náusea, vômito e diarreia
Latente 100 a 10.000 - Nenhum
Hematológico 200 a 1.000 10 a 60
Náusea, vômito diarreia,
anemia, leucopenia,
hemorragia, febre,
infecção
Gastrointestinal 1.000 a 5.000 4 a 10
Os mesmos da síndrome
hematológica, mais
desequilibrio eletrolítico,
letargia, fadiga, choque
Sistema Nervoso Central >5.000 0 a 3
Os mesmo da síndrome
gastrointestinal mais
ataxia, edema, vasculite
do sistema, meningite
Sumário da Letalidade da Radiação Aguda
Stewart Bushong. 2011.Ciência Radiológica para Tecnólogos
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - adiposo
O tecido adiposo é um tipo especial de conjuntivo onde se observa a predominância
de células adiposas (adipócitos).
Os adipócitos podem ser encontrados isolados ou em pequenos grupos no tecido
conjuntivo comum, porém a maioria deles se agrupam no tecido adiposo espalhado
pelo corpo. Os triglicerídeos do tecido adiposo se renovam continuamente e o tecido
é muito influenciado por estímulos nervosos hormonais.
http://www.icb.usp.br/mol/5-2-adiposo-uni.html
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - adiposo
Preenchimento de espaço vazio e sustentação de
um nervo periférico
Nervo
http://www.icb.usp.br/mol/5-7-adipo-preench.html
Tecido adiposo
Localizado abaixo da pele, modela a superfície, protege contra choques, isolamento
térmico (gorduras são más condutoras de calor) e preenche espaços vazios entre
outros tecidos e auxilia a manter certos órgãos em suas posições normais.
O tecido adiposo amarelo (comum) apresenta septos de conjuntivo que contêm
vasos e nervos. Destes septos partem fibras reticulares que vão sustentar as células
adiposas.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - adiposo
As células adiposas se originam no
embrião, a partir de células derivadas
do mesênquima, os lipoblastos.
Estas células são parecidas com os
fibroblastos, porém logo acumulam
gordura no seu citoplasma. As
gotículas lipídicas são inicialmente
separadas umas das outras, mas
depois se fundem, formando a
gotícula única característica da célula
adiposa amarela (comum ou
unilocular).
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - cartilaginoso
Matriz extracelularTecido cartilaginoso é uma forma
especializada de tecido conjuntivo de
consistência rígida.
Desempenha a função de suporte de
tecidos moles, reveste superfícies
articulares (onde absorve choques e
facilita os deslizamentos) e é essencial
para a formação e crescimento dos ossos
longos.
O tecido cartilaginoso contêm condrócitos
e abundante matriz extracelular, que
constitui a matriz. As cavidades da matriz
ocupadas pelos condrócitos são chamadas
lacunas. Uma lacuna pode conter um ou
mais condrócitos.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - cartilaginoso
Condroblastos: dá origem a matriz e ao tecido
cartilaginoso.
Condrócitos: derivada dos condroblastos., é
uma célula menos ativa. Estão localizados
dentro das lacunas da matriz e a mantém.
Condroclastos: são células gigantes,
multinucleadas, presentes no desenvolvimento
embrionário.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - cartilaginoso
As funções do tecido cartilaginoso
dependem principalmente da
estrutura da matriz.
As cartilagens (exceto as
articulares e as cartilagens
fibrosas) são envolvidas por uma
bainha conjuntiva que recebe o
nome de pericôndrio, o qual
continua gradualmente com a
cartilagem por uma face e com o
conjuntivo adjacente pela outra.
O tecido cartilaginoso não possui
vasos linfáticos, nervos e vasos
sanguíneos, sendo nutrido pelos
capilares do conjuntivo envolvente
(pericôndrio) ou através do líquido
sinovial das cavidades articulares.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - ósseo
O tecido ósseo é o principal do esqueleto,
serve de suporte para as partes moles e
protege órgãos vitais, como os contidos
nas caixas torácicas, craniana e no canal
raquidiano.
Aloja e protege a medula óssea, formadora
das células do sangue.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido conjuntivo - ósseo
Matriz óssea calcificada
Tecid
o ó
sseo c
om
pacto
Tecid
o ó
sseo e
sponjo
so
O tecido ósseo é um tipo especializado de
tecido conjuntivo formado por células e
material extracelular calcificado, a matriz
óssea.
É formado por partes sem cavidades
visíveis, o osso compacto, e por partes com
muitas cavidades intercomunicantes, o osso
esponjoso (classificação macroscópica e não
histológica).
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo – matriz orgânica e celular
https://anatomiahumisabelprimera.wordpress.com/2014/12/07/composicion-y-funcion-del-tejido-oseo/
Os osteoclastos são células gigantes, móveis e multinucleadas, que reabsorvem o
tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos.
As células são: osteócitos, osteoblastos e
osteoclastos.
Os osteócitos se situam em cavidades ou
lacunas no interior da matriz e são
essenciais a manutenção da mesma
Os osteoblastos são produtores da parte
orgânica e mineralização da matriz
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo – matriz orgânica e celular
https://anatomiahumisabelprimera.wordpress.com/2014/12/07/composicion-y-funcion-del-tejido-oseo/
Como os ossos contém tecido ósseo e
cartilaginoso, tumores de células
cartilaginosas também podem aparecer
nos ossos.
Os tumores benignos são denominados
condromas e os malignos
condrossarcomas.
Os osteoclastos secretam colagenase e outras enzimas que atacam a matriz e
liberam Ca2+.
As células do osso podem escapar aos mecanismos normais que controlam sua
proliferação e dar origem a tumores de maior ou menor malignidade.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo
O tecido ósseo proporciona apoio aos músculos
esqueléticos contrações em movimentos úteis
(sistema de alavancas que amplia as forças geradas
na contração muscular)
Além dessas funções, os ossos funcionam como
depósitos de cálcio, fosfato e outros íons,
armazenando-os ou liberando-os de maneira
controlada, para manter constante a concentração
desses importantes íons nos líquidos corporais.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo
Nos ossos longos, as extremidades são formadas por
osso esponjoso com uma delgada camada superficial
compacta. A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente
compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso
na sua parte profunda, delimitando o canal medular.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo
Não existe difusão de substâncias através da
matriz calcificada do osso.
A nutrição dos osteócitos depende de
canalículos que existem na matriz (Sistema
de Havers e Canais de Volkmann).
Esses canalículos (junções comunicantes)
possibilitam as trocas de moléculas e íons
entre os capilares sanguíneos e os
osteócitos.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo - revestimento
http://www.icb.usp.br/mol/7-29-envoltorios.html
Corte histológico joelho
Periósteo
Endósteo
Todos os ossos são revestidos em suas
superfícies externas e internas por
membranas conjuntivas que possuem
células osteogênicas, o periósteo e o
endósteo, respectivamente
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Tecido ósseo – matriz inorgânica
Os hormônios sexuais, tanto
masculino (testosterona) quanto
feminino (estrogênio), têm um
efeito complexo sobre os ossos,
sendo, de um modo geral,
estimuladores da formação do
tecido ósseo.
A osteoporose a concentração de cálcio na matriz orgânica é normal, mas a
quantidade de tecido ósseo é menor, decorrente da diminuição da formação de tecido
ósseo ou aumento da na reabsorção do osso formado ou da combinação dos dois
fatores.
Módulo I
Mestrado Profissional em Física Médica
Vera Mª Araujo de Campos
Professora
verinhacampos@gmail.com
Mestrado Profissional em Física Médica Módulo I
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